Fanfic: Perigoso Contato - Portirroni | Tema: Portirroni

POV’S SRTA. PERRONI

- Precisava chegar nesse extremo? – Henri me questionou sobre eu ter mandado prender o advogado da Anahí.

- Na verdade, é só um susto. Fica essa noite pra pensar melhor em querer crescer pra cima da gente do novo. – falei decidida.

Passei o dia relendo alguns relatórios quando lembrei do papel que Anahí me entregou com as senhas das redes sociais da vítima e tive uma ideia. Disquei um ramal já conhecido e esperei o retorno de voz.

- Srta. Perroni!! – a voz da moça da recepção da delegacia, no outro lado da linha.

- Preciso falar com Alfonso, por favor. E sem alarde. – falei abaixando a voz.

- Considere feito. – respondeu de imediato.

Alfonso é um garoto de 20 anos, que mora no interior da cidade. Conhecido por ter ganho alguns prêmios geek, mestre em computadores e o que eu mais precisava: invasões em computadores, quebra de senhas e tudo mais. Menos de três minutos e Alana, a garota da recepção, deixou um telefone anotado, em um pedacinho de papel, em minha mesa.

- Te devo essa. – falei dando uma piscadela.

- Aceito em Dunkin Donuts, srta. – respondeu sorridente.

Falo com Alfonso em casa, pra passar o que eu quero exatamente. Ele é a única pessoa que pode me ajudar nisso. Até porque, ninguém sabe que Anahí me deu essa informação. E eu não sei se é seguro entregar entregar essa informação ainda, sem ao menos, tentar juntar as peças sozinha.

***

- “Porque perto do assessor e do advogado, Anahí é tão diferente, tão estúpida?” – pensei alto, batucando a ponta da caneta na mesa.

- Deveria encaminhá-la para a psiquiatra daqui, a srta. Carter.  – John recomendou.

- Estive pensando nisso... – falei ainda com os olhos na caneta.

- O difícil vai ser passar pelo advogado dela e encaminhá-la... – disse preocupado.

- Que advogado? O que está preso, temporariamente? – ironizei.

- Você, quando quer, é o diabo, Maite! – afirmou segurando o riso.

- Observe e veja se eu não consigo chegar nela, sem esse advogado estar na frente. – finalizei.

É isso! Preciso encaminhar a Anahí a Diana. Só assim para traçar um linha de raciocínio pra esse comportamento oscilante e aproveitar a ausência forçada do advogado meia boca dela.

- Alguém tem informações sobre aquela fã... A Heidi? – perguntei curiosa.

- Heidi? Acho que não... Mas Anahí não tem relação amorosa com ela. – completou.

- Não importa. Preciso de informações sobre ela. Tudo o que você puder achar...

- Acha que pode ser ela? – John me fitou perplexo.

***

Entrei em meu Opala, joguei a bolsa e alguns relatórios no banco do passageiro e segui até o lugar que minha cabeça esteve durante todo o dia, e não é minha casa.

Embora aquela noite que encontrei Anahí, estivesse fria e com neblina, uma vez que ando por um lugar, nunca mais esqueço como chegar. Já estou com o número de Alfonso digitado na tela, em cima da bolsa, quando avistei o enorme prédio luxuoso e iluminado, como naquela noite.

- Boa noite, apartamento de Anahí Portilla. – falei autoritária, antes que o porteiro retirasse o interfone do gancho para pedir autorização à dona do imóvel, pra minha passagem. Tirei meu distintivo da bolsa e o mostrei.

- Me desculpe. Pode subir, vigésimo sétimo andar, apartamento 2027, último andar, cobertura. – o porteiro disse, devolvendo o interfone e trocando olhares com o segurança da porta, que acenou permitindo a minha subida, sem problemas.

O prédio e o elevador são tão modernos e fabulosos, que não derrubaram meu sinal de celular. Aproveitei para ligar pra Alfonso, mas como são tão modernos e fabulosos, cheguei ao vigésimo sétimo andar, num piscar de olhos, quase que literalmente.

Com o telefone ainda perto do ouvido, saí pelas portas metálicas. Achei facilmente a porta com a devida numeração. Toquei a campainha, ainda escutando chamar e escutei também, um música melancólica vindo do interior do apartamento de Anahí.

- Alô? – ouvi a voz abafada de Alfonso atender.

- Alfonso eu... – ia falar quando Anahí abriu a porta, repentinamente, com os cabelos desgrenhados, uma camiseta grande preta do Bob Marley e de calcinha na mesma cor. – Eu te ligo mais tarde.

- Srta. Perroni! Mais que surpresa. Vai ficar ai parada? – a voz um pouco rouca de Anahí, ecoou por todo o corredor.

- Você costuma atender a porta assim? – indaguei corada. Ela deu de ombros e continuou me encarando na porta.

- Por favor, entre vossa alteza. Desculpe meus trajes, se soubesse que viria teria ficado sem a camiseta. – com um sorriso sacana no canto da boca.

- Portilla, tenha modos. Ainda assim, sou autoridade. – falei paralisada, sem conseguir tirar os pés do ludar.

Entrei rodando-a, enquanto fechava a porta e em seguida observando, atentamente, cada canto daquela cobertura invejável.

- Então. – ela disse rodeando o bar requintado, que tinha no interior do apartamento.

- Pode se vestir? – perguntei, totalmente desconfortável.

- Se eu não puder ficar a vontade em minha própria casa, com todo o respeito, o mundo está acabando, não acha, srta? – falou como um leão, em seu território, alternando ser provocativamente amável e insuportável, ao mesmo tempo.

- Tudo bem, como quiser. – sentei em um enorme sofá de couro branco, no meio da sala e tirando alguns papéis, que levei comigo.

- Bebe algo?

- Estou bem. – falei concentrada.

- Bem mal, com essa blusa social fechada até o pescoço, essa saia xadrez de cós alto, que deve estar atrapalhando sua respiração. Sem falar nesse salto, que deve estar na missa de sétimo dia dos seus lindos pés. Você precisa relaxar, nunca faz isso?

- Isso o que? – perguntei insegura. Cada palavra que ela falava, me atravessava e me fazia suar.

- Relaxar depois do serviço. – ela dizia, ainda na bancada. Eu ouvi o barulho de vidro e gelo misturado.

- Eu... – deixei os papéis em minhas mãos, virei para ela que estava de costas, pegando os copos na parte superior do bar e me arrependi, prontamente. Pois sua blusa subiu mais ainda, deixando a mostra sua bun*da, envolta no único tecido que cobria essa parte.

- Costuma gaguejar depois do serviço, senhora investigadora? – ela virou rapidamente, fazendo-me desviar dela desesperadamente, voltando aos papéis. – Viu só? Precisa relaxar!

Gentee, olha só kridos e kridas, quem gosta dessa fic diz "oba" e quem gosta da fic AMOR REPENTINO - PORTIRRONI, continuem acompanhando :D !! Maaass, ken ainda ñ acompanha, NÃO FIKEM TRISTEEZ!!! Pois vou dx o link dela aki pá vcs darem uma passadona, favoritar e coment =)

http://fanfics.com.br/fanfic/51251/amor-repentino-portirroni   

Dou a minha palavra: vcs vão <3<3!! Escrevo por experiencia propria, rsrs =p !!