Fanfics Brasil - Capítulo 114 Dominados - Vondy

Fanfic: Dominados - Vondy | Tema: Hot,Vondy


Capítulo: Capítulo 114

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Capítulo 114 - Christopher Uckermann


 


Saí da casa da Dulce morrendo de raiva. Pensei que as coisas enfim se resolveriam entre nós, mas ela fez questão de estragar tudo. E aquele maldito capacho que não conseguia me passar pela garganta também. Suas palavras ainda circulavam pela minha cabeça, fazendo-me alimentar uma dúvida ridícula. Metade de mim dizia que eu estava certo, que Dulce gostava de mim, mas era severa demais para admitir. A outra achava que tudo fazia parte do jogo, do desafio que me arrependo o tempo todo de ter aceitado.


Já não sabia onde começavam as verdades e onde terminavam as mentiras, e vice-versa. Só conseguia sentir uma angústia insuportável, um nervosismo e estresse que nunca haviam me atingido de uma forma tão intensa. Costumo ser um cara relax,divertido e alto-astral, mas foi como um velho carrancudo que dirigi em alta velocidade.


Cheguei a minha casa e liguei o computador, antes de qualquer coisa. Peguei as pastas do projeto e fui conferir os malditos cálculos. Meia hora depois, achei o erro do qual a Dulce estava falando: uma coisa boba, mas fundamental. Foi um vacilo feio. Não quero me gabar, mas eu não costumo errar em algo tão banal. Meu ódio só fez aumentar ainda mais. Não conseguia me perdoar por causa daquilo,principalmente sabendo que estive nas mãos da Dulce sem saber. A maldita ia foder com a minha vida sem dó e, mesmo tentando justificá-la por causa da prova na segunda-feira, foi difícil aceitar que iria me prejudicar de forma totalmente intencional.


Me senti um inútil, e a sensação não ia embora por nada. Comecei a corrigir os cálculos ali mesmo, deixando a madrugada passar sem me importar. Concentrei-me o máximo que pude, mas foi inevitável pensar na Dulce entre uma conta e outra. Às vezes pensava no bichinho de estimação também. Em alguns momentos dava razão a ele: Dulce não o manteria se estivesse sentindo algo por mim, manteria? Em contrapartida, ela devia estar tão perdida quanto eu. Não deve ser fácil se livrar do cara. Ainda mais com essa droga de concorrência ao cargo nos assombrando, o clima tenso se manteria até a escolha e com certeza nenhum de nós cederia.


Eu ainda não estava pronto para ceder.


Queria não ser tão orgulhoso, e bem que tento, mas é muito difícil. Deveria agradecer a ela por ter me dito a tempo, mesmo que sob circunstâncias desconcertantes, que o cálculo estava errado,afinal, ela não tinha a obrigação de calcular ou de conferir, o trabalho financeiro era todo meu e os eventuais deslizes estavam sob minha responsabilidade. Deveria me desculpar por tudo: por não tê-la escutado, por não ter confiado e por manter o meu pé atrás até hoje, por ser cabeça dura e por todas as vezes que a ignorei contra a minha real vontade. Queria aparecer na casa dela para que possamos terminar o que começamos no sofá da sua sala. Queria fazê-la entender que o que começou com um jogo se transformou completamente dentro de mim.


Mas não... Como sempre, acabamos dando dois passos para trás. E daquela vez não podia culpá-la, eu mesmo recuei por conta própria. Depois de tê-la ajudado,de ter visto seu rosto no exato momento em que demonstrou pela primeira vez que se importava com alguém... Foi tão espetacular de se ver! Dulce cedendo ao amor que sente pela irmã me marcou demais. Nunca vou me esquecer da maneira como seus olhos brilhavam. Ela enfim havia conseguido... Um de seus muros finalmente havia desabado. E eu, em vez de aproveitar o momento e fazer todos os outros irem ao chão, dei uma de idiota e ergui outra muralha entre nós.


O que fazer quando a dúvida ainda existe? Só queria ter a certeza... Queria poder dizer com convicção que tudo aquilo não era loucura da minha cabeça. A verdade é que eu morria de medo. A ideia de que acabaria me machucando feio se fazia constante, e era este medo, alimentado por esta ideia, que me consumia e me fazia recuar. Existe um forte motivo por eu não me apaixonar por alguém além do meu ciúme doentio. Quando gosto de uma pessoa... Gosto de verdade. E a decepção é evidente, quase uma consequência direta de tanta paixão que sou capaz de sentir.


Eram quatro horas da manhã quando me cansei de esperar pelo nada, tomei uma dose de coragem, peguei as chaves do carro e dirigi tão rápido quanto foi possível. As ruas estavam escuras e desertas, por isso cheguei em menos de dez minutos na frente da casa dela. Sem saber o que fazer, liguei para o seu celular.


Chamou, chamou e ninguém atendeu. Liguei novamente, e estava quase voltando para casa quando Dulce finalmente atendeu no sexto toque:


– Me deixa em paz, Christopher... – sua voz estava meio rouca.


Saí do carro e liguei o alarme. Dei uma bela olhada nos muros da casa dela, e foi com muita surpresa que a encontrei sentada na varanda, usando uma camisola de seda. Estava meio distante, mas mesmo assim dava para vê-la perfeitamente. Não estava tão satisfeita, mas parecia uma deusa daquela forma.


Meu queixo literalmente caiu.


– Pu/ta que pariu, Christopher! – berrou quando conseguiu me ver plantado no meio da rua com o celular apoiado no ouvido. – Não me diga que está na frente da minha casa, por favor...


– Estou na frente da sua casa – falei com rigidez.


Ouvi seu suspiro longo. Suspirei também.


– Vá embora. Já agradeci pelo que fez... O que mais quer que eu faça? Angel e eu vamos ficar bem.


– Sei que vão. Mas não estou aqui pela Angel. Dulce, não ajudei a Angel porque sou sentimental e caridoso... Sou um cara horrível, eu não penso em ninguém além de mim mesmo – ergui as mãos e fui gesticulando, pois sabia que ela estava mevendo. Claro que fiquei igual a um idiota no meio da rua, até porque estava descalço, uma calça de moletom de ficar em casa e uma camiseta regata, mas naquele instante não me importei. – Posso ajudar alguém dando dinheiro ou qualquer coisa material, mas não distribuindo sorrisos e afeto. Não sou assim, não faz o meu estilo.


Dulce ficou calada por algum tempo. Abri a boca mil vezes para acrescentar alguma coisa, mas não soube o que dizer. Travei.


– Então por que a ajudou?


Fechei os olhos e apoiei o meu corpo no carro.


– Fiz por você,Dulce. Porque eu te amo e não suporto te ver sofrer.


Nem acreditei que tinha dito aquilo, e olha que não tinha ingerido uma gota de álcool sequer. Quis devolver cada palavra de volta para a minha boca. Cerrei meus olhos com ainda mais força, esperando a represália da Dulce. Ela iria fugir, reclamar,brigar... Ou pior: rir da minha cara. Sei que faria exatamente o oposto do que eu queria naquele momento.


– Eu... eu... eu... eu... – Sério, ela gaguejou quatro vezes seguidas. Continuei de olhos fechados, prestando atenção no que ouvia. – Não preciso de... De ninguém que... Sinta pena de mim e...


– Não é pena, cac/ete! – rosnei. – É amor. Que merda, Dulce, entenda de uma vez! Fo/da-se esse seu feminismo, fo/da-se o seu orgulho, fo/da-se o meu... Não quero te usar, não quero te machucar ou ser uma pessoa superior a você. Pode ter começado assim, mas tudo mudou. Entenda de uma vez que tudo mudou agora.


– Eu te avisei, Christopher... – murmurou. – Avisei... Avisei para que não fizesse isso. Para que não se apaixonasse. Isso não tem graça. Posso ter brincado a respeito disso em algum momento, mas nunca teve graça.


– Não estou rindo, estou? E não fale como se não tivesse acontecido contigo também! Você não me engana.


Ela se calou um pouco, por tempo bastante para consentir o que falei.


– Pois você está muito enganado – disse, fingindo convicção.


Sorri. Abri os olhos. Para mim já havia dado, não precisava confirmar mais mer/da nenhuma. Dulce jamais falaria com todas as letras. Não estava esperando por uma mensagem óbvia. Esperava por uma pequena ideia nas entrelinhas, e ela seria mais do que suficiente.


– Abre a porta e me deixa entrar.


Por um instante achei que ela fosse me mandar para o inferno. Sorri amplamente quando escutei o portão maior escorregando para o lado, ela havia aberto por meio da chave eletrônica. Entrei em um salto e fui logo atravessando o jardim. Não queria perder nem mais um segundo da minha vida pensando se estava fazendo a coisa certa. Decidiria isso depois que a tivesse  em meus braços.


A porta da sala estava aberta, por isso a atravessei e subi as escadas de dois em dois degraus. Não sabia onde era o quarto dela, mas descobriria. Percorri a segunda sala, passei pelo escritório e encontrei um corredor. Dulce estava no final dele, olhando para mim com o corpo apoiado na parede. Estava linda com aquela camisola elegante e os cabelos presos em uma trança lateral. Um modelo de perfeição que só se amplificava porque eu sabia quem era aquela mulher. Sabia o que era capaz de fazer e falar, conhecia a sua garra e inteligência, tinha conhecimento de suas dores e, depois de tudo analisado pela minha mente, aquela coisa profunda e sofrida ainda sobrevivia, queimava o meu peito e me deixava ciente


de que não tinha volta: eu estava completamente louco pela maldita.


Puxei uma de suas mãos quando a encontrei e a levei para dentro do quarto, o que estava com a porta aberta. Certamente era o correto: bonito, organizado e repleto de luxos. Um bom gosto que obviamente tinha partido dela. Dulce nem tentou se soltar, simplesmente me acompanhou como se estivéssemos em um passeio ao ar livre.


Peguei a sua cintura quando chegamos perto da cama enorme e de aparência confortável. Estava desforrada, sinal de que havia passado a madrugada se revirando sem conseguir pregar o olho, como eu. Depositei Dulce deitada em cima dela e logo coloquei o meu corpo sobre o seu.


Encarei-a sob a luz fraca de um abajur. Ainda estava escuro, embora o sol não tardasse a aparecer.


– Ucker...


Sua expressão parecia perdida, mas agora sabia por quê. Deve ser difícil para ela aceitar que estava tão louca quanto eu.


– Shhhh... – coloquei o meu dedo indicador em seus lábios. – Nada do que disser agora vai me fazer desistir de dormir contigo hoje.


Dulce continuou me oferecendo seus olhos maravilhosos. Alisei-lhe a lateral do rosto e desci até o queixo. Ela não se mexeu. Acho até que não respirava.


– Eu não teria permitido a sua entrada se quisesse que desistisse disso. – Sorri diante de suas palavras. Continuei lhe alisando sem pressa. – É só que vai significar mais para você do que para mim.


Meu sorriso morreu.


– Será? – Ela deu de ombros. – Estou pagando para ver tudo isso significando muito para você.


 



Amores desculpa por não ter respondido hoje,mas amanhã é sem falta,hoje tive alguns problemas...mas amanhã eu respondo!




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Autor(a): unavondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Capítulo 115 - Christopher Uckermann   Meus lábios encontraram a pele macia e quente do seu colo. Beijei-lhe com suavidade e fui formando trilhas que iam da sua orelha até o início dos seios. Sentir sua pele cedendo e se arrepiando por causa dos meus gestos foi mágico. Era tudo o que eu queria. – Não sei se quero que si ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 484



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  • T ♛ Postado em 04/11/2016 - 21:44:33

    Amore, a Mila Wander odeia que adaptem os livros dela, mas ainda sim acontece e isso acho que está díficil de evitar, ams coloque os créditos da história ok? Fica feio parecendo que você está plagiando sabe? E plágio é crime, e vc não é nenhuma criminosa certo? https://www.skoob.com.br/dominados-371904ed419781.html

    • recuerdosvondy Postado em 13/01/2022 - 19:39:54

      MDS que coisa chata, deixa a menina adaptar a FANFIC. Fica com essa pikuinha

    • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 18/02/2018 - 22:32:10

      Ai mds odeio isso, quando a pessoa resposta a história da escritora original e nem créditos dá ;-; isso sim é plágio

    • garotama2 Postado em 28/04/2017 - 02:30:43

      Legal, ninguém perguntou

  • Azevedos2 Postado em 24/07/2016 - 00:02:27

    Com certeza perdoamos!!! É totalmente compreensível.. Sinto muito pela perda de seu amigo, sei como é doloroso perder alguém que é tão importante para nós. Um beijo enorme e eu com certeza vou ler a próxima fic que vc posta.

  • stellabarcelos Postado em 22/07/2016 - 23:47:52

    Tudo bem linda! Lamento pelo seu amigo e desejo que Deus conforte o seu coração! Beijinhos

  • natty_bell Postado em 22/07/2016 - 18:22:15

    GENTE SCRRRRR COMO ASSIM??? Dsclp mais não da de te perdoar por abandona assim... cara essa era minha fic fav <3 Mas é aquele ditado né... Eu sei como é perder uma pessoa e tal e eu espero de verdade que VC esteja recuperada... agora é so esperar a outra vim né...

  • min_vidal2003 Postado em 22/07/2016 - 18:18:04

    Noooossa, te entendo perfeitamente e sei como é ruim perder um amigo, falo por experiencia própria pois já passei por isso !!!! Amo essa fic de paixao, pois foi a primeira q li quando me inscrevi no site <3 Bj e já estou esperando a outra !!!

  • 💙MariVondy💙 Postado em 22/07/2016 - 17:55:08

    Que Triste. Eu Realmente Amei Essa Fic Rs'. Se Isso Te Tranquiliza, Eu Não Te Odiei Rs'. Essa é a Terceira Vez Que Vou Falar Isso Aqui, Eu Já Perdi Uma Amiga Sei Como Dói, Sei o Quando é Ruim Não Poder Matar a Saudade Dessa Pessoa Pq Ela Não Volta Mais.. Espero Que Vc Esteja Bem. Esperando Sua Nova Fanfic <3.

  • ❤Queen❤ Postado em 15/07/2016 - 13:21:15

    CADÊ VOCê MULHER?TO LOUCA PELA 2 TEMPORADA.........VOLTA LOGO!

  • natty_bell Postado em 18/05/2016 - 22:52:05

    GENTE CADE A DONA DAQUI??? Agora que o Pablo voltou a gente não vai ter continuação?? Choremos :'(

  • HellenCristyn Postado em 17/05/2016 - 07:38:45

    Você nos abandonou??? Volte por favor...

  • talila Postado em 11/05/2016 - 19:50:50

    Pouxaaa!!!! PQ parar?...........:´(


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