Fanfic: Um Anjo Caiu do Céu ♡ AyA | Tema: Ponny

Petulante, a fim de provocar mais Alfonso, Alex abraçou a loira por trás e depositou um beijo em seu pescoço, sorrindo vitorioso.Tal gesto irritou não apenas Alfonso, mas também Anahí e mais três pessoinhas que esconderam-se atrás da árvore, atentas a tudo o que se passava ali, prontas para intervir caso fosse necessário.

- Meu irmão te pagará para deitar com ele? - argumentou Alfonso, com a voz nitidamente raivosa e ciumenta - Porque é isso que ele faz, paga as mulheres que vão para a cama com ele.

Sem responder, Anahí caminhou na velocidade da luz até Alfonso e marcou seus dedos na face dele. O que estava acontecendo com ele?

- Nunca mais fale isso de mim ou de seu irmão. – ela gritou, trincou os dentes e o encarou, respirando pesadamente - Se eu quiser ir pra cama com ele o problema é meu, e não do senhor, não é mesmo? – disse irônica e o moreno engoliu em seco.

Que merda havia feito? Como poderia pensar algo assim dela? Porque o ciumes o cegava e o deixava tão insensível? A olhou como um cão sem dono a fim de desculpar-se com ela, porém recebeu um olhar frio de volta.

Ela por sua vez, esbarrou nele de propósito, Alfonso a segurou pelo braço e a puxou colando seus corpos. Em ambos a respiração estava acelerada, e como se fosse combinado olharam-se fixamente, verde no azul. Ele então admirou aqueles lábios, sua boca salivou e a beijou desesperadamente. E claro que Anahí retribuiu ao beijo, a altura do moreno. Finalizaram o beijo com selinhos e elesussurrou um “eu te amo”. Anahí apenas o olhou séria e saiu sem nada dizer.

- Perdeu playboy. – Alex comentou e gargalhou vendo a loira se afastar balançando os cabelos.

Alfonso soltou o ar vagarosamente pela boca, contou mentalmente até dez e lançou um olhar gélido ao irmão. Alex poderia jurar que o irmão estava rosnando e até babando, tamanha a raiva que transparecia em sua face enrijecida.

- Fica longe dela. – murmurou com os dentres trincados.

Alex novamente riu e Alfonso saiu dali antes que partisse para uma briga. Assim que Alfonso saiu, Alex deu uma olhada a volta e percebeu que estava sozinho, retirando-se também. Quando estavam sozinhas, Júlia virou-se para as irmãs, séria.

- Está na cara que o papai está se corroendo de ciúmes do tio Alex e da Any – ela levou a mão ao queixo, coçou rapidamente – Nós temos que fazer algo pra que o papai case com a Any.

- E a bruxa má? – Eduarda perguntou com uma carinha confusa.

- A gente coloca ela para correr, somos mestres nisso. – Júlia explicou estalando os dedos da mão direita.

- Ela esta esperando um bebê do papai Jú. - Fernanda alertou preocupada.  

- E daí? – a menina deu de ombros - Eu não quero esse irmão, ela que cuide dele na casa dela. - fechou a cara, fazendo um bico enorme - O papai é da Any e acabou. – levou a mão esquerda a cintura, sorriu e encostou com o dedo indicador da mão direita no peito das irmãs, uma depois a outra, dando um leve empurrão - E vocês vão me ajudar.

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Ao chegar na fazenda Anahí deu de cara com Cecília e Claudia conversando amigavelmente, e a mãe da bruxa a tiracolo. E aquele mal estar, vulgo embrulho estomacal voltou. Como se não bastasse a bruxa nova, teria que aturar a bruxa velha? Respirou fundo e o embrulho no estômago aumentou. Olhar para aquelas mulheres não era nada agradável, e se continuasse ali teria uma indigestão.

- Anahí precisamos conversar. – Alfonso disse parando atrás dela, a loira girou o corpo para encará-lo, sorriu falsamente.

- Acredito que tenha coisas mais importantes a fazer senhor Herrera. – respondeu cínica, voltou a girar o corpo, deu passos rápidos, sumindo por um corredor que dava no quarto de hóspedes.

- Sente-se conosco Ponchito! – Claudia falou com voz melosoa que provocou náuseas em Alfonso - Estamos conversando sobre o bebê. – sorriu com as mãos sobre a barriga.

- Esse assunto não interessa a mim. – disse fazendo pouco caso - É coisa de mulher, tenho um assunto pendente, ou melhor, urgente.

- Depois você resolve esse assunto filho. – Cecília falou calmamente, sabia muito bem a quem ele se referia, mas aquele não era o momento oportuno - Acalme-se, respire fundo, venha aqui ao lado da mamãe e relaxe. – gesticulou o chamando com as mãos e deu batidinhas no sofá ao seu lado - Tudo ficará bem.

E foi Alfonso sentar-se ao lado da mãe que as meninas passaram pela sala, ignorando Cecilia as chamar e foram diretamente para o quarto de Anahí.

- Tenho um plano e você terá que colaborar. – a pequena disse assim que abriu a  porta do quarto – Você tem chiclete aí? – perguntou, a loira negou a olhando confusa, o que estava tramando? Eduarda e Fernanda estavam paradas lado a lado sorridentes e ela teve certeza que alguma traquinagem estava armada – Droga, adoraria colar um cheio de baba nos cabelos da bruxa. – Anahí a olhou espremendo os olhos – Não me olhe com essa cara por favor, vamos colocar a bruxa para correr ainda hoje. – sorriu maquiavélica.  

- Júlia ela está gravida, cuidado com o que vão fazer.

- Eu pensava que mulheres grávidas vomitavam. – comentou e a loira a olhou repreendendo. - Eu não disse nada, apenas uma pequena observação que eu vi em um filme. – fez um biquinho, encarou a loira – É amargo não é?

- É, muito amargo, horrível. – Anahí falou fazendo uma careta, Júlia riu e Anahí arregalou os olhos assustada – Faça logo o que quer e não fique fantasiando coisas em sua cabecinha.

- Eu não estou fantasiando nada, apenas observo, assim como você. – piscou e saiu, sendo seguida pelas irmãs.