Fanfics Brasil - ●O Beijo Do Vampiro●(DyU)-Terminada

Fanfic:  ●O Beijo Do Vampiro●(DyU)-Terminada


Capítulo: 4? Capítulo

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Todos naquele baile estavam deslumbrantes com suas vestes elegantes. A
dança ensaiada fazia com que os casais dessem piruetas ao mesmo tempo de modo
elegante e sincronizado.


- Aceita dançar comigo, senhorita Michelle? - Indagou o Conde Uckermann.
Em um gesto cavalheiro, estendeu para a dama sua mão pálida. Ela passou o olhar
da mão para o belo rosto daquele ser incrível. Como tinha o descaramento de
dirigir-se a ela depois de tudo o que andava fazendo?


- O que o faz achar que dançarei com você? - Respondeu com desdém. Esse
atrevimento de tratá-lo com descaso o irritava e só ela o fazia, pois qualquer
outra mulher se rendia ao seu charme enigmático. No fundo, gostava de vê-la
perder os bons modos. Escondia a sua grosseria de todos, exceto dele próprio.


- O fato de que você me deseja - Respondeu com aquele maldito sorriso.
Como ela o odiava.


Michelle olhou para os lados buscando saber se alguém teria ouvido
aquele comentário absurdo e constrangedor. Aliviou-se ao constatar que ninguém
prestava atenção, mas logo ficou séria e fitou, irritada, o homem a sua frente.


- Como ousa dizer tal absurdo sobre mim? - Comprimiu a voz para não
gritar em meio a todo salão. Em voz baixa, mas audível o suficiente para ele,
respondeu. - Jamais amaria uma pessoa como você!


- Não me lembro de ter mencionado amor!


Voltou-se para traz na cadeira de forro aveludado na qual estava
sentada. O conde tinha toda a razão, não havia mencionado nada do gênero. Não
tinha como rebater e o viu sorrir satisfeito por sua ausência de palavras.


- E então? - Insistiu.


- Então... O quê? - Bradou sem muita paciência. Até quando ele a
infernizaria?


- Ainda não falou se aceita ou não dançar. Sua pergunta irônica não me
satisfez! - Respondeu, sem alterar a voz fria.


Ela estreitou os olhos, levantou-se da cadeira e parou frente a ele.


- Nem se eu estivesse morta!


“Ah, não me tente a descobrir se é verdade.”-Pensou,Christopher.


- Posso tomar isso como um sim? - Indagou o conde sarcástico,
divertindo-se com o rosto delicado que se contraía em fúria.


Atreveu-se a segurá-la pela cintura e trazê-la junto ao seu corpo.


- O que pensa que está fazendo? Solte-me agora mesmo! - Michelle colocou
as mãos sobre o peito dele, na intenção de empurrá-lo, mas o sentiu pegar uma
delas e calmamente levar até os lábios. A mão livre do rapaz ainda permanecia
firme sobre a sua cintura. Ela apenas o observou fechar os olhos e beijar-lhe a
mão.


Seu rosto esquentou e seu coração disparou no momento em que sentiu a
boca contra a sua pele. Paralisada pelo gesto suave, não encontrava forças para
empurrá-lo. Por um instante admirou o rosto masculino e perfeito.


Ainda com os lábios grudados na pele macia, ele sorriu. Após alguns
segundos soltou a mão delicada, ainda a mantendo presa pelo quadril.


- Eu estava certo!


Michelle piscou algumas vezes até se dar conta de que estava perdida
entre as pérolas negras, tão profundas e misteriosas. Sentia-se hipnotizada, em
transe. Mas despertara ao ouvi-lo afirmar algo que até então desconhecia.


- Do que você está falando? - Perguntou, encarando-o intrigada.


O conde apertou-a mais contra o próprio corpo, sentindo-a tremer,
encostou o rosto na bochecha rosada e sussurrou contra o seu ouvido:


- Posso escutar o seu coração, Michelle! Está descontrolado...


O arrepio que a dama sentiu poderia ser comparado a um choque térmico.
Aquele homem era tão... sedutor.


- ...Por que anseia por mim, me deseja. Pode me negar, mas não a si
mesma - A voz era provocante, quase encantadora.


O sentiu aproximar o rosto do seu pescoço enquanto apertava-lhe a
cintura com possessividade bruta. O beijo frio que depositou contra o pescoço
quente dela a fez soltar um gemido involuntário e baixo.


- P-Pare com isso - Pediu Michelle, ofegante. Mantinha os olhos
fechados, ainda o sentindo contra a pele. - Eu disse para parar! - Em um fio de
consciência, o empurrou de forma brusca, afastando-o de seu corpo.


Não se deixaria seduzir tão fácil por um homem como ele.


- Nunca mais se atreva a me tocar! - Alertou e não hesitou em
esbofeteá-lo. Em seguida o deixou só, adentrando a multidão de convidados
daquele palácio cintilante.


O conde Uckermann colocou a mão sobre o lugar em que recebera o
"delicado" impacto da mão feminina. Agora mais do que nunca a
atormentaria.


- Minha doce Michelle... Isso não termina aqui!


  - - - - - - - - - -


Meu rosto está marcado, já que dormi sobre o arame encaracolado do meu
caderno sobre a escrivaninha. Espreguiço-me e bocejo. Passei a última noite em
claro, então acabei dormindo por aqui mesmo, enquanto fazia algumas anotações.
Coloco uma mão sobre o pescoço. Ele está quente, fervendo para melhor dizer.


Posso sentir tudo o que passo em meus sonhos como se já houvesse tivesse
acontecido.


Abro uma pequena gaveta no canto direito e tiro de lá o livro em branco
que trouxe para casa há alguns dias. Ainda não desvendei o seu segredo, se é
que há algum.


Hoje o dia está ameno. Não está quente, mas aquele frio cortante não se
faz presente. Saio para varanda e observo o pôr-do-sol, demorado e belo. Estou
com uma dor fraca no peito, uma dor incômoda. Começo a considerar a hipótese de
estar doente, mas não vou tirar conclusões precipitadas.


Droga! Acabo de lembrar que tenho de sair dentro de uma hora e ainda não
estou pronta.


Apressada, entro para o quarto e vou direto para o banho.


- - - - - - - - - - -- -- - - -


Que tempo indeciso. Estou tremendo!


Não pensei que o frio fosse voltar tão de repente assim. Quero chegar
logo em casa, mas estou cansada e sentindo falta de ar. Essa praça, por onde
passo agora, parece-me ser um bom lugar para recuperar as forças. Mesmo sendo
noite, posso ver muitas pessoas espalhadas pela extensão bem organizada do
local público.


Sento-me em um banco ao lado de um pequeno poste de iluminação. Mais ao
longe, debaixo de uma árvore, posso ver um casal se beijando. Sinto-me
envergonhada ao ver a ardência com que trocam carícias. Rapidamente desvio o
olhar.


Suspiro, desanimada, e vasculho o céu a procura de um orbe prateado.
Nessa noite ele não está presente, por isso o meu olhar se perde na escuridão.
Fico um bom tempo alheia a tudo à minha volta, apenas inalando o ar cheio de
neblina, a qual começa a encobrir o chão.


Já descansei e posso continuar o meu caminho. Levanto-me para em seguida
sentar novamente. Tontura idiota! Já estou começando a me irritar com esse mal
estar quem vem e vai à hora em que quer. Mal pegava resfriado e agora isso.
Estou enfraquecendo, mas preciso ser forte. Não posso desmaiar aqui nesse
lugar, nessa praça desconhecida.


Minha visão está se indo novamente. Não pode me deixar! Esfrego os meus
olhos com as mãos fechadas, mas ainda assim está tudo meio turvo por aqui.
Agora sinto aquela pontada no peito. Está mais forte do que antes. Dói muito e
acho que não suportarei por muito tempo.


Que susto! Alguém pôs a mão sobre o meu ombro.


Estou ofegante e já não consigo enxergar claramente, porém faço o
esforço de me levantar. Ao conseguir me manter de pé, olho para trás a procura
de alguém.


- C-Chris? - Ouso murmurar. Estou ficando mais debilitada e posso ceder
ao chão a qualquer instante. Antes preciso me certificar de que é realmente
ele. Só de pensar nessa possibilidade, meu coração dolorido bate mais rápido.
Ainda desconheço o porquê dessa agitação.


Olho a minha volta e não encontro nada. É sempre assim. Se for ele que
está aqui, por que não aparece de uma vez? Por que se esconde de mim? Desisto
de procurar. Não posso mais agüentar, preciso dormir, estou ficando com sono.


O corpo amolece e minhas pernas não podem me sustentar. Outra vez
sinto-me amparada antes de tocar o chão. Estou consciente, entretanto não
consigo abrir os olhos e meu peito dói.


- Perdoe-me! Você me pediu para não trazê-la ao meu mundo. Não posso
mais vê-la sofrer, pois posso não me segurar - Me é dito. É ele! Posso sentir
que é. Está me abraçando, mas não encontro força para retribuir. - Seja forte!
Não suportarei perdê-la outra vez!


A voz é tão melodiosa, apesar de eu não entender as suas palavras.
Sinto-me confortável nos braços dele, é tão agradável. Ainda assim estou com
frio, muito frio. Sem forças para lutar, deixo-me ser vencida pela dor e
cansaço.


- - - - - - - - - - - -


- O que quer agora? - Michelle perguntou para o rapaz pálido. Este
andava ao seu lado, mantendo as mãos dentro dos bolsos do casaco preto, naquela
noite de primavera.


- Nada! Apenas caminho pela rua assim como você. Pelo que sei, não é
proibido - ele respondeu. Não olhava para o lado, onde ela se encontrava,
apenas para frente, fazendo-a se sentir ignorada.


- Duvido muito que esteja apenas caminhando. Está me seguindo! - a moça
afirmou. Dessa vez o conde a olhou de soslaio, mantendo os passos calmos.


- Não estou te seguindo. Como disse há pouco, estou apenas caminhando
pela rua, onde eventualmente você faz o mesmo.


- Tudo bem! Então continue caminhando! - ela cessou os passos e ele fez
o mesmo. - Dirá agora que não me segue?


- Direi - respondeu simplesmente, calmo e frio. - Apenas estou lhe
fazendo companhia. Não posso?


- Não quero a sua companhia!


- Pois deveria querer! - ele aproximou-se, fazendo-a recuar alguns
passos. - É perigoso para uma donzela indefesa andar sozinha por aí.


- Não sou uma donzela indefesa e o único perigo que conheço é você - O
Uckermann sorriu. Ela estava certa, afinal, exceto é claro, pela parte de não
ser indefesa. É claro que era. - Faça o que quiser. Apenas vou ignorá-lo -
Michelle empinou o nariz e voltou a caminhar, sendo seguida pelo conde.


O homem se mantinha calado e olhava apenas para frente. O percurso
silencioso o estava agradando.


- Por que nunca vai à missa? - Michelle quebrou o silêncio com sua voz
juvenil, o olhando de esguelha.


Ambos ainda caminhavam.


- Achei que não quisesse falar comigo.


- E não quero! - ela emburrou-se.


"Bem feito, Michelle! Quem mandou tentar ser sociável com esse...
esse idiota arrogante!"-Pensou Michelle.


- Não gosto de igrejas - Foi pega de surpresa pela resposta atrasada.
Ele não poderia ter feito aquilo desde o começo?!


- Que coisa estranha de se dizer! Tão profana.


- Por que acha estranho? - ele parou de andar e a fitou, sendo imitado
pela mesma.


- Ora, eu não sei, apenas é estranho!


- Se não sabe responder... Sugiro que fique calada! - Fechou os olhos e
suspirou.


Michelle o fitava com profunda irritação.


- Sua impertinência me cansa - Disse-lhe, cruzando os braços e virando o
rosto.


- E sua insolência me irrita - ele retorquiu sem abrir os olhos,
mostrando todo o seu descaso para com a jovem. Estranhou a ausência de palavras
ofensivas por parte dela.


Abriu os olhos e a encarou, desconfiado.


Michelle assustou-se com a dor repentina que estava sentindo. Era como
se uma faca estivesse atravessando a sua carne e perfurando-lhe o coração.
Levou uma mão até o local dolorido. Começava a sentir a respiração falhar.


- Há algo errado? - o conde perguntou, sem muita preocupação.


"Humanos." – Pensou Christopher.


- C-Claro... que... não...- Sua respiração entrecortada a impedia de
proferir uma seqüência de palavras.


- Não é o que parece! Deixe de ser orgulhosa e admita que é fraca,
Michelle. Todos vocês são! - ele falou. Encostou-se a parede e encarou-a.


O que ele estava dizendo, afinal de contas? Não era uma boa hora para
ironias. Se estivesse em melhores condições, Michelle, com certeza, lhe
bateria.


- Me... deixe... e-em paz! - ela retomou a sua caminhada, apoiando-se
nas paredes. O conde a seguiu apenas com o olhar, até virar em uma esquina e
sumir de vista.



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Gente,isso é uma mini-web,só faltam mais dois
capítulos =/


 


 


Mas...Comentem !!!


 


MiH Uckermann XD


 


 



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Autor(a): mirellauckermann

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Esse capítulo explica muita coisa que vocês não entendem!!! XD   Essa luz... ela está me cegando. Raios solares batem contra os meus olhos castanhos, forçando-me a fechá-los outra vez. O que aconteceu? Meu quarto. Estou dentro dele, sobre a cama. Sento-me, tentando mais uma vez vagarosamente abrir os olhos. Coloco a m ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 71



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  • mirellauckermann Postado em 09/01/2010 - 16:39:36

    Não talita,Dulce ERA a Michelle em 1857.

  • taliitavondy Postado em 09/01/2010 - 16:31:20

    adorei!
    mais eu não entendi,uma coisa,A dulce ela era da Familia da michelle?tipo decendete(não sei se pe assim que escreve)?

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:57

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:55

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:51

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:49

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:47

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:45

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:43

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:42

    amei!!!


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