Fanfic: O Assassino || Vondy (Concluída) | Tema: Vondy ♥

— Não, o Christian esteve aqui para pegar o depoimento dela e a levou. Fique tranquila, está tudo bem.

Dulce respirou fundo, estava ficando paranoica. Então Christopher começou a beijá-la e ela não resistiu, esqueceu-se de tudo o que estava acontecendo e se entregou a ele por completo: corpo, alma e mente. Ele ficou um tempo a beijando docemente e passando as mãos por seus cabelos, logo sorriu maliciosamente.

Dulce levantou um pouco a cabeça o encarando:

— O que foi?

Christopher a puxou para mais junto dele e beijou com voracidade, o desejo tomando conta de seus lábios.

— Você ainda sente dor? — Perguntou ele no ouvido dela.

— Eu não me importo com essa dor. — Respondeu. Ele sorriu ainda mais travesso que antes.

— Ótimo, porque não pretendo pegar leve com você dessa vez!

— E alguma vez você pegou? — Respondeu Dulce assustada.

Ele deu uma gargalhada e se jogou em cima dela, rasgando sua camisola ao tirá-la, beijou-a ainda mais intensamente, levantou-se e puxou as cortinas deixando o quarto escuro. Pulou na cama ao lado de Dulce, e ela nem teve tempo de prestar atenção em mais nada antes que ele a puxasse jogando o corpo dela sobre o dele, enquanto ela sentia ser invadida por ele.

Ele não pegou leve, como avisara, estava intenso, quase selvagem. Dulce sentiu novamente que era inteiramente feliz quando estava com ele.

No começo da tarde, Maite apareceu:

— Eu fui a Ponta Bela, essas cidades juntas são do tamanho de um ovo! — Reclamou. — Mas enfim, fui perguntar na agência de entregas, e eles me garantiram que seu celular já foi entregue.

— Eu não o recebi.

— Foi entregue na casa da sua tia, deve estar lá.

Dulce bufou por ter que voltar a casa da tia, mas era bom que pegava as coisas que havia deixado lá. Se aprontou e foi com Maite procurar o celular, Maite estava ansiosa para conhecer a tia mala de Dulce.

Dulce empurrou a porta, sabia que estaria aberta, como Marta sempre deixava. Encontrou Marta no sofá enrolada em um lençol e com cara de poucos amigos. Ela pretendia não falar com a tia, mas acabou perguntando:

— Está tudo bem?

— Não. Não está. Eu quase fui presa por sua causa, Dulce. Nem posso mais sair na rua.

— E eu quase morri por sua causa. A senhora sabia que aquela droga pode matar, não sabia?

— Eu não sei do que está falando. — Respondeu ela virando o rosto.

— Eu só vou pegar minhas coisas. — Falou Dulce que entrou e juntou tudo o que tinha deixado na casa e quando ia saindo, parou novamente em frente a tia — A senhora por acaso recebeu alguma encomenda para mim?

— Não. Não chegou nada para você.

— Por favor, tia, é importante.

— Eu já disse que não chegou nada! Se tivesse chegado, mesmo que eu tivesse jogado fora eu diria.

Dulce desistiu de tentar falar com a tia e saiu com Maite da casa. Elas iam encontrar com Christopher na sorveteria, mas quando viraram a esquina, avistaram o carteiro da cidade.

Maite rapidamente correu atrás dele.

— Moço. Boa tarde, o senhor por acaso não tem uma encomenda para Dulce Maria Saviñon?

— Não, hoje não tenho nenhuma encomenda, só cartas. — Dulce aproximou-se dele.

— E por acaso não teve uma encomenda para mim nesses últimos dias? Eu sou Dulce Maria Savinõn.

O homem pareceu em dúvida. Pegou uma prancheta de sua bolsa e olhou, então abriu um sorriso.

— Sim, claro. Eu tive uma encomenda entregue para Dulce Maria, foi há alguns dias.

— O senhor disse que a encomenda foi entregue? — Perguntou Dulce. Ele assentiu. — Mas eu não recebi nada. E minha tia também não.

O homem olhou novamente a prancheta, então falou:

— Não foi recebido por sua tia. Foi recebido pelo seu namorado.

Dulce imaginou Christopher recebendo a encomenda na casa de Marta, não fazia sentido algum.

— Meu namorado não recebeu encomenda alguma.

— Recebeu sim, ele disse que era seu namorado, ele até assinou.

O homem mostrou a elas a assinatura, e quando Dulce olhou, sentiu sua respiração falhar. De forma bagunçada e impossível de entender, a rubrica de Álvaro estava na folha, a mesma que ela o vira assinar na biblioteca. Ele havia recebido seu celular.

Dulce andava tão depressa que Maite tinha dificuldades de acompanhá-la carregando as coisas que ela deixara para trás no momento em que vira a assinatura.

— Dulce não vai atrás dele! Eu não vou me aproximar dele! — Resmungava Maite que estava com medo de Álvaro após a noite anterior.

Mas Dulce nem ouvia, ela andou até a casa de Anahí e bateu apressadamente na porta. Finalmente, Anahí a abriu.

— O que aconteceu?

— Onde está o Álvaro? — Perguntou Dulce.

— O que quer com ele?

— Quero que ele me explique isso. — Respondeu Dulce entregando a Anahí a folha assinada. — Você conhece essa rubrica Anahí, quero saber por que ele pegou meu celular. Isso é roubo sabia? Ele não vai querer mais uma queixa contra ele.

— Se acalme Dulce! Ele não está aqui, mas eu vou falar com ele e ver o que descubro. Mas não foi ele, essa não é a rubrica dele.

— Any, você sabe que é.

— Não! Não é. — Dulce bufou.

— Diga ao Álvaro que se meu celular não estiver em minhas mãos hoje, eu vou a delegacia dizer que ele estava em sua casa.

À noite, após o jantar, Dulce e Maite tentavam acalmar Christopher que estava inconformado que Álvaro tivesse pego o celular de Dulce. Ele queria procurá-lo e elas tentavam convencê-lo a ficar. Foi quando ouviram a voz de Anahí chamando no portão.

Dulce e Christopher foram recebê-la.

— Aqui está. — Falou ela entregando uma caixa a Dulce.

— Eu sabia.

— Não estava com o Álvaro, só para você saber. Eu o encontrei na casa da sua tia, você devia deixar o Álvaro em paz.

Oii meus amores 💕 Vou ficar devendo dessa vez responder os comentários, estou com um pouquinho de pressa. Me perdoem 😪❤

Mas seja muito bem-vinda as leitoras novas viu 🙆🎉🎉😍 Li os comentários de vocês também e fiquem a vontade 😚