Fanfics Brasil - ●O Beijo Do Vampiro●(DyU)-Terminada

Fanfic:  ●O Beijo Do Vampiro●(DyU)-Terminada


Capítulo: 3? Capítulo

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Acho que estou definhando. Christopher continua com suas visitas
noturnas, pois todas as noites o sinto acariciar meus lábios com os próprios.


Já faz algum tempo que não o vejo, aliás, eu nunca o vi de verdade. O
que eu vi foi apenas sua sombra na escuridão. Após aquela noite eu nunca mais
falei com ele, apenas o sinto. Quando abro meus olhos durante a madrugada não
me surpreendo ao ver meu quarto vazio. Eu quero saber quem ele é na verdade.
Quero saber o porquê de estar a minha espreita. Quero saber porquê me
descontrolo internamente pela simples presença dele aqui durante as noites
frias. Porque ele sempre faz isso? Beija-me e em seguida desaparece. Por que
durante as noites?


-Moça?


Sinto-me abatida ultimamente, também gostaria de saber o que ocorre
comigo, de onde vem esse mal estar repentino. Estou com medo.


Deslizo minha mão até minha testa e fico um bom tempo nessa posição,
juntamente com meu cotovelo apoiado no balcão onde estou confinada.


-Você está bem?


Olho para frente e vejo um pequeno garotinho me encarando curioso. Acho
que já está aí há um bom tempo, mas perdida em meus devaneios nem o notei.


-Me desculpe! O que queria? -Ele me sorri tímido e estende para mim um livro
grande, que segurava com as duas mãozinhas fofas -Ah, Sim! Pode deixá-lo aqui.


-Obrigado moça! -O vejo saltitar até a saída. Adoro as crianças que vem
aqui. Adoráveis e inteligentes, pequenas traças de livros.


Levanto-me da cadeira giratória e no momento ela não me parece ser a
única que gira.


-De novo não -me encosto no balcão em busca de apoio. Essa sensação de
agonia novamente, sinto-me sufocada, minha cabeça dói e minha visão está me
deixando de novo, não quero bater nesse chão frio. Mas é inevitável meu corpo
já está cobrindo parte do mármore.


- - - - - - -  - - -


-Solte-me ou eu gritarei! -ordenou a donzela. Ela se debatia, tentando
livrar os pulsos daquelas mãos fortes que os prendiam contra a parede de pedra.


-Grite se quiser! De nada adiantará -Seu mal feitor a advertiu. Ela o
olhou com o mais puro ódio, tinha repulsa por ele. Esse maníaco a perseguia já
fazia algum tempo, desde que o vira no teatro, o que queria com ela afinal?
-Talvez se a senhorita curvar-se perante minha grandeza eu possa livrá-la desse
constrangimento.


-Não estou constrangida, Cretino! -Ela o viu sorrir com malicia. Aproximou
o rosto do ouvido da jovem e nele sussurrou.


-Então porque está rubra? -Ela fechou os olhos com força e tentou mais
uma vez livrar os pulsos, inútil. Odiou-se por estremecer ao senti-lo tão
próximo a si.


-Não seja arrogante! Jamais me causaria tal efeito -Ele fechou os olhos
e os manteve assim por um bom tempo, ainda a mantendo presa. A arrogante era
ela, com toda a certeza. Aquela dama da corte ainda se renderia a seus
caprichos, não admitia o fato dela não temê-lo, embora a perseguisse
constantemente, desde que a vira em uma noite solitária que resolvera
perambular pelo teatro. A mataria sem hesito a hora que quisesse, mas não sem
antes atormentá-la um pouco mais.


A jovem estava furiosa e começou a movimentar-se de forma violenta
fazendo com que um pequeno pingente saltasse pra fora do seu vestido rendado.


Ele a soltou de imediato afastando-se bruscamente. Ela massageou os
pulsos enquanto o olhava confusa e dessa vez realmente enrubesceu ao vê-lo
fitar seu colo farto.


-Não olhe pra mim seu pervertido! -Ela colocou as mãos sobre o local,
tampando a visão privilegiada que ele tinha há pouco. Ao fazer isso ela sentiu
a corrente de prata que sustentava um pequeno crucifixo sobre sua pele alva
-Então é um ladrão! Não a entregarei pra você.


-E nem eu a quero! -Dito isso ele partiu daquele local a deixando
sozinha. Ela grunhiu furiosa, como ele se atrevia a tratar uma dama daquela
forma bruta, como se nada fosse? Tomada pela raiva ela resolveu gritar o mais
alto que pôde:


-Eu te odeio Conde Uckermann! Maldita seja a hora em que se mudou para
nossa cidade! Seu maluco psicótico.


- - - - - - - - - - -


-Dulce acorde! -Escuto uma voz conhecida chamar por mim, um tanto
exasperada. Meu corpo está dolorido e sinto-me ser chacoalhada de forma
delicada. Com um pouco de esforço, abro meus olhos -O que houve? Você está bem?


-Anahí? O que faz aqui? -Sento-me sobre o chão da biblioteca, onde me
recordo ter desmaiado sobre. Anahí coloca uma mão sobre minhas costas em forma
de apoio.


-Dulce o que aconteceu?


-Nada, eu apenas me senti um pouco tonta -Com a ajuda dela eu me levanto
do chão, ainda meio cambaleante. Vejo que Anahí me olha com desconfiada -Está
tudo bem! Acho que é fome. E você o que faz aqui? –Trato de mudar o rumo da
conversa.


-Ah, é um trabalho chato da faculdade -Respiro aliviada por ela não me
fazer mais perguntas -Ter uma amiga bibliotecária serve para isso não?


Nós duas rimos. Eu a conduzo até a área de pesquisa e a deixo só para
fazer seu trabalho a vontade, volto para o meu próprio.


Sento-me na cadeira que já está acostumada comigo e começo a virá-la de
um lado para o outro, enquanto mordo a ponta de uma caneta.


Sonhei comigo mesma enquanto estive inconsciente, mas aquela não era
exatamente eu. Porque esse sonho agora? Estou começando a pensar seriamente em
me internar em um manicômio. Porque está acontecendo tudo isso?


"-Lembre-se..."


Será mesmo um sonho? Ou uma lembrança? Balanço minha cabeça, não quero
mais pensar nisso. Essas coisas são irreais, não podem estar acontecendo de
verdade. Impossível.


É melhor esquecer, ando questionando muito as coisas ultimamente.


 - - - - - - - - -


 -Droga! Não me deixe sozinha. Não
vá embora, porque está me torturando dessa maneira?


Novamente Christopher está aqui. Sei que está. Mantenho meus olhos
fechados, pois sei que se os abrir ele irá embora antes que eu consiga focá-lo.
Desconheço a forma como ele entra e sai do meu quarto. Às vezes acho que isso
tudo é sonho e que ele nem existe.


Mas sinto que estou começando a gostar de sonhar com ele. Talvez seja
essa a forma que minha mente encontrou para me manter sóbria, lúcida ou até
mesmo perturbada.


Estou entorpecida pela caricia que ele faz sobre meu rosto, não quero
que pare, mas sinto que começa a cessar. Não deixarei que isso ocorra. Ainda
com os olhos fechados eu, com um rápido movimento capturo o braço dele, o
apertando com os dedos. O impossibilitando de escapar.


Ele pôs a mão sobre a minha, a qual está sobre o braço do mesmo. Preciso
esquentá-lo, está tão frio.


-Não se preocupe! -A voz dele me parece tão serena, tão plácida, tão
acolhedora e reconfortante -Não a deixarei. Estaremos juntos pela eternidade.


Que palavras profundas ele me diz. Mas não as compreendo com clareza.


Estou sentada na cama segurando o braço dele. Sinto-o colocar a mão
sobre meu rosto quente, resfriando-o de imediato. Seus dedos acariciam minha
pele sensível de modo delicado, é tão bom. Sinto-me tranqüila apenas com esse
gesto pequeno, mas aos poucos eles vão parando e já não os sinto mais.


Abro meus olhos e ele não está mais aqui. Desanimada eu volto a me
deitar, mas essa noite o sono não retornou.


 




Continua....


 


O
que estão achando da web??


 


Alguém
está lendo??


 


Por
favor comenteeeeeeeem!!!


 


MiH Uckermann XD


 



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Autor(a): mirellauckermann

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 71



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  • mirellauckermann Postado em 09/01/2010 - 16:39:36

    Não talita,Dulce ERA a Michelle em 1857.

  • taliitavondy Postado em 09/01/2010 - 16:31:20

    adorei!
    mais eu não entendi,uma coisa,A dulce ela era da Familia da michelle?tipo decendete(não sei se pe assim que escreve)?

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:57

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:55

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:51

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:49

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:47

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:45

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:43

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:42

    amei!!!


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