Fanfics Brasil - ●O Beijo Do Vampiro●(DyU)-Terminada

Fanfic:  ●O Beijo Do Vampiro●(DyU)-Terminada


Capítulo: 2? Capítulo

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E mais um capitulo. Ainda não será nesse que as coisas se revelam.


 





Está chovendo! Ando por uma calçada, pisando sobre o chão molhado.


Gosto de frio, mas não quando este vem acompanhado de chuva. O céu esta totalmente
nublado, sou incapaz de ver um único raio de sol fugir por entre as nuvens
escuras e carregadas.


Ando de cabeça baixa, segurando meu guarda-chuva com uma mão e com a
outra seguro meu próprio queixo, pensando no nada.


As rachaduras do chão me parecem uma ótima vista, pois não paro de
fitá-las. Escuto passos vindo em minha direção, na verdade correndo.


Levanto minha cabeça para ver do que se trata e sinto-me ser empurrada.


-Hei vocês! -grito para os pestinhas que passaram feito furacão por mim.
Derrubaram-me no chão molhado e parecem nem ter se importado, não tiveram o
trabalho de olhar para trás. Miseráveis!


Fecho meus olhos e massageio minhas costas, bateu na parede com o
impacto, está doendo um pouco e tenho certeza de que vou ganhar um pequeno hematoma
nessa área. Meu guarda chuva está caído de ponta cabeça ao meu lado, acumulando
uma poça de água sobre ele. Perfeito! A chuva está caindo sobre mim.


Ajoelho-me no chão e apoio uma mão sobre o mesmo, me preparo pra
levantar.


Uma mão.


Alguém está estendendo a mão para mim. Que gentileza.


Sem saber de quem se trata, não olhei para o rosto da pessoa apenas para
a mão masculina, a seguro com firmeza, está muito fria. Sou puxada para cima,
conseguindo ficar de pé.


-Obrigado! -eu digo enquanto olho para o meu casaco desalinhado e um
tanto ensopado. Estou concentrada em ajeitar minha roupa e após fazê-lo,
finalmente olho pra frente -Não é todo o dia que...


Não vejo ninguém.


Mas para onde foi o bom rapaz? Estou sozinha em meio a uma rua deserta
onde mal passa carro, encharcada e morrendo de frio.


Tiro a água que se acumulou em meu guarda chuva e saio rápido desse
lugar. Estou com aquela sensação de estar sendo vigiada.


 - - - - - - - - - - - - -


A chuva não impedirá meu percurso.


Acabei de passar por um portão de ferro um tanto alto. Caminho pelo
cemitério ainda sentindo frio, estou molhada e corro o risco de ficar
resfriada.


Finalmente chego onde queria.


-Espero que ainda esteja inteira -falo olhando para o tumulo a minha
frente. Abro meu casaco bege e tiro de dentro dele uma rosa branca. Está um
pouco amassada e algumas pétalas se soltaram, mas é de todo meu coração. A
deposito acima da sepultura, fecho meus olhos e posso escutar com clareza o som
das gotas de água caírem forte e rapidamente sobre o chão.


Tirando o clima mórbido que esse ambiente traz, sinto-me em paz com a
tranqüilidade que se tem aqui. Mas ainda estou com aquela sensação estranha de
estar sendo vigiada. Não gosto disso.


Despeço-me do meu falecido irmão e finalmente retorno ao meu
apartamento, neste domingo de tédio.


- - - - - - - - - - - - -


O amor é tão lindo! Gostaria de ser amada.


Observo meus amigos, Anahí e Alfonso, formam um casal tão bonito. Posso
ver estampada no olhar de ambos, a paixão, que sentem um pelo outro.


Já tive namorados, poucos, mas nunca me senti verdadeiramente amada e
ouso dizer que nunca amei. Estou solteira no momento e pretendo continuar assim
até encontrar o que procuro, embora eu não faça a menor idéia do que seja.


Eu me sinto a espera de um romance, sempre estive esperando por um amor
que desconheço. Tenho a sensação de que poderei amar um homem, somente um. Não
sei de onde vem isso, mas sinto-me presa, é como se o meu coração já tivesse
dono.


Estamos, Eu, o casal de pombinhos e meu outro amigo, Christian, sentados
em uma mesa circular do bar que sempre freqüentamos.


Percebo que Alfonso está segurando de forma possessiva a cintura da
minha amiga, Anahí. Não deixo de rir internamente. Mas acho que fui à única que
notou esse detalhe. Christian me parece alheio a tudo ou simplesmente prefere
estar.


-Por que não se junta a nós Dulce? -Anahí me olhava com um sorriso de
malicia, ela não tem jeito mesmo, mas não adianta insistir para mim.


- Porque eu odeio boates. Prefiro ficar em casa lendo um bom livro
-respondo convicta. Sinceramente odeio barulho. Anahí já conhece minha resposta
então simplesmente suspira desanimada.


-Você me lembra a minha tia avô, a peste em pessoa, autoritária e
antiquada -fecho a cara com esse comentário do Christian.


Vejo que Anahí começou a rir escandalosamente para amenizar a situação. Ela
deve achar que eu vou agarrar o pescoço do individuo ao meu lado, mas
engana-se. Sou madura o suficiente para calar-me diante dessas piadas, já estou
acostumada. Ainda mais vindas do Christian, ele parece não ter consciência da
própria ironia, é o inteligente mais burro que eu conheço.


Não sou antiquada, apenas tenho um gosto diferente, pelo menos comparada
às mulheres da minha idade.


-Também não quero ir nesse lugar –escuto Alfonso dizer para Anahí, e ela
é claro não gostou nenhum pouco, mas ela tem seus truques. Com o maior descaso
do mundo ela disse que, já que ele não quer ir junto, se divertirá sozinha no
meio da pista de dança. Já deu pra imaginar, o demônio possessivo tomou conta
do Alfonso. Ele não tem coragem de deixá-la a solta por ai, com tarados a
cercando. Deu-se por vencido, mas com certeza isso não seria de graça, se bem o
conheço, cobrará dela quando estiverem a sós.


O Alfonso é um cara bem reservado, aprecio isso, mas minha querida amiga
Anahí é o oposto. Quando se conheceram...Nem quero comentar, odiavam-se,
justamente por serem tão distintos um do outro. Mas no final deixaram o orgulho
de lado e agora estão desse jeito, apaixonados.


 - - - - - - - - - -


Olho para a montanha de livros a minha frente, tenho de arrumar todos
eles. Não sei o que está acontecendo hoje, mas sinto-me cansada, mais do que o
normal. Estou com um leve mal estar.


Deixo isso de lado e ponho a mão na massa.


-Finalmente! -exclamo com orgulho. Observo tudo arrumado com um sorriso
de satisfação no rosto.


Meu expediente acabou. Ando pela rua que leva até onde eu moro, só falta
uma quadra para chegar a minha moradia.


É impressão minha ou o ar está mais carregado? Sei que está frio, mas
essa neblina está um tanto exagerada. Mas eu não sinto aquela brisa carregada
de gotículas de água. Será só impressão minha?


Minha respiração está ficando mais pesada e a neblina está aumentando. Paro
de andar, pois estou me sentindo tonta. Apoio uma mão no poste de iluminação
que está ao meu lado, minha outra mão eu levo até minha testa.


Afinal o que está havendo comigo? Respiro fundo e tento continuar o meu
caminho, mas com essa neblina está difícil de enxergar.


-Só mais um pouco -Incentivo-me. Já posso ver, meio distorcida, a
portaria do condomínio, mas minhas pernas estão fracas e estou sentindo uma
pequena e leve pontada no peito.


Não consigo mais caminhar e minha visão não ajuda, será a neblina ou eu
que estou ficando desnorteada? Rendo-me ao chão de concreto, caindo para
frente, até posso sentir o impacto. Antes de perder totalmente os sentidos,
sinto-me ser amparada por braços fortes. Não faço idéia de quem seja, porque em
seguida não sinto mais nada.


- - - - - - - - - -


-Volte para mim...


Quem está falando? Minha cabeça dói, não consigo abrir os olhos.


-Porque os humanos têm de ser tão fracos?


Sinto meu rosto ser acariciado, me arrepio. Que toque gelado.


-Tão frágeis...


Essa voz. Eu já ouvi antes.


-Não vou deixá-la partir de novo...Não agora.


Sim! É a voz que ouço todas as noites.


-Michelle volte para mim!


Sinto-me na obrigação de abrir os olhos. Com um pouco de esforço eu
consigo, e vou os abrindo vagarosamente. Minha visão vai focando um teto
branco, mas está tudo meio escuro por aqui.


Espera um minuto. Esse é o meu quarto! E eu estou deitada em minha cama,
mas como eu cheguei até aqui? Minha mão está sendo segurada por outra mão.


Olho para o lado e assusto-me ao ver alo desconhecido. Em reflexo eu me
sento sobre a cama com o coração disparado, mas não sei se é pelo susto ou pelo
fato da minha mão ainda estar sendo segurada.


-Q-Quem é você? -Pergunto tremula, não consegui evitar.


-Você sabe quem eu sou -Ele me responde. É uma bela voz masculina
-Lembre-se quem você é.


Do que ele está falando? Como assim lembrar quem eu sou? Eu sem muito
bem quem eu sou, Dulce Maria. Mas ainda não sei quem é ele. Espera aquele
nome...


-Chris? -arrisco chamá-lo. Por causa da escuridão estou impossibilitada
de ver qualquer tipo de expressão no rosto dele –Christopher Uckermann?


Eu apenas sinto ele apertar minha mão como resposta. Novamente meu
coração dispara e dessa vez não é por susto.


Eu deveria ter medo dele, um desconhecido, que pode tentar qualquer
coisa, até mesmo me matar. Mas ao invés disso eu sinto meu corpo se aquecer e meu
coração descompassar. Por que? Eu nem o conheço.


No seguinte momento eu me senti ser puxada pela mão e fui de encontro ao
corpo dele. Senti uma mão sobre o meu rosto, porque ele é tão frio? Não possui
calor algum.


Ele está tão perto do meu rosto, mas não sinto a respiração dele
mesclar-se com a minha. Ele está se aproximando e junto a isso minha face
ferve.


Ele me beija. Sou incapaz de rejeitá-lo, apenas fecho meus olhos e
correspondo. É tão maravilhosa essa sensação, e alias já a senti antes. É esse
o gosto que sinto todas as noites. Separo-me dos lábios que a pouco me
sufocavam de desejo.


-Lembre-se...-É tudo o que eu escuto antes de um vento forte invadir o
quarto. Rapidamente acendo o abajur, mas já não há ninguém por aqui.


"Michelle volte para mim!"


Por que ele me chama de Michelle? Está tudo tão estranho, confuso e
perturbador. E eu ainda sinto aquela pontada no peito, fraca, mas ainda está
presente em mim.



 


 





Comentem
!!!


 


MiH
Uckermann XD


 



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Autor(a): mirellauckermann

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  Acho que estou definhando. Christopher continua com suas visitas noturnas, pois todas as noites o sinto acariciar meus lábios com os próprios. Já faz algum tempo que não o vejo, aliás, eu nunca o vi de verdade. O que eu vi foi apenas sua sombra na escuridão. Após aquela noite eu nunca mais falei com ele, apen ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 71



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  • mirellauckermann Postado em 09/01/2010 - 16:39:36

    Não talita,Dulce ERA a Michelle em 1857.

  • taliitavondy Postado em 09/01/2010 - 16:31:20

    adorei!
    mais eu não entendi,uma coisa,A dulce ela era da Familia da michelle?tipo decendete(não sei se pe assim que escreve)?

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:57

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:55

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:51

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:49

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:47

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:45

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:43

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:42

    amei!!!


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