Fanfic: Um Amor Para Recordar | Tema: Herroni , MyP, RBD

Só uma leve explicada, essa foi uma das primeiras fics que eu escrevi então não reparem nos erros ortograficos pois na época eu realmente nem sabia oque estava fazendo ou escrevendo e essa fic foi escrita depois que a novela REBELDE e veio RBD e fiz umas mudanças nela antes de postar-la, então espero que gostem! bjs e por favor comentem pois a opiniao de voces é muito importante pra mim <3

Sua imagem refletia no espelho. A mesma achava que era uma imagem feia e que estava horrorosa. Os cabelos despenteados, cheias de olheiras, por não ter dormido direito a noite passada, e com um pijama apertado em seu corpo. Maite achava que seu corpo era uma vergonha, se achava gorda mais ao mesmo tempo magra, seus braços, seu rosto, sua barriga, tudo. Ela  tocava no seu corpo e jurava que podia sentir seus ossos, mas para ela era só ilusão, o espelho para ela mostrava outra coisa e ele dizia verdade oque ela pensava que era a verdade sobre ela. Achava que precisava emagrecer.

Maite vai para o banheiro, faz sua higiene pessoal e dá um pequeno trato no seu longo cabelo e preto. Abre seu guarda roupa pega uma blusa de manga comprida, uma calça jeans, e sua sapatilha de joaninha, nos pensamentos dela assim ninguém precisaria ficar olhando para ela ou para seu horrível corpo como ela pensava. 

- MAI. - Grita a mãe da garota. - O CAFÉ ESTA PRONTO.

- Já estou descendo mãe.- a morena responde.

A morena desce para a cozinha, e lá estava a sua mãe, com  35 anos, olhos castanhos, cabelos pretos, Maite era a copia perfeita dela. A morena dizia que ela era a pessoa mais incrível do mundo, mesmo com os  "problemas" da filha sempre continuava do seu lado, apoiando-a. Não que a garota precisasse mais sempre para ela a  solução do problema era óbvio emagrecer, mas sua mãe sempre insistia que ela estava bem.

- Bom dia, mãe. – A morena da um beijo em sua bochecha.

-Bom dia, filha. O café esta na mesa. – Dizia sua mãe indicando com a mão para mesa, onde se encontra uma tigela de cereal com com morangos, e uma maçã. A morena senta na cadeira para comer o cereal. Mais de alguma forma aquilo não descia, pensava a morena - cereal pode ate ter pouca caloria mas comer todo dia engorda, mais é tão bom, mas minha mãe iria brigar comigo por não comer, porem já estou atrasada”. Esperou sua mãe sair da cozinha e jogou o cereal no lixo, pegou uns pedaço de papel e jornal e jogou por cima.

- Mãe, terminei. Já estou indo. – Disse a morena e saindo, não esperando a resposta.

A mesma vai para o ponto de ônibus. Não esperando nem dez minutos e o ônibus chega. Como sempre de  costume senta no fundo do ônibus sozinha,a morena não era muito boa em se interagir com as pessoas. O ônibus começa a andar. Para em outro ponto, entra um garoto com os cabelos negros os olhos  esverdeados. Não teria reparado tanto nele se o garoto não estivesse com fone no ouvido no ultimo volume onde escutava uma musica. Tento ver e ouvir qual é a musica pelo celular, mas é impossível.

- Esta tudo bem? – O garoto pergunta. Com certeza a morena não conseguiu disfarça muito bem.

-Sim. – Diz a garota meia envergonhada com aqui - Desculpa, mas qual é a musica você esta ouvindo?

- abrazame? .- O garoto diz dando de ombros.

- Eu amo essa musica, já ouvi muitas vezes. E você diz isso como se fosse uma musica qualquer. – Diz a morena indignada

Pois para ela todo mundo deveria ouvir essa musica.

- Não querendo decepciona la, mas para mim é só uma musica. – diz o garoto.

- Você não é humano, não pode ser. – Diz a morena com ironia. O Garoto  da um risada.

(pensar a morena) Nunca vi ele na escola

-Deixa ver se entendi bem, não sou humano só porque não acho essa musica"perfeita". – Diz o garoto fazendo uma pequena imitação da voz da morena

- Eu não falo assim, ok?. – Diz a garota tentando não rir. - E sim, você não é humano.

- Ok então, já que você diz. 

Quando eu a morena ia responder, ônibus chega no estacionamento da escola. A mesma se levanta rapidamente para não ter que encara a cara da julia e as amiga dela, deixando o moreno para trás. Ele murmurava alguma coisa que a mesma não escutou direito.

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A menina vai direto para a sala, senta no seu lugar de sempre, na frente como de costume. Os restantes chegaram junto com a professora de história.

- Bom dia, queridos alunos .- Diz a professora Alicia.

- Bom dia. – Respondem todos em conjunto

Mai amava história era sua  matéria favorita.

- Hoje vamos estudar a guerra fria.- Ela recebe murmúrios de desaprovação dos alunos.

- Alguém sabe me dizer oque foi a guerra fria?- A morena um pouco hesitante levanto a mão.

- A guerra fria tecnicamente não foi uma guerra, foi só uma época de conflito entre os Estados Unidos e a União Soviética.- Responde a morena.

- Olha a nerdzinha ainda esta viva.-Fala Uma garota de Longos cabelos loiros denomina Julia e todos acabam rindo da morena. A garota se abaixa o máximo que pode na cadeira, não estava em seus planos ser zoada hoje.

- Sem gracinhas Julia!. - Diz a professora com seriedade e logo continuando. - Alguém pode me dizer alguma mudança que essa "guerra" trouxe? 

- A difusão das Coreias. Depois da guerra fria, a Coréia do Sul se tornou capitalista, e a Coréia do norte se tornou socialista. - Mai estava pedindo para ser zoada, mas era mais forte do que ela.

- Nossa, essa informação vai mudar minha vida. – Diz Julia fazendo uma voz de impressionada.

- Para uma pessoa que não sabe aonde fica o próprio país, faz muita diferença. – Sussurro a morena.

- O QUE? – Grita Julia logo avançando para aonde estava a morena.

- Dona Julia, sente agora mesmo, ou levará suspensão. -  diz a professora com seriedade

Julia volta para sua mesa fuzilando a morena com os olhos. O resto da aula passa normalmente, as grarotas e a tal da julia cochichando sobre a garota, mais a mesma não ligava. Assim que ouve o sinal, saia praticamente correndo da sala. Andando apressadamente para o refeitório, porém, chegando lá iria sentar sozinha. Pega seu celular e o fone e comaça a escutar algumas musicas e esquece do mundo. Não iria acabar ficando muito na paz, pois a Julia e suas companheiras aparecem em sua frente.

- Esta se achando demais, não acha mosca morta.- Diz Julia que esta com chamas nos olhos de raiva.

A morena acaba não respondendo voltando sua atenção para as suas musicas.

 -EI, GAROTA.- Julia grita.- EU E MINHAS AMIGAS ESTAMOS FALANDO COM VOCÊ. SINTA-SE HONRADA QUERIDA

 - Primeiro, é minhas amigas e eu, por favor, preste mais atenção na gramática.- Diz  a morena pacientemente e se levantando.- E segundo, quem honra vaca é indiano.- Diz a morena espantada com sua coragem, mas não me arrependo.

Julia joga o refrigerante que ate então estava em sua mão na morena. Todos  presente no refeitório riem. A única coisa que consigue fazer e sair correndo e chorando. Em seus pensamentos Maite se Pergunta - Toda vez é a mesma coisa, por quê? Nunca fiz mau a ninguém. A mesma abre seu armário pega sua bolsa, vai para o banheiro e por ela ela se tranca. 

Sempre tem chocolate dentro de sua bolsa. Todas vez que fazem alguma coisa com ela a morena tem uma recaída e come tudo que ver para poder afundar suas tristezas. Assim que começa a comer pensa “Não aguento”, pega uma escova dentro da bolsa, enfia em sua garganta e vomita tudo o que comeu. E assim para ela aquele peso sai de seus ombros, literalmente. Lava seu rosto e pega suas coisa, abre a porta para sair e esbarra em alguém.

- Me desculpa.- diz o garoto.

A morena olha e ver e reconhece na mesma hora quem é - Você de novo? - diz o garoto

- É, sou eu de novo.- Responde a morena meio sem graça.- Desculpas por ter esbarrado em você.- Diz o garoto meio sem jeito

-Sem problema.- a morena abre um pequeno sorriso.- Eu tinha perguntado seu nome, só que você já tinha saído correndo do ônibus – diz o garoto rindo

- Maite, prazer.- diz a garota estendo a mão para cumprimentar-lo.- E o seu? – pergunta a morena

- Alfonso mais todos me chamam de Poncho.- diz o moreno sorrindo 

-Alfonso? – diz a morena e a mesma pensa “ até o nome dele é lindo”, porem imediatamente sai dos seus pensamentos.

- .Sim - Ele tenta segurar o riso - Você estava chorando? – Diz Poncho percebendo o estado da morena

- Não, é só que ...Tenho que ir, tchau.- Diz a morena saindo correndo e não esperando à resposta. Indo direto para a sala na qual tinha aula de biologia e estava bem atrasada

Chegando na sala com cinco minutos de atrasado, para sua sorte a professora não tinha chegado. Sentando na primeira carteira da fileira, como de sempre. Logo em seguida a professora Alma chega.

- Queridos alunos.- Começa a professora - hoje teremos uma palestra sobre bulimia.- E logo a professora olha para a morena. Com a mesma desviando  o olhar.

- Pra que falar disso? - Pergunta um garoto que

- Porque essa doença pode levar a morte.- A professora olha para a morena de novo, como se soubesse que ela tinha aquilo e continuar a falar.- E vem crescendo muito no país, principalmente nas meninas. Agora chega de papo e vamos para o auditório.

Ao contrário da sala a morena senta  no fundo, logo adiante esta o palco com alguns médicos, Atrás deles esta projetado imagens de algumas garotas

- Bom dia à todos.- Diz um dos médicos.- Viemos aqui hoje pra falar de bulimia.- continua um dos médicos

-Muitos adolescente, principalmente as meninas, sofrem desse transtorno alimentar. Isso é causado por causa da busca pela perfeição, assim essas pessoas simplesmente comem e depois vomita tudo... –Diz uma das medicas

 Aquele assunto incomodava muito a morena, via aquelas imagens llhe  deixava desconfortável. Mas para a morena o mais estranho e que sentia seus olhos molhados e pensava "Eu não tinha aquilo." Repetia para se mesma.

- Achou que iria escapar de mim? – A morena se assusta. Poncho estava do seu lado

- Você quer me matar? Quer que eu tenha um ataque epiléptico?- Pergunta a morena inda se recuperando do susto que levou.

- Você ainda não respondeu minha pergunta.- O moreno sussurra nos ouvidos da morena, por que uma das pessoas do banco da frente olha para ele de cara feia.- Você não vai responder minha pergunta – Pergunta o moreno
 

- Quero prestar atenção na palestra.- Diz a maite tentando fugir do assunto. Porem Poncho não ia desistir até ela o responder

- Aqui esta alguns depoimentos de pessoas que sofreram com essa doença.- diz um dos médicos ao coloca o vídeo.

- Tudo começou quando eu tinha 15 anos.- Diz a mulher no vídeo.- Uma dieta aqui, outra ali. Achava que podia controlar, adorava quando as pessoas diziam "Esta mais magra". Então eu perdi o controle de tudo, essa obsessão pela perfeição tomou conta de mim.- continuava a mulher no vídeo.- Adotei o método dos onze dias, ficava onze dias sem comer nada só bebendo água e um dia comia tudo que via pela frente, e depois devolvia tudo.

- Método dos onze dias. Porque não pensei nisso antes? – Pensa a morena alto demais. Poncho olha para a mesma com uma cara de espanto, como se ela tivesse cometido um crime horrível.

- Como é que é?- Poncho diz olhando para a morena espantado.