Fanfics Brasil - Último Capítulo ●O Beijo Do Vampiro●(DyU)-Terminada

Fanfic:  ●O Beijo Do Vampiro●(DyU)-Terminada


Capítulo: Último Capítulo

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Michelle Lautor, esse era o seu
nome. A jovem donzela de olhos castanhos,pe sorriso cativante. Irritante e
soberba.


- Eu não posso acreditar que você é mesmo um vampiro, Christopher. - ela
dizia, enquanto caminhava distraída ao seu lado. - É por isso que nunca o via
durante o dia. Certa vez, ouvi de minha babá que vampiros não suportam a luz
solar.


Ela, alegremente, continuou a relatar todo o seu conhecimento sobre
vampiros e seu secreto fascínio pela noite. E Christopher reparou o quanto o
seu comportamento imaturo havia mudado. Ela, agora, parecia uma inocente
criança, diferente da senhorita de garras afiadas e língua ferina que ele
cutucava. Logo alcançaram uma pequena praça e Michelle quis descansar um pouco
de sua caminhada.


Humanos, Christopher pensava, fracos ao extremo.


- Por que veio para essa cidade, Christopher? - ela perguntara ao
sentar-se em um banco de ferro. Ele permaneceu em pé, parado à sua frente,
fazendo-lhe uma sombra opaca.


- Sangue novo. - elucidou, apenas, sorrindo satisfeito ao ver Michelle
assustar-se com sua falsa expressão de perversidade. - Você é muito jovem,
senhorita Latour. Seu sangue nobre deve ter um gosto indescritível. -
inclinou-se um pouco, seus olhos tornando-se rubros enquanto segurava o queixo
delicado.


Ela encarava os olhos cor de sangue, írrita. Ele sempre a punha nessas
situações sufocantes e eletrizantes. Sabia como enrubescê-la e sabia como fazer
seu coração palpitar temeroso e emotivo.


- Pare! Eu não quero ser mordida! - ela empurrou-o, mas não obteve
sucesso algum. Ele nem movera-se do lugar.


Inclinando-se um pouco mais, o conde alcançou o seu pescoço, cheirando a
pele macia. - Quem disse que irei morde-la,Michelle? - voltou-se para trás,
fitando-a, sublime. Os braços encurralando-a no banco.


Não obteve palavras de volta, a moça estava muda. Ele, simplesmente,
inclinou-se mais uma vez para que pudesse beijá-la. E quando alcançou os lábios
rosados, experimentou-os calmamente, sentindo o pescoço ser segurado por
pequenas mãos quentes.


No momento em que acariciou o rosto da dama, ela arrepiou-se com a
frieza de seus dedos.


E no beijo, Michelle, hora ou outra, sentia a ponta dos caninos do
vampiro raspando em seus lábios quando ele sugava-os. Apertou os fios de cabelo
da nuca do conde enquanto sentia a língua dele esfregar-se com a sua.


Quando separaram-se, Michelle permaneceu de olhos fechados, sentindo
ainda as mãos dele sobre sua bochecha.


- Você é mesmo arrogante. Como ousa beijar-me dessa forma? - o sorriso no
rosto denunciava que estava brincando. - Vamos, Christopher? - pediu. Ele
segurou sua mão, ajudando-a a se levantar.


- Acompanhar-te-ei até sua casa. Não quero que vá sozinha, pode ser
perigoso para uma humana.


- Certa vez eu disse e direi outra vez: O único perigo que conheço é
você, Conde Uckermann.


Ele curvou os lábios em um sorriso discreto, enquanto retomavam a
caminhada.


Os passos de Michelle cessaram de repente, e Christopher olhou para o
lado, vendo-a com os olhos apertados.


- O que há, Michelle? - quis saber, sério.


- Eu não sei, mas estou tonta. - ela procurou apoio, mas não havia
paredes por lá e suas mãos tatearam o ar. - De novo, não!


O conde segurou-a, antes que viesse a despencar sobre o chão. Ela
ofegava e tinha o semblante comprimido. - Sua humana idiota, não seja fraca! -
apertou-a nos braços ao escutar a batidas preguiçosas de seu coração. - Fique
acordada, direi deixá-la em sua casa.


Ele levantou-se com ela, o rosto feminino apoiado em seu peito.


 - - - - - -- -  --- - - - -


Observo o céu escuro, sentada sobre o terraço do prédio em que habito. O
vento por aqui é mais intenso, estou com frio.


Christopher também está aqui, não parece se importar com o clima. Permanece
de pé, seus olhos perdidos. Ah, eu suspiro. Como ele é lindo.


Droga! Estou com vergonha, pois ele me olhou ao perceber-se fitado.


- Você está com frio, Dulce? - perguntou, sério. com suas mãos nos
bolsos. Não contenho a um outro suspiro. E dessa vez ele chamou-me pelo nome,
estou contente com isso. Mas, ainda assim, quando me olha, Christopher busca
outro alguém. Michelle, ele ainda a ama.


- Não, está tudo bem. - respondo, no entanto, encolho-me diante das
chicoteadas de vento. Inferno de brisa, relatou-me para ele. Agora sabe que
estou tremendo, acredito que já sabia. Sinto algo cair sobre meus ombros, o seu
sobretudo. - Não precisava. - estou desconcertada. Por Deus, como o cheiro dele
é bom. Pensei que vampiros fossem inodoros, enganei-me.


Ao sentar-se do meu lado, Christopher estendeu os braços para mim. -
Venha, Dulce. - chamou-me, esperando.


Eu, embora um tanto embaraçada, encostei-me ao seu peito, aconchegando-se
nele. - Obrigada, Christopher. - agradeci, meus olhos fechando, o vento em meu
rosto.


Christopher nada disse, apenas acariciou minha nuca por debaixo dos
cabelos. Eu ronronei a menção desse carinho gostoso.


- Fique comigo. - ele pediu, como já houvera de ter pedido. A outra mão
apertando minha cintura. Acho que ele, um vampiro, teme a morte mais do que um
ser humano patético como eu. - Peça que eu o faça, Dulce.


Não compreendo, ergo, então, minha cabeça do seu peito, encarando-o.


- Peça a imortalidade e eu te darei. - esclareceu, apertando-me contra
si.


Não consigo parar de olhá-lo. Eu, viver para sempre? Não consigo pensar
em nada, é estranho demais. Por outro lado, não quero morrer e viver sempre ao
lado do Christopher me parece um sonho interminável. Será que seria possível
acatar a tal pedido?


- Quero ficar ao seu lado, Christopher. - confesso, os lábios tocando a
curva do seu pescoço. - Mas, isso vai contra as leis da natureza. O curso de
minha vida deve ser seguido. E se morrer é o caminho, que seja, então. -
desabafo, lágrimas em meus olhos.


- Peça, Dulce. - repetiu, seco. - Não irá a lugar algum. Ficará comigo,
então peça. - e dessa vez soou como uma ordem.


Encolho-me em seus braços, apertando sua camisa com força. Droga! Quero
estar com ele para sempre, mas não consigo pedir.


- Fique. - os seus lábios encontraram os meus, gentilmente.


 - - - - ---- -  -- - - - - - -


Mórbido e lamuriante era aquele dia.


E Christopher, parado em frente a sepultura, não chorava. - Fraca,
Michelle Latour, você foi fraca. - atirou sobre o túmulo a rosa que segurava. Em
sua outra mão um diário.


Gotas de água tocaram a sua cabeça e, quando olhou para o céu, o seu
rosto. - Veja, os anjos choram por você. - falou, debochado. Abaixou-se em
frente a fresca pedra de mármore com o nome dela escrito. - Seu
fantasma, Michelle, espantado e frágil, ainda repleto de paixão, vejo-o. - seus
dedos tocaram os escritos sobre a lápide.


Levantou-se, abrindo o diário em suas mãos.


Christopher é tudo para mim. Um sonho perturbador, uma canção que
ninguém canta, a incapacidade.


Ele é um mito que eu tenho de acreditar.


Tudo o que eu preciso para fazer isso real é apenas uma razão. Sinto-me
lisonjeada pela fascinação que tem por mim, conde Uckermann.


Eu faria qualquer coisa para tê-lo para mim. Só para tê-lo pra mim. Mas,
não posso continuar ao seu lado, pois sou fraca e não agüentarei por muito
tempo. Espero um dia retornar aos seus braços.


Todo tormento e toda dor vaza por dentro e me cobre. Logo não estarei
junto dele, sinto-me desvanecer.


Christopher Uckermann, permaneça estóico.


Certa vez, em meu leito langoroso, ele me disse: Eu desistiria da
eternidade, Michelle, para lhe tocar. Se pensa em me deixar e que vou aceitar,
é melhor convencer meu coração. Não existe dor maior do que não te amar, não
vivo sem você.


Eu choro, Christopher. Te amo e sempre te amarei.


Michelle Latour. 18 de fevereiro, 1857.


Fechou-o e guardou dentro do bolso do casaco. - Você vai voltar, Michelle,
irei te procurar. - Christopher partiu do cemitério, poças de água sobre o
chão.


 - - - - -- - - - - - - - - - - -
- -


À penumbra, em meu quarto, fizemos amor. Eu, agora, descanso em seu
peito, sentido ele passar os dedos entre os meus fios de cabelo.


E lembro, quando Christopher tocava-me com suas mãos geladas eu tremia. Seus
beijos, contudo, eram ardentes e, ao arranhar suas costas, gritei pelo seu
nome.


Christopher, esplêndido amante, vigoroso e de carícias sensíveis para comigo,
possuiu-me com ardor, apaixonado.


Não consigo mais ser coerente, não vou partir, não quero sair de perto
dele. - Christopher? - chamo-o, minha voz rouca. - Mostre-me o seu mundo. -
peço, finalmente. - Quero estar com você, eternamente. - me decidi.


Christopher, sem nada a dizer, beija-me. Como é maravilhosa a sensação
de tê-lo junto a mim, preciso disso.


Ao cessar do beijo meus olhos continuam fechados e sinto os lábios dele
tocarem o meu pescoço. Esse é o momento, estou nervosa, com medo. Então,
sinto-o cravar suas presas sobre minha pele, dói. Mordo o lábio inferior, meu
corpo não se move, apenas minha mão puxa os seus cabelos. O meu sangue, nos
lábios dele, vai embora junto de minha lividez.


Agora não sinto mais nada e suas presas deixaram minha carne. Turvamente,
vejo Christopher morder o próprio pulso, oferecendo-o para mim.


- Beba. - pede, terno. - Você é minha, Dulce.


O sangue encosta em meus lábios. O seu gosto é doce e quero mais e mais
desse néctar, sugo-o vorazmente. As forças voltando para mim.


Ao saciar minha sede, beijo-o, meus lábios cheios de sangue.


A mão de Christopher já não está fria ao tocar minhas costas nuas, não
sinto mais frieza de sua pele ao roçar contra minha. O nó em meu peito se foi.


- Eu te amo, Dulce. - declara, beijando-me a pele.


Essa noite Christopher bebeu do meu sangue e deu o seu para que eu
bebesse. Somos um, apenas.


Para sempre.


 - - - - - - - - - - - - - - - - -
- - - -


Os seguintes dizeres:


Em memória de Michelle Latour, amada filha. 1834 a 1857.


FIM.


 




Comentem !!!!


MiH Uckermann XD


 



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Autor(a): mirellauckermann

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 71



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  • mirellauckermann Postado em 09/01/2010 - 16:39:36

    Não talita,Dulce ERA a Michelle em 1857.

  • taliitavondy Postado em 09/01/2010 - 16:31:20

    adorei!
    mais eu não entendi,uma coisa,A dulce ela era da Familia da michelle?tipo decendete(não sei se pe assim que escreve)?

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:57

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:55

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:51

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:49

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:47

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:45

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:43

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 08/01/2010 - 23:25:42

    amei!!!


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