Fanfics Brasil - ●O Beijo Do Vampiro●(DyU)-Terminada

Fanfic:  ●O Beijo Do Vampiro●(DyU)-Terminada


Capítulo: 5? Capítulo

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Esse capítulo explica muita coisa que vocês não entendem!!!


XD


 




Essa luz... ela está me cegando. Raios solares batem contra os meus
olhos castanhos, forçando-me a fechá-los outra vez. O que aconteceu?


Meu quarto.


Estou dentro dele, sobre a cama. Sento-me, tentando mais uma vez vagarosamente
abrir os olhos. Coloco a mão em frente ao rosto na intenção de cobrir a luz que
entra pela janela aberta. Não a fechei, pois nem me lembro de como vim parar
aqui.


Uma rosa vermelha.


Há uma rosa vermelha sobre o criado mudo. Com cuidado, seguro-a com os
dedos. Encosto a ponta do nariz sobre as pétalas, sentindo o perfume suave que
exalam.


- Christopher... - Escapa-me dos lábios. Será que ele a deixou para mim?
Por que fiquei tão feliz com essa hipótese? Será que... Não! Eu não posso estar
apaixonada por uma pessoa que mal conheço. Mas apenas isso explicaria essa
palpitação acelerada, o sentimento que não entendo, o calor e a agonia de não
poder tê-lo ao meu lado quando quero, quando preciso... Como agora.


É maior do que parece e sinto que estou assim desde que nasci. Como se
estivesse dormindo em meu interior, mas recentemente despertei.


Levanto-me e vou em direção a cozinha. Necessito de um copo de suco de
frutas. Me fará bem.


Bebo o suco de uva com um só gole. Deposito o copo de vidro sobre o
pequeno balcão da cozinha. Com determinação, encaro a janela de vidro desse
aposento pouco espaçoso.


Tomei uma decisão: essa noite, custe o que custar, verei o rosto de
Christopher, o qual quero tocar, esquentar e conferir se é real.


- - - - - -- - - - - - - - - - - -


O relógio marca meia-noite.


Ele ainda não apareceu. Será que virá?


O livro em branco. Livro misterioso que esconde a sua verdade e que
estou segurando.


Abro-o e folheio-o. Surpreendo-me. Está marcado. Uma folha, antes
branca, agora me diz:


Eu te odeio, Christopher, mas ainda assim sinto-me quente diante da sua
frieza. Hoje, descobri o porquê da ausência de fogo em sua pele.


Posso dizer que me fascinei com os seus olhos ao invés de assustar-me.


Você ainda me persegue, mas começo a gostar de ser a sua presa. E, sinto
em dizer, desse fato você jamais estará ciente.


Mesmo o compelindo, meu coração não se cala diante da sua presença. Digo
a ele: Fique quieto, pois Christopher poderá escutá-lo. Mas ele é desobediente
e você o notou.


Abominável é o sentimento que me toma, porque eu não o queria. Tento
afastá-lo.


Tarde demais. Capturou-me.


É apenas isso, tudo o que posso ler. Eu sabia! Está me contando os seus
segredos aos poucos.


Passo a mão sobre a página, absorvendo a essência daquelas palavras. Eu
compreendo o seu significado.


- Ele não vem hoje - digo, martirizada. Fecho o livro e guardo-o. Por
hora, acho, ele não tem mais nada a me dizer.


Suspirando, deito sobre a cama com demasiada frustração.


O sono me acometerá, me tirará desse mundo por longas horas e sei para
onde vou, mas não aonde chegarei.


Muito logo estou dormindo, mas não queria estar. Precisava esperá-lo só
mais um pouco. Droga! Não consegui.


 - - - - - -- - - - - - - - -  -


Na calada da noite, corajosa ou estupidamente, Michelle se locomovia
pela calçada. Não aparentava estar com pressa.


As ruas da pequena cidade transpassavam uma calmaria suspeita. Mas, de
fato, aquele lugar sempre fora do mesmo jeito: tranqüilo.


O barulho do salto contra o concreto cessou, pois impedindo o percurso,
logo à frente, havia outro par de pés.


- Christopher, saia do meu caminho - Michelle ordenou, ignorando a
etiqueta que a obrigava a dirigir-se a ele de maneira cordial, usando, em
primeiro lugar, o seu nobre título. Desnecessário para com Christopher,
pensava.


- Não me chame desse modo - o conde pediu, ácido. Seu orgulho era maior
do que qualquer desejo de caça.


- Engraçado - Michelle levou um dedo ao queixo, pensativa. - Jurava ser
esse o seu nome. Enganei-me? - ironizou, fitando-o com falsa interrogação.


- Ponha-se no seu lugar e trate-me com respeito - Christopher ordenou,
autoritário. A fez enraivecer.


- Idiota! Obrigue-me - sobre a cintura, a dama pousou as mãos. - Não lhe
devo respeito. Sua suposta prepotência não me afeta, Christopher.


- É apenas uma mulher, Michelle. E como tal, deve manter-se no lugar -
ele retorquiu, ignorando a entonação irônica que ela empregara na pronúncia do
seu nome. Suas palavras teriam um efeito catastrófico sobre a moça, concluiu.


Christopher esperava paciente por um contra-ataque verbal, mas Michelle
não parecia disposta a lhe conceder aquele gostinho. Calada e de olhos
fechados, ela puxou ar para os pulmões, para em seguida soltá-los
vagarosamente.


Observando com cautela a face momentaneamente pacífica, Christopher
constatou que a jovem ficava mais agradável daquela maneira.


- Sou apenas uma mulher, como você disse. Pois então não se rebaixe,
ignore-me. - exteriormente, Michelle mantinha o controle para não enforcá-lo,
mesmo com as mãos tremendo em fúria.


Seus olhos castanhos ainda permaneciam ocultos. Nervosa, sua mão levou
uma mecha de cabelo para trás da orelha. O ato imponderado fez com que um pequeno
embaraço de fios avermelhados com o metal do brinco acontecesse.


- Porcaria! - Desmanchando a pose, ela concentrou-se na tarefa de livrar
as madeixas. - Solte! - exclamou, tentando a força para soltar a mecha.


De ímpeto, foi presenteada com um pequeno furo na ponta do dedo
indicador, quando este se chocou com a forma pontiaguda do enfeite que jazia
cravado na carne macia da sua orelha esquerda.


- Droga! - exclamou, chorosa. Levou o dedo até a boca para sugar-lhe a
ponta, evitando que a pequena gota de sangue recém-adquirida escorresse.


Mesmo estando ocupada com dedo e cabelo ainda enroscados, Michelle
sentiu estar sendo observada profundamente. Erguendo a cabeça, enxergou a
expressão aturdida que o conde carregava. Parecia estar hipnotizado e a estava
incomodando.


- O que foi? - perguntou a dama, ríspida. A sua indagação foi ignorada,
pois ainda pairavam sobre ela um par de olhos... rubros? – C-Christopher? -
Apreensiva, deu um passo para trás.


O coração da jovem tripudiou grosseiramente quando o viu vir em sua
direção. Nenhum músculo do seu corpo esforçou-se para se mexer, pois também
estava hipnotizada, mas era por aquele olhar.


Com uma mão, Christopher gentilmente prendeu o pulso acelerado de
Michelle e ergueu-o até a altura dos próprios olhos entorpecidos e quentes. Suspenso,
o dedo ferido da jovem liberou a gota de sangue que tencionava desabar. Lentamente,
o néctar vermelho aluiu, encontrando-se com o chão da calçada.


O olhar faminto que Christopher direcionava para o pequeno furo locomoveu-se
para o par de olhos castanhos. Deteve-se nessa posição por alguns segundos,
fitando-a.


Michelle mantinha-se afoita e ao mesmo tempo perplexa.


O conde capturou-lhe o dedo inerte e sobre a ponta ainda havia
resquícios daquele líquido tentador. Ele pressionou a carne macia, fazendo
fluir um pouco mais de sangue. Em conseqüência, a dama crispou os lábios.


Um beijo.


Christopher beijou-lhe o dedo. Um gesto efêmero, no entanto foi o
suficiente para aturdi-la. Extasiada pela sensação, Michelle fechou os olhos
para apreciar, mesmo que por pouco tempo, aquele gesto cálido.


Ela pôde sentir não só os lábios, como também a língua daquele homem
misterioso massageando-lhe a pele agora sensível do dedo.


Quando a carícia tornou-se impetuosa, pois Christopher sugava-lhe o
dedo, ela puxou a mão, protegendo-a sobre o peito.


- Está com medo? - o conde perguntou, frio.


Ela maneava a cabeça em negativa, mas não era uma resposta e sim uma
tentativa de afastar os pensamentos confusos que lhe tomavam o bom senso.


Christopher deu um passo à frente e, conseqüentemente, Michelle recuou
outro. Compelida contra a parede, a moça sentiu-se acuada pelos braços que o
rapaz pusera em ambos os lados da sua cabeça, fazendo-a arrepiar-se.


Os lábios finos e absurdamente vermelhos do conde chegavam a tocar a
ponta de seu nariz, estremecendo. Ela aturdiu-se quando o viu inclinar-se em
direção à sua boca.


- Sim... - Michelle sussurrou, antes de sentir os lábios gelados do
conde cobrirem os seus próprios. Suas mãos pousaram sobre o peito masculino,
apertando com força o tecido negro da veste cara que ele trajava.


Ela seria incapaz de descrever o que sentia naquele momento. Estava
embriagada pela sensação de conforto e perigo, frio e calor que invadiam o seu
corpo de uma só vez. E, o mais estranho, era beijada com ternura ao invés de
volúpia.


O pouco que conhecia do conde Uckermann lhe permitia dizer com toda a
certeza que ele era um homem impulsivo, arrogante, malicioso, irônico e talvez
até um cafajeste bem vestido, mas nunca lhe passara pela cabeça que fosse
tão... carinhoso.


Christopher postou a mão sobre a nunca da moça, sentido a pele quente e
macia. Puxou-a para aprofundar o beijo que ela relutou, mas correspondeu com a
mesma paixão que tanto enclausurava.


Quente. Essa era definição que encontrara para a dama. Tão menor do que
ele, tão frágil, tão irritante. Sentia que a sua força de certo modo desumana
podia machucá-la. Mas não era isso o que almejava? Machucá-la e apavorá-la?


O vampiro sentiu-se um tolo, pois se transmutou de caçador à presa. Ele
foi pego, estupidamente. E que tudo fosse para o inferno, inclusive a sua
própria arrogância, pois naquele momento ele podia sentir e estava
sentindo-se... quente.


- - - - -- - - - - - - - - - - - - - - -


Esse toque, já o conheço. Christopher é você, não é?


Abro os olhos.


Meu Deus! A luz, diferente de antes, está acesa e posso ver... eu posso
ver claramente... Christopher. Aquele olhar.


Agora posso vê-lo. É tão... lindo. Seus olhos não me dizem nada, estão
apenas negros. Entretanto, lêem a minha alma. Ele é muito pálido, o que
contrasta com as roupas de cor preta que usa. Mas agora me lembro dos meus
sonhos confusos. Christopher estava envolvido todo o tempo. Michelle? Quem é
ela? Preciso saber, pois isso está me angustiando.


- Quem é Michelle? - pergunto.


Ele continua impassível, sentado na beirada da cama onde estou deitada. E
novamente aquele toque. Fecho os meus olhos para melhor apreciar esse gesto.


- Você, só você - escuto-o dizer. Porém, não pode ser. Sou Dulce e quero
que ele me enxergue como tal. - Fique dessa vez, Michelle... Para sempre
comigo.


- Sinto muito, Christopher. Eu sou a Dulce, somente... Dulce -
informo-o, terna. Não contive o ímpeto de acariciá-lo na face fria - Você não
sabe quem eu sou e eu não sei quem você é. Mas há algo dentro de mim que o
conhece, que chama por você. Pode me explicar?


Ele sorri, imitando o meu gesto carinhoso. - Não posso explicar-te, pois
a minha natureza desconhece esse sentimento, mas sei que vocês chamam
"amar". E se essa for a verdade, então eu amo você.


Jogo o edredom para o lado, levanto-me da cama e percebo estar sendo
vigiada por Christopher. Ele me ama, foi o que disse. Então eu digo: Eu te amo
Christopher, mesmo sem saber como.


Estou sentindo uma imensa vontade de observar o céu. Saio para a varanda
e ele me segue. - Eu gostaria de voar, Christopher - Acho que estou doida. Por
que estou lhe dizendo essas bobagens?


- Venha comigo - o vejo me estender a mão.


Não hesito, pois me sinto protegida perto dele. Faço o que me pediu e
sou puxada de encontro ao corpo masculino. Minha face borbulha. Christopher me
abraça e eu imito-o. Ah, como é bom tê-lo tão perto. Fecho os olhos.


Estranho, sinto-me tonta e leve. Christopher está com o rosto afundado
sobre o meu pescoço, está me arrepiando. A temperatura baixou e me aconchego
mais ao seu corpo.


- Abra os olhos - ele pede, repentinamente. Faço-o.


Agarro-me a ele como um gato. Isso não pode ser real! Estou voando -
Isso é um sonho? - indago, mais para mim do que para o meu acompanhante.


Apertando-me a cintura com mais vigor, Christopher desliza a mão por
trás da minha nuca. Quando vejo, estou presa aos seus lábios. Se meu coração um
dia bateu forte, agora está morto, pois não resistiu a tantas pulsações. Essa
sensação está inebriando-me, o beijo, a tontura e a ilusão de estar sonhado. Já
não existe real e irreal. Existimos apenas eu e ele.


Não agora. O aperto no coração me tortura. Tremo e Christopher percebe,
pois cessou o beijo no momento em que me sentiu vibrar em seus braços, mas nada
teve a ver com ardência de carícias e sim com a angústia que se enrosca dentro
de mim, causando-me dor.


Abraço-o mais forte. Para variar, sinto-me perder as forças. - Não me
deixe sozinha no escuro, Christopher. Eu tenho medo - sussurro e meus olhos
estão fechados. Meus braços despencam do pescoço onde estavam sustentados,
porém sei que não vou cair.


Christopher me segura, forte.


Estou quase dormindo em seus braços, sofrida.


- Não a entregarei para os céus - ele sussurrou ao pé do meu ouvido.




Comentem!!!


 


MiH Uckermann XD


 



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Autor(a): mirellauckermann

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 71



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  • mirellauckermann Postado em 09/01/2010 - 16:39:36

    Não talita,Dulce ERA a Michelle em 1857.

  • taliitavondy Postado em 09/01/2010 - 16:31:20

    adorei!
    mais eu não entendi,uma coisa,A dulce ela era da Familia da michelle?tipo decendete(não sei se pe assim que escreve)?

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:57

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:55

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:51

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:49

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:47

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:45

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:43

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:42

    amei!!!


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