Fanfic: O Assassino || Vondy (Concluída) | Tema: Vondy ♥

— Há! — gritou Anahí — Você está apaixonada por ele, eu sabia!

— Não estou Anahí, é curiosidade.

— Curiosidade para quê? Você já descobriu o que queria. Agora, já que está amiguinha dele de novo, aproveita e descobre quem anda perseguindo você.

— É, eu tentei, mas ele disse que não conversa com mais ninguém além de mim.

— Mas é bom que ele converse, ou o único suspeito de seguir você, será ele.

***

À noite, Dulce pensava no que Anahí dissera. Realmente, não havia ninguém novo na cidade, a única pessoa que sabia que mantinha algum contato com Christopher, era o policial Christian, e dificilmente seria ele quem a estaria perseguindo e tentando afastá-la de Christopher.

Por mais difícil que fosse aceitar, a única coisa que fazia sentido era Christopher, que poderia estar perseguindo-a para convencê-la que ele é perigoso. E talvez ele realmente fosse perigoso como dizia que era.

O fato era que ele era o principal suspeito de matar Belinda e confessara o crime, assim como confessara que atacou Lucena.

Dulce lembrou-se que na ocasião em que foi perseguida, percebeu que não poderia ter sido Christopher, mas depois, analisando com cuidado, ele era o único por perto, como ele sempre estava por perto quando algo acontecia?

A mente de Dulce dizia claramente que ele era culpado, assim como Maite que tinha um sexto sentido incrível, que Dulce nunca vira falhar, pediu que ela se afastasse dele. Então por que Dulce não conseguia acreditar? Resolveu que no dia seguinte conversaria sério com Christopher.

***

Acordou cedo na manhã seguinte, mas Marta já estava de pé.

— Também caiu da cama? — Perguntou Marta vendo-a sentar a mesa.

Dulce assentiu e reparou que a tia ia sair. Como não perguntou nada, Marta falou.

— O natal é na semana que vem. O que vai vestir?

— Vamos a algum lugar?

— Não. Mas estou pensando em fazer a ceia aqui, o que acha? A gente poderia chamar a Lucena, que vai passar sozinha. A Anahí, com a dona Ester e o Enrique, pai dela, e o Poncho, claro.

— Ótimo. Devia mesmo fazer uma ceia só com as pessoas mais próximas. — Animou-se Dulce.

— Se quer ter algo para vestir é bom que venha comigo a Ponta Bela comprar um vestido.

— Eu combinei de passar o dia com a Anahí, será que não daria para eu te dar o dinheiro e a senhora comprar um vestido para mim? — Marta fechou a cara, mas concordou.

— Se você não gostar do vestido, não me culpe.

Dulce pegou seu cartão de crédito e entregou a ela junto com a senha. Quando disse que Marta podia usar o cartão para comprar tudo que precisaria para ceia e uma roupa para ela, Marta mudou totalmente de atitude quanto a comprar o vestido para Dulce e saiu prometendo que seria um vestido maravilhoso.

Assim que Marta saiu, Dulce foi para o castelo. Ao chegar, empurrou o portão e foi até o jardim. Olhou para a torre esquerda, mas nem sinal de Christopher. Percebeu que não havia mais mato no jardim, Christopher tinha feito o que ela pedira e arrancado todo o mato.

Sentiu-se como uma adolescente boba, mas não conseguia esconder que estava feliz por estar ali e pela proximidade de Christopher. Quase que esqueceu o que foi fazer ali, só quando Christopher se aproximou dela, recordou o medo e a dúvida. Então resolveu que era hora de colocar tudo para fora com ele.

Christopher se aproximou e sentou-se na escada da entrada, mas não disse nada, apenas a observou regando as flores. Ela também preferiu acabar o que tinha que fazer, para depois falar com ele. Quando finalmente acabou, percebeu que ele estava inquieto, então se aproximou dele.