Fanfic: Perigoso Contato - Portirroni | Tema: Portirroni

POV`S MAITE

"Ter clientes como Anahí Portilla, definitivamente, tornam meu trabalho mais difícil!" - pensei enquanto revisava alguns relatórios em cima da mesa. Quando ouvi dois tocs na porta.

- Pode entrar. - falei ainda concentrada nos papéis.

- Seu preferido. - John entrou com dois Starbucks na mão.

- Obrigada, John. - agradeci, abrindo um sorriso rápido.

- Você fica mais bonita de óculos! - colocando café em cima da minha mesa. - Caso Portilla? - perguntou vendo minha atenção na papelada.

- Sim. - respondi secamente. O telefone tocou me desconcentrando. Acenei para John sentar na cadeira, a minha frente. - Oi? - falei apertando o botão, para falar com a secretária.

- Senhora Perroni, sua mãe na outra linha.

- Pode passar pra mim. - o telefone emitiu dois sons e pude escutar a voz de Sophia, na outra linha. Conversamos brevemente, sem muitas delongas.

- Bianca? - John indagou bebericando seu café.

- Sim! Vai passar o final de semana comigo. - falei sorridente.

- Só ela pra te tirar desse escritório não é?! Viciada em trabalho! - afirmou debochado.

- Vai ser ótimo! Vai coincidir com a festinha de aniversário do irmão da Dul que vai ser no sábado.

- Maite... Amanhã é sábado!... - ele falou pausadamente, fazendo-me perceber que tinha afundado-me mais uma semana, em meus relatórios, perdendo-me em datas.

POV`S ANAHÍ

- Não tem como trocar a investigadora do caso não? - perguntei irritada, andando de um lado pra outro, muito inquieta.

- Não Anahí, contente-se com ela. É uma das melhores investigadoras criminais! - meu empresário não me dava boas notícias.

Mas que droga! Não suporto estar no mesmo metro quadrado que a investigadora metida a besta, de 1,60m, que fala comigo como se não soubesse com quem está falando!!

POV`S MAITE

A imagem das garotas envoltas de sangue, e quase o mesmo ritual me rodeavam até na cobertura de morango da rosquinha. Lembrei de como o gênio da super star era forte e não estava disposta a cooperar muito. Olhei alguns prêmios, que estavam expostos pela sala, por competência, que me tornaram uma das melhores investigadoras criminais dos últimos tempos. Contei até mil e voltei meus olhos para John, que mexia em alguns papéis.

- Acha que ela é culpada? - John me olhava atento.

- Todos são culpados! Até o cachorro dela pode ser culpado, até que se prove o contrário. - falei confiante.

- Acho que ela vai querer trocar de investigadora. - dando uma risadinha.

- Acho muito difícil. - suspirei pesadamente. - Se pudesse, eu trocaria de cliente também. Com muito prazer.

***

Definitivamente, acordar cedo no meu dia de folga, não era a coisa mais divertida a se fazer. Mas era por uma boa causa: Bia!

Levantei com o sol forte, atravessando as cortinas. Tomei um café rápido, dando uma ligeira olhada no jornal do dia e me apressei para buscar Bianca.

Passamos o dia passeando, tomando sorvete. Fomos no zoológico, no parque de diversões e acabamos jogadas no sofá, no fim do dia com balões, um ursinho que havíamos ganhado no parque e nossa energia esgotada.

- Vá tomar um banho, que temos a festinha de aniversário do irmão da Dulce, pra ir.

Aproveitei o banho da Bia, para pegar o celular e me certificar que estava tudo certo ou se tinha algo novo. Desbloqueei e me deparei com vários emails e mensagens da corporação. Assuntos, casos, que e não estava com disposição.

John tinha razão; só Bia, para me desligar desse mundo. Vesti um vestido longo branco, discreto e um salto, que eu tinha plena consciência, que acabaria comigo, antes da meia noite.

Nos arrumamos e seguimos para a festa da Dulce. Disquei o número dela e deixei no viva-voz.

- CADÊÊ VOCÊ????? - Dulce gritou tão alto, que dava para ouvir até do Japão.

- Estou a caminho. Logo chegamos aí, beijo.

Quando chegamos, Bia corria e brincava tanto nos brinquedos do aniversário, que eu não sabia de onde ela tirava tanta agitação, depois do longo dia. Só sabia que eu amo tanto vê-la daquele jeito.

- Dulce, só dei uma passada, não posso demorar. Estou muito cansada e trabalho cedo amanhã.

- Aah, mas acabou de chegar May...

- Eu sei. Mas a Bianca acabou com todas as minhas energias hoje. - falei em tom frustrado.

- Você precisa de um amor amiga. Não se vive só disso.

- Ah Dul, quando se vive no meio que eu vivo...

- Sem desculpas Maite, sem desculpas...

Fiquei feliz de ter visto Dulce! Era minha melhor amiga desde a escola. Sabia de tudo, mesmo que eu negasse, ela sempre sabia. Não podia deixar de participar dos eventos da vida dela, mesmo estando cansada, ou como ela sempre me diz: me mataria se eu não fosse.

- "Não podia nem me imaginar terminando como minhas vítimas. Sem graça, eu sei, mas quando se trabalha com isso, é preciso ser cômico para não ser tão trágico"... - pensei enquanto ligava o carro com Bianca, já cochilando no banco de trás do carro. A noite já tinha caído, estava frio e com uma neblina cobrindo a cidade.

- Se divertiu a beça, hein Bia?! - falei baixinho arrumando o espelho e olhando-a rapidamente, antes de dar partida.

Estava quase chegando em casa, a cidade estava vazia. Só a neblina cobria tudo e o frio já começava a me afetar. Só queria chegar em casa logo e e me enrolar inteira com meu edredom.

Certa hora, quase chegando em casa, eu só escutava o barulho do limpador de para brisa, que me ajudava com a neblina, que cobria o meu carro. Quando o barulho se misturou com o do meu freio forçado, ao quase atropelar alguém.

- Mas o que... - limpei o vidro pela parte de dentro com a palma da mão. - Anahí? - ajustei meus óculos no rosto, me certificando. Anahí se recuperou do susto e veio andando pela parte lateral do carro. - O que está fazendo aqui? - indaguei confusa, abaixando o vidro e recebendo a corrente gelada do frio.

- Boa noite pra você também, Perroni. - estava de calça jeans preta e jaqueta de couro preta.

- Você me deve respeito mesmo sem a farda, Portilla. - falei rude.

- Você fica melhor sem ela, Perroni. Desculpe, senhorita. E eu quero respostas. - disse irônica, como de costume e estranhamente, amigável.

- Está no meio da rua, nessa temperatura baixíssima, querendo respostas Portilla? Entre no carro. - exigi autoritária.

- O que? - me olhou desconfiada.

- Entre no carro agora, Portilla. - repeti, perdendo a paciência e olhando para os lados.

Voltei a atenção a rua, dirigindo enquanto dava breves olhadas para Anahí; umas suspeita de crimes que apareceu no meio da noite fria, a uma quadra da minha casa, sentada no banco de passageiro do meu carro, no mínimo, muito estranho. Eu a olhava, como se quisesse saber sem perguntar.

- Então, liguei pro seu chefe, perguntando sobre você e ele disse que estava de folga hoje. Então eu disse que precisava te mostrar umas provas e ele disse que você morava por aqui. – falava, ainda estranhamente calma.

- Estava... Como vemos, não estou mais. – lancei um olhar pra ela. - Que provas? – fui direta.

- Aqui. – tirou um papel dobrado de sua jaqueta e me estendeu. – A senha das redes sociais dela. – vi aquela fumaça fria saindo da boca de Anahí, durante a fala.

- Obrigada. Assim que tivermos novidades sobre o caso, John entra em contato com você. – falei profissional, guardando o papel no porta-luvas.

- Achei que fosse você a investigadora responsável pelo caso. – abriu um sorrisinho de canto.

- Eu faço investigações, não telefonemas. – respondi a altura. – Digita seu endereço no GPS, vou te deixar em casa. – falei atenta a direção.

- Você confia muito nas pessoas... – Anahí soltou no ar, enquanto digitava o endereço no GPS.

- Nas pessoas não, na segurança e nos equipamentos que tenho em mãos, sim. Antes de você pensar em fazer algo comigo, esse carro monitorado e alguns aparelhinhos aqui, fariam você aparecer morta em segundos, parecendo acidente Portilla.

Ficamos em silêncio o caminho inteiro, até chegarmos ao endereço solicitado. Era um apartamento de luxo, digno de uma super star, bem iluminado na enorme entrada.

- Está entregue. – falei olhando-a soltar o sinto e abrir a porta.

Ela desceu do carro e fez um cumprimento militar, se despedindo.

O mais estranho de tudo isso, é que Anahí parecia uma fera em nossos encontros, com todos da equipe e o assessor dela e o advogado. Ela parecia totalmente outra pessoa ou tinha tomado algum calmante, ou alguma droga mais pesada para circular sozinha pelo meu bairro a essa hora e nesse frio.

Quando finalmente cheguei em casa, já tinha os sapatos na mão e uma vontade enorme de abrir meu vestido e me jogar na cama. Coloquei a Bia na cama, tomei um banho morno rápido e relaxando meu corpo, que estava estranhamente tenso, possivelmente pelo dia longo.

naiara** obaoba, kibom ki gostou :3 !!

andreina_silva** <3<3!!! sq mais de 30 ela ñ tem!!!!!!!)

ObG pOr Comentt!! hasta manãna :p