Fanfic: Perigoso Contato - Portirroni | Tema: Portirroni

Furacao Maite** éé, pra dar um pouco de emoção entre portirroni rsrs, p ver se elas se... pegam logo, entedeu?! "Namorando" fica + fácil kk

ccamposm** kkk, ai ki dó :p. Ve só, os caps são grandes, é pq eu sou uma pessoa q só ñ morre de preguiça, pq tem preguiça de morrer rsrsrs ai eu escrevo até a metade do cap. É pq eu escrevi essa fic no kderno, ai dá mt preguiça digitar kkk Mas agr eu vou me orientar, até pq é uma forma de "exercitar" os dedos :)

naiara_** XoXo

Espero q gostem <3

POV`S SRTA. PERRONI

- "Isso é realmente uma pena, srta. Perroni"

Anahí estava vestida, formalmente, para uma premiação e eu ainda estava de pijama estampado de bichinhos. O cabelo preso, em um coque mal feito e eu tinha nos pés, meias coloridas. Ainda assim, Anahí mantinha sua posição provocante, me deixando totalmente desconfortável.

- O que está fazendo aqui? - perguntei perdida.

- Não vai me convidar para entrar, na-mo-ra-da? - senti total deboche, em seu sarcásmo.

- Fazer o que, né?! Entra. - falei sem graça. - Essa é a Dulce, minha melhor amiga. Dulce, essa é a Anahí. - as apresentei, fazendo careta para a Dul não fazer alarde, nem surtar.

- Obrigada, com licença. Como vai, Dulce?! Anahí, prazer. Segundo minha agenda, tenho uma premiação hoje.

- Bom pra você. - falei tentando "arrumar" o cabelo. - E o que eu tenho haver com isso? - perguntei sentando no sofá.

- O que você tem haver?! Você vai comigo! Agora é minha "namorada" e não minha investigadora. Os paparazzis vão estar lá, vista algo bonito.

- Olha, ainda sou sua investigadora. Me deve respeito. - falei tentando me defender.

Com a ajuda de Dulce, que quase morreu de tanta felicidade e surtos, dando pequenos gritinhos abafados, pelo quarto, me vesti formalmente, para aquele tipo de evento de gala.

- Precisamos fazer umas compras urgente! Esse foi o único vestido que apareceu, ideal para o evento. Você só tem roupa de trabalho?! - Dulce me repreendia, em meio às tantas peças de roupas, espalhadas pelo quarto.

- Dulce isso não importa. É bobagem pra mim. Preciso de roupa pra trabalhar e só. - respondi séria.

- É mais nunca se sabe quando vai ter um encontro com uma estrela, tipo Anahí Portilla, por exemplo. - falava irônica.

- E não vou mesmo, é profissional, esqueceu?! - falei, enquanto ajustava o vestido.

Dei uma cotovelada em Dul, para se manter séria, na sala, quando saímos do quarto. Anahí estava em pé, observando a cidade, na parte da varanda, do apartamento. Dulce pigarreou, como se anunciasse, chamando a atenção de Anahí, que se virou lentamente e me observou serena, dos pés a cabeça, com uma expressão calma e estranhamente, angelical. Semi abriu os lábios, suspirou pesado e sorriu. Espera... Sorriu?!

- Então, vamos?! - falei rezando, a minha santinha de Guadalupe, que não me deixasse tropeçar naqueles saltos.

- Vamos. - Anahí se aproximou, "deu o braço" e eu entrelacei o meu, entrando na brincadeira.

Dulce parecia aquelas mães orgulhosas, com as filhas, no primeiro encontro.

Tinha nada mais, nada menos que uma limousine, estacionada em frente ao meu prédio. Não podia ser... Mas era sim! Um moço gentil, corretamente uniformizado, abriu a porta para nós. Não falamos uma palavra, só nos olhávamos de rabo de olho, vez ou outra e quando nossos olhares se encontravam, desviávamos.

- Olha, eu sei que não queria fazer isso. Também não estou confortável! - Anahí falou no meio do caminho.

- Tudo bem, Anahí. Estou aqui pelo meu trabalho, tente não ser desagradável. 

- Eu digo o mesmo. - retrucou.

POV`S ANAHÍ 

Não tinha proposta mais sem pé nem cabeça, do que essa, definitivamente. Maite e eu, mal conseguíamos ficar no mesmo lugar, por um tempo, sem quase nos engolirmos, e não era no bom sentido. Caladas, eramos melhor, acabávamos discutindo, sempre. Tirando o fato que ela tinha um corpo, que parecia ter sido esculpido, pelos deuses, uma cor de pele impecável, uma boca carnuda e absurdamente convidativa, um cabelo brilhoso enorme e bem cuidado e que ela ficava incrivelmente sexy sem farda... Ela era insuportável!

Chegamos ao evento logo. Era um evento fechado e eu entrei, com os seguranças, pela porta dos fundos.

A sintonia, não posso mentir, estava bem desagradável. Pareciamos duas crianças, obrigadas a fazer algo. Maite sumiu e tratou logo de sentar do outro lado, bem longe de mim, me "vigiando", enquanto eu tinha a companhia de meus amigos e amigas da banda, esperando o evento começar. Era o nosso primeiro "encontro oficial", embora tenhamos tido um pequeno ensaio, em uma pizzaria desconhecida da cidade, na noite anterior...

Certa hora, no meio do evento, que estava cheio e eu estava cheia dele, não via a hora de acabar. Meu corpo já estava vazio de novo e eu já estava sonhando com a minha cama e esses saltos fora dos meus pés. Procurei Maite, com os olhos e não a vi. Mas onde estava?

- "Deve ter ído ao banheiro!" - pensei.

Quando a vi em um canto, conversando com um garoto de terno. Parecia sem jeito, mas continuava conversando, com um sorrisinho meio forçado. Fiquei extremamente aborrecida e levantei indo em direção a eles. Segurei o braço de Maite, com uma certa força, dando uma olhada para o garoto, que ficou sem graça e saiu desconfiado.

- Anahí, me solta. O que deu em você?! - Maite tentava se desvencilhar.

- Não senta comigo pra ficar de papinho?! - falei, ainda segurando-a.

- Anahí, ele me viu sozinha e veio conversar, só isso. - ela estava me dando explicações?!

- Sentou sozinha porque você quis! - respondi irritada.

- Porque estou te vigiando e protegendo, Anahí. Agora, me solta, por favor! - ela aumentou o tom de voz, me fazendo soltá-la um pouco.

- Não quero que me vigie e me proteja, Maite! Pra isso tenho meus seguranças, está aqui como minha namorada! - meu tom estava quase parando o vento, em um escândalo desnecessário.

- Estava demorando tanto para ser estúpida, Anahí! Quer saber?! Isso, nós, não vai dar certo! Vou embora e não me siga, ou te dou um mata-leão, que vai parar na primeira página amanhã. Passar bem. - foram as últimas palavras, antes de eu vê-la se perder, no meio do salão.

"Como você foi estúpida, Anahí! Estúpida, estúpida, estúpida! - bufei sozinha.

POV`S MAITE               

Querendo ou não, eu estava responsável pela Anahí, pela segurança dela e talvez tenha me batido um arrependimento de tê-la deixado "sozinha", largando meu caso daquele jeito. Mas eu estava decidida, precisava conversar com Henri, sobre isso. Anahí me ligou diversas vezes, mas não atendi e nem pretendia.

- Não acredito que ela fez isso, May. - Dulce falava frustrada, deitada no tapete, em frente à TV.

- Eu acredito. De Anahí Portilla, pode se esperar tudo. Você tinha que ver... Que cena! - falei, lembrando de tudo.

- Mas... Olhando com outros olhos... Parecia que ela estava com ciúmes! - disse boquiaberta.

- A Anahí? Com ciúmes? De mim? Faça-me rir, Dulce. Anahí só pensa nela, não tem espaço para outra coisa que não seja o mundinho dela.

- Tá ligando de novo. - Dul me mostrava o visor do celular brilhando.

- Deixa ligar, o mundo não gira em volta dela, não! Precisa aprender isso.

Alguns dias depois...

POV`S ANAHÍ

Era show, contrato, reuniões, entrevistas, fotos, comerciais, mil coisas para resolver em uma semana. Eu nem lembrava mais, quando a minha vida tinha virado do avesso, daquele jeito. Tinha poucas horas pra dormir, muita pressão nas minhas costas, muita cobrança, tudo em cima de mim. E pra completar, tinha pisado na bola com a investigadora, fazendo provalvelmente, a única pessoa que me ajudaria a desvendar o caso, desistir.

- Você deveria parar de fumar. - Heidi me olhava preocupada.

- Heidi, por favor... - falei irônica. Odiava ser repreendida e o cigarro, de alguma maneira, me acalmava.

Estava muito frio, na parte exterior de um chalé, que eu tinha alugado, para passar o final de semana. "Ocupar minha mente" e levar alguém confiável, eram recomendações. Heidi tinha passado de fã, para uma grande amiga. Embora, às vezes, eu achava que ela poderia estar confudindo as coisas. Me fazia bem, estar com ela e eu nunca dava a entender, que poderíamos ser algo mais, que amigas. Era a única que sabia como andava a investigação e tinha assinado um documento, para manter sigilo, do caso.

- Tem outras coisas melhores para fazer em um chalé lindo como esse, que podem te acalmar, Anahí... - Heidi falou sugestiva, puxando meu rosto para um beijo suave, que eu não permiti aprofundar.

A voz da investigadora veio imediatamente em minha cabeça: "E preciso que... Não se... Relacione amorosamente, com ninguém, por enquanto."

- Heidi... Melhor não, eu já disse. Gosto muito de você, como amiga. Se não você não estaria aqui, mas não pode passar disso. - falei afastando-a.

- Está com medo de eu amanhecer morta? Porque não vai acontecer! - ela falava, estranhamente, bem convicta.

- Melhor não arriscarmos.

- Falando nisso, como anda a investigação? Parece que a investigadora não está dando a mínima. Nenhuma pista ainda? Está devagar, hein?! - dizia debochando.

- Ela está trabalhando nisso, Heidi. Tudo tem seu tempo. Não é tão fácil, não é um joguinho, é uma investigação.

- Está defendendo ela, Anahí? Achei que ela fosse uma estúpida, esnobe com o nariz lá em cima, segundo... Deixa eu ver quem falou isso... Ah! Você mesma!

- Nós estamos nos entendendo... Ou pelo menos... Estávamos. - lembrei do vacilo.

- Espero que não seja na cama, Anahí! Não ia querer ver a única pessoa, que consegue desvendar essas mortes... Morta.

POV`S SRTA. PERRONI  

- Eu não quero saber! Vocês não podiam ter permitido isso sem o meu consentimento! Eu quero a Anahí fora daquela cabana agora! - ouvi minha própria voz, ecoando pelo apartamento. Senti minhas veias pularem.

- Não é cabana, é chalé. - John tentava me explicar a situação, com calma.

- Não me interessa! O advogado dela permitiu? O que ele tem na cabeça? Minhoca? Não quero saber se ele permitiu, se o assessor permitiu, se a Lady Gaga permitiu, estamos no meio de uma investigação criminal e vocês mandam a celebridade para uma cabana, no meio do nada, com uma fã?! Eu a quero fora de lá, AGORA!

- É um cha... - não o deixei terminar.

- Ou vocês a tiram de lá agora, ou eu a tiro!

Mas não era possível! Era muita dor de cabeça, para um só dia e eu nem tinha saído do meu apartamento ainda. Quem foi que teve a idéia de girino de enfiar a Anahí, em uma cabana, no meio do nada, com uma fã? Que por acaso, também estava na lista de suspeitos principais. Um chalé no meio do nada: um ambiente perfeito para um assassinato! Que colocassem um policial em cada canto daquele chalé, mas não uma fã. Que colocassem um policial até dentro do banheiro, vigiando, mas não uma fã obcecada. Era como deixar Anahí em uma bandeija, para qualquer maluco, fazer o que bem queria. Não tinha conversado com Henri ainda, só tinha dito que "precisávamos conversar". Se arrependimento por ter "deixado Anahí", matasse, eu já não estaria aqui, para contar. Não podia deixar a Anahí, um pouquinho que fosse e tudo já virava circo. Não tinha jeito, eu precisava estar no caso sim, ou tudo estava perdido.

POV`S ANAHÍ 

Passamos a maior parte do dia, do lado de fora, conversando, tomando chá e apreciando a vista. Entramos no final da tarde, quando a temperatura, que já estava baixa, diminuiu mais ainda.

- Vou fazer uma sopa. - Heidi falou determinada, esfregando as mãos, com frio.

- Prendada Heidi? Já pode casar... - falei brincando.

- É, quem eu quero casar, só me quer como amiga. - senti a alfinetada.

Aproveitei para acender a lareira e sentei no tapete em frente, observando as chamas. Não tinha tido contato com o mundo a fora, desde que chegamos. Não tinha sinal de nada e não sabia se isso era bom ou ruim. Mas me acalmava estar ali, embora essa calma oscilasse, com o pânico constante, que eu andava sentindo ultimamente, pelos acontecimentos.

Tentei conter o sentimento ruim, mas o mundo parecia estar numa bolha, naquele chalé. Apertei os joelhos, perto da lareira e senti meus lábios começarem a tremer, por causa da temperatura. Eu precisava fazer aquilo tudo parar.

- Vem Any, a sopa já está pronta. - senti o toque em meu ombro.

- Não quero Heidi. - tirei sua mão de meu ombro, agressivamente.

Me levantei apressadamente, procurando por todo o chalé, extremamente irritada. Vi os dois pratos fundos, com sopa, sobre a mesa, com a fumaça se esvaindo. Fui em direção ao bar do chalé.

- Any, está trancado... - Heidi me olhava com uma expressão assustada, como se eu estivesse fora de mim.

Peguei a primeira cadeira de madeira, que vi pela frente e não pensei duas vezes, antes de jogá-la, contra o vidro do bar, quebrando-o, fazendo voar cacos de vidro, por todo o lugar.

- ANAHÍ! - ouvi o grito de Heidi, assustada.

- Você está bem? - perguntei procurando-a, que estava encolhida, perto da lareira.

- Estou, mas você não devia... Meu Deus, você está sangrando, Any!

ccamposm** tem +, só q tá bom por hj neh??! Ker dizer, agr de tarde, acho q a noite posto + 1 rsrs. É como vc disse, eu gosto de dx um mistério no ar, no fim dos caps :D 

Eae, Gostaram??? Cap grande!!

Até + tarde...