Fanfic: Unconditionally - AyA | Tema: Rebelde, Ponny

Pessoal, meu celular quebrou a tela e lá estava todo o planejamento da fanfic e os capitulos que eu ia postar. Desisti de postar por um tempo, pois fiquei desanimada a postar, mas agora eu reescrevi a fic, ta bem diferente do que eu pretendia antes, porém eu não queria abandonar essa fic, então eu vou voltar a postar de novo. Espero que vocês leiam e gostem de como ela ficou! E desculpem por isso :/ 

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Estava andando pelos enormes corredores da minha escola, sozinha e com medo, não tinha ninguém, só se ouvia o som dos meus allstars se colidindo com o piso de formas geométricas, assustada, comecei a andar mais rápido por aquela enorme passagem, cheguei ao que eu suponho ser o fim do corredor, tudo o que eu via era nada, a não ser por uma sombra que parecia masculina projetada sobre as paredes amareladas, me assustei na hora e pensei em correr para a direção oposta, mas antes que eu o fizesse alguém me segurou pelos braços, tentei chutar aquele homem mas não consegui achar forças, tentei gritar, mas de minha garganta não saia se quer o barulho do meu choro, apenas sentia as lágrimas quentes caindo sobre minhas bochechas. Me virei para tentar ver seu rosto, mas tudo o que vi foi o teto do meu quarto. Levantei-me assustada, soando frio pelas imagens que passavam em minha cabeças, havia sido um sonho então. Olhei para o relógio em cima da minha cômoda, eram 3 horas da manhã.

Estava eu traumatizada pelo acontecido da festa? Sentei-me em minha cama. Não queria pensar sobre isso, mas as imagens do acontecido vinham em minha cabeça se misturando com a do sonho, até que já não sabia mais o que realmente aconteceu e o que era de minha imaginação. Coloquei meus braços em volta de minha perna em posição fetal e chorei, baixinho. Sentia as lagrimas caindo sobre meu rosto, mas nenhum ruido parecia sair mais de minha garganta, como no sonho, deveria eu me preocupar com o que estava acontecendo comigo? Talvez eu devesse pesquisar meus sintomas na internet. Ou talvez não. Quem sabe só me deixe pior se eu descobrir o que eu tenho. Me deitei na cama e deixei minha lágrimas silenciosas caírem, não sei quanto tempo fiquei assim, só sei que adormeci chorando da minha própria calamidade. Amanhã será um bom dia. Eu repetia a mim mesma. Dizem que quando repetimos muito uma coisa ela se torna verdade. Talvez seja verdade. 

Acordei no outro dia como sempre, Dulce havia pulado em cima de mim rindo. Por incrível que pareça me senti muito bem quando ela fez isso, me senti alegre e amada. Era como se o sonho tivesse se desaparecido por um instante, e nada tivesse acontecido. Amigos são como nossos anjos da guarda, eles desafiam a genética para fazer parte da nossa família.

Quando eu estava com elas era como se eu tivesse em uma feliz e querida família. Me levantei e me arrumei. As meninas haviam saído mais cedo pois ambas tinham aula de química e como elas me disseram a professora estava impossível aqueles dias. Acabei de me arrumar e saí. Estava indo em direção á minha sala naquele enorme corredor, que em meu sonho se aparentava vazio, assustador e frio. Agora não mais vazio, mas assustador e frio, olhei para aqueles estudantes rindo e fazendo brincadeiras idiotas que todo adolescente faz. Por um pequeno instante me senti como no sonho sozinha e desamparada, logo, esse sentimento foi alterado para um de segurança? Bem distintos, não? Seria isso o que eu senti quando percebi aqueles olhos verdes me olhando? E o que eu havia sentido quando um sorriso daqueles lábios se voltaram para mim? Sorri de volta. Borboletas dançavam em meu estomago, seria fome? Perguntas rodeavam a minha cabeça.

Tudo o que consegui raciocinar naquele momento foi o caminho para minha aula de literatura. Me sentei na carteira e esperei Aaron, provavelmente ele iria vir hoje e se sentaria ao meu lado, de novo. Meus pensamentos foram interrompidos com ruído vindo de meu telefone. O peguei distraidamente, era uma mensagem de um desconhecido, abri, a aula não havia começado ainda tinha tempo, oras.

``Parece que a nerd/vadia tem um bom par em literatura e também física, mas será até quando que isso irá durar?
- A``

Fiquei paralisada por um momento tentando entender o que eu havia acabado de ler. Mas depois ri. Deveria ser uma piadinha entre Dulce e Maite. Depois eu iria conferir com elas e provavelmente socar elas um pouco, ri com esse pensamento.

- Uma flor pelos seus pensamentos. - me virei e encontrei um sorridente Aaron ao meu lado. Quando ele havia chegado?

- Oh, oi, Aaron. - disse sorrindo meio desconcertada. - Não creio que meus pensamentos sejam tão interessantes assim.

- Posso apostar que sim, gata. - disse e se virou para o professor, meio assustado, creio eu. Franzi o cenho por um momento. Teria ele lido a mensagem? Não, não. Ele não se interessaria pelas minhas mensagens. Mas e se leu também não faria diferença, afinal não era nada demais.

Voltei minha atenção para o professor anotando as partes importantes. E a aula seguiu assim, com alguns olhares e sorrisos trocados pela gente, porém nenhuma palavra. Também, que tipo de assunto teríamos? Mal o conheço.

Entrei exausta no meu dormitório. Depois de um dia cansativo, com várias aulas desagradáveis tudo o que me vinha a cabeça era me deitar e hibernar por três ou oito meses, como os ursos. Me joguei na cama de bruços. As meninas entraram rindo alto e eu virei para as olhar duvidosa. Naquele momento me veio a cabeça a mensagem de ``-A`` que havia recebido mais cedo. Só podia ser isso que elas estavam achando tanta graça.
- Do que estão rindo, vadias? - as olhei rindo também.

- O menino acabou de cair lá no corredor foi hilário, ele ficou tão desconcertado! - disse Maite rindo mais ainda seguida por Dulce que caiu na cama e rolou sobre ela de tanto rir.

- E-ele ainda estava comendo sal-ame! Socor-ro! - Dulce disse rindo mais ainda. Levantei uma sobrancelha.

- Talvez ele tenha um bom par em química e literatura. - me sentei na cama as olhando rindo.

- Que? - Dulce caiu da cama. Eu ri alto, acompanhada por Maite.

- Ai meu Deus! Fala sério vocês são hilárias, - disse rindo. - mas eu sei que vocês tão rindo da mensagem de ``-A``, provavelmente. Ah, e só pra constar eu acho que vocês poderiam ser mais criativas, o que foi aquilo de A, a gente ta em Rosewood ou o que? Eu sou a Spencer? - ri alto. Elas me olharam sem entender, para depois rirem mais ainda.

- Tá loca, mulher? - Dulce disse. - Ta achando que é a Spencer já, não pode isso não menina. - riu. Eu franzi o cenho. Que cínicas! Ri.

- E eu sou quem então, a Hanna? - a Maite disse rindo.

- Eu sou a Emily, então! - Dulce disse rindo. Elas acham que eu vou cair nessa, gente pelo amor, elas acham que eu nasci ontem. Decido entrar no jogo delas.

- Tão mais para -A. - disse. Elas me olharam surpresas. - Eu sei que foram vocês gente. - ri.

- A gente o que? - Maite questionou, parando de rir. E Dulce levantou uma sobrancelha.

- Eita, menina, o que você tem? To preocupada já. - Dulce me olhou segurando o riso. As olhei receosa, será que não foram elas? Não, onde eu penso que eu to?

- Ok, gente, eu to falando da mensagem que me mandaram hoje de manhã, podem falar, foram vocês, eu já sei. - disse desinteressada.

- Que mensagem, loca? - Dulce veio para perto de mim. Eu franzi o cenho. Ok, tava começando a ficar realmente assustada. Olhei para elas e hesitante peguei meu celular. Entrei na mensagem e mostrei para elas.

- Meu Deus, menina. Que isso? - Maite me olhou assustada. Eu olhei a mensagem e depois para elas.

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Capitulo bem pequeno mesmo só para dar um rumo a nova história que eu criei kasoksao.

Bjkss