Fanfic: Sexual Healing | Tema: Vondy
Let me talk to ya
(Deixe-me falar com você)
Baby you`re so new age, you like my new craze
(Garota, você é tão nova geração, você é tipo a minha nova loucura)
Let`s get together maybe we can start a new phase
(Vamos ficar juntos, talvez nós possamos começar uma nova fase)
The smokes got the club all hazy, spotlights don`t do you justice baby
(A fumaça deixou a boate escura, as luzes não te fazem justiça, garota)
Why don`t you come over here? You got me saying:
(Por que você não vem aqui? Você me deixou falando:)
Exatamente na parte do “por que você não vem aqui?”, larguei Jimmy e fui até Matt, o puxando pela gola da camisa e fazendo com que nossos corpos se colassem. Encarei os olhos do meu melhor amigo, que continham uma mistura de diversão e malícia, combinando com seu sorrisinho safado. Matt mordeu o lábio inferior e começou a dançar comigo. Nossos movimentos eram lentos e provocantes, no ritmo da música, e nossos olhares não se desgrudavam. Havíamos chegado a um acordo mudo de fazer com que Chris perdesse a cabeça de vez. Se eu bem o conhecia, ele provavelmente estava se roendo por dentro ao me ver assim com o Lily.
Aayooh, I`m tired of using technology
(Aayooh, estou cansado de usar tecnologia)
Why don`t you sit down on top of me?
(Por que você simplesmente não senta no meu colo?)
Empurrei Matt numa cadeira vazia ali perto e sentei no colo dele só para seguir a letra da música, me levantando em seguida e voltando a dançar com um sorriso safado nos lábios, sob assovios agora mais numerosos e gritos de “Uhul”. Claro que eu não daria uma Lap Dance pro Matt, aquilo tudo era só brincadeira, e se ele ficasse animadinho seria bem constrangedor.
Aayooh, I`m tired of using technology
(Aayooh, estou cansado de usar tecnologia)
I need you right in front of me
(Eu preciso de você bem na minha frente)
Nesse ponto eu já dançava com os seis ao mesmo tempo, girando de um para o outro. De repente James me puxou para si, espalmando as mãos em meus quadris e colocando uma perna entre as minhas, fazendo com que dançássemos mais colados do que antes. Matt chegou por trás de mim e colocou uma mão em minha cintura, enquanto com a outra afastava meus cabelos para depositar um beijo de leve em meu pescoço, ainda dançando. Tive que me controlar pra não rir. Sabia muito bem o porquê dele ter feito aquilo, e era difícil me controlar para não checar a reação de Chris, sentado a poucos metros dali. Ele provavelmente estava a beira de um infarto assistindo aquilo.
Ooh, she wants it, uh uh, she wants it
(Oh, ela quer isso, ela quer isso)
Ooh, she wants it, uh uh (soo), I got to give it to her
(Oh, ela quer isso, então eu darei isso a ela)
Fiquei de recheio do sanduíche formado por Matt e Bourne mais um tempo, porém sem demorar muito. Eu sabia que os carinhos de Matt em minha cintura eram para provocar Chris, mas eu conhecia meu amigo o suficiente para saber que ele estava gostando de tirar uma casquinha de mim. A criatura é safada por natureza, o que eu posso fazer?
Your hips, your thighs, they got me hypnotized,
(Seu quadril, suas coxas, eles me deixaram hipnotizados)
Desci minha mão por meu quadril e depois a subi por minha coxa, levantando só um pouquinho a saia, de acordo com a letra da música. Ouvi a risada de Matt e o grito de “Gostosa!” que ele deu, ao mesmo tempo em que o James chegava por trás de mim e refazia o caminho que minhas mãos antes fizeram por minhas pernas, também seguindo a letra da música. É, pelo o visto o Lily não é o único safadinho por aqui.
Let me tell you, your hips, your thighs, they got me hypnotized
(Deixe-me te dizer, seu quadril, suas coxas, eles me deixaram hipnotizados)
Let me tell you, your hips, your thighs, they got me hypnotized
(Deixe-me te dizer, seu quadril, suas coxas, eles me deixaram hipnotizados)
Let me tell you, your hips, your thighs, they got me hypnotized
(Deixe-me te dizer, seu quadril, suas coxas, eles me deixaram hipnotizados)
Continuei dançando com eles até que a música acabou. Me virei para Chris, não sem antes perceber que, pelas minhas costas, Matt e James brincavam de se abanar como se sentissem calor. Recebi palmas e só não fiquei totalmente sem graça porque agora eu finalmente encarava o Uckermann.
Só digo uma coisa: Ele tava puto. Mas muito puto da vida MESMO.
Uckermann tinha as mãos fechadas em punhos sobre o colo, os lábios franzidos, as narinas levemente infladas e os olhos estreitos. Me encarava com aquele olhar de raiva, porém não parecia prestes a fazer nada. Na verdade, acho que ele tinha perdido temporariamente a capacidade de se mover.
As meninas à sua volta pareciam não saber muito bem o que fazer. Aparentavam estar se indagando se não era melhor simplesmente se levantarem e irem embora, já que Chris parecia totalmente alheio à companhia a qual antes ele parecia dar tanta atenção. Uma delas se levantou do banco no qual estava, sorriu como quem pede desculpas e saiu, se desculpando:
- Foi mal, gato, mas depois dessa eu sou fã da Saviñón.
Esqueci de dizer que eu sou meio famosa. Namorada de rockstar, sabe como é, né... Tenho mais haters do que fãs.
Comecei a andar na direção do Chris com pisadas fortes, porém sem perder minha sensualidade natural de brasileira. Eu gosto de andar como se estivesse numa passarela, alguma coisa contra?
Ele não havia desgrudado o olhar de mim um segundo sequer. Sorri superior enquanto andava até ele, e ao chegar perto simplesmente estalei os dedos, impaciente, e as duas loiras oxigenadas que estavam entre eu e ele praticamente pularam pra fora do meu caminho. Eu gostaria de dizer que foi pelo respeito que eu impus com meu showzinho, mas é mais provável que tenha sido porque, do jeito que eu vinha, era óbvio que eu passaria por cima delas feito um trator se as vadias ousassem se meter entre mim e meu Chris.
Fiquei de frente pra ele. Uckermann continuava me olhando do mesmo jeito, sem dar sinal de que falaria qualquer coisa. Engoliu em seco quando viu o quão próxima eu estava, como se tentando conter as palavras que ameaçavam sair de sua boca. Inclinei o corpo pra frente e apoiei uma mão em cada coxa dele, apertando com um pouco de força. Chris tentou, mas não conseguiu controlar o gemidinho de dor. Fiquei com o rosto a poucos centímetros do dele e encarei corajosamente aqueles globos Castanhos Mel que no momento estavam ameaçadores.
- Gostou? – perguntei, juntando o máximo de cinismo que encontrei dentro de mim. Por um momento achei que Chris ia me bater, mas ele continuou estático – Eu não. Não queria precisar fazer esse tipo de coisa, mas você me obriga. – suspirei – Se é esse o joguinho que você quer fazer, tudo bem... Mas admita, - olhei para as meninas a nossa volta e dei um risinho de desprezo – eu sou bem melhor nesse jogo do que você, queridinho. Então se você pretende jogar tudo o que a gente viveu fora por vingancinha, vai em frente... Você sabe que o que quer que você faça, eu sou capaz de fazer mil vezes pior. – dizendo isso, desviei meu olhar significativamente para James, que estava há uns metros de distância. Acho que Chris entendeu o recado. Dei um selinho nele por pura provocação, seguido de um leve tapinha na bochecha, e me afastei.
Se eu seria capaz de pegar o James por vingança? Óbvio que sim. Se o babaca do Uckermann resolver esfregar uma dessas vadiazinhas na minha cara, eu tenho o James. Eu sei que ficar com o amigo do cara é vacilo, mas você não tem noção do que eu sou capaz de fazer quando fico irritada. O Chris tem, e sabe que o que eu fiz nessa boate não é nem de longe a pior coisa que posso fazer.
Andei até James, que me encarava aparentemente sem conseguir decidir o que era pior: apanhar de Chris ou não aproveitar a “chance” comigo. Pelo visto ele acha que é a segunda opção, já que colocou uma mão na minha cintura e me afastou dali, indo em direção ao outro bar. Ás vezes o Jimmy me orgulha.
Olhei à minha volta e não avistei Matt em lugar nenhum. Provavelmente havia achado alguma menina dando mole e partira pro ataque. Sorri com o pensamento enquanto caminhava com James. Eu já tinha aprendido a gostar do jeito quase irremediavelmente galinha do Matt, era divertido. Mas isso não significa que eu tenha desistido de arranjar uma namorada pra dar um jeito naquela criatura. Uma menina legal, que eu aprove, porque o meu amiguinho merece alguém à altura dele. Já até tenho uma amiga minha em mente, mas vou deixar pra pensar nisso depois. Tenho que resolver minha própria vida sentimental antes de me meter na dos outros.
Certo, fiquei conversando com o Bourne por uns dez minutos, até ele resolver pegar bebidas. Eu pedi um Brandy de cereja, mas como o bar não tem, o James foi ver se um dos “contatos” dele na despensa arranja. O Jimmy é um cara bem legal, pena que meu coração é do filho da puta do Chris. Filho da puta não, né, a mãe dele nem tem culpa de nada...
Por falar no diabo, adivinha quem me aparece? Isso mesmo, o Chris. Nem me viu, apenas tirou umas notas da carteira e entregou ao barman. Já estava pagando a conta?
- Vai embora tão cedo, Uckermann? – perguntei, tentando não rir. Eu estava com os cotovelos apoiados sobre o balcão e olhava para minhas unhas desinteressadamente. Não consigo me controlar, sou daquelas que perdem o namorado, mas não perdem a piada.
- Vou! – ele respondeu, me fazendo olhá-lo, surpresa. Achei que fosse continuar me ignorando – Tô pensando em levar uma das meninas comigo. Quem sabe duas? – continuou ele, com um tom que misturava impaciência e raiva.
- Vai em frente... – eu disse, dando os ombros e fingindo indiferença. Por dentro eu tinha vontade de socá-lo. Eu sei que ele não faria isso, mas porra, precisa me fazer ter essas imagens mentais?! – Seu carro tá aí, o Pedro Lucas trouxe, se quiser levá-lo... Eu tô com as chaves, mas não se preocupe, duvido muito que o James me negue uma carona pra casa... Ou melhor, pra bem longe de casa. – concluí, em tom sugestivo.
Eu nem vi direito como aconteceu.
Só sei que de repente meu corpo estava grudado à uma parede em um canto escuro da boate, e as mãos de Chris me prendiam pelos braços. Mais uma vez achei que ele fosse me bater, tão raivosa era a expressão dele. Talvez seja por isso que eu fiquei tão surpresa com o beijo repentino.
Mas acho que não havia muita diferença entre aquele beijo e um tapa. Os lábios de Chris se forçaram contra os meus com tanta fúria que chegaram a machucar minha boca. Mas, estranhamente, eu não achei aquilo ruim.
Eu não sou nenhuma espécie de masoquista, ou qualquer coisa do tipo. Pelo menos acho que não. Mas alguma coisa naquele beijo... Alguma coisa despertou uma certa curiosidade em mim. Chris nunca havia me beijado com tanta fúria antes, e eu achei aquilo... Sexy. Bem sexy.
Ate a proxima pessoal
Autor(a): Anna Uckermann
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Comentários da Fanfic 6
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kelsuckermann Postado em 27/01/2016 - 01:00:41
Continuaaaaaaaaaaaaa
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kelsuckermann Postado em 17/01/2016 - 01:38:14
A carinha fofa e minha por estar lendo enfim prossigaaaa
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Postado em 17/01/2016 - 00:22:02
Continuaaaa! to adorando esse matt! kkk
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kelsuckermann Postado em 16/01/2016 - 00:51:41
Cont leitora nova #carinhafofa
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anacarolinalovise Postado em 22/12/2015 - 18:03:45
Postaaa!!!!
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danihvondyrbd Postado em 22/12/2015 - 11:09:57
Primeira a comenta Posta o primeiro cap por favor :) :) :)