Fanfic: Learning to love | Tema: Levyrroni - Ponny - Vondy

Oieee, então aqui vai mais um capítulo fresquinho pra vocês! Prestem bem a atenção que esse capítulo desifrará muitas coisas.

Autora on

Alguns minutos após o ocorrido se passaram. William esperava encostado em seu carro, Elizabeth, sua noiva, sair do salão de beleza, garota de instantes atrás não saia de sua cabeça, ela parecia angelical, e suas lágrimas tinham comovido o produtor musical. Ele realmente não entendia o porque de ajudar a garota, seu coração simplesmente pediu que ajudasse.

- o que você fazia com aquela morena? - Belinda, prima de eliz, que trabalhava no salão, disse saindo de dentro do estabelecimento - você sabe que se minha prima desconfiar que você estava de papo com outra mulher, ela ficará muito irritada.

- Bel, eu ao menos sei o nome da garota, ela me pediu ajuda e eu ajudei - respondeu o loiro.

- Maite, esse é o nome dela - mordeu os lábios ao encostar no carro do lado de will.

- Maite? - seu olhar se perdeu e ela assentiu.

- No que ela te pediu ajuda? - perguntou a menina.

- Disse que tinha pegado alguns pães da padaria para dar as criancinhas, e que ajudasse ela a se livrar dos policiais, porque se chegasse tarde em casa seus pais a matariam, e principalmente se arranjasse confusão - ele soltou um suspiro - ela me pareceu sincera - uma longa risada saiu da boca de Belinda - qual foi?

- William, seja menos bobo, Maite conseguiu te enganar direitinho, ela não tem pais, é órfã, e ao menos tem uma casa para morar - os olhos de will de arregalaram ao saber que a menina que parecia tão sincera tinha enganado direitinho - você, sendo esperto como é deveria saber quando uma menina esfarrapada te engana.

- Eu sou um idiota - apertou os punhos, afinal agora a raiva tinha subido seu corpo - aposto que rouba sempre, e eu ainda acreditei nela, como pude.

- Olha sua noiva ali - ela saiu do lado dele e foi cumprimentar a prima que saia com os cabelos e unhas feitas - oi ely, tchau ely - beijou o rosto dela - tchau bobinho - ela riu e entrou.

- meu amor - caminhou até ele e selou seus lábios nos dele - fico feliz que tenha vindo me buscar, o que você e Belinda conversam? - Elizabeth era o exemplo perfeito de mulher ciumenta, possessiva e tudo mais. Era capaz de ter ciúme até se um homem se aproximasse do seu noivo.

- nada de importante - virou-se abrindo a porta pra garota - vou te deixar em casa, vamos.

A respiração ofegante de maite era aparente, quando bateu de frente com dulce que vinha em sua direção tomou um susto.

- o que aconteceu tita? Você parece estranha - a ruiva perguntou.

- Não é nada demais candy - "candy" era o apelido carinhoso que may tinha dado a melhor amiga.

- fala maite.

- Eu quase me meti em confusão dul - a morena nunca conseguia mentir pra ruiva. Quando ela começou a contar, dulce ficou brava, porém com o passar dos minutos, ela percebeu que realmente Maite tinha feito com uma ótima intensão, porém se meteu em encrenca.

- Não faça isso de novo mayzita - abraçou a amiga - agora vamos achar um lugar pra ficar, tenho muitas coisas pra te contar - as duas caminharam por longos minutos e quando finalmente acharam um lugar seguro pra ficar se sentaram.

- Eu estou preocupada com luna - os olhos de may marejaram. 
Na época em que may morava no orfanato, uma garotinha de alguns dias foi abandonada na porta orfanato, e as freirinhas se habilitaram a cuidar da pequenina, ela era nova e frágil, como as freiras não tinham condições pra ficar 24 horas cuidando da menina, as garotas mais velhas sempre ficavam responsáveis por ela. Assim, Maite de algum modo, criou um carinho semi-igual pela bebê, ela tinha seus 16 anos na época, quando a menina estava perto de completar um mês de vida, eles decidiram que precisavam dar um nome a pequena loira dos olhos esverdeados, e naquela noite a lua brilhava intensamente no céu, e may encantada com a noite e com sua pequena, pediu que se chamasse ``luna``.

Hoje a menina já tem 4 anos, e sempre que pode may vai visitá-la, a menina adora maite, trata como mãe, e may não é diferente, trata a garota como sua própria filha, ela nunca chegou a entender o porque do amor ser tão grande. Diversas meninas já haviam chegado com o mesmo tempo de vida no orfanato, porém nenhuma ficou tão envolvida com Maite.

- Eu sei que está may, ela está bem, você viu ela a três dias, se acalma - disse dulce ao tirar um pacote de bolacha da bolsa - eu já te disse, eu vou ser uma cantora famosa e vamos poder tirar nossa luna de lá - disse ao ver os olhos tristes da amiga, assim como may, dulce também gostava da pequena, só que de forma menos intensa.

- dul, perdoe-me, porém as chances de você conseguir são mínimas e eu realmente preciso de algo logo, preciso mudar de vida para que possa tirar minha menina de lá - tentou não ser grossa com a amiga, mas infelizmente foi inevitável.

- Eu sei que você não acredita may, mas eu te juro que dará certo, lembra daquele amigo meu, o Christian?

- Lembro - respondeu a morena.

- Ele está de volta a cidade e está desposto a conseguir um emprego pra gente - as palavras que saíram da boca de dulce entraram maravilhosamente bem nos ouvidos de maite.

- isso é ótimo amiga - ela sorriu - agora vou dormir, já fiquei nervosa demais por hoje - a morena se ajeitou no chão e fechou os olhos devagar pensando no quanto o moço que havia ajudado-a era bonito.

*Na casa de William

Ele acabará de chegar em casa, sua cabeça latejava, o fato de ter sido enganado pro uma pobre moça o deixava inquieto.

- o que te aflinge will? - sherlyn, sua irmã mais nova se aproximou dele de maneira carinhosa, dando-o um abraço.

- não é nada irmãzinha, não é nada - ele beijou o topo da cabeça dela.

- você estava com a chata da Ely? - seus olhos reviraram ao ver que William concordou.

- Sherlyn! Por favor, não vamos brigar - ele tentou manter a calma.

- você realmente ama a Elizabeth William? - ela olhou fixamente nos olhos dele - você está apaixonado por ela?

- Se eu vou me casar com ela, possívelmente eu gosto dela, não é?

- Mas eu perguntei se você a ama - a morena sentou na frente do irmão - ou apenas se sente na obrigação de ficar ao lado dela por a mesma ter perdido o bebê a 5 anos?

- Não quero falar sobre isso - ele bufou, definitivamente o assunto do filho ou filha que ele viria a ter, não o agradava, ele era imaturo a 5 anos, queria se divertir, e naquela noite que dormiu com Ely acabou engravidando-a, porém, ela perdeu o bebê alguns meses depois, após o ocorrido, ela passou 7 meses fora, e quando voltou os pais de will fizeram ele acreditar que ficar noivo de Ely seria o melhor pra ele, e pra ela que tinha passado por um trauma muito difícil. Ele não a ama, nunca chegou a amar, porém se sente na obrigação de estar com ela pelo filho que a mesma perdeu depois de uma discussão dos dois.

- Desculpa William - ela o abraçou novamente - eu te amo loiro e você sabe disso - ela sorriu.

- Eu sei disso pequena - ele depositou mais um beijo na testa dela.

- Atrapalho? - uma voz conhecida se aproximou deles dois.

- Não - will sorriu ao ver que era alfonso, mais conhecido como poncho, ou seu melhor amigo.

- Ótimo - ele sorriu - tudo bem sher?

- Tudo sim e você ponchito? - a menina sorriu ao comprimenta-lo.

- estou bem - sorriu.

- vou deixar vocês a sós para que conversem melhor - ela depositou um beijo no rosto da irmã e saiu.

- E ai? - poncho perguntou ao amigo.

- O que foi? - William passou a mão nos cabelos loiros.

- Que cara é essa? - perguntou.

- Vamos ao escritório para que possamos conversar melhor - ele assentiu e os dois seguiram até lá.

- E então, o que aconteceu?

- Sher tocou no assunto do meu noivado com Ely - respondeu.

- E isso te afetou certo? - perguntou e William assentiu - ela falou sobre a cri...

- sim, eu realmente não quero lembrar disso - ele fechou os olhos com força - além do mais aconteceu outra coisa.

- o que? - poncho sentou-se em uma das poltronas e  William começou a contar sobre may, e dizer o quanto foi burro ao acreditar na morena - esquece isso brow, ela é só mais uma menina, que provavelmente será presa logo.

- Eu não sei, ela parecia tão sincera e angelical - ele revirou os olhos - mas esquece, e como estão as coisas pro lançamento do novo CD da gravadora?

- Eu já fechei os contratos com os administradores e já pedi que angelique preparasse tudo para festa de lançamento - poncho cuidava da parte administrativa da gravadora em que William trabalhava.

- Então, está quase tudo pronto - respondeu satisfeito.

- exato, porém, você sabe que Osvaldo virá a semana que vem para propor o novo talento da gravadora, não é? - will assentiu - e fontes me disseram que ele está mais exigente do que nunca.

- esperamos pra ver então - respondeu confinante - quer beber alguma coisa?

- um café - ele pediu e will chamou a empregada e os dois embarcaram numa longa conversa, já era tarde da noite quando poncho foi para casa.
William subiu para seu quarto, se despiu para banhar, quando terminou, enrolou uma toalha na cintura e sentou na cama - Maite, Maite, como você pode me enganar?

O dia amanheceu, dulce e maite começariam mais um dia difícil, as duas despertaram devagar, fizeram suas higienes no banheiro de um bar que tinha ali perto.

- Hoje falarei com o Chris sobre os possíveis empregos - dulce disse ao colocar jaqueta, o dia estava frio.

- Tudo bem, antes de começar a tentar ganhar algo, vou ver meu pequeno anjo, ok?

- ok mayzita, diz a ela que a tia dul está morrendo de saudade, mas eu realmente tenho que falar com o Cristian, o futuro dela depende disso - sorriu.

- Eu digo isso a ela - sorriu em resposta.

- Vamos fazer assim, você vai ver ela, e quando voltar vai até a casa do Chris, pode ser? - candy perguntou e a morena assentiu - ainda lembra o endereço? - assentiu novamente.

- Vou indo - a morena deu um beijo no rosto da ruiva e virou de costa.

- Tita? - ela virou a cabeça para trás para poder escutar a amiga - se cuida - ela piscou assentindo. Saiu em direção ao orfanato, as freirinhas adoravam tanto may como dul, porém, elas já não tinham mais idade para voltar a morar no local. Ela passou por um jardim muito bonito, pegou uma rosa para levar a menina. Quando chegou lá, foi recebida a sorrisos.

- Madre carmella - ela abraçou a pobre madre.

- Minha menina, nós aqui sentimos sua falta - ela abraçou-a novamente - veio ver a pequena luna, acertei?

- acertou, será que posso? - ela sorriu.

- claro! - a madre assentiu - chamarei-a, espere um instante.
Um minuto se passou e maite abriu um sorriso quando viu a pequena luna correndo em sua direção, com seus cabelos loiros ao vento, logo que chegou perto dela, esticou os bracinhos para que may a pegasse.

- Mi angel - may disse ao abraçar a menina.

- mamá - depositou um beijo estalado na bochecha da mesma - yo te quielo, yo te quielo mucho - falou com voz fofa, ela ainda estava desenvolvendo as palavras.

- yo te queiro más mi angel - sorriu e colocou a menina no chão - como tem se comportado?

- bem, blinquei com minhas amigas - sorriu ao tocar o rosto de may.

- fico feliz, tenho um presente pra você - elas sorriram e may tirou a flor de trás e entregou-a.

- gracias mamá, gracias - elas sorriram novamente e luna a abraçou - ela é linda.

- tão linda quanto você meu amor - may levantou e segurou a mão da pequena - vamos até o jardim?

- sim - elas caminharam e sentaram em um dos bancos de lá - quando vou ir embola com você?

- mi angel, vai demorar um pouquinho, eu tenho que ajeitar tudo primeiro, tudo bem?

- tudo, plomete que não vai demolar muito? - seus olhinhos brilharam.

- eu prometo mi angel, assim que eu resolver tudo, vou conseguir sua guarda - falou confiante.

- guauda? o que é isso mamá?

- é o que eu preciso pra você ser minha baby, pra você ser oficialmente minha bebezinha - ela a abraçou.

- vou pedir pla madre te dar minha guauda, aí eu posso ir com você - ela sorriu.

- meu amor, isso depende de um juiz, e demora um pouquinho, mas dai, você será pra sempre mi hija - sorriram.

- su hija mamá - ela se aconchegou nos braços de may - e a maluquinha da tia dul mamá?

- ela disse que está morrendo de saudades de você - falou.

- por que ela não veio? - perguntou.

- ela está resolvendo uns problemas meu amor, eu acho que su mamá tem que ir - fiz bico.

- no mamá, no mamá - ela fez bico e se grudou a morena.

- eu volto logo mi angel - beijou sua bochecha.

- eu quelia que você voltasse aqui pla me fazer mimir, eu tenho medo as vezes.

- quando estiver com medo meu amor, pense que estarei pensando em você, meu coração estará junto ao seu - abracei ela mais forte - eu prometo.

- yo te quielo, yo te quielo mucho - ela levantou - volte logo mamá, por favor.

- eu voltarei minha princesa - abaixou até a menina e encheu-a de beijos - comporte-se e escute o que a madre diz, não brigue com suas amigas, ok? - ela assentiu - eu te amo! - abraçou mais uma vez - agora eu preciso ir - ela puxou a menina até a mão e com os olhos cheios de água entregou a uma das freiras - yo te quiero mi angel!

- yo también mamá - ela derramou uma lágrima ao ser levada para dentro por outra freira.

- você realmente gosta dela não é?

- eu amo essa pequenina, ela ainda será mi hija madre, eu prometo - soltei um suspiro - me de sua bênção para que eu possa ir em paz? - a madre assentiu e deu a a bênção, assim may se despediu e foi correndo para casa de Chris com lágrimas nos olhos e um aperto no coração por ter que deixar a sua menina lá sozinha. 

Então, a luna será ela:

 (tenho um certo apego por essa pequena sz)

Obrigada por lerem até o final! 

Giiih Saraiva: continuei pandinha!