Fanfic: Um Anjo Caiu do Céu ♡ AyA | Tema: Ponny

Alfonso bem que tentou conversar com Anahí, porém ela parecia ter sido abduzida. Não a encontrou nem com as filhas no jardim, as quais não souberam o paradeiro da babá.

-  Mas ela tinha de estar com vocês! – reclamou cerrando os punhos.

- Ela foi falar com a Fá tem um tempo já e não voltou. – Júlia deu de ombros e fez uma carinha interrogativa levando o dedo indicador ao queixo, estreitou os olhos e fitou o pai - Talvez o tio Roberto ligou convidando ela pra ver o Marley.

- Não desenterre a macumba Júlia, por favor. – resmungou trincando os dentes, o ciumes o estava corroendo - Eu vou procurá-la novamente – suspirou - Caso aparecer digam que estou a sua procura e que tenho algo urgente pra falar com ela.

- Certo capitão! – Júlia brincou batendo continência.  

Alfonso procurou, vasculhou a casa toda e nada da loira aparecer. Onde estaria?

Fugir não era a melhor solução, porém naquele momento o que mais necessitava era de alguém para conversar, pedir conselhos – os quais não seguiria, mas sempre era bom ouvir o que ela tinha a dizer – rir um pouco, esquecer dos problemas. E Anahí sabia exatamente a quem procurar para tal coisa.

- MEU DEUS! UMA MIRAGEM? – a morena exclamou ao abrir a porta do apartamento e vê-la parada a sua frente.

- Vai se ferrar Maite! – disse rolando os olhos, entrou no apartamento jogando a bolsa no chão – Quero minha cama por essa noite, preciso pensar em algumas coisas, e conversar com pessoas de minha confiança.

- Quem você matou?

- Sem brincadeiras! – Anahi falou e jogou uma almofada em direção a amiga – Preciso de sua ajuda para isso. – lhe mostrou algo e Maite arregalou os olhos. – Parece loucura, mas há algo dentro de mim que grita alegando isso. – Olhou para os lados – Cadê Dulce?

- Mudou-se, agora isso aqui é tudo meu. – gabou-se estirando-se no sofá, fazendo Anahí gargalhar.

- E você? Em casa em pleno domingo?

- Briguei com Koko, depois te conto os detalhes. – Maite comentou rapidamente - Agora temos um assunto mais interessante a ser tratado. – bateu palmas duas vezes e praticamente jogou-se no lugar vago do sofá ao lado da loira - Já pensou  em processo contra aquele ser detestável que cometeu um erro se isso for confirmado?

- Não, e não estou a fim de me estressar com isso. – Anahí a cortou e a morena bufou - Foram noites sem dormir, terapias intensivas comigo mesma, mas superei. – puxou o ar pela boca o soltando vagarosamente epois - A forma como ele me disse doeu mais do que a notícia em si. Enfim, precisava de alguém comigo nesse momento tão... – fez uma caret, tentando buscar a palavra correta para descrever aquele momento.

- Maravilhoso?

- Seria se fosse em outro momento, ou talvez com outra pessoa. – murmurou - Apenas tenho medo do que pode acontecer após isso aí. – apontou para o objeto sobre o seu colo.

- Isso aí pode confirmar o teu sonho Any! – vibrou Maite.

- E trazer um pesadelo também. – a voz dela saiu em total desanimo - Aconteceram tantas coisas nesses últimos meses...

- Pois temos uma noite inteira para me atualizar de tudo. – maite piscou para ela e sorriu - Se quiser começar contando como o gostosão te deixou essas marcas, eu vou adorar. – disse apontando para os braços da loira, já imaginando-a amarrada na cama sendo torturada de prazer pelo belo moreno de olhos verdes -  Quero detalhes das posições.

- MAITE! – repreendeu em um grito – Antes fosse por isso. – murmurou, encolheu os ombros e abraçou a si mesma - O culpado de eu estar repleta de hematomas está em um hospital aqui na cidade.  

A boca da morena abriu-se em um O, cerrou os punhos e socou o encosto do sofá.

- Me dê o endereço que eu termino de matar o infeliz.

- E de que irá adiantar fazer justiça com as próprias mãos? Talvez você vá para a cadeira, não sei.

E a conversa se estendeu por algumas horas até o estomago de Anahí roncar.

- Acho que tem alguém faminta aí! – sorriu apontando para o estômago da loira que voltou a roncar e ambas riram.

Maite fez um delicioso macarrão e de sobremesa degustaram o sorvete preferido da loira.

- Preparada para isso? – Maite segurou algo nas mãos e Anahí negou.

- Eu prefiro esperar mais uns dias.

- Ou você usa isso, ou ligo pro Herrera e conto que está aqui. – ameaçou e Anahí bateu o pé no chão como uma criança birrenta.

- Como você é chata!

- Você apenas necessita de dois pauzinhos para te convencer, te trazer a sua realidade.