Fanfic: M E M O R Y | Tema: Herroni , RBD

Espero que gostem deste capítulo. Eu achei ele meio ruinzinho, mas depende de vocês se estará bom ou não ^^

Desculpem-me desde já os possiveis erros ortográficos.

Boa leitura!

 

 

–Festa do pijama? - perguntou a morena sem entender o que se passava ali na mesa.

–Como assim? VOCÊ NÃO LEMBRA? – indagou Dulce exasperada enquanto as meninas sorriam em modo de desagrado. A garota somente deu de ombros formando um sorriso amarelo em seu rosto. A ruiva só pode suspirar.

–Muito bem Mai, nós tínhamos combinado de irmos a casa de alguém de hoje para amanhã, aproveitando que hoje é sexta. Te avisamos com uma ou duas semanas de antecedência! - afirmou a ruiva cruzando os braços na altura dos seios.

A menina acabou corando pela vergonha, de fato elas haviam lhe falado sobre tal festa, mas não foi algo que ela realmente guardou.

–Desculpe Dul! Acabei esquecendo. - indagou a morena observando a face da ruiva amenizar.

–Sem problemas. Mas você tem de ir falar com sua tia, vamos dormir na casa da Any. - Disse por fim ela fazendo a Portilla se exaltar.

–QUEE? NA MINHA CASA? – gritou Any se levantando da mesa. Angelique tentava acalmar ela inutilmente. - Quem decidiu isso?

A ruiva observou a loira lhe dando um sorriso zombeteiro.

–Eu! - afirmou ela antes de sair correndo para longe da loira que praguejada algo inaudível.

–EU TE MATO SUA RUIVA FALSIFICADA! - implicou a Any correndo atrás de Dulce que já se encontrava do outro lado do jardim. Todos ali somente observavam-nas como se não as conhecessem.

–Bom, Mai, vamos falar com sua tia. Tenho certeza que ela vai deixar! - falou Celina com um grande sorriso no rosto. Assim a morena assentiu e elas três - Mai, Celina e Zoraida - foram falar com a diretora.

 

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–Não! - vociferou a loira fazendo a morena tombar a cabeça para o lado em contradição.

–Por que não, tia? - perguntou a garota sentada de frente a sua tia, sendo separadas por uma mesa me mogno com diversos papéis espalhados por ela. A loira mantinha o queixo apoiado em suas mãos.

–Bom, minha querida, não sei se você se recorda, mas não há uma noite sequer que você não acorde chorando. Não acho que uma festa do pijama, onde irá dormir com mais pessoas, seja bom a você. - informou Maíra fazendo a morena abaixar o olhar.

A loira não sabia como negar a ela sem a magoar. Queria deixá-la fazer tudo o que quisesse, mas não podia. Não conseguia imaginá-la em outro lugar que não fosse perto de si, ainda mais quando não está totalmente curada de seu passado assolando-a noite pós noite.

–Bom, não posso deixá-la ir em outra casa, mas que tal chamá-las para a nossa? - assim que a loira disse isso, a menina lhe sorriu abertamente fazendo-a sentir um pequeno calor na região do seio. Talvez um toque felicidade ao vê-la sorrir. Talvez.

–Jura tia? Elas podem? - indagou Maite se levantando. A loira somente assentiu com um sorriso torto. A morena a abraçou por cima da mesa. Deu-lhe um beijo na bochecha e se afastou.

–Obrigada, minha tia! - Assim saiu da sala da diretora indo até a recepção onde as meninas a esperavam. A loira somente suspirou voltando a sua papelada.

As meninas foram ao encontro da morena com um grande sorriso em seu rosto.

–Eae? Ela deixou? - perguntou Zoraida esperançosa. A morena negou fazendo-as murcharem o olhar.

–Só posso se for na minha casa. Caso contrário não. - indagou ela fazendo as duas se entreolharem. Um pequeno silêncio se fez antes da Zoraida puxar Maite pelo braço para fora da secretaria.

Ficaram no corredor para terem um pouco mais de "privacidade".

–Bom, o problema de ser na sua casa Mai é... - começou Celina encarando o chão, um pouco envergonhada, deixando a morena curiosa.

–Nós íamos chamar os meninos. - Completou Zoraida  fazendo a Celina corar com a vergonha. Maite somente observou-as sem entender.

–Mas qual o problema se for na minha casa? Não ligo deles irem. - disse a morena por fim fazendo as duas colapsarem.

Zoraida suspirou em derrota segurando nos ombros da morena.

–Minha queridinha Maite... Sua tia não vai gostar de saber que haverão meninos na festa de pijama. Ela não vai deixar. - indagou Zoraida convicta. Celina olhou para trás sentindo um frio na espinha saindo dali rapidamente.

Somente Maite percebeu isso. Zoraida continuou ali falando com ela.

–Além do que, sua tia é meio carrasca. Acha mesmo que ela vai deixar a gente chamar os meninos... Por favor né Mai. - Finalizou a morena encarando o rosto assustado da garota. A mesma observou-a com duvida. -O que foi?

–Quem é carrasca, senhorita Gomes. - A morena gelou. Maite rapidamente saiu de sua frente indo para junto de Celina. A morena virou-se encarando a cabeleira loira da diretora.

Pelo visto, a conversa entre elas não seria a das melhores.

 

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–A Zoraida tem de aprender a ficar de boca fechada. - insinuou Any massageando as têmporas. Celina e Maite abaixaram a cabeça.

–E vocês abandonaram ela? Coisa feia meninas! - afirmou Dulce zombeteiramente, com certeza teria feito o mesmo.

–Desculpe. - resmungou a morena fazendo-os amenizarem-se.

–Não tem problema. Ela sabe se virar. - terminou Christopher debruçado na mesa fazendo sua voz sair abafada. A morena  sorri timidamente enquanto pensava no que sua tia faria quanto a Zoraida.

–Bom, fora isso, o que resolveram? - perguntou Any fazendo a morena e a Celina se entreolharem. A Perroni suspirou cruzando os braços.

–Minha tia só deixará se for na minha casa. Caso contrário não poderei ir. - Repetiu Maite fazendo Dulce cair para trás - literalmente.

–QUEE? MAS... - exaltou-se a ruiva encarando-os indignada. Os rapazes somente riram alto da reação da ruiva.

–Qual o problema Dulce? - provocou Christopher fazendo-a irritar-se profundamente.

–Não venha com gracinha bonequinho de plastico. Isso é um caso sério, caso seja na casa da Maira vocês não podem ir. - replicou ela visivelmente alterada. O garoto somente revirou os olhos.

–"bonequinho de plastico?" - pensou a morena enquanto ria internamente. Dulce esta somente colocou uma das mãos atrás da cabeça rindo sem graça.

–É um apelido para elae - disse por fim Dulce puxando Maite para perto de si entrelaçando seu braço no pescoço da mesma. -Bom, esqueça isso e vamos falar sobre a festa. Tente convencer sua tia a fazer na casa da Any, se tiver adultos na casa não vai rolar nada. - afirmou - por fim, a ruiva deixando um enorme ponto de interrogação na cabeça confusa da morena.

Ela não estava a par de nada que ocorria ali e, portanto, não via problemas em ter os meninos em uma festa do pijama, ainda mais se houvessem adultos supervisionando-os. Para um adolescente normal, é mais do que ruim a presença de pais, agora para ela era algo normal.

A morena encarou o chão por alguns instantes pensativa. O que diria a sua tia que pudesse convencê-la a fazer a festa na Any? Somente deu de ombros arrancando um suspiro pesado de Dulce.

Ao longe, a Zoraida se aproximada da turma com uma expressão não muito agradável. Parou frente aos amigos praguejando algumas coisas inaudíveis antes de encher os pulmões de ar e proferir.

–POR QUE ME ABANDONARAM LÁ? - esbravejou a morena fazendo tanto a Maite como a Celina se encolherem. Dulce somente gargalhou da reação das meninas.

–Calma ai, respira e nos conta o que deu lá com a velh...- pigarreou a mesma olhando a Maite de canto de olho - ... quero dizer com a Maira? - A morena somente piscou um pouco assimilando o ocorrido.

–Bom, além de eu levar um enorme sermão sobre não desrespeitar os mais velhos, não dar apelidos ofensivos, e nem influenciar erradamente as pessoas, ela disse que podemos fazer a festa na casa da Any se prometermos não fazermos brincadeiras de mau gosto com a Mai ou ela nos suspende. - após dizer isso ambas as garotas pulam de alegria chamando a atenção dos rapazes que pouco se interessavam por aquilo.

–Que bom, vamos curtir bastante e vocês - Any aponta aos rapazes - Vão estar lá em, ai de quem faltar. - Ameaçou ela apontando o punho aos rapazes.

–A casa é minha então... - disse desinteressadamente o Eddy fazendo a Any suspirar desgostosamente.

–Sei, sei. - respondeu a loira desinteressadamente. A morena observava-os sem entender nada. Se virou para Celina puxando sua blusa, a menina se vira a ela.

– que foi Mai? - perguntou ela sorridente.

–O que houve aqui? - indagou a menina curiosa fazendo a garota rir divertida.

–Ora, sua tia deixou você ir na casa da Any. Ficou feliz que possa ir conosco. - A morena olhou-a sem entender. Minutos atrás sua tia havia lhe dito um grande "Não".

Virou-se a Zoraida para tirar isso a limpo.

–Zoraida? - chamou ela encarando de sorrateiro a morena. A mesma a olha curiosa.

–Diga Maitita.

–O que você disse para minha tia deixar eu ir? - perguntou ela temerosa, poderia sua tia ter-lhe contado algo? A morena deu de ombros.

–Olha, não faço ideia. Ela só disse que podia. Vai entender né! - respondeu ela descontraidamente chamando a atenção de todos. A Morena sorriu junto.

–Ei, do que vocês estão rindo? - implicou Any.

–É, queremos rir também. - afirmou Dulce fazendo todos rirem. Eddy se levantou encarando-as.

–Bom, já que vão todos para casa, vou guardar as coisas que possam se quebrar. Até. - Ao dizer isso a loira se exalta.

–Ei, não vai matando aula de novo, volta aqui Eddy! - disse Any indo atrás do moreno que acelerou o passo.

–Bom, vemos todas lá!

 

Assim, as aulas continuaram até dar a hora da saída e todos irem para casa, arrumarem suas mochilas, e se prepararem para a noite.

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–Tia, o que te fez mudar de ideia? - insistiu a morena enquanto a mesma fitava a papelada que havia trazido para casa.

–Bom, depois de uma longa conversa com a senhorita Gomez, eu percebi que eles realmente gostam de você. Acho que tem coisas que não posso proibir. - Afirmou a loira ainda fitando os papeis em sua mão. A Morena sorriu esperançosa.

Aproximou-se de sua tia abraçando-a calorosamente. A mulher sorriu afagando-lhe os cabelos beijando sua testa.

–Agora, vá se arrumar. Vou te levar na casa da senhorita Portilla. - a morena assentiu e foi em direção a escada para o segundo andar parando frente à ela.

–Tia? - chamou ela fazendo a loira olhá-la.

–O que eu levo? - perguntou ela timidamente fazendo a mais velha suspirar e depositar os papeis na mesa. Levantou-se e foi andando até ela.

–Vamos ver! - assim as duas subiram para o quarto da morena.

Ficaram um tempo arrumando a mochila da menina colocando o essencial: escova de dentes, escova de cabelo, troca de roupa, e - obviamente - o pijama. Algo bem simples e nada vulgar, já que a loira sabia da presença dos meninos.

Assim, instruiu-a a comportar-se e não obedecer a certos joguinhos obsenos. Logo após, a morena foi tomar banho enquanto sua tia voltava a sala e a sua papelada costumeira. Sentou-se no sofá cruzando as pernas e encarando a escada, na certa estava preocupada.

 

A morena havia saído de seu banho enrolada em sua toalha branca. Limpou o espelho embaçado com a toalha de rosto encarando-se. Sempre que se olha no espelho se acha estranha, tanto pelo cabelo, quanto pelas cicatrizes espalhadas por seu corpo alvo. Retirou a toalha de seu corpo deixando suas costas à mostra.

Passou a mão por uma cicatriz que ia de seu ombro ao meio de sua espinha, era fino e imperceptível, mas - com certeza - quando este foi feito não estava assim tão discreto.

Enrolou a toalha em seu cabelo colocando sua roupa intima e saindo somente de calcinha e sutiã do banheiro cheio de vapor. Pegou seu vestido branco com um decote discreto, indo até o meio de suas coxas e solto, sem marcar nada. Bem simples e comportado. Calçou um all star branco com detalhes em pretos

Colocou um colar e um brinco - ambos pretos, pegou sua bolsa e desceu até sua tia. Já era 6 horas tinha de ir se encontrar com as meninas na casa da Any.

–Tia? Como estou? - perguntou a mesma fazendo a mais velha olha-la por cima dos óculos.

–Esta linda Maite. - disse isso levantando-se e pegando sua bolsa. - Vamos? - indagou ela indo até a porta  seguida pela morena. Entraram no carro partiram até a casa da Portilla.

Pararam frente a uma enorme casa amarela.

–Maite, tome cuidado e não entre na onda dos rapazes. Eu conheço essas peças. - afirmou a mesma enquanto praguejava-se internamente por ter deixado-a ir.

–Não se preocupe, tia, não vou fazer nada de errado. - Assim deu um beijo em seu rosto e saiu do carro indo em direção a casa.

–"Não é em você que não confio" - pensou a mulher apertando o volante.

Parou frente a casa de Anahi batendo três vezes na porta. Suspirou pesadamente enquanto apertava a alça da mochila, por algum motivo, sentia como se algo fosse dar muito errado.

 

E como estava certa.