Fanfic: Sem Saída-Ponny | Tema: AyA

Capítulo 5  

- Muito bem - respondeu Any.

- Quando começo? - Amanhã na hora do almoço. Virei buscá-la para almoçar por aí e, assim, mostrar-me a empresa. - Combinado. - Parece preocupada - observou Poncho.

- Brody acaba de me convidar para irmos ver uma exposição - confessou Any.

- Você não me falou que ele tem uma namorada? - Sim, mas parece que não estão muito bem - defendeu Any.

- Sua namorada viaja muito pelo mundo todo. Acaba de voltar do México e do Peru e não faz muito caso.

- Peru? - repetiu Poncho pensativo. - De todas formas, seguem sendo comprometidos, Any. Any deu conta de que Poncho  estava julgando por se meter na relação alheia e soube imediatamente que não ia sair com Brody. Agora que Poncho tinha feito com que ela se sentisse culpada, era impossível.

- Tem razão - admitiu -, mas é que ela o trata muito mau e ele é um homem muito bom e sempre está me animando. Acredita em mim. - O que não constitui uma razão de peso para ter uma relação com ele - respondeu Poncho irritado. Não podia suportar que outro homem estivesse levantando o ego de Any quando ele o tinha destroçado. - Não tenho uma relação com ele!

- exclamou Any em voz baixa. - Mas a teria se ele quisesse - objetou Poncho com frieza. Any disse a si mesma que não valia a pena zangar-se. Além disso, era sua vida e Poncho não tinha nada que dizer.

- O que quer que façamos para fingir que somos um casal? - perguntou.

- Quer que cada vez que venha para me ver que eu me jogue em seu pescoço e o beije?

- Como disse? - disse Poncho com os olhos muito abertos.

- Nada - disse Any. - Improvisarei. Poncho tirou um disquete do bolso e o entregou.

- Outra coisa - disse olhando ao seu redor para se assegurar que não estavam vigiando.

- Quero que se meta nestas páginas de Web e nas direções de correio eletrônico sem deixar rastros. Quero saber se forem ilegais e a quem pertencem. Têm contra-senha de amparo e estão codificadas. - Não tem problema - respondeu Any - Sei tirar qualquer contra senha.

- Não deixe nenhuma direção de correio eletrônico que possa rastreá-la - insistiu Poncho

- Esta gente não anda com tolos. Se forem capazes de matar meninos, matarão você também.

- Compreendido. Não sou tão tola - disse Any guardando o disquete na bolsa e terminando o café.

- Algo mais? - Sim, minha irmã me pediu que falasse que sente muito.

- Por que? - Por tudo - respondeu Poncho olhando-a nos olhos. - E, por certo, não nos deve nada. Any ficou de pé.

- Já sei. Amanhã quando vier, já terei averiguado sobre o que há no disquete. Poncho ficou de pé também e agarrou a conta antes que ela fizesse.

- Eu pedi que viesse e eu convidei - disse olhando-a com intensidade.

- Há algo que não me contou - acrescentou. - Nada importante - respondeu Any.

- Está contente no seu trabalho, Any? - perguntou Poncho como se tivesse lido o pensamento. - Foi você, se mal me recordo, que me disse que tinha que começar a trabalhar o quanto antes, não? - provocou com amargura.

- Pois este é o resultado. Poncho fez uma careta.

- O que falei foi que projetasse prioridades claras. Isso não queria dizer que aceitasse um trabalho que odeia. - Eu gosto de Brody. - Mas Brody não é o trabalho. Você não serve para um trabalho monótono. Acabaria com sua alma. Any sabia, mas não estava disposta a admiti-lo. - Não tem uma depoimento para tomar ou um encontro? - espetou impaciente. - Eu sim, mas você não, verdade? - Não, eu não porque os homens dão muitos problemas - mentiu Any dando-a volta.

- Claro, e você sabe por experiência, né? - disse Poncho com sarcasmo. Any se voltou furiosa.

- Quando Brody estiver livre, saberá - disse-lhe. Poncho não respondeu, mas a observou até que saiu da cafeteira.

Fanfic Nova

[Fanfic: O Jogo -AyA -Adaptada].

Sinopse

Poncho Herrera, baterista da famosa banda de rock Stage Dive, precisa melhorar sua imagem rapidamente – pelo menos por algum tempo. Ter uma lado seria a soluçã0 ideal. Poncho não planeja que essa solução temporária seja permanente, mas ele não esperava encontrar A garota certa.

Any Portilla nunca imaginou que ela iria conhecer o roqueiro dos cartazes que cobriam as paredes de seu quarto quando adolescente – especialmente não nessas circumstâncias. Any está problemas com dinheiro. Sérios problemas. Mas ser paga para atuar como falsa namorada  de um baterista festeiro não poderia acaber bem. Não importa o quão lindo e atrativo ele é. Ou poderia?

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