Fanfic: Noche de Sexo (Vondy) | Tema: Vondy

NOVENTA E CINCO FAVORITOS NO SOCIAL, 3K DE LEITURAS NO WATTPAD, 35 FAVORITOS AQUI E 2K DE VISUALIZAÇÕES NO TRAILER NO YOUTUBE, SÓ NESSA SEMANA! VCS SÃO

DEMAIS!
Capítulo fresquinho pra vcs só por causa disso, vou tentar postar um toda semana. TENTAR! Eu tô muito corrida com a fanfarra.
Enjoy!

Acordei pouco antes da hora do jantar e me surpreendi. Minha menstruação tinha vindo.

Já via uma plaquinha escrito ERA UMA VEZ NOITE PRAZEROSA. Deus do céu, Christopher vai enlouquecer.

Tomei banho e antes de me trocar me olhei no espelho e cheguei a conclusão de que precisava voltar a caminhar e a ir na praia. Odeio essa palidez.

Eu e Annie pedimos comida japonesa e fomos para a sala fazer sessão pipoca. Escolhemos os filmes American Pie: A Primeira Vez é Inesquecível, Cinquenta Tons de Cinza e Se Beber Não Case 2.

Assistimos primeiro SBNC2, depois American Pie. Quando estávamos na metade de Cinquenta Tons, Annie começou a mexer no celular loucamente. Nem ao menos olhava para a TV.

- Bem, acho que vou para o quarto. - Ela disse uns cinco minutos depois de largar o celular, elétrica. Levantei uma sobrancelha para ela. - O que?

- Você está excitada! - Afirmei sorrindo convencida.

- Não estou não! - Ela respondeu com um biquinho.

- Então por que você iria para o quarto agora? - Sorri safada. - São apenas dez horas da noite, Anahí.

Ela riu nervosa. Está escondendo algo de mim!

- O que eu poderia fazer de errado?

Me joguei no sofá.

- Quer mesmo que eu diga?

- Vá em frente. - Ela se sentou ao meu lado e me olhou.

- Se masturbar, assistir pornografia, conversar com Alfonso, tentar se matar - Ela fez careta e riu. -, e sexo por telefone. Ah, e virtual também.

- Só vou fazer um trabalho, calma!

- Qual trabalho? - Disparei um segundo depois.

Annie hesitou.

- Hmn... Desisto. - Ela revirou os olhos e eu ri. - Você é chata demais, Dulce! Nem esconder algo de você se pode.

- Ele espera um pouco. - Sorri e abracei ela. - Tô com muita vontade de te apertar.

- Ué. Por que? - Ela perguntou confusa.

Dei de ombros e deitei a cabeça no colo dela. Annie acariciou meu cabelo.

- Obrigada por ser minha amiga, e por me aguentar.

- Melação, Dulce? Sério?

- Não é melação. Eu só quero que saiba que eu amo muito você e que você é muito especial pra mim. - Com lágrimas nos olhos eu abracei ela mais forte.

Annie levantou as mãos e tirou meus braços dela.

- Já entendi. Eu também de amo. Mas sem melação. - Fiz biquinho e meus olhos lacrimejaram. - Mas... Que porra aconteceu com você?

- Credo!

- Ah, Dulce. - Ela riu e me abraçou. - Não se esquece que é perigoso demais fazer sexo quando está assim, okay?

Sorri corada.

- Um bebê por agora não seria nada legal. - bati na minha boca. - É amanhã de manhã que vamos fazer seu exame? - Ela assentiu.

- Agora se você me dá licença, eu vou conversar com meu namorado.

Ela saiu da sala e subiu as escadas.

- Conversar? - Gritei bem alto. Os vizinhos vão me estrangular.

- BATMAN! Boa noite, Candy!

- Boa noite Tinker!

Desliguei a TV e subi também para meu quarto. Fui ao banheiro. Após fazer tudo o que tinha que fazer lá dentro - IH! - fui para o quarto e continuei o trabalho que havia começado anteontem.

-/-

Fiquei escrevendo até às 2 horas, horário exato que recebi O Email.

De: Christopher Uckermann

Para: Dulce Saviñón

Assunto: Saviñón

Estou saindo agora mesmo do meu prédio, louco para estar te fodendo, forte.

Christopher Uckermann, CEO

Levantei rapidamente da cama e sentei na sala com o celular em mãos. TREZENTAS E VINTE E DUAS CURTIDAS AH MEU DEUS!

Minha foto com Christopher, fez um sucesso estrondoso. Mas que merda! Virei famosinha.

De: Dulce Saviñón

Para: Christopher Uckermann

Assunto: Uckermann

Estou esperando, baby. Você será bem-vindo.

Dul *-*

Destranquei a porta com cuidado e segui para as escadas. Abri a porta do quarto de Annie para checar se ela estava mesmo dormindo e a cobri.

Fui para o meu quarto, abri a janela e deixei o computador na escrivaninha.

Me olhei no espelho e sorri de canto. A paguei as luzes de todo o apartamento e me deitei na cama no momento exato que a porta abriu.

Esqueci de trocar o pijama. Merda!

Ouvi seus passos na escada. O andar cauteloso e firme que ele sempre usava quando estava excitado.

É realmente meu Christopher.

Me ajoelhei na cama e olhei para o corredor, mas ele passou reto pelo meu quarto. Havia se confundido?

Sai para fora do quarto e sufoquei um grito.

Entrei correndo para dentro do meu quarto e abafei o riso no travesseiro. Annie teve a mesma ideia que nós dois só que não aguentou ficar acordada. Deus do céu, estamos perdidas.

Troquei o pijama para um mais confortável e fui para a cozinha beber água.

Peguei novamente o notebook e voltei a fazer o trabalho, mais rápido que antes.

Terminei por fim o trabalho e Christopher ainda não tinha chegado. Desligue o computador e fui para fora do quarto, bebi água e depois me deitei. Fechei os olhos e adormeci.

Christopher entrou no quarto e fechou a porta com cuidado e logo depois trancou-a.

Ele se aproximou de mim e me deu selinho nos lábios, lutei para não corresponder.

- Hmn... - Ele murmurou subindo na cama.

Senti seus lábios se aproximando do meu pescoço e continuei na mesma posição, sem me mexer. Ele chupou meu pescoço e eu me arrepiei inteira. Ele continuou com os chupões durante minutos, tive certeza de que Annie teria trabalho com a maquiagem amanhã.

Ele de repente se levantou, mas não saiu do quarto.

Me deixou completamente nua e amarrou firme meus pés e braços na cama.

- Coitadinha... - Ele disse no meu ouvido, continuei fingindo que dormia. - Vai acordar com uma surpresinha.

Me arrepiei inteira e ele beijou meus seios, minha barriga e meu colo. Com um esforço enorme eu continuei fingindo que dormia. Queria saber o que ele faria para me acordar.

Chris se afastou novamente e quando voltou colocou algo gelado sobre minha barriga. Gritei assustada e fingi que tinha acabado de acordar.

- Shi... - Ele sussurrou passando a língua sobre o sorvete.

- O que é isso Christopher? - Perguntei observando ele arrastar o sorvete até minha virilha. - Deus do céu! - Gemi.

Christopher riu e esperou o sorvete cair por minha feminilidade, devagar. Sentia cada grama do sorvete caindo ali e me contorcia segurando os gemidos.

- Está gelado, Saviñón? - Ele perguntou penetrando seu dedo em minha intimidade.

Estava gelado. Muito, muito gelado.

- Você poderia ter simplesmente me acordado com um beijo. - Respondi me contorcendo, incomodada.

- Acordar? - Ele zombou se aproximando da minha intimidade.

Respirei fundo e gemi baixinho com seus lábios lá embaixo.

Ele massageou meu clitóris enquanto ainda chupava minah intimidade, com gana, me proporcionando o maior número de prazer possível.

- Como consegue ser tão... linda? - Chris sussurrou em meu ouvido. Gemi mais alto sentindo meu ventre tremer. - O que há, Saviñón? - Zombou. Tive vontade de bater nele. - Está com dores?

- Hmn, Chris... - Gemi baixinho curvando meu corpo na direção dele.

Christopher desceu beijos pelo meu caminho da felicidade e parou perto de minha intimidade. Respirei fundo. Seus dedos dentro de mim faziam um trabalho esplendido. Saindo... Entrando...

- Eu vou te chupar, forte. - Ele disse abrindo minhas pernas e se aproximando com os lábios. - Quero gema, quero que mostre para mim que você está sentindo prazer.

Eu ofeguei.

Ele abocanhou minha intimidade enquanto penetrava dois dedos em mim. Contrai o corpo sentido o orgasmo cada vez mais próximo.

- Meu Deus, Christopher... - Sussurrei.

- Goza pra mim? - Ele pediu assoprando minha intimidade. Me contorci. - Libere seu prazer, Dulce. Me mostre o que você sente...

Agarrei seu cabelo com força e puxei-o novamente para minha intimidade. Christopher se concentrou no meu clitóris, passando a língua em cima rapidamente. Isso me enlouqueceu.

Suspirei e contrai o corpo, gozando como nunca com um oral.

- Hmn... - Ele murmurou sem parar de lamber minha intimidade. Cai na cama, ainda ofegante.

Alguém me chacoalhou e eu abri os olhos assustada. Christopher estava deitado do meu lado na cama, somente de cueca. Olhei para seu rosto e passei a mão no meu.

Eu estava ofegante por causa do sonho. E ainda podia sentir minha intimidade pulsar. Meu Deus, que loucura!

- Estava sonhando comigo! - Ele disse acariciando minha bochecha. Sorria de canto. - Um sonho muito picante, não é?

Assenti com a cabeça e abracei-o pelo pescoço. Ele suspirou e acariciou meu cabelo. Sorri e beijei sua bochecha.

- Quero só dormir abraçada com você essa noite, está bem? - Ele sorriu e se levantou. Pegou a coberta dentro do meu guarda-roupa - enxerido - e se deitou novamente ao meu lado.

- Sem problemas. - Ele respondeu se deitando ao meu laado. Me aninhei no peito dele.

Brinquei com os gominhos de sua barriga durante minutos enquanto ele acariciava meu cabelo.

- Por que eu não posso tocar você?

- Hmn?

- o contrato. Lá diz que eu não posso tocar você a menos que permita. Por que?

- Eu tenho meus motivos, Dulce. Não quero falar disso agora.

- Perdão. - Respondi dando um singelo beijo em seu peito.

- Não precisa pedir perdão, princesa. - Meu rosto queimou.

- Não por isso. Por ter feito você vir até aqui. - Ele beijou meu cabelo.

- Tenho duas irmã, Dulce. Eu conheço as mulheres. - Ele sorriu e acariciou minha bochecha. - Sei que seu período menstrual chegou, e se você não quer sexo durante ele, eu vou respeitar.

- Obrigada, Chris. - Fechei os olhos e coloquei minha perna esquerda sobre a direita dele para me aquecer. - Boa noite, e obrigada por ser o crush perfeito.

Ele riu - o melhor som que já tinha ouvido na vida - e me deu um selinho demorado.

- Durma bem, Dulce. - Olhei em seus olhos. Ele me abraçou e me aconchegou em seu peito. Beijei ele, devagar.

Christopher relaxou o corpo com meu beijo e pediu passagem com a língua, eu logo cedi.

- Não se iluda comigo, Dulce. Por favor. - Respirei fundo e dei um selinho nele. Me aconcheguei em seu peito e adormeci.

-/-

Acordei de manhã com Annie me chamando.

- Exame. - Ela sibilou com um sorriso safado.

Fiz biquinho e assenti com a cabeça. Ela foi na direção da porta com um sinal de joia nas mãos. Me levantei da cama e segui ela para fora do quarto.

- Eu escutei seus gritos ontem, Anahí. - Ela sorriu safada e deu um risinho envergonhado. - Foi bom?

- Foi perfeito. - Ela tapou o rosto e em seguida beijou minha bochecha. Fiz bico. - É difícil se segurar, eu sei. Ainda mais assim. Mas tenta, okay? - Assenti com a cabeça e sorri.

Me virei novamente na direção do quarto. Annie me deu um tapa forte no traseiro.

- Hey!

- É só para você ir se acostumando. - Piscou um olho. Sorri. - Você tem uma hora e meia. Tchau!

Entrei no quarto e fechei a porta. Olhei para Christopher e tomei um susto enorme quando ele se sentou na cama.

- Meu Deus do céu, não faça isso, por favor! - Implorei me encostando na porta.

- Bom dia, Dulce. - Ele respondeu terminando de enrolar a toalha na cintura. Olhou a hora em seu celular e se levantou correndo.

- Bom dia, Chris. - Sorri e lhe dei um selinho rápido. - Está atrasado?

- Um pouco. - Ele disse correndo para o banheiro. Ouvi um grito de Annie e gargalhei.

- Por que todas as manhãs nessa casa são corridas? - Perguntei para Annie quando trombei com ela no corredor.

- Eu não tenho a menor ideia. - Ela disse correndo para a cozinha, já arrumada.

- Entra comigo, candy? - Christopher gritou de dentro do banheiro.

Bati na porta do banheiro do corredor.

- Bem que eu queria mas não posso, bebê. Tchau!

Fui para o banheiro no quarto de Annie morrendo de vontade de tomar banho com Christopher, mas não podia. Ele ia achar nojento, coitado.

-/-

Sai do banheiro e corri para o quarto para me trocar, estava frio, muito frio.

Sai do meu quarto exatamente às 6:40 AM. Parei na escada com o celular da mão e ouvi Annie e Christopher conversando baixo na cozinha.

- Eu não sei, Anahí. Eu realmente não sei.

Tô mais perdida que tudo.

- Não sabe ou não quer dizer? - Annie desafiou.

Vocês poderiam facilitar para mim, não é?

- Não sei.

- Qual é, Christopher? Seja homem e assuma o que você está sentindo, honre essa porra que você tem no meio das pernas.

Silêncio total.

- Eu gosto dela. - Ele disse por fim e eu me aproximei mais. - Ela diferente de todas as outras. Ela é inocente ao ponto de ser delicada. Acho que isso me chamou a atenção. Isso é estranho.

- Disse pra ela o que, bom dia, Dulce. - Ela emendou a frase quando eu entrei na cozinha. Levantei uma sobrancelha para ela. - Fiz baguete.

Assenti com a cabeça sorrindo e me sentei na mesa ao lado de Christopher no mesmo instante em que ele se levantou.

- Tchau, linda. - Ele me deu um selinho. - Semana que vem eu venho aquí. Tchau, Anahí.

- Tchau. - Respondemos em uníssono. Ouvi a porta bater e olhei para Annie.

- Qual é Christopher? - Imitei Annie. Ela me olhou nos olhos. - Seja homem e assuma o que você está sentindo, honre essa porra que você tem no meio das pernas.

- Tia Blanca sempre disse que é feio ouvir a conversa dos outros. - Ela zombou esticando o braço para pegar um novo pedaço da baguete.

Me levantei, peguei um copo e sentei novamente na mesa.

- É natural? - Apontei para o suco. Annie assentiu. - Sobre ouvir a conversa alheia ela sempre falou mas não dizia nada sobre quando o assunto da conversa é você.

- Só queria ter certeza de que você estava em boas mãos.

Ergui uma sobrancelha e olhei o celular.

- Está na hora de irmos, Annie.

- Hey, Dul. - Ela gritou pegando as chaves do carro. - Agradeça ao Obama por nos deixar sem aula hoje.

Sorri e balancei a cabeça negativamente.

Assenti com a cabeça e peguei a chave do carro.

- Eu dirijo. - Annie fez bico e reclamou, mas eu já estava fora do apartamento.

-/-

Quando eu finalmente fui para o escritório, estava morta. LITERALMENTE morta.

Annie só estava com paranóia sobre gravidez, ainda bem. Não que um bebê não seria legal mas é que não quero morar sozinha, não ainda. E não! Não tenho ciúme. Mentira, tenho sim. Tenho demais.

Ao menos ir ao médico com a Annie foi bom para mim. O médico disse para nós duas não tomarmos anticoncepcional em pílulas, que as injeções eram mais seguras. Mas, alguém aqui tem pavor de agulhas...

-/-

Quase na hora do almoço Mariana Scalon, minha chefe, saiu do elevador. O mesmo andar de graça e expressão madura no rosto. Como ela consegue? Não sei!

- Boa tarde, Dul. - Mariana, minha dona - sim, dona - acenou para mim. - Faz muito tempo, não?

Observei seus cabelos cando pelos ombros. Deus! Ela cortou o cabelo, está linda.

- Tempo demais! - Sorri e me levantei da minha mesa. Peguei os papéis que eu havia organizado e entrei dentro do escritório dela. - Sra. Johnson disse que quer que você transfira logo o filho dela para a prisão de New York ou vai pedir todo o dinheiro dela de volta, é direito dela.

Mary se virou para mim e sorriu.

- Sempre exigem os direitos mas esquecem dos deveres. - Ela se sentou em sua mesa. - Ligue para ela mais tarde e mande-a ir na delegacia no mesmo instante. E ah, diga a ela que são só 114 km, quase uma hora somente.

- Sim, senhora.

Mary levantou uma sobrancelha.

- Senhora? – Ela sorriu e andou nervosa pelo.escritório. Existem pessoas mais loucas que eu. – Eu estou tão nervosa!

- Se acalme, Mary. – Fechei a porta e me sentei no sofá perto da vidraça. – A cidade está quieta hoje.

- Acho que por isso estou nervosa. Me acostumei com o barulho da minha cidade.

Sorri.

- Tem certeza de que não é nada com sua vida pessoal?

Seu rosto ficou rosa claro. Quase imperceptível por cima do blush mas eu conheço ela.

- Talvez, só um pouco. – Ela respondeu com uma ironia irritante. Organizei os papéis em cima de sua mesa e me encaminhei pela porta.

- Tente fazer o tempo passar, isso sempre ajuda.

- Trabalhar é uma opção?

- Trabalhar é uma opção. – Concordei assentindo com a cabeça. – Posso ir almoçar?

- Claro, está dispensada. – Ela sorriu para mim. – Mas volte mais tarde, tenho que te entregar alguns relatórios.

- Os da faculdade?

- Isso. – Ela respondeu, assenti com a cabeça e olhei para ela. – Tchau, Dulce.

- Até, Mary.

Sai da sala dela e gelei. Meu coro cabeludo INTEIRO reagiu ao que eu vi.

Mirella Scalon estava parada na entrada do elevador conversando com Christopher, MEU CHRISTOPHER, enquanto ria. Uma risada mais falsa que seu cabelo loiro.

Uckermann olhou para mim, olhou para ela e olhou para mim novamente. Levantei uma sobrancelha e sorri irônica me aproximando. Mirella se virou, Christopher sorriu.

- Bom dia. – Cumprimentei os dois. Mirella abraçou Christopher de lado.

Um dia eu irei encontrá-la na rua sozinha. Ah se vou!

- Bom dia, Dul. – Encarei ela.

Mirella me lançou um olhar de ódio e eu correspondi do melhor jeito possível. Fiz o mesmo.

- Bom dia, princesa. – Olhei para Christopher e me aproximei. – Abracei ele sorrindo. – Ele acenou para Mirella e pegou minha mão.

- Depois nos vemos, Ucker. – Ela beijou o canto da boca dele e se afastou.

Entramos no elevador.

- Depois nos vemos, Ucker. – Imitei sua voz irritante.

Ele riu.

- Ficar sem beijo é bom? – Ele fez que não com os dedos. – Hmn...

- Hey, Dulce. Calma. – Ele pediu se aproximando. Me encostei na parede e olhei-o nos olhos. – Não tem que ficar assim?

- Assim como? – Perguntei cínica, ele levantou uma sobrancelha. – Estou normal.

É claro que não estou normal. Não estou mesmo! A presença dela... Me corroe por dentro, me dá asco. Argh!

- Não sinta ciúmes. Sou seu.

- Não estou com ciúmes, Christopher. Estou tentando entender porque ela quer fazer isso de novo.

Ele colocou uma mão ao lado da minha cabeça e a outra na minha cintura. Revirei os olhos.

- Sem charminho, por favor. Vamos conversar sério. – Ele continuou me olhando intensamente. Pare!

- Você tem birra dela.

- Não é birra, merda!

- Okay. – Ele disse com um sorriso de tirar o fôlego. Não aguentei.

Puxei Christopher para um beijo, forte o suficiente para eu querer me fundir a ele.

- Você veio me buscar no trabalho! - Finamente eu o repreendi.

Christopher levantou uma sobrancelha.

- Isso te incomoda, Dulce? - Olhei seus olhos. Não tem como mentir para ele, não tem como ficar brava com ele.

- Não tanto quanto provoca à Scalon.

- Qual Scalon? - Ah, mas esse filho da mãe sabe muito bem de quem estou falando. - Não reparei em nada suspeito.

Ou ele quer me fazer ciúmes ou ele é um idiota.

Entramos no estacionamento. Ele abriu a porta do carro para mim.

- Vá se foder, Uckermann.

- Mais tarde, linda. - Ele piscou para mim. Corei e lhe dei um soco no peito.

Ele fechou a porta e se sentou do meu lado.

É, ele é mesmo um idiota.

- Você não presta!

Christopher se virou para mim, tirou o cinto de segurança e afastou o banco do volante.

- Venha. - Ele bateu na coxa.

Estamos no estacionamento da empresa onde trabalho. Isso é loucura.

- Você é louco?

- Só um pouco. Venha.

Me estreitei até seu colo e me sentei com as pernas ao lado do seu quadril. Ele aproximou seu nariz do meu pescoço e ficou aspirando e expirando durante um tempo lá.

- Tudo isso só para sentir meu cheiro?

- Não. Vamos conversar.

Ele se afastou miseravelmente do meu pescoço e se encostou no banco.

- Conversar? - Perguntei com o cenho franzido.

- É. Eu te faço perguntas, você responde.

- Também tenho que fazer perguntas para a conversa ser normal. – Eu já logo respondi.

- Então você também fará perguntas. - Ele disse sorrindo. Dei um selinho nele. - Por que sente tanto ciúmes de Mirella Scalon?

E ele acaba de fazer algo que eu não esperava.

- Você e ela já tiveram um caso. Você é meu. Eu não confio nela. E porque ela se atira em cima de você como se eu não existisse.

- Sou seu?

- Meu.

- Okay.

Pensei na pergunta.

- Por que é um dominador?

Christopher hesitou, me estudou e então suspirou.

- A dominação me ajudou com vários problemas pessoais, acho que acabei me apaixonando por ela.

- Qual foi seu penúltimo namoro e por que ele acabou?

Eu hesitei ao olhar seus olhos.

- O nome dele era Allyson Madrid, ele brincou comigo.

Vi Christopher cerrar a mandíbula e os punhos, não queria falar disso.

- Qual seu passatempo preferido? - Perguntei sorrindo. Corei com seu sorriso malicioso.

- Sexo. - Ele respondeu. - Brincadeira. Gosto de conhecer lugares e ver paisagens novas. Qual sua fantasia sexual? - Fiquei sem graça, ele levantou uma sobrancelha, esperando.

- Carro. - Disse baixo. Ele passou a ponta dos dedos por cima dos meus seios. - Christopher...

- Pergunte.

Pensei em algo totalmente inapropriado:

- Qual a sua fantasia sexual?

Ele sorriu.

- Mar. - Tem algo errado aqui.

Espere aí! A fantasia sexual dele é romântica e romântica e a minha é totalmente carnal. Meu Deus!

- Pergunte... - Pedi sorrindo de canto. Ele

- Realizaria minha fantasia sexual agora mesmo?

Ele respondeu com um aceno de cabeça. Seus dentes rasparam no meu queixo e desceram para a curvatura direita do meu pescoço.

Fechei meus olhos e encostei as costas no banco. Rebolei em seu membro para endurecê-lo ao máximo. Queria sentir cada polegada dele dentro de mim. Acariciando, massageando, masturbando...

Gemi e joguei a cabeça para trás. Os dedos apressados de Christopher desabotoavam minha camisa com rapidez e maestria.

- Vão nos ver, Christopher. -
Abri os olhos.

Christopher abriu meu sutiã e o retirou com calma. Ele olhou para mim e passou sua unha direita na minha aréola esquerda. Me arrepiei dos pés a cabeça.

- A película nos camufla. - Ele respondeu finalmente.

Suspirei e mordi o lábio inferior. O que ele poderia fazer comigo dentro de um carro, sem a visão das pessoas?

Tudo.

- Fico honrado em poder realizar este fetiche para você. - Ele disse com os lábios no meu colo. Beijando e mordendo.

Fechei os olhos e me deixei levar pelas grandes sensações que Christopher me proporcionava.

- Ainda não sei porque você não gosta de seu corpo - Ele sussurrou contra meu pescoço -, porque sente vergonha.

Mais uma palavra e eu te bato, Uckermann.

Eu o cortei antes que começasse uma frase e por fim gritei:

- Deus, Uckermann. - Gritei por fim, irritada. - Se cale e me beije!

Ele sorriu e me beijou com gana. Me aproximei mais dele e meu coração disparou.

- Chris...

- Hmn? - Ele perguntou passando os beijos para o meu pescoço.

- Não podemos, estou... - Ele parou no mesmo instante e me olhou. Eu fiz bico e deixei a cabeça cair no pescoço dele. - Isso tão frustante.

- Frustante ao extremo. - Ele sussurrou. Me sentei novamente no banco e coloquei o cinto.

Christopher ficou um bom tempo de olhos fechados, deitado no banco. Tanto que eu pensei que ele tinha dormido.

- Chris?

- Hmn?

- Vamos? – Ele arrumou o banco e olhou meu colo com uma sobrancelha elevada. – O que? – Olhei para baixo. Vesti o sutiã, abotoei a camisa e ajustei a gola.

- Gosta de churrasco? – Bati palmas.

- E como! – Christopher deu partida.

-/-

- Obrigada pelo almoço, estava perfeito. – Ele se virou para mim e me olhou nos olhos.

- Bem, minha empresa está bem ali na frente, caso você queira algo.

Olhei seus olhos e sorri timidamente.

- Tudo bem. – Respondi tirando o cinto. Ele me deu um beijo no canto dos lábios. – Adineuks. – Murmurei rindo.

- O que? – Ele perguntou confuso, Balancei a cabeça negativamente e sai do carro.

- Eu iria dizer adeus mas fiquei nervosa. Isso vai acontecer muito com você. – Sorri e dei um selinho nele. – Tchau, Chris.

- Tchau. – Ele respondeu me olhando estranho.

Fechei a porta e fui para o térreo do prédio.

-/-

Enquanto trabalha num relatório para enviar para Mary, uma notificação chegou no computador. Um email.

Christopher!

De: Christopher Uckermann

Para: Dulce Saviñón

Assunto: Saviñón

Estou num tédio gigantesco aqui. Sem trabalho, sem ninguém para conversar, sem nada para fazer!

Me ajude.

Christopher Uckermann, CEO

Passei a tarde pensando nisso, em como ele deveria estar de sentindo só e acabei não conseguindo me segurar quando fui despendada. Antes mesmo que percebesse eu já estava atravessando a rua para ir para a empresa de Christopher.

O por que disso? Não faço ideia. Isso é idiota demais meu Deus, ele não devia ter me dito.

Entrei no Hall do prédio. A mulher do balcão me olhou de cima a baixo e em seguida voltou sua atenção para o Mac na sua frente.

Caminhei na direção de um dos elevadores - DOIS ELEVADORES! Qual a necessidade?! -, chamei e esperei chegar.

Quando finalmente chegou, eu sorri e cumprimentei Alfonso com um abraço.

- Hey, o que está fazendo aqui? – Ele perguntou saindo do elevador. Eu entrei.

- Vim atrás de Christopher. – Disse olhando para o painel. – Qual o andar dele?

- Septuagésimo quinto. – Ele respondeu com um sorriso eu-sei-que-vocês-vão-se-pegar e as portas do elevador se fecharam.

-/-

Sai do escritório e fui até a secretaria que estava na frente da sala que tinha uma plantinha escrito CHRISTOPHER UCKERMANN.

- Boa tarde. – Ela ergueu os olhos para mim. – Sou...

- Dulce! – Christopher chamou logo atrás de mim. Me virei sorrindo.

Segui ele até seu escritório. Quem nos visse pensava que iriamos tratar de negócios normais, de empresa. Nossas roupas sociais ajudavam muito nisso, acho que agora estou com a elegância à caráter.

- Você teve problemas para compreender o contrato? - Ele perguntou se sentando em sua mesa. Sentei na cadeira em sua frente.

- Bem, não. Na verdade, Annie me ajudou. - Que isso seja fácil, Deus. Por favorzinho!

- Anahí?

- Era sobre isso que eu queria falar, Christopher. - Ele esperou. - Annie me ajuda muito. O que não entendo, ela arranja rapidamente um jeito de me responder. E além disso é minha melhor amiga, seria maldade eu não compartilhar nada dessa experiência com ela. - Respirei fundo. - Eu prefiro que ao menos com Annie isso de confidencialidade seja inválido.

- Preferência aceita.

Pisquei os olhos.

- O que?

- A Submissa pode alterar a cláusula do contrato se o Dominador concordar com sua lista de objeções. - Respirei aliviada. - Só peço que avise-a para não despejar nada para meu primo. Minha família não sabe de minhas preferências e eu gostaria que continuasse assim.

- Sim, senhor.

- E dobre sua lista de objeções conversamos amanhã. - Ele disse me olhando nos olhos, desviei o olhar. - Tenho uma reunião agora mesmo. Ele se levantou e caminhou até a porta e eu o segui.

Lista de objeções? Esqueci completamente!

Paramos no corredor do último andar, próximos demais.

- Acho que mereço um beijo de despedida. - disse com a sobrancelha direita levantada.

- Você estava muito abusada ontem. - Respondeu enlaçando as mãos na minha cintura. - Tem certeza de que merece algo?

Ele me empurrou de volta para sua sala e fechou a porta.

- Sim.

Christopher se aproximou e duma vez juntou nossos lábios com gana e vontade. Estremeci quando sua língua entrou em contato com a minha, iniciando um beijo de verdade. Levantei as mãos para tocar seu cabelo mas antes que eu chegasse perto Christopher agarrou-as e segurou as duas logo acima da minha cabeça.

Com a sua outra mão livre ele colocou a mão dentro da minha saia e massageou meu clitóris calmamente. Gritei surpresa. Ele sabia que eu estava excitada somente com seu beijo.

Ele empurrou meu absorvente para o lado e continuou a massagear meu clitóris rapidamente.

Gemi contra seus lábios e rebolei em sua mão. Christopher acelerou os movimentos e separou seus lábios dos meus.

- Não. Não tenho nojo, isso não é incômodo para mim. – Ele sussurrou no meu ouvido.

Christopher respirou durante um tempo e voltou a me beijar.

Ele colocou dois dedos dentro de mim e estocou, forte. O orgasmo se aproximou.

Minhas pernas fraquejaram e eu me encostei na parede perto de nós. Christopher aumentou a intensidade dos movimentos e se parou seus lábios dos meus.

- Eu estou dentro de você, nesse exato momento. – Deitei a cabeça no ombro dele para conter um gemido mais alto. – Estocando cada vez vez mais... – Ele deu uma última penetrada, com força. – Forte.

Eu gemi.

E então ele nos separou, e entrou no banheiro de sua sala e lavou as mãos. Olhei-o como se ele fosse maluco.

Christopher limpou o canto dos lábios elegantemente e caminhou na direção da porta como se nada tivesse acontecido. Somente o lábio vermelho o entregava.

Fechei os olhos ofegante.

- Oh, meu Deus. - Sussurrei quase caindo no chão. Minha vagina pulsava esperando o orgasmo interrompido.

Christopher me olhava com desejo, sentia sua mirada.

- Já recebeu seu beijo, Dulce. Estou atrasado para uma reunião. - Ouvi o barulho da porta e olhei a silhueta de Christopher na porta.

Respirei fundo e me recompus. Arrumei o cabelo e passei por Christopher na porta. Parei na entrada do elevador e acenei, sorrindo de canto. Ele levantou uma sobrancelha. Mandei beijo com a ponta dos dedos e as portas do elevador se fecharam.