Fanfics Brasil - 08 Feliz Ano Novo!! AyA e DyC

Fanfic: Feliz Ano Novo!! AyA e DyC | Tema: ponny


Capítulo: 08

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VERSÃO DULCE


 


    Eu fui o caminho inteiro fungando para que as lágrimas parassem, mas era tão difícil. Fui refletindo sobre a atitude do Ucker. Ia ser muita canalhice da parte dele, se sua ideia fosse apenas esquecer a tristeza junto comigo... Canalhice? Mais que isso! Seria crueldade! Olha o estado que estava: sofrendo por amor e ele me usaria para me maltratar mais ainda? Será que ele seria tão cruel a esse ponto?


       Quando chegou na minha casa, ele parou o carro e sorriu.


      - Chegamos!


      - Obrigada pela carona, Ucker!


     - De nada!


     Eu olhei para ele, enquanto segurava a maçaneta para abrir a porta do carro. Suspirei e quando ia abrir, ele segurou minha mão.


       - Posso conversar com você um pouquinho?


       - Sabe Ucker... Eu estou muito mal! Minha cabeça está doendo, meus olhos estão pesados... Eu estou cansada de tanto chorar essa noite... Podemos conversar amanhã?


       - Eu não queria que você fosse dormir com uma má impressão minha!


       - Esquece, Ucker... Amanhã conversamos...


       - Ok! Você me liga?


       - Ligo! – respondi.


     Saí sem nem ao menos me despedir dele. Mas eu só fui me dar conta quando eu já estava dentro da minha casa. Joguei minha bolsa em cima da mesa e fui deitar no sofá. Eu só precisava de um banho, dormir e esquecer de tudo!


    Fechei os olhos para tentar relaxar e minha cabeça latejava. Porém, quando estava tentando me acalmar, o som da campainha invadiu meus pensamentos, fazendo eu levar um susto.


      - Droga! 


    Levantei com raiva e vi Ucker parado na minha porta. Ele me olhava com um sorriso nos lábios.


      - O que foi? – perguntei com rispidez.


      - Como você sai do carro sem nem ao menos me dar um beijo de boa noite?


      Olhei com muita raiva para ele.


      - Não acredito! - deixei a porta aberta e fui até o sofá para sentar. - Não acredito que você veio aqui para isso!


     Ele olhou para dentro da minha casa e depois entrou, fechando a porta e soltando uma risada.


      - Essa é sua forma de me convidar para entrar?


     - Era para eu bater a porta na sua cara, mas não estou raciocinando muito bem... – falei.


      - Estou vendo... Deve ser a bebida! Quer que eu faça um café para você? - disse sentando no sofá, ao meu lado.


      - Eu não quero café, eu quero dormir! - disse com mais raiva ainda.


     Ele ia falar alguma coisa, mas desistiu. Com certeza ia fazer uma piadinha maliciosa e ele sabia que eu não estava para brincadeiras.


        - Bom, meu motivo de vir aqui, era isso:


     Tirando algo do bolso, ele me mostrou meu celular.


     - Deve ter caído da sua bolsa.


     - Nossa! Nem percebi! Obrigada! - peguei de sua mão.


     - Ótima desculpa para não em ligar hein? "não achei meu celular"  - soltou outra risada.


       - Besta!


     Ele ficou me olhando, com um sorriso no rosto.


     - O que foi?


     - Só admirando...


     - Ah Ucker! - falei irritada - Vai embora! Amanhã conversamos!


     - Por que você ficou tão nervosa comigo?


     - Ainda pergunta??? Eu não gostei dessa ideia que você teve de achar que poderia superar suas mágoas comigo!


        Ele soltou um riso e balançou a cabeça.


      - Tenho que esperar até amanhã para falar?


     - Ai, tá bom! Pelo jeito não tenho como fugir - bufei irritada - Fale!


      - Ok, vamos lá... Eu já venho brigando com a Muriel a algum tempo. Ela anda muito estressada e tem implicado comigo por tudo, mas ela tem um motivo principal para implicar comigo: Você! 


      - O que eu tenho a ver com vocês? Eu nem ao menos te vejo!


     - E quem disse que a Muriel queria acreditar nisso? Ela jurava que eu conversava com você e apagava as mensagens para ela não descobrir.


      - Que idota! – balancei a cabeça.


      - Mas tudo isso tem um motivo... 


      - Motivo?


      - Sim, mas eu já te conto...


      - Porque não fala agora? – perguntei.


       - Quero te deixar curiosa... - disse rindo.


      Dei um tapa nele e ele massageou o braço.


     - Está com a mãozinha pesada hein, Dulce?


     - Conta logo! – reclamei.


     - Já conto... Só por ter me batido, vou te deixar de castigo e só vou contar no final ... - ele deu risada novamente - O fato é que ela não queria que fossemos na festa porque você estaria lá. Falei que queria ver meus amigos e não poderia fazer desfeita com a Any. Então nós brigamos novamente e ela foi a contragosto. Só que quando eu me despedi de você, ela disse que flertamos demais! Fomos o caminho inteiro brigando e passamos a virada do ano brigando... 


      Ele parecia ser bem sincero em suas palavras.


     - Quando eu saí da casa dela, percebi que eu estava fazendo a maior bobagem da minha vida estando com ela! 


     Ele suspirou e prendeu o lábio para depois voltar a falar.


     - Sabe, passou pela minha cabeça que você estava sofrendo por um cara que não te merece, que não soube te dar valor.... Quando, na verdade, você poderia estar sendo amada por alguém que te valoriza! Então decidi ir até a festa e te procurar!


        - Do que você está falando, Ucker? Você nunca me deu valor... Você ficava comigo e ignorava o assunto no dia seguinte... Como se nada tivesse acontecido!


      Voltei a chorar. Ele passou a mão na minha cabeça e me deu um beijo no rosto.


     - Eu tinha medo que abalasse nossa amizade... – ele disse. – E você também nunca comentava nada sobre o assunto! Sempre achei que para você não significava nada!


      - Significou muito, Ucker!


    Ele sorriu.


    - Para mim também... – ele disse. - Eu nunca esqueci dos nossos beijos! Mas... - ele suspirou - Você conheceu o Pablo Lyle e nao parava de falar dele. Sem timidez nenhuma, você contava aos quatro ventos o quanto ele era formidável com você e contava de todos os detalhes dos seus beijos! Mesmo que ele só tenha assumido o  namoro com você anos depois...


    Nunca imaginei que ele se preocupasse com isso.


    - Eu falava... porque achava que você não ligava! E eu queria tanto que ligasse... Essa era a intenção! Mas eu achava que você não estava nem aí!


       - Eu ligava e muito! – Christopher disse. -  Eu ficava imaginando que nosso beijo não significou nada para você! Afinal, era tão fácil falar do "maravilhoso beijo do Pablo".


     Eu suspirei lembrando daquela época. Eu queria atingir Ucker com isso. E era de uma maneira tão intensa que muitas vezes eu ficava chata falando do mesmo assunto.


      - E o motivo do ciúme da Muriel é que, além de saber que tivemos algo, eu ... - suspirou pesado, tentando aliviar a tensão - já perdi as contas de quantas vezes já chamei ela de "Dulce".


      Eu abri os olhos surpresa.


      - Você a chamou de "Dulce"?


      - Sim! Várias vezes... E aí virava uma guerra, que eu acho que ela só me perdoava por medo que eu seguisse meus pensamentos e fosse te procurar para falar tudo o que eu sentia. Bom, ela estava certa: olha onde eu estou.


     Eu sorri, mas fiquei séria no mesmo instante. Olhei para baixo, tentando encontrar forças para encara-lo novamente.


         - E - olhei em seus olhos - como eu faço para saber que tudo isso é verdade?


         - Você não confia em mim? – ele me perguntou.


         - Estou muito machucada para confiar em alguém... – falei com sinceridade.


        - Eu entendo, Dulce! - ele deu um beijo na minha testa - Vou te respeitar e esperar seu tempo! Mas quero que saiba que o que eu te disse no carro, é verdade: Eu te amo!


        Minha respiração estava alta, assim como a frequência dos meus batimentos cardíacos. Eu queria que naquele momento ele me beijasse, mas ele não fez isso. Preferi também não fazer. Além de todas as reações do meu corpo, minha cabeça latejava.


       - Ucker, eu estou muito mal hoje! Minha cabeça dói, meu humor também não está dos melhores... Você pode, realmente, me esperar até amanhã? Juro que conversaremos melhor...


       Ele me olhava esperando uma outra resposta minha... Sobre o "eu te amo" talvez... Mas eu não queria falar sobre aquilo naquele momento. Eu queria e precisava dormir. Minha cabeça doía muito e cada vez mais.


      - Tudo bem... - disse decepcionado.


    Sua expressão era tristonha. Era como se eu tivesse dado um fora nele.


     Ele se levantou e eu segurei o seu braço.


      - Eu quero conversar com você amanhã! Será que você não poderia... dormir aqui? Assim nós... é... conversaremos logo pela manhã... Isso se você não se importar de dormir no sofá...é...é  que estou sem o quarto de visitas .... - eu dizia bem sem graça.


      Acho que ele queria sorrir. Sua expressão ficou mais aliviada naquele momento e ele voltou a se sentar.


      - Tudo bem, Dul... como quiser...


    - Certo! - sorri um pouco sem graça - Vou tomar um banho e dormir, fique a vontade... Talvez eu tenha uma roupa do Paco... Quer alguma para dormir?


      - Não, não... - disse rindo - Eu não quero nada de ex seu... vai que dá azar? 


     Soltei um riso tímido e fui para o banheiro. Tomei um banho bem quente para aliviar todas as tensões.


      Depois do banho, deitei na minha cama. Não voltei na sala, mas eu esperava que Ucker já estivesse bem acomodado.


       Minha cabeça latejava tanto, mas não impediam meus pensamentos de produzirem algo. E quanto mais eu pensava, mais doía... e doía muito!


       Eu ficava lembrando do quanto o Paco me fez mal, o quanto eu chorei naquela noite e nas palavras de Christopher. 


      Estava tudo uma grande confusão na minha cabeça, eu virava de um lado, virava de outro e pior: Eu não conseguia dormir! Devo ter ficado uma hora enrolando quando percebi, mesmo estando de olhos fechados, que uma luz invadia meu quarto.


       Era Christopher, que havia aberto a porta. Ele caminhou até a beira da minha cama, se agachou do meu lado e me deu um beijo na testa. Com uma mão ele segurou a minha mão e com a outra ele começou a fazer carinho nos meus cabelos.


      Abri os olhos e meu quarto estava mais claro com a luz vinda da sala. Ele sorriu e segurou minha mão mais forte.


      - Desculpa, te acordei?


      - Ainda não consegui dormir...


      - Imaginei que você não estivesse conseguindo dormir... Por isso eu vim para fazer um carinho.


      - Obrigada... - sorri.


     Ficamos em silêncio enquanto eu sentia o toque de suas mãos. Nós nos olhávamos nos olhos, sem dizer uma só palavra.


      - Ucker... - interrompi  o silêncio - Desculpa por ter sido tão estúpida com você hoje...


      - Você não foi estúpida... - ele sorriu - Bom, tirando os tapas...


      - Desculpa os tapas também...


      - Tudo bem, eu entendo!


     Mais uma vez ficamos em silêncio que durou alguns segundos. Eu tinha tanto sono que só queria dormir, mas eu não queria que ele fosse embora.


      - Será que você podia deitar aqui na cama comigo?


           Falei, mas tive medo que ele levasse na malicia. Eu não queria isso. Não sei o que ele pensou, mas sei que ele entendeu.


       - Claro!


     Dei espaço para ele e assim que ele deitou, eu o abracei. Ele também me abraçou e nos seus braços eu fiquei. Aquele abraço me acalmou muito.


        Mas ao toca-lo, senti sua pele. Ele estava sem camisa! Aquilo realmente mexeu comigo, mas creio que isso acabou fazendo com que eu me acomodasse ainda mais ali.


     Logo meu sono veio e finalmente eu consegui dormir.


     - Dul, se você soubesse o quanto eu te amo... - ouvi ele dizer de fundo. Mas eu não sei se era realidade ou sonho... Eu ouvia sua voz bem distante.


 



VERSÃO ANAHÍ


 


       Fomos para o apartamento de Poncho em um silêncio total. Afinal, eu estava tão atordoada.


       Saímos do carro e entramos no apartamento. A casa dele estava uma bagunça enorme.


      - É... vida de cara solteiro não é fácil... – falei.


    Ele riu e passou a mão na cabeça.


   - Eu não imaginava que iria receber visitas...


   - Quer dizer que quando você recebe visitas, você arruma a casa? - levantei a sobrancelha.


          Mais uma vez ele riu e me puxou para um abraço.


         - Ciumenta! Quantas vezes você sentiu ciúmes de mim essa noite?


         - Ora Poncho, não seja convencido! - eu disse sem retribuir o abraço.


        Poncho pegou meus braços e colocou em volta dele para que eu o abraçasse de vez.


      - Estou mentindo?


      - Ok, não está... - sorri, me rendendo - Bom, senti... deixa eu ver...


      - A noite toda?


      - Acho que foi...- deixei escapar uma risada.- A noite toda!


      Eu sorri para ele, e segurando meu rosto, ele me beijou. Poncho tinha o beijo delicioso. Eu estava com as pernas trêmulas. Meu corpo estava arrepiado. Eu retribuía o beijo na mesma intensidade.


       Ele deu um selinho demorado e abrimos os olhos, sorrindo um para o outro.


       De repente lembrei da carta e da foto! Nossa, Manuel ficaria pior ainda lendo e vendo tudo aquilo.


      - Poncho.... E a sua carta? E a foto?


      - Deve estar sendo lida pelo Sr. Velasco nesse momento... - disse com deboche.


      - Sendo rasgada, isso sim!


      - Estou brincando! Eu peguei! 


     Ainda me segurando com um braço, ele pegou com a mão livre a carta e a foto que estava em seu bolso. 


      - Consegui esconder enquanto ele gritava!


      - Ufa! Que bom! Ele ia ficar muito chateado se visse... – falei aliviada.


      - E você se preocupa com isso? - Poncho me olhou desanimado.


       Ele conseguia ser fofo até nesses momentos. Segurei o rosto dele e dei um selinho.


      - Poncho, não fique assim, você sabe da minha situação! Eu estou bem confusa!


      - Você tem razão. - ele refletiu - Eu não estou em condições de exigir nada...


     Segurei o rosto dele novamente e recebi um sorriso. Dessa vez, ele que se inclinou para frente dando um selinho.


       - Ah... - suspirei me soltando de seus braços - Eu queria desabafar! Queria a Mai ou a Dul agora...


       - Não pode conversar comigo?


       - Tenho medo que você fique chateado!


       - Eu entendo... – ele disse.- Não vou dizer que não vou ficar chateado porque dependendo de qual for sua resposta, vou sim me sentir magoado. Mas sinceramente eu não entendo, afinal, você correspondeu a todos os meus beijos!


          - A minha confusão é justamente essa! – suspirei. - Eu correspondi aos seus beijos e aos seus carinhos, mas eu sou casada! Ao contrário do que muitos acham, eu não casei por interesse, casei porque o amava! E agora eu o deixei lá em casa indo embora com alguém que ele sempre morreu de ciúmes e agora tem certeza de que é meu amante!


         - Você se arrepende?


         - Não... não me arrependo! Mas eu me sinto confusa, Poncho! Eu sou casada! Estou com a consciência super pesada.


        - E o que você sente por mim?


        - Eu te amo... - suspirei o olhando - Eu te amo Poncho! Esse é o problema: Eu te amo!


        - Qual o problema, Any? Não vejo problema nenhum nisso... Eu também te amo!


        - Meu marido... eu tenho um marido! - comecei a andar pela casa para aliviar a tensão.
        - Que vai pedir divórcio amanhã!


      Então parei de andar. Era verdade! Ele pediria o divórcio amanhã sem ao menos eu ter me decidido! Bom, na verdade ele não estava muito interessado no que eu tinha a dizer. Ele só sabia que eu tinha o traído e queria se divorciar.


        - Eu me esqueci totalmente do divórcio...


      Fiquei parada, olhando para o nada. Poncho veio até mim e me abraçou com carinho.


      - Você tem razão, você está confusa. Acho que a noite de hoje foi muito conturbada... Vamos dormir, certo? Amanhã você decide o que quer fazer. Eu não quero te pressionar, você sabe dos meus sentimentos e eu não preciso insistir. Vou respeitar seu tempo!


         - Obrigada, Poncho!


      Ele segurou meu queixo e me beijou novamente. Enquanto eu sentia sua língua invadir a minha boca e retribuía na mesma intensidade, eu pensava que este não era um bom jeito de aguardar o meu tempo. Afinal, eu estava cada vez mais envolvida por ele.


         Demos um selinho demorado e ele sorriu. 


         - Vamos dormir... - ele segurou minha mão, me direcionando para o seu quarto, mas eu não andei.


         - Não...eu não vou dormir com você na mesma cama!


         - É uma pena! Realmente uma pena! - ele sorriu - mas eu entendo! Sem pressões, certo? Você dorme na minha cama e eu durmo em um colchão, bem do seu lado!


        - Assim tudo bem! – sorri.


     Fomos para o quarto e ele puxou um colchão detrás do armário e jogou no chão. Eu deitei com a mesma roupa que eu estava. Quando Poncho me viu deitando, ele estranhou o que eu estava fazendo.


      - Quer uma camiseta minha? Posso emprestar uma grande se quiser.


      - Não precisa, durmo assim mesmo!


      - Sem tirar a maquiagem? Logo você?


       Eu dei risada e levantei.


       - Estou tão atordoada que nem me toquei! Vou lá... acho que vou tomar um banho também!


        Ele abriu a gaveta e me entregou uma camiseta grande.


        - Pegue isso, não vai ser confortável dormir com essa roupa.


        - Obrigada... pode me emprestar uns shorts também?


        - Shorts? Any? - fez uma expressão desanimada.


       Peguei um travesseiro e joguei na cara dele.


      - Seu tarado!


     - Que isso! Só quero que você se sinta a vontade - disse rindo.


      Ele abriu a gaveta e me deu uma bermuda. Eu sabia que aquela roupa ficaria enorme em mim. Fui para o banheiro, tomei banho e como eu previa, a roupa ficou muito grande. A calça até caía de tão larga que estava.


      Quando me viu, Poncho começou a rir.


      - Que visual hein?


     - Não seja palhaço!


      Fui para cama e deitei. Ele foi para o banheiro e voltou com a mesma roupa. Fez isso de sacanagem! Pura sacanagem!!!!


       - Esqueci de levar a roupa para me trocar no banheiro.


     Então ele simplesmente tirou a roupa e se trocou ali na minha frente. Eu queria mata-lo! Como ele faz isso comigo? Fiquei olhando seu corpo, na cara dura. Não era isso que ele queria? 


     Ele não falou nada enquanto se trocava, como se estivesse fazendo tudo na maior inocência. Quando ele terminou, olhou para mim e riu.


       - Estava me olhando, é?


       - Como se não fosse essa sua intenção...


       - Não foi... - disse dando uma risada e vindo em minha direção.


       Ele me deu um selinho e sorriu.


       - Boa noite, princesa!


       - Boa noite!


    Segurei seu rosto e dei um beijo demorado. Eu queria pedir que ele dormisse comigo, mas não era certo. Então deixei que ele dormisse no colchão e, mesmo com as luzes apagadas, ficamos nos olhando até pegar no sono.


 


 


 



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Autor(a): Lilly Perronita

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 127



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  • lubabalu Postado em 23/02/2016 - 06:48:19

    Que pena que acabou :( aaaaah imagine só se tudo isso ocorresse na realidade? Quem sabe 2017 (sonhar mais um sonho impossível...) kkkkk eu adorei, foi uma história maravilhosa e um final lindooo. Parabeeens, e é isso escreva mais histórias que eu estarei lá acompanhando <3

  • Always Rbd Postado em 22/02/2016 - 16:46:25

    MAS JAAAA? Ahh não! cara eu amei essa fic! a acompanhei desde o começo e agora o final! to chorandooooo! por favor poste mais uma!

  • Kelly Postado em 22/02/2016 - 00:28:14

    Já acabou ? Ooooooh :'( Amei !!

  • minhavidavondy Postado em 21/02/2016 - 23:41:03

    como se meu sonhe virasse realidade.

  • francielle_oliveira Postado em 21/02/2016 - 22:21:15

    ahhhhhhhhhhhh que lindos os seis juntos! ameeei! *.* Parabéns pela fic flor!

  • lubabalu Postado em 16/02/2016 - 11:31:41

    aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaanw que lindoooo, aceita logo haha continuaa

  • Kelly Postado em 16/02/2016 - 08:18:24

    Eita mais Christian fala tudo que não deve viu aishai Os '' Podres '' de Dulce rolando.. Omg, aceita Dulce, ACEITA !!

  • francielle_oliveira Postado em 16/02/2016 - 04:07:55

    ucker muito fofo! *.* Maite entregando as amigas! kkkkk

  • Furacao Maite Postado em 15/02/2016 - 00:29:53

    Ucker e Dulce arrasaram!!!!

  • Always Rbd Postado em 13/02/2016 - 13:07:01

    U.u esse beijooo em! contnuee quero ver o que vão falar!


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