Fanfic: Learning to love | Tema: Levyrroni - Ponny - Vondy

Oie, tudo bem? eu só queriar dizer que o primeiro capítulo é totalmente de dicado a minha gatita, a minha leticia, a minha eterna levyrroni. Por meios, foi ela quem me incentivou postar essa fic, pelo contrário ela ainda estaria nas ideais da minha cabeça.

Autora On

Os primeiros raios de sol começaram a aparecer no céu, junto com o barulho de trânsito que uma das avenidas mais movimentadas do México tinha. Com o vento forte que tinha nessa manhã, Dulce foi acordada com algo batendo em seu rosto.

- Eca – entoou ela ao abrir os olhos devagar e perceber que era uma embalagem de goiaba em barra – Que nojo! – fez cara de desdém ao tocar seu rosto e perceber que alguns restos de goiabada estavam grudados ali, se misturando com seus cabelos avermelhados – May – virou para o lado e chacoalhou Maite que dormia tranquilamente – Vamos tita, está na hora – Foi ai que a morena abriu os olhos devagar.

- Só mais um pouco Dul – ela bocejou se ajeitando entre os papelões no chão.

- Mayzita, se nos pegam aqui, você sabe que vamos ter que sair correndo como da última vez – Ao perceber que Dulce tinha razão, Maite bocejou e se sentou – Assim mesmo – Ela sorriu juntando o par de sapatos – Vamos?

- Vamos, só espera eu escovar meus dentes naquela torneira ali – apontou pra uma torneira que tinha perto de do lugar onde tinham dormido.

- Me espera vou contigo – as duas saíram dali e foram até o devido local, pegaram algumas coisas para higiene pessoal que tinham na mochila, elas haviam comprado com o dinheiro dos trabalhos que fizeram durante a semana.

- Nossa situação é horrível – Dulce disse vendo a amiga ajoelhada lavando o rosto naquele local fedorento.

- Eu sei amiga – Maite se virou e sorriu – Pensa pelo lado bom, eu tenho você e você tem a mim.

- Sem sentimentalismo logo cedo May – Dul disse, enquanto revirava os olhos, ela não era o exemplo de pessoa fofa, mas era uma ótima amiga, isso ninguém podia negar – Isso vai mudar tita, eu te prometo – ela sorriu – Logo vou ser uma cantora famosa, e vou tirar a gente dessa vida deplorável em que nos meti a uns ano atrás.

- Você sabe que não deve se culpar – ela se aproximou – Eu também quis fugir.

- Tudo isso é culpa daquela asquerosa – A ruiva cerrou os dentes de raiva – Ela não me quis, mas ela vai se arrepender de ter me colocado num orfanato.

- Se te consola minha mãe também não me quis, eu só tenho você Dulce – A morena disse com os olhos marejados, pras duas sempre foi difícil tocar no assunto família, elas foram abandonadas num orfanato logo que nasceram, se tornaram confidentes desde então e quando tinham seus 16 anos fugiram de lá pra tentar uma vida melhor, mal elas sabiam que ia ser tudo pior. Mas ainda ficavam bem pelo fato de terem uma a outra.

Maite era a mais sentimental, e demonstrava isso, ela era sensível e vivia com vários medo, já Dulce, era forte e estava disposta a aguentar tudo, menos que fizessem mal a sua melhor amiga.

- Eu também só tenho você – Num gesto inesperado a ruiva puxou a morena para um abraço – Ta, agora vamos, precisamos ganhar alguma coisa, eu estou com fome.

- Eu estou com o estômago colando nas costas – a morena disse tentando não fazer as coisas parecerem piores do que já estavam. E lá foram as duas para mais um dia complicado, era fácil dizer que elas podiam tentar empregos fixos, para que assim pudessem melhorar de vida, mas na realidade, quem dá emprego há duas moradoras de rua, que mal tem dinheiro pra comer? Está era a realidade das duas, o sofrimento era o único sentimento que existia nas duas, desconheciam o amor, pois nunca tiveram, se até seus pais não quiseram, quem mais ia querer-lás?

Elas se dividiram, Dulce foi oferecer alguns acessórios que um amigo seu havia emprestado aos carros da rua e assim foi pelo resto do dia. Já era tarde da noite quando Maite voltava da tentativa falha de conseguir um emprego, ela vagava pela rua com as lágrimas presas nos olhos, era assim todos os dias, longe de sua amiga ela tentava entender o que tinha feito de tão errado pros seus pais a abandonarem... A fome começou a crescer, e dessa vez o pouco de dinheiro que elas tinham, deixou-o na mão de dul para que ela fizesse o certo. “Não maite, você não pode fazer isso”, e logo os pensamentos sairam de sua cabeça, pouco mais frente, duas crianças que estavam no mesmo beco toda noite resmungavam e a linda morena não deixou de notar, caminhou até eles e perguntou o que estava ocorrendo.

- Eu e minha irmã estávamos com fome – o menino disse com os olhos marejados.

- Espere um pouquinho aqui ta? Tia May resolverá isso – Ela caminhou decidida a fazer uma coisa que nunca tinha feito. Um balcão com diferentes tipos de pães, ela nunca havia roubado nada, mas naquela situação, como a fome que aquelas crianças estavam não pensou duas vezes, olhou para dentro da padaria e viu o padeiro conversando com alguém, naquele momento pegou um ou dois pães e saiu correndo, logo viu um dos homens que trabalhava ali sair correndo atrás dela, sua respiração estava ofegante quando passou na frente de um dos salões de beleza mais renomados da cidade, trombou com alguém – Perdoe-me – olhou para o rapaz loiro que estava a sua frente sorrindo, virou a cabeça pra atrás e viu que aquele homem ainda estava correndo atrás dela, e agora junto com um policial. “Droga, estou ferrada” pensou ela.

- Ei mocinha, sua ladra! Venha aqui – O policial gritou, eles estavam um pouco longe.

- Pelo amor de deus moço – seus olhos começaram a transbordar – Me ajuda, eu não sei o que fazer – Ela encostou a cabeça em seu peito e ele sem entender nada perguntou o que estava ocorrendo – Eu peguei uns pães da padaria pra dar pras crianças que estavam famintas – as lágrimas de seus olhos começaram a cair, ela realmente era muito emocional.

- Menina, eu não sei o que fazer...

- Pelo amor de deus me ajuda...Eu só queria ajudar, e se eu me meter em encrenca e chegar tarde em casa, meus pais vão me matar – Ela mentiu para que não se metesse em encrenca - Imagina eu ir para na cadeia, eles vão me deixar de castigo eternamente – Enquanto ela mentia pelo desespero, o policial e o rapaz se aproximaram.

- Sua ladra – Ele disse e o rapaz loiro se colocou a sua frente.

- Por que está chamando a garota assim? – Perguntou.

- Porque ela é uma ladra – o garoto da padaria perguntou.

- Porque minha namorada seria uma ladra, se eu posso dar tudo a ela? – O rapaz disse e Maite olhou confusa, ele logo colocou a mão em volta da cintura dela – Não sei se vocês sabem quem eu sou, mas aposto que se soubessem não acusariam minha garota – eles olharam confusos – Prazer, William Levy um dos maiores produtores musicais de todos os tempos e filho do maior advogado desse país.

- Eu...e-u, n-em, sei... – O garoto disse.

- Definitivamente vocês se confundiram, e espero que isso não se repita – ele falou com expressão seria – Agora dêem-me licença – Ele saiu puxando may pela mão, ela estava totalmente perdida, quando já não estavam mais aos olhos dos dois ele soltou-a – Pronto garota, agora explique-me isso direito e deixe que eu te leve pra casa, para que seus pais não a castigue.

- Obrigada – Ela disse e antes que ele pudesse pensar, ela saiu correndo, deixando ele totalmente confuso.

- Ei menina – Ele saiu correndo atrás dela, mas a tentativa foi falha, ela já estava longe demais.

 E ai, curtiram? comentem sempre que quiserem, prometo voltar logo suhushsu beijos sz