Fanfics Brasil - Capítulo 153 Dominados - Vondy

Fanfic: Dominados - Vondy | Tema: Hot,Vondy


Capítulo: Capítulo 153

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Capítulo 153 - Christopher Uckermann


 


– Bom dia, Christopher! – Dulce surgiu de bom-humor em uma segunda-feira logo pela manhã. Improvável. Era mais fácil uma formiga carregar um elefante, entretanto lá estava a maluca: sorridente e de bem com a vida.


Totalmente diferente de mim, que estava em um estado crônico de raiva.


Sequer respondi a sua saudação, achando o máximo o fato de o mundo ter girado. Antes eu era ignorado, agora a Dulce é a ignorada. De repente, meu humor melhorou bastante. Faria com a filha de uma mãe exatamente o que ela fez comigo,assim eu teria a minha gloriosa vingança. Se bem que, vingança de verdade, só quando chegasse o fim da semana e eu saísse vitorioso.


Só de pensar nisso o meu p/au já dava sinal de vida. Estava com saudades.


Sentir a Dulcinha em mim de novo seria perfeito. Ter Dulce sob os meus domínios era como um sonho que parecia durar toda uma eternidade para ser realizado. Claro que valeria a pena quando a maldita sentisse a força do meu chicote bem na sua bu/nda.


– Ah, paredes, cansei de falar com vocês! Vou trabalhar que é o melhor que eu faço. Espero que ninguém tenha mexido nas minhas coisas hoje, só para variar.


Dulce foi murmurando alegremente, pegando uma xícara de café, sentando-se à mesa e admirando a vista da cidade. Acho que aquilo nunca mudaria, era a rotina da maluca. Passei um tempo tragado pela visão dela olhando através da janela.


Estava chovendo, e o céu nublado deixava a cidade escura como se fosse noite. A luz da sala até estava acesa por causa disso.


Dulce ligou o computador depois de um tempo e revirou seus papéis. Armou um monte de cartolina em cima da sua mesa experimental e se levantou. Pegou uma régua, começando a medir tudo, e fez uma careta. Depositou uma lapiseira por trás da orelha. Era legal observá-la. Parecia ainda mais inteligente quando estava projetando. Percebi que sentia saudade da intelectualidade da maldita, não somente de sua va/gina deliciosa pulsando sobre mim.


– A decisão da direção vai ser na sexta – ela disse como se soubesse que eu estava a admirando durante todo aquele tempo. – Espero que tenha conseguido refazer os cálculos.


– Estão prontos – respondi com mau humor. Não consegui ser natural. Sei lá...


Ela ainda me irritava. Estar tão absorto em seus movimentos me deixava indignado.


– Já os enviei ao sistema. Também tirei algumas cópias. Se acontecer de novo, vou ter tudo pronto.


– Ótimo. Vou fazer uma cópia geral do projeto agora mesmo.


Sentou-se e mexeu no computador ainda sem me olhar. Tentei prestar atenção nas infindáveis notas fiscais diante de mim. Até que consegui durante uns cinco ou seis minutos, mas logo me desvirtuava e ficava olhando a doida trabalhar. Uma merda. Devia ter fod/ido aquela negra da academia. Só assim estaria com os meus hormônios mais calmos. Mas não... Parecia um animal no cio, olhando a Dulce como se fosse comê-la com os olhos.


Bom... Eu podia comê-la com outra coisa. Seria muito mais útil.


Levantei-me rapidamente, pensando muito pouco no que estava prestes a fazer, e fui até a porta. Abri só para conferir se o Pascoal estava circulando pelos corredores como costumava fazer. Não o identifiquei, por isso voltei a fechar a porta e a tranquei ruidosamente. Me virei na direção da Dulce, que já me olhava com curiosidade.


– Paredes... Acho que alguém está carente hoje.


Sorri. Ela arfou de leve e balançou a cabeça, gesticulando negativamente com as mãos.


– Nem pensar, Christopher. Já voltou com as suas gracinhas?


– Qual é a graça de te ter como desafio se não posso soltar as minhas gracinhas? Você bem que gosta delas... – fui me aproximando devagar. Tinha consciência de que os meus olhos ferviam de tanto desejo. – Sei que as ama.


– Não – disse seriamente.


– Qual é, Dulce? Foi você que sugeriu.


Ela se levantou e deu um passo para trás. Estava com saudades daquele olhar rígido, implacável. Quase inexpressivo. Sua defesa era tão poderosa que mais parecia um ataque.


– Sugeri o quê? Endoidou?


– Que transássemos naquela mesa – parei bem na frente dela. – Também sempre fantasiei isso... Quero te comer todinha lá.


Segurei seu queixo com o polegar e o indicador. Ela continuou bem rígida e séria. Os lábios me chamaram para um beijo, e acabei atendendo ao pedido.


Aproximei-me e curvei o meu corpo, encostando nossos lábios com velocidade. O choque foi cruel, e nossas línguas brincaram até nos arrancar o fôlego. Não cheguei a tocá-la em parte alguma além do queixo, apenas nossas bocas se movimentaram habilmente.


– Ucker... – Dulce se distanciou, como sempre. Estava ofegante. – Você sabe que preciso de um tempo. Está tudo rápido demais.


– Que tempo? Não tenho tempo pra nada, só para te odiar e matar essa me/rda de desejo que não me deixa em paz. Precisamos fo/der naquela mesa antes da decisão, você sabe bem disso.


– Não posso – definiu e voltou a se sentar à própria mesa. – Já disse que não posso.


Argh. Eu não tinha mais paciência com a Dulce. Toda ela tinha se esvaído há muito tempo, e a culpa era toda da desgraçada.


Rosnando de raiva, puxei seu braço direito e a obriguei a se levantar. Envolvi meus braços em sua cintura e a encaixei em meu tronco. A doida se debateu um pouco, mas logo parou, analisando-me com olhos bem abertos. Estava assustada?


– Será que você faz doce assim para o serviçal? – Posso ser bem ridículo quando quero, admito.


Ela prendeu os lábios. O rosto ficou vermelho, e sabia que estava morrendo de ódio. Preferia assim. Aquela era a Dulce Maria que eu conhecia.


– Nojento! Largue-me agora, infeliz.


– Vou te largar em cima da por/ra daquela mesa. Vou te foder todinha, e você vai gostar.


– Vai fazer tudo isso contra a minha vontade? Parabéns, Christopher, você continua o mesmo idiota de sempre. Minha nossa, como quero que chegue a sexta!Vou colocar todo esse seu ego em um buraco tão fundo que nunca mais vai sair dele. Largue-me, maldito, ou juro que começo a gritar aqui mesmo.


Soltei-a com força. Cerrei os meus punhos, tentando controlar o misto de emoções estranhas que me invadiam. Não estava racionando direito. Só pensava em comê-la em cima da mesa, nada mais.


– Pensei que tivéssemos passado desta fase.


– Que fase? – rosnou, morrendo de raiva. Aprumou o terno feminino que vestia e passou as mãos pelo cabelo preso no já conhecido coque.


– Fale a verdade, Dulce. Qual é o real motivo de você não me querer agora?Estou cansado de tudo isso. Eu que não vejo a hora de chegar a sexta. Quando tudo acabar vai ser como se abrissem a porta de uma gaiola. Finalmente me verei livre de tudo, até mesmo de você, quando a nossa noite do pagamento da aposta tiver fim.


– É isso o que está em seus planos? Se ver livre de mim? – Dulce pareceu realmente chateada. Até mesmo triste.


– Por que achou o contrário? Não vejo a hora de estar livre de você – acabei falando, mesmo que não estivesse sendo tão sincero assim.


– Estou impressionada com o tamanho do amor que sente por mim. É tão pequeno que não dá para ver nem usando um microscópio.


– Está falando de amor? À essa altura? Esqueça o amor, Dulce. Isso é um jogo. Sempre foi, não?


Ela balançou a cabeça, agora chateada de verdade.


– Acaba de atingir o limite da idiotice. Vai buscar o seu troféu de babaca na puta que te pariu e me deixe em paz.


Ignorei o que ela falou em parte. Fui buscar o meu troféu em outro lugar: na boca dela. Puxei-lhe pela cintura e fiz nossas línguas se encontrarem de novo. Dulce resistiu muito, mas acabou cedendo. Tirei toda a capacidade que ela tinha de se movimentar, puxando suas pernas para que terminassem envolvidas à minha cintura.


Usamos línguas e lábios em demasia. O beijo era tão quente que o ar-condicionado parou de fazer efeito. Um calor insuportável tomou conta do meu corpo.


Separei nossos lábios para tentar respirar, mas acabei afundando o meu rosto em seu pescoço. Aspirei aquele cheiro incrível com muita nostalgia. Me senti embriagado instantaneamente.


– Vou fazer algumas perguntas – murmurei. – Seja sincera. Muito sincera.


Dulce aquiesceu, balançando a cabeça. Prendeu seus dedos nos meus cabelos e puxou. Ela estava toda pendurada em mim, mas o peso não me incomodou nem um pouquinho.


– Ainda me deseja?


– Sim... – ela respondeu entre murmúrios. Ficou tentando arrancar o meu terno, mas não podia deixar de segurá-la para facilitar o processo.


– Quer fo/der comigo naquela mesa?


– Não.


– Por quê?


– Porque eu transei com o Jaime não faz uma semana. – Rosnei alto de indignação antes mesmo que concluísse o pensamento. – Não quero expor vocês.Preciso atualizar exames... Enfim.


– Odeio aquele cara. Odeio o fato de você não conseguir se livrar dele, odeio saber que as últimas lembranças que o seu corpo possui são do otário. O maldito go/zou em você? Pu/ta me/rda, Dulce, como odeio isso!


– Não posso fazer nada.


– Pode fazer muita coisa.


– Preciso de um tempo.


– Até quando?


– Breve.


Ergui a minha cabeça para encará-la.


– Juro que tento acreditar em você, Dulce Maria, mas é muito difícil. Pode me ligar hoje mesmo dizendo que dormiu com ele, e sou eu que não vou poder fazer nada.


– Confie em mim – murmurou com firmeza, analisando-me.


Balancei a cabeça.


– Não estou entendendo mais nada – fui muito sincero. – O que é isso que está acontecendo? O que será de nós dois depois da maldita decisão?


– Não era você que queria se ver livre de mim? É o que acontecerá conosco.


Permaneci calado. Dulce deve ter sentido o tamanho da minha dor, pois acabou completando com seriedade:


– Confie em mim, Christopher.


– Eu quero ganhar, Dulce. Sou muito egoísta.


– Não há nada de errado com isso. Eu também quero ganhar. Somos egoístas e orgulhosos, então que vença o melhor.


– Tenho medo de te machucar. Penso em desistir o tempo todo, e só não o fiz porque preciso desse emprego.


Dulce se agitou em meus braços de modo que quase caiu no chão. Gemeu alto quando se pôs de pé, sentando-se na cadeira logo em seguida. Ergueu um pouco a saia, e percebi uma faixa envolvendo o seu joelho.


– Como está isso aí?


– Melhorando, eu acho. Às vezes dói muito – respondeu, mas pareceu aérea. –Faça o seu melhor, Christopher. Sem medo. Não sou fraca. Sou digna do desafio, já te provei diversas vezes. Não tenho medo de perder, ao contrário de você, que morre de medo de tudo. Apenas viva... Vou sobreviver. Aprenda a sobreviver também.


– Sei que não é fraca. – Toquei no seu joelho. Foi mais uma carícia do que qualquer outra coisa. – Você foi incrível, Dulce. Eu estive lá.


Ela balançou a cabeça como se soubesse aquele tempo todo que assisti a sua apresentação do começo ao fim. Surpresa, admiração e amor foram tudo o que senti quando vi toda a desenvoltura daquela mulher impressionante. A música, os passos, os saltos... Nunca me senti tão apaixonado e perdido. Literalmente babei por ela. Quase morri quando percebi que havia se machucado.


– Você é muito idiota – definiu pela milésima vez.


Sorri.


– Ele estava lá... – suspirei. – No hospital.


– Quem?


Fiz cara de nojo.


– Jaime. Não quis olhar para o sujeito.


– Supere, Christopher.


– Não. – Ergui-me prontamente. – Não supero. Posso superar qualquer coisa,Dulce Maria, mas nunca o que este homem significa na sua vida. Já basta ter me procurado para me ameaçar e tentar me afastar de você. O cara faz o possível e o impossível para...


– O QUÊ? – Dulce gritou alto, e só depois percebeu que havia exagerado no volume. – O que disse?


– Que não vou superar que esse cara ainda esteja na sua vida.


– Não, não isso... Ele te procurou? Te ameaçou?


– Semana passada. Você estava doente. – Dulce se levantou devagar e caminhou até a janela. Passou as mãos nos cabelos. – Suponho que não chegou a saber disso.


– Não, claro que não. Não autorizei o envolvimento dele neste caso.


Soltei todo o ar dos meus pulmões, aliviado. Eu sabia que a Dulce não havia preparado aquela emboscada, mas ter uma confirmação me encheu de júbilo.


– Ele estava te protegendo – admiti em voz alta. – Fez o que não posso fazer por você. E é por isso que quero me livrar de tudo depois do desafio. É o mais justo.


– Está decidindo por mim. A escolha é minha.


Dei de ombros.


– Você fez a sua escolha. Dormiu com ele. Qual é a sua, Dulce, pelo amor de Deus?! Qual é o meu lugar na sua vida?


Senti o desespero criar vida dentro de mim. Estava cansado de me desesperar pelos mesmos motivos. Cada segundo que se passava tinha mais certeza de que precisava de uma nova submissa. Chega de Dulce Maria. Chega de tanta confusão.


Mas, em contrapartida, como desistir de alguém que foi capaz de me modificar tanto em tão pouco tempo?



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Autor(a): unavondy

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Capítulo 145 - Christopher Uckermann   Dulce procurou por alguma coisa em cima da própria mesa. Encontrou a sua bolsa de couro e vasculhou os trocentos objetos femininos que lá jaziam. Não consegui ver o que ela pegou, mas a maldita foi andando até a mesa maior, a que fazia parte de nossas fantasias mais obscuras. A doida se sentou ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 484



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  • T ♛ Postado em 04/11/2016 - 21:44:33

    Amore, a Mila Wander odeia que adaptem os livros dela, mas ainda sim acontece e isso acho que está díficil de evitar, ams coloque os créditos da história ok? Fica feio parecendo que você está plagiando sabe? E plágio é crime, e vc não é nenhuma criminosa certo? https://www.skoob.com.br/dominados-371904ed419781.html

    • recuerdosvondy Postado em 13/01/2022 - 19:39:54

      MDS que coisa chata, deixa a menina adaptar a FANFIC. Fica com essa pikuinha

    • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 18/02/2018 - 22:32:10

      Ai mds odeio isso, quando a pessoa resposta a história da escritora original e nem créditos dá ;-; isso sim é plágio

    • garotama2 Postado em 28/04/2017 - 02:30:43

      Legal, ninguém perguntou

  • Azevedos2 Postado em 24/07/2016 - 00:02:27

    Com certeza perdoamos!!! É totalmente compreensível.. Sinto muito pela perda de seu amigo, sei como é doloroso perder alguém que é tão importante para nós. Um beijo enorme e eu com certeza vou ler a próxima fic que vc posta.

  • stellabarcelos Postado em 22/07/2016 - 23:47:52

    Tudo bem linda! Lamento pelo seu amigo e desejo que Deus conforte o seu coração! Beijinhos

  • natty_bell Postado em 22/07/2016 - 18:22:15

    GENTE SCRRRRR COMO ASSIM??? Dsclp mais não da de te perdoar por abandona assim... cara essa era minha fic fav <3 Mas é aquele ditado né... Eu sei como é perder uma pessoa e tal e eu espero de verdade que VC esteja recuperada... agora é so esperar a outra vim né...

  • min_vidal2003 Postado em 22/07/2016 - 18:18:04

    Noooossa, te entendo perfeitamente e sei como é ruim perder um amigo, falo por experiencia própria pois já passei por isso !!!! Amo essa fic de paixao, pois foi a primeira q li quando me inscrevi no site <3 Bj e já estou esperando a outra !!!

  • 💙MariVondy💙 Postado em 22/07/2016 - 17:55:08

    Que Triste. Eu Realmente Amei Essa Fic Rs'. Se Isso Te Tranquiliza, Eu Não Te Odiei Rs'. Essa é a Terceira Vez Que Vou Falar Isso Aqui, Eu Já Perdi Uma Amiga Sei Como Dói, Sei o Quando é Ruim Não Poder Matar a Saudade Dessa Pessoa Pq Ela Não Volta Mais.. Espero Que Vc Esteja Bem. Esperando Sua Nova Fanfic <3.

  • ❤Queen❤ Postado em 15/07/2016 - 13:21:15

    CADÊ VOCê MULHER?TO LOUCA PELA 2 TEMPORADA.........VOLTA LOGO!

  • natty_bell Postado em 18/05/2016 - 22:52:05

    GENTE CADE A DONA DAQUI??? Agora que o Pablo voltou a gente não vai ter continuação?? Choremos :'(

  • HellenCristyn Postado em 17/05/2016 - 07:38:45

    Você nos abandonou??? Volte por favor...

  • talila Postado em 11/05/2016 - 19:50:50

    Pouxaaa!!!! PQ parar?...........:´(


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