Fanfic: Maldito Contrato | Tema: Rebelde, Anahi, Alfonso Herrera, Ponny
Boa noite pessoal, fanfic nova aí hahahaha espero que gostem e que comentem. Obrigada, beijos e Feliz Ano Novo.
Minha vida tinha se transformado em um inferno. As vindas ao hospital tinham ficado cada vez mais frequentes. Me sentia mais doente a cada dia, e cada dia que se passava eu me perguntava como a doença podia se agravar em tão pouco tempo. Minha mãe já não sabia mais o que fazer, minha família estava em desespero. Meu peso ia diminuindo, eu fui ficando mais fraca, mais fraca... Sonhos de uma adolescente indo com o vento, quando a noite chegava eu não tinha a certeza se na manhã seguinte eu veria o sol nascer. Na verdade, ninguém tem a certeza. A morte nos ronda todos os dias, pega alguns desprevenidos. Eu sentia que era a hora de partir. Mas foi num dia desses, que meu coração parou. Oito segundos, eu não respirei por oito segundos, meu coração foi parando aos poucos, já não via mais nada, me senti tão leve, tinha luz por todos os lados, mas ouvia minha mãe aos soluços gritando para mim voltar. Aquilo doeu profundamente, eu não podia ir, não ali, não agora... Eu era tão jovem... E de repente me senti caindo, e quando abro os olhos estava de volta, todos ao meu redor respirando aliviados, minha mãe ainda trêmula com o ocorrido, queria me abraçar mas os médicos a impediram. Era um quarto totalmente branco, eu me sentia fraca ainda, era tudo muito estranho... Desde aquele dia resolvi lutar por mim, pelos meus sonhos, pela minha vida. E fui pedir ajuda a quem eu não devia, mas foi minha única saída. Televisa financiou meus tratamentos, os melhores tratamentos. Com o passar do tempo, fui me recuperando, estava ficando mais forte, com mais vida... Vida que, depois, já não seria mais minha.
Anos depois fui chamada para protagonizar uma novela juvenil. Junto com mais 5 jovens iguais a mim, formamos um grupo musical, que estourou nas rádios no mundo inteiro. Nunca ninguém soube qual a fórmula para tanto sucesso, nunca. Mas eu sabia que se aquele sonho da banda acabasse, eu voltaria a dever. E isso, quatro anos depois, aconteceu. Nos últimos shows tentei pedir socorro, mas ninguém me entendia... Ninguém podia me ajudar, mas eu sabia que teria a meu lado essas cinco pessoas que se tornaram mais que tudo pra mim, além da minha família, e meus fãs. Mas com ele, foi tudo tão... Tão mágico sabe? Eu não sabia se era certo, mas era amor, e ouvi desde criança nos contos de fadas que o amor sempre é a escolha certa, é a saída dos problemas, é a chave da felicidade. E eu o amei com todas as minhas forças, mesmo as vezes elas sendo inúteis. Um dia esse fairytale ia acabar e a magia ia evaporar como num piscar de olhos. Eu estava presa a um contrato. Anos mais tarde, assinei meu contrato de casamento. Agora, estava eu, casada com um homem que não me fede e nem cheira, que não odeio, mas também não amo. Não tenho ódio de ninguém. As vezes tenho raiva de mim mesma, mesmo sem motivo. Será que um dia isso tudo iria acabar? Será que um dia ele voltaria e eu poderia ficar com ele? Esse sonho nunca desapareceu, e nunca deixei de acreditar.
Flashback on
Poncho - E você vai desistir da sua felicidade por causa de um político? De pessoas que querem conquistar o país se aproveitando da sua fama? Anahí, desiste disso, foge comigo, fica comigo! Vamos ser felizes meu amor, confia em mim...
Any - não, eu não posso Alfonso! Eu te amo tanto, mas não posso! Eles me perseguiriam e não sossegariam até me encontrarem... Eu te amo tanto, tanto... - falei com lágrimas nos olhos e com a voz folha, já o abraçando. Isso doía mais que tudo, que tudo...
Poncho - eu também te amo meu bebê, te amo mais que tudo... Vamos fugir? Vamos para outro país, pra uma ilha deserta, só nós dois... Ninguém vai nos achar, eu vou te proteger todos os dias, e sua vida vai estar repleta de felicidade, vou te dar todo amor do mundo minha princesa... Vem comigo, vem...
Any - Poncho... Meu Ponchito... Isso dói mais em mim do que você imsgina... Eles iam maltratar minha família... E iam revistar por todos os lugares do mundo até me encontrarem, e sabe-se lá o que fariam comigo.
Poncho - esse é o nosso adeus?
Any - não Poncho, não quero dar adeus a você... Quero que nossa jornada seja eterna, que nossa história fique tatuada no tempo, na eternidade. Eu te amo muito e jamais deixarei de te amar. Pensarei em você por todas as horas do dia, sendo dia chuvoso ou ensolarado, quente ou frio, triste ou feliz. Não vou amar alguém da mesma forma que te amei e te AMO! Eu vou voltar, um dia...
Poncho - meu bebê, meu anjo... - acariciando meu rosto e me dando um selinho - eu te amo demais, demais mesmo. Eu vou te esperar, vou te amar sempre, mesmo na distância. Nossa história é a mais linda. Você é uma guerreira e nunca estará sozinha pois tem a si mesma! E a mim, que te amo muito, a sua família, seus amigos, seus fãs... Nós te amamos muito, vencedora! Vá Any, mais vá forte, vá com fé e com amor em si mesma. Eu estarei aqui te esperando.
Nos despedimos com um beijo, e fui assinar o contrato. Depois de tê-lo feito, me envolvi à força com Velasco. Ele nunca me bateu, nem fez nada de mal pra mim. Mas é um corrupto e eu o desprezo.
Flashback off.
Velasco - Anahi? Você está na cama ainda? Temos que ir para a capital, temos um evento lá hoje.
Anahi - quando você vai parar de ser hipócrita e enganar a todos com suas mentiras?
Velasco - Anahi, Anahi... Eu entendo o seu ressentimento com nossa equipe por estar sendo obrigada a ser minha esposa, mas... É a vida! Ela te tira o que você gosta mas te dá outras.
Anahi - não venha bancar o filósofo para cima de mim não, Manuel. Isso um dia vai acabar e você vai ser desmascarado na frente de todo o país! Seu hipócrita.
Velasco soltou uma risada e saiu do quarto. Terminei de me arrumar, peguei minhas malas e saí com ele para o aeroporto. Não trocamos sequer uma palavra no trajeto. O clima estava tenso, como sempre. O dia estava nublado em Chiapas, era inverno. Mas na Cidade do México havia sol. Meu Deus, foram tantos anos e meses sem ver essa cidade... As coisas continuavam normais, pelo que pude ver. Entrei na Televisa junto com Manuel, e fui ao banheiro. Quando entrei vi uma morena, da minha altura, retocando a maquiagem num dos espelhos.
Anahi - não creio... Não é possível... - meus olhos já estavam marejados - PERRONI? - ela me olhou pelo reflexo, incrédula.
Maite - Anahi? Mas... Como...? - largou o batom vermelho que já tinha passado umas 47 vezes em torno dos lábios e veio correndo me abraçar. Que saudade eu estava daquele abraço, daquele cheiro, daquele sorriso de menina que nunca mudou, nunca... Maite era a mesma de sempre, agora mais madura, mais mulher. Mas lindíssima. Aos 33 anos, nenhuma ruga, nenhum sinal de velhice. Esta a intacta e perfeita!
Anahi - eu senti tanto sua falta, morena... Sinto falta de todos vocês...
Maite - eu também Any, todos nós sentimos... Seu afastamento das redes sócias está causando maior alvoroço entre nossos fãs, muitos já desconfiam do que esteja acontecendo... Em algumas entrevistas sempre perguntam para mim se eu sei de algo de você, mas eu sempre nego. Sei que se eu abrisse o jogo, você estaria perdida. Mas me diz loira, como andam as coisas?
Anahi - ai Mai... - andei um pouco, secando as lágrimas que insistiam em cair. - estão cada dia pior... Sinto falta de tudo, parece que as horas não passam... Eles me ameaçam, eu sou obrigada a apoiar o Manuel nas eleições e nos eventos políticos na qual ele participa. Mas é tudo mentira, ele é um corrupto, um corrupto dos piores. Eu não sei mais o que faço...
Maite - Calma Any... O que eu posso te dizer é que no final tudo dará certo... Um dia isso vai acabar.
Anahi - tenho fé, Mai... Fé é a única cois
a que me resta.
Autor(a): mihperroni01
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Loading...
Autor(a) ainda não publicou o próximo capítulo