Fanfic: M E M O R Y | Tema: Herroni , RBD

Oii hoje vou postar mais cedo pois sairei com a minha mãe de novo e como sempre espero que gostem!! Boa Leitura 

Maite saiu do banheiro indo em direção ao jardim. Sentia-se diferente ao falar com pessoas que não eram somente sua tia e seus médicos. Encarava todos com um grande sorriso atraindo olhares curiosos e, também, amigáveis.Tentava ser gentil, não queria criar problemas a sua tia. Não sabia dizer mas, sentia-se feliz ao saber que poderia ter feito alguma amizade. Faria de tudo para que esta durasse.Não deixaria algo como isso se desmanchar e, por esta razão, estava decidida a não os contar sobre sua amnésia e, muito menos, sobre seu acidente.Chegou perto deles, que por sinal ainda discutiam com a Anahi, encarando-os sorridente. A morena a observou curiosa.

–O que foi Mai? - perguntou Zoraida interessada. A menina sorriu mais ainda.

–Vocês são divertidos. - afirmou ela fazendo todos pararem de discutir e encará-la. De fato, ela era diferente.

–Nossa, cada vez mais eu tenho vontade de te morder. - indagou Anahi com um grande sorriso em seu rosto. A menina acabou corando pela vergonha.

Andou até a mesa sentando-se ao lado de Zoraida encarando o céu com um sorriso meigo. Não pode evitar de fechar os olhos enquanto se perdia em pensamentos mórbidos. O barulho recomeçou.As discussões eram constantes naquele grupo, todas por motivos banais e/ou provocações de Anahi e tinha feito amizade. Mesmo que fosse algo passageiro, que não durasse o quanto ela gostaria, sabia que era algo especial para si.

Não pode deixar de ir embora sem estampar um sorriso no rosto, o qual nunca tinha sido visto - desde o acidente - por sua tia. Um novo caminho se abria para ela, para corrigir seu passado e esquecer as dores que um dia a assolaram.Retornou a casa indo diretamente a seu quarto. Fechou a porta atrás de si tirando a bola e jogando-se na cama de casal encostada na parede da janela aberta. Fechou os olhos enquanto desfrutava daquele sentimento novo dela.

Seria confiança? Alegria? Conforto?

Ela não sabia responder com firmeza mas, era algo mais do que novo para sua nova vida. Queria sentir aquilo todos os dias, estar com aquele grupinho sempre que podia pois, realmente, estava sentindo-se bem.Sentou-se na cama encarando a janela de seu quarto, o dia estava esfriando. O vento já encontrava-se mais gélido que mais cedo. Prontamente se levantou trocando de roupa. Colocou algo mais quente antes de voltar a cama. Pegou um de seus livros na estante o abriu e aprofundando-se na leitura.

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Acabou anoitecendo rápido. Nisso a mesma acabou caindo no sono. Remexia-se na cama fazendo diversas caretas e expressões, a mesma suava frio. Era um pesadelo, ou melhor um sonho diferente. Não podia identificá-lo mas, como todos os dias desde que acordou de seu coma, tem pesadelos a noite.Acordou assustada sentando-se na cama, passou a mão em sua testa úmida prensando-a. Fechava os olhos fortemente enquanto tentava amenizar sua respiração descompassada.

Abriu-os novamente, encarando a janela aberta por onde um ar gélido entrava. A cortina dançava com a força do vento que a empurrava para frente. A menina suspirou levantando-se e indo até a janela a fechando.Virou-se de costas para a mesma descendo até o chão. Abraçou seus joelhos na altura do peito aterrando o rosto neles.

–Quando esses sonhos vão parar? - murmurou para si mesma enquanto as lágrimas desciam por seu rosto alvo.

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O dia seguinte havia chego. A mesma estava mais do que ansiosa para poder retornar a escola e os ver novamente. Nem parecia a mesma menina assustada e ``indefesa`` do dia anterior. Se arrumou como sempre pegando suas coisas e descendo a cozinha. Sua tia já se encontrava arrumando a mesa do café.

–Bom dia, tia Maira. - disse a menina enquanto sentava-se à mesa. A mulher assentiu com um sorriso.

–Bom dia Mai. - a mesma se juntou da menina enquanto a encarava. - Gostou de seu primeiro dia? - perguntou a loira. Esta havia chego tarde e, por isso, não teve tempo de lhe perguntar no dia anterior.

–Foi ótimo tia. Acho que eles gostaram de mim. - disse ela enquanto juntava as mãos. - Agradeço pela comida! -Exclamou ela pegando uma fatia de pão.

–Que bom minha querida. Eu disse que eles gostariam de você. - afirmou a mulher radiante. A menina encarou a mulher por alguns instantes lhe dando um grande sorriso.

–Vamos? - prontificou a loira fazendo a garota encará-la.

–Você não vai comer tia? - perguntou a menina se levantando da mesa. Maira somente negou com a cabeça saindo da casa. A menina suspirou pegando sua mochila e seguindo sua tia.

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–MAITE! - gritou Dulce quando a menina passou pela porta da sala. A mesma assustou-se recuando alguns passos.

–Para de assustar ela Dul. – repreendeu Celina enquanto a ruiva resmungava em baixo tom. A morena somente sorriu aproximando-se de ambas sentando em seu costumeiro lugar.

– Mai, já se acostumou com a escola? - perguntou Celina a garota que somente assentiu. - Quem bom. Achei que você fosse ficar com medo desta sala. - pronunciou ela enquanto Dulce revirava os olhos.

–Não tem nada demais nessa sala. é tão normal quanto as outras, claro que por eu estar aqui ela fica um pouco mais especial. - gabou-se a ruiva enquanto Celina sorria desgostosamente.

–Não cause má impressão a Dul. - novamente Dulce foi repreendida pela garota.

–Poxa Celina, hoje você só soube me criticar. - resmungou a ruiva zombeteiramente. A morena as observava divertidamente.

–Se eu critiquei é porque teve motivo Dul. Além do que.... É involuntário. - respondeu a mesma envergonhada virando o rosto para o lado, tentando esconder a vermelhidão.A ruiva não deixou de rir gostosamente enquanto brincava com os cabelos castanhos da garota.

A morena encarava-as quieta e sorridente. Achava engraçado o modo que ambas se comunicavam e, de certo modo, infantil. Debruçou-se sobre a mesa abrindo um de seus cadernos, pegou um lápis e começou a rabiscar.De rabiscos viraram desenhos. A morena não sabia se desenhava "antigamente" mas, quando pega num lápis consegue expressar-se naturalmente como o ato de respirar. Assim mergulhou em pensamentos se desligando de tudo e todos. As vezes, ficar sozinho ou simplesmente poder invadir o imaginário, é o suficiente para arrancar sorrisos bobos do rosto da morena.Sim, agora ela tinha total certeza: Estava feliz.