Fanfic: Sem Saída-Ponny | Tema: AyA
Capítulo 4 Quando saiu do quarto de sua amiga, Any desceu as escadas e se encontrou com a última pessoa a que queria encontrar. Poncho estava apoiado na porta principal. Parecia incômodo e preocupado.
- Vou levar Belinda esta tarde a Houston - disse observando que Any estava pálida e tinha olheiras.
- Se quiser, pode vir conosco. Any tentou sorrir, mas não o olhou aos olhos.
- Obrigado, Poncho, mas vim de avião. - Então, levo você para o aeroporto - apressou-se em oferecer-se. Any engoliu sem seco.
- Obrigado, mas Maite já está vestida e vai me levar. Temos que falar de algumas coisas. Alfonso ficou olhando-a. Any se comportava como uma fugitiva da polícia. Não o olhava nos olhos nem queria se aproximar dele. Tinha tido toda a noite para arrepender-se de seu comportamento, mas seguia culpando-a de tudo o que tinha ocorrido. Apesar de saber que ela não tinha culpa de nada, culpava-a de tudo. - Já estou preparada! Vamos ! - disse Maite descendo as escadas.
- Vamos - disse Any.
- Até mais, Poncho - disse passando ao seu lado sem olhá-lo. Poncho não disse nada. Ficou olhando-a ir, tentando entender seus sentimentos. Por uma lado, tinha ansiado estar com ela um momento a sós para explorar as repentinas mudanças que tinham surgido em sua relação, mas obviamente Any estava envergonhada pelo que tinha acontecido na noite anterior e queria ir. Por outro, deixar que ela fosse embora era o mais inteligente. Poncho decidiu que iria ao seu escritório daqui alguns dias. Quando estivesse tudo mais tranqüilo, seria mais fácil. Não podia suportar vê-la tão triste e saber que ele era o responsável. Apesar de ter se comportado como um canalha, gostava muito dela e não queria vê-la sofrer.
- Está muito pálida, Any- comentou Maite uma vez no aeroporto.
- Você realmente está bem? - Estou envergonhada pelo que ocorreu ontem à noite, isso é tudo - assegurou Any. - Que tal foi com Belinda?
- Não muito bem - suspirou Maite.
- Por certo, o aniversário do Poncho é no mês que vem e… - Maite, agora mesmo não quero ver seu irmão - interrompeu-a Any vendo o alívio refletido na semblante de sua amiga. - A partir de agora, vou vir menos a sua casa.
- Pode ser que seja o melhor - disse Maite. Any sorriu.
- Obrigado por me convidar à festa - conseguiu dizer.
- Gostei muito. Ambas sabiam que aquilo era mentira.
- Prometo que algum dia vou recompensá-la por tudo - disse Maite de repente abraçando a sua amiga com força.
- Não sou boa amiga, Any, mas vou mudar. Prometo isso.
- Eu não seria uma boa amiga se quisesse que mudasse - sorriu Any. - Nos veremos em breve, Maite - acrescentou misteriosamente e se foi antes que sua amiga desse tempo de perguntar o que queria dizer com aquilo. Durante o curto vôo a Houston, Any conseguiu não chorar apesar de que jamais haver se sentido tão mal.
Poncho não podia suportá-la. Não queria voltar a vê-la. Tinha nojo dela. Desde de pequena, sonhava com ele e pouco a pouco se apaixonou. Recordava todas as vezes que se encontraram de repente e estremecia cada vez que ele sorria. Mas tudo aquilo tinha sido mentira. Para ele, ela não era mais que uma responsabilidade a mais e tomava com seriedade, como seu trabalho, mas não significava nada especial. Era duro dar-se conta disso e ia levar muito tempo para assimilar, mas quando aterrissou em Houston tinha tomado a decisão de esquecer Poncho. Quando Maite chegou em casa, Poncho estava na biblioteca.
- Ela falou alguma coisa? - perguntou saindo no corredor.
- Sobre o que? - respondeu Maite surpreendida.
- Não sei, talvez falou porque estava indo embora. Ela tinha me dito que o bilhete que tinha era para o final da tarde. Deve ter trocado. - Me falou que estava com vergonha de você - respondeu Maite.
- Algo mais? - insistiu Poncho.
- Não - respondeu Maite incômoda.
- Já sabe como é Any. É muito tímida, Poncho. Jamais bebe e estava verdadeiramente envergonhada do que ocorreu com você. Já vai passar.
- Você acredita?
- O que estão fazendo? - perguntou Belinda descendo as escadas vestida com uma camisola de seda vermelha e uma bata negra com sapatilhas de pompons combinando.
- O café da manhã está pronto?
- A verdade é que Jessie não está - respondeu Maite.
- E a cozinheira que andava por aqui ontem à noite? Por que não se encarrega do café da manhã?
- Any não é a cozinheira - respondeu Poncho .
- É a melhor amiga do Maite. Belinda os olhou com as sobrancelhas arqueadas. - Pois deu a entender que era a cozinheira - comentou de forma desagradável. - Gente como ela não deveria beber. O que aconteceu? Tem ressaca e não pode cozinhar? - Foi embora para casa! - respondeu Maite zangada. - Então, quem vai preparar o café da manhã? Tenho fome. - Eu me encarrego das torradas - respondeu Maite dando a volta. Precisava da ajuda de Belinda, mas certamente aquela mulher não era uma companhia agradável. - Por enquanto vou trocar de roupa. Quer vir me ajudar, Poncho?
- Não - respondeu Poncho.
- vou fazer café - acrescentou seguindo a sua irmã para a cozinha. Belinda ficou olhando na porta. Poncho nunca havia falado assim com ela e, certamente, Maite tinha se mostrado muito mal educada. «Não deveriam beber», pensou enquanto subia as escadas. Duas semanas depois, Any acompanhou Brody a uma reunião com um empregado que outra funcionária tinha acusado de agressões verbais. Brody havia dito que queria que fosse com ele para que visse no que consistia uma das partes mais duras de seu trabalho já que aquela situação provavelmente levaria a demissão de um dos dois trabalhadores. Depois de esclarecer a situação e decidir que a que tinha mentido era a empregada que, além disso, tinha antecedentes por chegar tarde ao trabalho e não cumprir com suas obrigações, Brody decidiu que teria que despedi-la.Any começou a duvidar se valeria a pena ocupar o posto de seu chefe, que parecia o mais provável. Brody percebeu suas dúvidas e aconselhou que trocasse de posto animando-a para que entregasse o currículo no departamento de informática, pois sabia que Any era ótima com programação.
- Você não precisará demitir os programas - Em qualquer caso, pode ser que estejamos nos precipitando, pois ainda não me concederam a promoção.
- Com certeza o promoverão-respondeu Any. - Acredita nisso? - perguntou Brody como se importasse realmente sua opinião.
- Sim - assegurou Any. - Obrigado - sorriu Brody.
- Cara não opina o mesmo. Suponho que é porque ela tem um grande êxito profissional. É promovida constantemente e passa o dia viajando… adora. Claro que também adoraria estar todo dia no México e no Peru como ela. Eu adoraria ir ao Chichen Itza.
- Você gosta da arqueologia? - perguntou Any.
- Eu adoro - sorriu Brody
. - E você?
- Eu também! - Há uma exposição de cerâmica maia no museu de arte - continuou Brody entusiasmado.
- A Cara não gosta. Você gostaria de vir comigo no sábado? Sábado. O aniversário do Alfonso. Any estava a duas semanas pensando naquela data. Sabia que não a convidariam e ela não queria ir de todo jeito.
- Eu adoraria - respondeu muito sorridente,
- mas, sua noiva não importará? - Não acredito, só somos amigos.
- Muito bem, então.
- Ótimo. Telefono para você na sexta-feira de noite para ver como e onde ficamos, de acordo?
- De acordo! Any se sentia como uma nova pessoa, pois estava começando uma vida nova. Tinha começado a freqüentar certos cafés onde se lia poesia e tocava música popular. Se sentia a vontade naquele ambiente e inclusive se atreveu a subir no palco e ler um triste poema de amor não correspondido inspirado em Poncho. O público tinha aplaudido muito e isso a tinha animado a ler outros poemas outros dias. Estava se sentindo menos tímida do que de costume. E agora Brody a tinha convidado para sair com ele! As coisas não podiam ir melhor. Aquela sensação durou duas horas já que ao voltar do almoço encontrou Alfonso Herrera esperando-a junto a sua mesa. Tinha preferido dar a volta e sair correndo, mas não podia fazer isso, assim avançou com calma para sua mesa apesar de que seu coração pular loucamente no peito.
- Olá, Poncho - saudou-o muito séria.
- No que posso ajudar? Aquela atitude deixou Poncho confuso. Sempre que tinha aparecido sem avisar, Any se mostrava encantada ao vê-lo.
Autor(a): AliceCristina106
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- O que aconteceu não foi culpa de ninguém - disse. - Não se preocupe. - Bebi muito, mas não voltará a ocorrer - assegurou Any. - Como está sua irmã? - Triste - respondeu Poncho. - Por quê? - perguntou Any alarmada. - Porque seus desenhos não valem nada e ela acreditava que ia ter êxito muito ráp ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 21
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franmarmentini♥ Postado em 11/04/2016 - 11:34:25
Linda história....pena q não teve hot!!! ;)
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franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:34
Vou começar a ler...
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franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:20
Cheguei
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izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 26/01/2016 - 20:42:14
Que pena que acabou :(
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tatianaportilla106 Postado em 24/01/2016 - 17:56:15
Izabela: concordo com vc, mas no final tudo acaba bem. Continuando <3
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izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 21/01/2016 - 15:06:17
a Any devia ter se demitido, sem falar o quer sabia. esse Brody é perigoso, tá certo que o Poncho é forte e lindo pra proteger a Any , *--* mas ela se colocou em risco. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!
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tatianaportilla106 Postado em 20/01/2016 - 18:07:28
Izabela / Continuando :-D
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izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 19/01/2016 - 00:13:46
que lindo los A, esse Brody é muito estranho e a namorada dele também. Bevaca já era.kkkk... postaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!
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tatianaportilla106 Postado em 13/01/2016 - 22:18:52
Maridamis // ela pode tentar mas conseguir não.
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maridamis Postado em 13/01/2016 - 01:02:44
Cara está a solta? ?? E see ela tentar fazer mal a any? ???