Fanfic: Naufragos do amor | Tema: vondy

Bem vinda Alicia mariana !!!!!! To feliz q esteja gostando kkkk continuando....

Dulce

Depois de ter saido do hospital, passei o caminho de volta pra casa quieta. Meu pai não falou nada e me deixo no meu canto, preferia assim. Subi para meu quarto e estava tudo exatamente igual, mas parecia que anos haviam se passado. Na comoda ao lado da cama havia uma foto minha com Rodrigo. Fui ate a cama, sentei e peguei o retrato, mas nenhuma lagrima saiu. O que houve entre nós dois, com certeza foi muito importante, mas agora as coisas tinham mudado. Eu não era mais a mesma.

Coloco o retrato em seu lugar e caminho por todo o quarto, mexendo em cada coisa que havia deixado desde a última vez que visitei meu pai. Meu guarda roupas estava vazio e as poucas roupas que trouxe na mala coloquei pra lavar, então estava sem nada. Não desci, não comi, não falei com meu pai. Fiquei trancada em meu quarto e sem perceber cai em um sono pesado.

Ao acordar a primeira coisa que sinto é uma náusea que sobe rapidamente por minha garganta. Corro pro banheiro e despejo qualquer coisa que seja, não sei como saiu isso se não comi nada. Ao escovar meus dentes e tentar me arrumar um pouco, desco as escadas e um cheiro maravilhosos de café entra por minhas narinas.

_Bom dia querida! - meu pai exclama e me da um beijo no rosto.

_Bom dia. - puxo uma cadeira e sento.

_Esta melhor? - ele pergunta enquanto se senta._Não desceu depois que chegamos.

_Estou melhor. - dou de ombros e me sirvo com café e algumas torradas. Não tinha nem um pingo de fome.

_Depois de arrumar tudo nós vamos ao hospital, tudo bem? 

_Aham. - pego uma fruta qualquer e engulo.

_Hum, quem era aquele rapaz que voltou com você e que foi ao hospital ontem? Ele me pareceu realmente preocupado com você. 

Quase cuspo o café que tinha acabado de tomar e olha incrédula pra meu pai que tenta esconder um sorriso. Até meu pai ja percebeu? Ok, calma!

_Ah não é ninguem. - digo simplismente, tentando soar convincente.

Bem, parece que meu pai acreditou. Ficamos em silêncio até que meu pai solta:

_E você? Sente algo por ele? - agora realmente o cuspo o café na mesa.