Fanfic: Mundo Sombrio | Tema: Saga Crepúsculo e Cinquenta Tons de Cinzas

                                  A Escolha

Barrow - Alasca 19:10

Isso só pode ser brincadeira! essa mulher não larga do meu pé! quem ela pensa que é? Penso já irritada com seus insultos.

- só porque se casou o meu pai não significa que pode falar assim comigo! eu poderia estar me prostituindo, matando, vagabundando! Mas não! Não estou. Agora fica falando merda o dia todo porque não lavei um prato!. - digo ela enquanto ela me encarava com cara de baiacu enchado, meu tom de voz aumentava a cada palavra, ela realmente era irritante. Eu Apenas a encaro, esperando suas palavras mas nada pois ela sabia que eu tinha razão, então virou -me de costas para ela e ando em direção ao meu quarto. É melhor ir antes que essa mulher comece a tagarelar novamente, penso enquanto abria a porta do meu quarto eu entrava nele fechando-a com raiva. Ando até minha cama a qual jogo, e afundo minha cara num travesseiro soltando um grito que raiva abafado.
Após minha tentativa de me tranquilizar já tateio a cama em busca do meu celular, quando o encontrou, levanto um pouco minha cabeça para pode vê-lo. Disco um número rapidamente, Jhon atende no primeiro toque.

- Oi Sthef! Tubo bem? - diz ele num tom de voz alegre surpreso.

- Não muito mas posso aguentar, Jonh depois te ligo para conversamos melhor, no momento preciso da sua ajuda - digo ligeiramente sem mais delongas. Houve um silêncio do outro lado da linha.

- Em que posso ajudar? - disse ele finalmente, seu tom de voz agora era diferente estava mais baixo.

- Helena Gallaher Voltur em Washington, infelizmente só sei essas informações será que pode encontrá la?

- creio que sim, verei e te mando as informações pelo e-mais, até mais Sthef - ele desliga a chamada.

Ele sempre é sério em seu trabalho, o conheci quando ainda estudava, ficamos juntos da quinta série até o final do ensino médio, ele sempre me ajudava nas disciplinas quando necessário, é um bom rapaz faz tempo que não o vejo, mas me lembro perfeitamente dele, seus grandes olhos castanhos, e cabelos caros que combinava perfeitamente com seus olhos e tom de pele, sempre foi um magricelo e era assim que eu o chamava. Muito inteligente na de computação e hoje se profissionalizou nisso. Ainda bem que ele vai me ajudar, penso enquanto deixo meu celular de lado. Eu poderia muito bem amolar uma faca na cara daquela mulher e depois fazer ela engolir todinha. Mas é melhor sair desta casa, ou melhor, desta cidade. Apesar da ideia da faca ser tentadora, penso com um sorriso malicioso, mas expulso estes pensamentos da minha cabeça antes que fosse tarde demais.