Fanfic: Shooting star: Entre dois mundos | Tema: Ação, Romance, Drama
OBS: VOCÊ PODE IGNORAR ESSE CAP.
A dor não existe sem um motivo, talvez de todas as sensações ela seja a mais útil. Pense o que seria de nós se não pudéssemos sentir nossas decepções, nosso machucados, nossos enganos e por fim nossa consciência. É ela que nos lembra o que significa ser humano, mas também é o que nos afasta de querermos nossa humanidade.
Descobrir isso foi o que me tornou viva, não literalmente.
Todos se perguntavam se estávamos sozinhos no universo, quando essa pergunta foi finalmente respondida em vez de saciarmos nossa curiosidade escolhemos a extinguir.
Não foram eles que trouxeram a guerra, fomos nós.
No principio pensávamos que eles eram poucos, viajantes sem rumo que tinha escutado um chamado. Quando a primeira guerra foi travada eu tinha sete anos vi as pessoas que amei se forem a minha frente. Eles podiam até se parecer conosco mais sua tecnologia sobrepos todas as nossas armas, para eles assumir o controle de nosso planeta foi fácil, eles diziam estar controlado a praga que destruiria o planeta, na verdade só o queriam para eles.
Mas como em toda guerra sempre sobram os rebeldes.
Aos meus doze anos fui treinada para ser um soldado, sem sentir, sem pensar apenas obedecer com um único objetivo eliminar quantos eu pudesse. Falavam tanto de humanidade e sua sobrevivência, mas por fim quanto mais tiravam de nossa humanidade melhor ficávamos.
O mundo a nossa volta foi sendo reconstruído pelos como se denominavam Arians, quanto a nós sobrou os escombros e a tristeza do que uma vez foi nosso lar.
Fazíamos ataques a seus centros em tentativas de mostrar que ainda estávamos aqui, mas com o passar do tempo menos de nós restaram, até que atacar se tornou inútil. Formamos comunidades secretas e vivíamos de furtos por comida e água. Mas para isso tínhamos que nos disfarçar.
A diferença entre um humano e um Arians, eram que eles possuíam em seu rosto espécies de tatuagens diferentes entre si, aprendemos a reconhecer os padrões, os estudamos silenciosamente por anos até descobrirmos que cada marca pertencia a uma classe diferente.
Pontos ovais que decresciam de tamanho na parte inferior dos olhos, os chamamos de conselheiros, raramente eram vistos, o escalam mais alto dos Arians.
Pequenas rajadas de listras em um dos lados do rosto, os chamamos de Altos isso por causa que também desempenhavam papeis de importante destaque, as vezes até seqüestrávamos Altos em troca de suprimentos.
Quatro pontos ao lado do olho direito formando uma espécie de cruz, comunios, eram os que mais existiam.
E por fim duas listras grossas abaixo dos olhos em ambos os lados, caçadores, eles eram os responsáveis por nos exterminar ou na grande maioria nos mandar para campos onde diziam que teríamos uma vida melhor sem conflitos.
Nos disfarçávamos de comunios com uma espécie de tinta que desenvolvemos, tatuagens de verdade não assumia a coloração preto acinzentada das “tatuagens” dos Arians e eram perigosas visto que eles identificariam a primeira vista.
Com apenas 17 anos eu já tinha conquistado um lugar de destaque na comunidade, não apenas pelo fato de meu pai ter se tornado um dos lideres, mas por sempre ter sido vitoriosa em nossas diversas missões por suprimentos. Nunca perdi um homem sequer permiti que algum fosse capturado. Eu tinha feito coisas e visto coisas que nenhuma criança deveria isso tinha me tornado forte, mas acima de tudo tinha me afastado das pessoas.
Às vezes à noite eu me afastava da comunidade e deitava na grama observando as estrelas. Quem diria que tentar as alcançar foi o que quase nos destruiu.
NOTA DA AUTORA: OI! BEM ESSE NÃO É O PRIMEIRO CAPITULO É TIPO UM PILOTO PARA VOCÊS NÃO FICAREM VOANDO NA HISTORIA, ESPERO QUE TENHAM FICADO CURIOSAS, ENTÃO COMENTA AI O QUE ACHARAM DESSA INTRODUÇÃO E O QUE ACHAM QUE VAI ROLAR.
Autor(a): Dubia
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