Fanfic: Perigoso Contato - Portirroni | Tema: Portirroni

Espero q gostem e boa leitura^^

POV`S MAITE

- Reunião? Agora? Certo, chego aí em 20 minutos. - falei rápido e desliguei a ligação de Henri.

Henri tinha marcado uma reunião importante, eu tinha em mãos as informações necessárias que Alfonso tinha me passado sobre o caso Portilla e as vítimas. E estava devendo um café, por isso. Seria uma nova vítima? Ou novas informações sobre o caso? Porque foi solicitada a presença de todos para essa reunião.

Cheguei á delegacia em menos de vinte minutos. O ar estava pesado e abafado, a movimentação estava normal, como a de um dia qualquer. O clima tenso só piorava, a medida que eu me aproximava da sala marcada, para a reunião. Entrei na sala e vi de cara, uma mesa gigante no meio, já estavam presentes: Henri, Thomas, John e do outro lado, Anahí, o advogado e o assessor de imprensa.

- Bom dia. - olhei para todos, sem preferências.

Anahí, que parecia inquieta e irritada, como de costume, "iniciou a reunião".

- Me digam que vocês me tiraram do meu único horário, para descando do dia, para alguma coisa importante que tem haver com o caso. - disse irritada, desviando o olhar para mim, sem pudor.

- Estamos justamente reunidos, para entrar em consenso, Anahí. - John falava calmo. Não sei como conseguia manter a calma com a arrogância de Anahí.

- Srta. Perroni, por favor, as informações. - Henri me dava a vez acenando com a cabeça. Era hora de mostrar o que eu tinha em mãos, sobre as vítimas. Escutei resmungos, vindo de Anahí, do outro lado da mesa.

- Será que pode andar logo? Não tenho o dia todo. - Anahí conseguia ser tão estúpida, quando queria...

- Quer saber? Não Anahí, não posso andar logo. Estamos trabalhando no seu caso e querendo saber quem assassina suas namoradas, tanto quanto você. Então se eu tiver que passar o dia inteiro, passando as informações, passarei! - falei a altura, enquanto ela ainda se mantinha de pé, me fuzilando com os olhos. A vontade que deu foi de sair de lá, sem mostrar os relatórios. Que ingrata!!

- Por favor... - Henri pedia, gesticulando, para nos sentar e acalmar.

Li os relatórios em voz alta, observando-os e a conclusão:

- O assassino as ameaçava pelas redes sociais. Está bem perto e a quer viva, senão já teria conseguido matá-la também. Eu não confiaria em certas fãs. - falei irônica, a última parte, que foi desnecessária e improvisada.

- E agora? O que eu faço? Morro sozinha? Viro freira? Merda, que perca de tempo! - ouvi a voz indignada de Anahí, ecoando pela sala e dessa vez foi o assessor de imprensa dela, que deu um toque em seu braço, avisando-a para abaixar a voz.

- Tem horas que você realmente esquece que está em uma delegacia, se dirigindo à autoridades, não é Anahí Portilla?! - sentei para dar ouvidos a Henri, depois da ingratidão pelas informações.

- As informções são válidas. Porém, é tudo o que temos. - disse cauteloso, observando os relatórios.

- Precisamos de um plano B. - John falava, despojado, enquanto eu ainda batucava os saltos, por baixo da mesa, graças a irritação de Anahí.

Ela conseguia estragar o meu dia tão facilmente, que me dava vontade de largar o caso de uma vez , se não fosse porque acho que sou a pessoa ideal para resolvê-lo com perspicácia. Não consegui me atentar, ao que estavam tentando dizer ou que tipo de plano, só conseguia pensar em como detestava a ignorância da cliente superstar Portilla.

- Perroni? - Henri parecia me chamar a alguns segundos, sem obter resposta imediata. Desviei meu olhar de Anahí e prossegui.

- É só isso. O IP pode ser rastrado, segundo a minha fonte. Mas o assassino pode usar vários IPS, por lan houses. E não temos nada fixos, como câmeras, além do que, poderia estar disfarçado nelas. Parece que ele pensou em tudo.

- Quem é que usa uma lan house ainda, meu Deus?! - Anahí ficava cada vez mais inquieta.

- Então... - Henri puxava uma conversa para ele, evitando uma possível discussão entre Anahí e eu. Ele e John se entreolhavam, estranhamente, como se temessem o que fossem propor. - Precisamos chegar a um consenso. Tivemos uma ideia... Precisamos que uma garota finja ser namorada da Anahí, como se fosse... Uma ísca. - concluiu com uma careta, como se tivesse falado a coisa mais absurda. E sim, era absurda.

- O que? - Anahí perguntou chocada.

- Gente, pelo amor de Deus. Vamos arriscar a vida de uma garota. Podemos poupar a vida dela, deve ter outro jeito. - tentei argumentar.

- É bem fácil arranjar essa garota. Qualquer uma faria qualquer coisa, para ser namorada da Anahí, mesmo que fosse de mentirinha. - por incrível que pareça, foi a primeira vez, que escutei a voz do advogado, naquela manhã.

- Realmente, tenho qualquer garota que eu quiser. Arranjamos uma num piscar de olhos, qualquer uma vai querer topar achar o assassino. Pode ser até a Heidi! - revirei os olhos, escutando absurdo atrás de absurdo.

- Quanta modéstia, Anahí, meu Deus. Você engoliu o narcisísmo do universo, quando nasceu ou ficou assim depois? - falei debochada. - Pode sim, claro. Se ela for a assassina, melhor ainda, não é?! Pede pra ela me mandar a inscrição.

- O problema é que não pode ser qualquer garota. Tem que ser uma garota que tenha ciência do caso, da investigação. Que não tenha medo, mantenha sigilo e seja desconhecida, claro. - John prosseguia, dando a palavra para Henri.

- Ok... Prossiga. - falei batucando a ponta da caneta na mesa, esperando-o continuar.

- O plano é o seguinte: Anahí aparece de namorada nova, dando a entender para a mídia que superou o último assassinato e está de volta à ativa. Precisamos de mãos dadas, carinhos nos cabelos, cafés, almoços e passeios de lanchas, juntas. Os paparazzis vão estar por todos os lugares, inclusive, algums a mando nosso, propositalmente, em eventos. Mas não podemos ficar mandando viaturas e segurança policial o tempo todo. Precisamos "atrair" o assassino em silêncio, o mais natural possível. A namorada precisa receber as ameaças com peito forte e nos contactar o tempo todo. Ela precisa saber se defender muito bem e ao mesmo tempo, proteger a Anahí. Ou seja, vai ficar no apartamento da Anahí, pela segurança e em nome do disfarce perfeito. - Henri finalizou, nos olhando.

- Parece um plano plausível, brilhante. Mas... Quem teria coragem de se sujeitar a se arriscar? - o assessor, indagou intrigado.

- Suponho que vocês tenham alguém em mente?! - falei confusa com o plano.

- Na verdade, sim!

Então guys, quem vcs acham q é a "namorada" escolhida??? To Comment :)