Fanfics Brasil - Capitulo 1 - Você É O Meu Problema! Perigoso Contato - Portirroni

Fanfic: Perigoso Contato - Portirroni | Tema: Portirroni


Capítulo: Capitulo 1 - Você É O Meu Problema!

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Manhattan, 11:50p.m.


POV`S MAITE


- Suicídio. - John dizia ao meu lado no banco do passageiro do carro.


- Homicídio. - falei digitando o endereço no GPS.


John era meu parceiro, estávamos trabalhando juntos a dois anos. Terminava de comer uma rosquinha quando fomos solicitados.


- Não sei como tem apetite numa hora dessas. - falei dirigindo, olhando para os lados, seguindo as orientações do GPS.


- Depois de tanto tempo vendo essas coisas... Uma hora... Você acostuma. - ele disse pausadamente, enquanto limpava um pedaço de chocolate, no canto da boca.


- Chegamos. - falei apertando os olhos com a cabeça do lado de fora da janela.


Desci do carro e o esperei encostada no veículo, observando o prédio em meu carro Opala de 88, minha paixão. Sempre fui apaixonada por carros antigos e esse foi mais uma de minhas conquistas.


- "Ok" - pensei, checando o batom no retrovisor. - Hey, psiu. Cuidado. - falei quando vi John saindo do carro.


- Você gosta mais desse carro, que das pessoas.


- Sem dúvidas. - eu disse acenando, para que fóssemos logo.


O prédio era antigo, devia ter mais de vinte anos. Classe média, não tinha ninguém na rua aquela hora. Subimos as escadas e seguimos a movimentação que vinha da porta aberta no quarto andar, indicando ser ali onde nossa vítima se encontrava.


- Henri. - cumprimentei meu chefe, que tinha uma expressão rígida.


- Maite. - ele pareceu aliviado ao me ver e cumprimentou. - Esta é Anahí, namorada da vítima.


A cumprimentei estendendo a mão, tendo como retorno a falta de educação de Anahí, que estava de braços cruzados e permaneceu sem dar a mínima. "Grossa!" - pensei. Respirei fundo e contei até mil.


- Certo, me passem as informações, por favor. - pedi voltando meus olhos aos meus colegas de trabalho e pegando uma prancheta.


-" Laura, dançarina, estudante de artes de 20 anos. 1,68m. Presume-se que a morte tenha acontecido há quatro horas. Anahí e ela namoraram por seis meses. A arma é uma calibre 38." eu lia, quando Henri me disse:


- Já foi enviada a delegacia. - respirei fundo, estufei o peito e virei em direção a Anahí com a prancheta.


- Onde você estava a quatro horas, senhorita?


- Está insinuando que eu matei minha namorada? - Anahí perguntou arrogante, ainda com os braços cruzados.


- Não. Só quero saber onde estava a quatro horas. - respondi no mesmo tom.


- Você sabe com quem está falando?


O acessor de imprenssa que estava com ela, tentou acalmá-la. 


- Fique calma. Ficar irritada só vai piorar as coisas. - disse ele, no pé do ouvido dela botando uma mão em seu ombro.


Foi então que me dei conta com quem estava lidando: Anahí Portilla, a celebridade revoltada, mimada, estúpida, grossa, petulante, dissimulada. Por mim, podia ser a Cleópatra, se fosse culpada, ela ia levar a pior, doa a quem doer.


- Só falo com o investigador responsável pelo caso. - impinando o nariz.


Ela pareceu ficar desconfortável e parecia lutar muito para se manter calma e acompanhar o caso com atenção. Tentei relevar sua ignorância, pelo fato de a namorada dela estar coberta por um saco plástico, no chão da sala e envolvida em sangue.


- Vou perguntar mais uma vez. Onde estava a quatro horas, Anahí? - indaguei com a caneta batucando na prancheta, quase perdendo a paciência pela petulância dela.


- Só falo na presença de meu advogado. - disse na defensiva.


- E onde está seu advogado? Não estou vendo nenhum. Contratou um advogado que não está aqui com você, acompanhando o caso, senhorita Portilla?! - falei rude.


- Não chegou ainda. - foi só isso que ela respondeu e acenou para o acessor de imprensa, para sumir dali.


Nossos olhares fuzilantes foram interrompidos pela voz de Thomas, o médico legista, que me chamou para analisar.


- Um possível estrangulamento visível. - ele levantou um pouco o plástico e e apontou com uma ferramenta metálica de trabalho.


A vítima estava mais afastada, perto da lareira dentro do apartamento e meus colegas, juntamente com Anahí, estavam mais perto da porta.


- Então a cena foi montada.


- Muito provável que sim. Ela não iria se estrangular e dar um tiro na cabeça.


- Ela não, mas outra pessoa sim. - falei analisando todo o local com cautela.


- Teremos um longo trabalho pela frente. - fiz que sim com a cabeça, enquanto continuávamos anotando e analisando tudo.


Um Ano Depois


Eu estava em um bar com uns amigos da equipe, numa sexta a noite, quando meu celular começou a vibrar. Desbloqueei a tela, era Henri.


- Henri?!


- Está no The Police Beer, Perroni?


- Sim, mas o que houve?


The Police Beer, era o bar oficial dos policiais e geralmente o frenquentávamos, após o expediente e em comemorações.


- Uma garota de 20 anos foi encontrada morta na banheira de uma prédio, na zona norte. Estamos em caminho, preciso que esteja lá o mais rápido possível.


- Mas por que eu? Não só tem eu na corporação! - reclamei enjoada ainda com a garrafa de cerveja na mão, parada próxima ao copo, sem chegar a minha boca.


- Porque a garota encontrada morta, era a namorada da Anahí Portilla. - bufei.


Só podia ser brincadeira!!


- Estou indo. - disse deixando a cerveja na ponta de uma mesa de madeira mais próxima.


Peguei minha jaqueta e as chaves do carro. Coloquei o endereço no GPS, e segui até lá.


Era um prédio bonito, trinta e três andares. A situação de vida da moça era boa. A vista que aquela cobertura devia ter, dispensaria qualquer justificativa para se terminar na banheira, envolta da água perfumada de sangue.


Encontrei John, Henri e Thomas, já no local, apreensivos. E Anahí revirou os olhos, quando me viu entrando. Pelo menos dessa vez, parecia ser o advogado dela, ao lado. Ignorei-a e fui de encontro aos meus colegas.


- Thomas, me atualize, por favor. - me dirigi a Thomas dentro do banheiro. Ele parecia aflito pelo que viria.


- O pescoço... Do mesmo jeito. - suspirou fraco.


A garota tinha apenas o rosto e o pescoço apoiados na parte superior da banheira. O cheiro de sangue, empregnava o banheiro todo. A mesma idade, a mesma violência no pescoço.


- Onde esteve o dia todo, senhorita? - me dirigi a celebridade, com cara de entojo, pra variar um pouco.


- Só sabe falar isso? Não tem outra pergunta não? Muda esse disco. - respondeu arrogante, com as íris azuis fixas em mim.


- Não estou aqui para diversão, senhorita Portilla. Podemos conversar melhor na delegacia, se quiser. Ou pode me responder agora, onde esteve o dia todo.


- No estúdio, okay?! - ela se viu sem saída e armou na defensiva novamente. - Passei a merda do dia inteiro gravando no estúdio, satisfeita? - os olhos dela pareciam arder de ódio.


- Certo. - eu disse fazendo algumas anotações. - Pode me falar sobre ela, por gentileza?


- Pra que? Vai trazer ela de volta? - disse estúpida. - Se fizesse seu trabalho direito, talvez ela estivesse viva. - como se não fosse estúpida o suficiente, completou com isso.


- Senhorita Portilla, preciso que pare de birra comigo e coopere. Estou trabalhando.


- Não, eu estava trabalhando! Estive o dia inteiro na droga de estúdio, enquanto minha namorada estava morta. - totalmente fora de si, quase partindo pra cima de mim.


O acessor de imprensa, mais uma vez tocou em seu ombro, fazendo-a lembrar que eu era autoridade e ela deveria me respeitar. Como uma adolescente rebelde, suspirou pesado, deu de ombros, e resolveu cooperar.


- Caroline, 20 anos, estudante de moda. Namoravamos a seis meses. O que quer saber mais? O tamanho da roupa? O endereço da caixa postal dela? O nome do cachorro? Com que frequencia transavamos?  - dizia com o tom de voz alterado, agressiva, fazendo o acessor tomar a frente e vir falar comigo.


- Me perdoe, ela está abalada com tudo isso. É muita pressão. Sabe que ela é uma figura pública. Pode estar sofrendo algum desses ataques de serial killer, obcecado com ela. Está tomando remédios controlados e não consegue dormir. Chega no estúdio dopada de remédios ou com cheiro de cigarro impregnado até o cabelo. Tente compreender sua atitude agressiva.


- Eu tenho álibe, ok? Tenho gente que pode provar que eu estive gravando o dia todo. - Anahí parecia serena, tomando um copo de água, conversando com Henri, sentada um pouco longe de nós. Parecia calma. Acho que a irritação dela é comigo!...


Vi uma moça entrar com cara de pânico no apartamento, correndo em direção a Anahí.


- Anahííí, meu amorrrr. Eu sinto muito. - afagava os cabelos de Anahí, que a abraçava com os olhos marejados.


Estávamos no meio de uma investigação, e Anahí e tinha chamado público?! Essa garota precisa de limites! Fui até elas, que ainda estavam abraçadas.


- O que significa isso? Com licença, estamos no meio de uma investigação.


- Sou Heidi, fã número um! - a moça sorridente estendeu a mão. Estava sentada no colo de Anahí.


- Heidi, por favor, nos dê licença. Só os envolvidos no caso e... Anahí. - falei analisando Anahí dos pés a cabeça.


- Não seja rude. Ela só está tentando ajudar, veja como estou. - Anahí tentou defendê-la.


- Muito ajuda quem não atrapalha Anahí. Isso aqui não é diversão. Por favor. - estendi a mão, apontando para a porta aberta de saída.


Heidi ligou o desconfiômentro e saiu sem graça.


- Eu te espero lá embaixo, Any. - disse de forma delicada.


- Qual o seu problema? - Anahí levantou nervosa, aumentando o tom da voz.


- Você é o meu problema! - respondi no mesmo tom.


Escutei um pigarro familiar interrompendo nossa conversa. Era Thomas.


- Tudo pronto, podemos seguir ao IML.


- Ótimo. - falei me recuperando do stress e voltando os olhos a ele.


- Sendo assim, acho que nos vemos por aí, senhora investigadora. - Anahí falou sarcástica, me acompanhando com os olhos.


- Acredite, não por escolha minha. Passar bem, senhorita Portilla.


 




 


Hi leitores =D... Fic saída do forno, espero ki gostem!! <3



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Autor(a): christopheralex

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POV`S MAITE   "Ter clientes como Anahí Portilla, definitivamente, tornam meu trabalho mais difícil!" - pensei enquanto revisava alguns relatórios em cima da mesa. Quando ouvi dois tocs na porta. - Pode entrar. - falei ainda concentrada nos papéis. - Seu preferido. - John entrou com dois Starbucks na mão. - Obrigada, John. - agrade ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 45



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  • maite_portilla Postado em 24/07/2017 - 00:06:35

    Adorei a historia, é uma pena que uma fanfic perfeita com essa tenha sido abandonada:(

  • rosaalves Postado em 10/11/2016 - 16:10:09

    Afffsss, continuaaa

  • Paula Portiñon Postado em 05/08/2016 - 10:32:01

    Uma pena que não terminou excelente história

  • Magda Postado em 22/01/2016 - 10:56:53

    adorei!!!!!!! gente, qm diria hein Maite? kkk posta mais!

  • Furacao Maite Postado em 19/01/2016 - 17:49:00

    Vou ler a nova fic!!

  • Magda Postado em 19/01/2016 - 14:57:30

    nova leitora posta mais!!!

  • ccamposm Postado em 19/01/2016 - 11:19:50

    Eu sumi porque tava sem internet mas já voltei lalala aaaaah essa cena no chuveiro tem que ser real sz Fic nova? Portirroni? Já vou ler u.u

  • maite_uckermann Postado em 18/01/2016 - 23:31:25

    Aff na melhor parte :/ Acho que dessa vez não é um sonho da maite. Continuaaa

  • Furacao Maite Postado em 18/01/2016 - 23:05:09

    (de tdas as minhas)

  • Furacao Maite Postado em 18/01/2016 - 23:04:47

    Hahahhahhaa deixa eu te contar minha historia de vida. No orkut a primeira fic que postei era portirroni, era a EMPEZAR DESDE CERO , eu postava em uma cmm de webs de rbd. Eu perdi meu perfil e demorei anos para voltar. O orkut ja estava bem caídinho e a cmm de webs nao tinha mtus leitores e nao tinha uma cmm ativa portirroni. Entao fui para a portinon e comecei a criar fics AyD, inclusive adaptei a empezar para la... Tdas minhas fics sao do orkut, menos a O AMOR NUNCA ACABA, SÓ AUMENTA que eu criei depois de postar e me empolgar postando as fics aqui...só q no meio da historia coloquei portirroni e minhas raízes falaram mais alto. Entao criei a SEMPRE SEREI SUA FÃ que é a fic que eu mais amo de todas rs


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