Fanfics Brasil - Capítulo 5 ** Sem Saída-Ponny

Fanfic: Sem Saída-Ponny | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 5 **

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Any foi amaldiçoando durante todo caminho até sua casa. Ao chegar, tirou o disquete da bolsa e, de repente, perguntou-se por que Poncho tinha dado a ela aquele trabalho, uma simples aficionada que nem sequer trabalhava para ele, quando tinha a seu dispor os melhores peritos em ciber delitos do país. A resposta chegou recordando coisas que tinha ouvido durante a investigação do caso López. Any conhecia gente em Jacobsville e tinha permanecido em contato com eles quando veio viver em Houston. Alguém havia dito que suspeitavam que havia uma toupeira na polícia, alguém que passava informação a López para que sempre pudesse escapar. Era óbvio que Poncho suspeitava que algum de seus colegas a toupeira e por isso tinha procurado alguém em quem pudesse confiar com os olhos fechados. Any se sentiu emocionada porque ele havia depositado sua confiança nela. Era a primeira vez que pedia que o ajudasse. Fazer isso dava acesso a uma pequena parte de sua vida. Isso devia querer dizer que sentia algo por ela. «Nada disso», disse-se. Poncho sabia que era boa com os computadores e por isso havia pedido o favor. Isso não era uma declaração de amor e devia deixar de viver em um mundo de fantasia. Não tinha nenhum futuro com o Poncho. Nem sequer era seu tipo. Ele gosta de mulheres inteligentes e seguras de si mesmas e ela era como um ratinho. Estava sempre em seu lugar, evitava as confrontações, ocultava suas habilidades, só falava quando dirigiam a palavra e nunca pedia nada. Talvez, tivesse chegado o momento de mudar. Era uma profissional muito capaz e podia fazer o que desse vontade. Não gostava de despedir pessoas, mas rastrear delinqüentes era um trabalho mais emocionante. Pensou nos dois meninos alvejados nos berços e pensou que devia ajudar Poncho a apanhar o monstro que tinha ordenado aquela execução.     Passou a tarde toda e boa parte da madrugada rastreando a informação que Poncho havia pedido. Desesperou-se em algumas ocasiões, pois era óbvio que os narcotraficantes também tinham peritos muito bons. Por fim, encontrou uma página Web em que aparentemente só havia uma lista de direções com informação sobre óvnis, mas uma das direções coincidia com o material do disquete que Poncho havia entregue e podia ser um vínculo com a rede de narcotráfico. Any abriu todas as páginas, mas não encontrou nada mais que documentos sobre lugares e datas de aterrissagem alienígenas. A maioria dos documentos estavam compostos por muitas páginas, mas a última só era uma. Era muito concisa e todos os lugares pertenciam a uma área bem delimitada: Texas, México e Peru. «Que estranho», pensou Jodie. Às duas da madrugada, reconheceu que dali não ia tirar nada, mas de repente a informação que tinha ante seus olhos fez sentido. Apressou-se a anotar uma série de números em um papel e o passou a letras. Logo obteve uma direção de correio eletrônico. Do seu servidor de correio, trocou sua identidade para que não pudessem identificá-la e utilizou uma ferramenta de Hacker para encontrar a fonte de correio eletrônico. Provinha de um servidor estrangeiro e estava diretamente vinculado a uma cidade peruana. Mais precisamente se tratava de uma cidade que estava na fronteira com a Colômbia. Any copiou a informação e saiu rapidamente do servidor. Guardou as folhas em sua bolsa e sorriu sonolenta antes de ir para cama com um grande bocejo pensando que Poncho vai ficar muito impressionado.


 


Na verdade foi que ele ficou sem palavras. Observou os dados que Any havia entregado a ele e a olhou sacudindo a cabeça. - Isto é incrível - murmurou. - Sim, tinham escondido bem a informação… - Não, me refiro ao seu trabalho - corrigiu-a Poncho. - Você fez muito bem, Any. É um trabalho de muita qualidade. Ninguém poderia ter feito melhor que você. - Obrigado. - Quando resolvermos este caso, quero que pense seriamente em trocar de trabalho. Posso assegurar que qualquer departamento de ciber delitos estaria encantado de contratá-la. - Já estou pensando nisso - respondeu Any contente. - Onde quer comer? - perguntou Poncho guardando-a folha no bolso interior da jaqueta. - Normalmente, como na cafeteira… - E onde come seu chefe? - Brody? - perguntou Any subitamente triste. - Quando sua namorada está na cidade, geralmente vão a um restaurante mexicano que se chama "A Choupana" e que está a alguns quarteirões daqui. - Sim, conheço - respondeu Poncho. - Como é sua namorada? Any encolheu os ombros. - Morena, muito bonita e muito chique. É diretora de marketing de toda a zona sudoeste e se encarrega de toda a distribuição de gás propano. - E viaja muito ao México e ao Peru - murmurou Poncho pondo o carro em marcha. - Tem família em ambos os países - respondeu Any. - Na verdade sua mãe se mudou para uma cidade peruana próxima à fronteira com a Colômbia e Cara teve que ir ajudá-la com a mudança. Pelo menos, foi isso que falou para Brody, mas não sei se em outra ocasião Brody havia me falado que Cara não tinha mãe. Não sei, a verdade é que não prestei muita atenção. Só a vi poucas vezes, suficiente para ver que Brody está louco por ela e que o tem comendo na palma da mão.


- Você gosta da comida mexicana?


- Sim, eu adoro - respondeu Any.


- você adorava tomar o café da manhã ovos ao estilo rancheiro - acrescentou se arrependendo imediatamente de admitir que recordava suas preferências culinárias.


- Sim, lembro que me preparou isso às quatro da madrugada no dia que morreu meu pai. Jessie e Maite não paravam de chorar e eu não jogava bola, assim quando me ouviu vasculhar a cozinha procurando algo para preparar um sanduíche, baixou e sem medir palavra compreendeu como estava mal e pôs os ovos diante de mim.


- Sim - disse Any olhando pela janela.


- O que é que você gosta em Brody?


- perguntou Poncho de repente.


- Bom, ele é agradável e me anima, sempre faz que os que rodeiam se sintam a vontade. Eu gosto de estar com ele. É um homem… não sei… cômodo.


- Cômodo - repetiu Poncho como se fosse um insulto enquanto chegavam ao estacionamento do restaurante mexicano. - Você me perguntou.


- Espero que jamais uma mulher diga que sou cômodo - disse Poncho apagando o motor do carro.


- Não acredito - respondeu Any amavelmente desabotoando o cinto de segurança. Poncho se limitou a rir.     Brody e sua noiva não estavam comendo naquele dia no restaurante mexicano, mas Any e maite não se arrependeram de ir, pois a comida era deliciosa. Enquanto comiam, Poncho a colocou a parte de várias operações que tinham realizado para tentar capturar ao Manuel López no passado, antes que ele morresse. Falou de um agente chamado Kennedy, que tinha estado a ponto de arrebentar uma operação inteira por não avisar a seus superiores de que tinha se infiltrado com os outros agentes na banda de López.


- Muito obrigado pela almoço - disse Any.


- De nada - respondeu Poncho.


- foi um prazer comer com alguém que tem maneiras tão delicadas como as suas. Você se parece muito com sua mãe. Any se ruborizou.


- Sim, dava muita importância a estas coisas. - Seu pai também era um homem muito educado. O certo é que eram duas pessoas muito boas.


- Como seu pai. - Sim, nada a ver com minha mãe, né? Ela bebia como uma esponja. Deram-na nossa custódia porque fingiu ser uma maravilha ante o tribunal, mas a única coisa que queria era descontar em mim e em Maite as infidelidades de meu pai. Nunca perdoou-o por tê-la abandonado por uma mulher mais jovem e tivemos que sofrer suas vinganças até que momorreu. Tanta sinceridade assombrou Any, que tinha se perguntado muitas vezes até que ponto a atitude de sua mãe tinha afetado Poncho.


- Você gostava dela? - Odiava-a - confessou Poncho. Any engoliu em seco. Recordou a noite da festa e seu comportamento com Poncho. Certamente, tinha feito com que se recordasse das coisas terríveis de sua infância. Agora entendia por que tinha reagido de maneira tão violenta. Agora entendia por que lhe dava nojo, pois identificava sua atitude com a da mãe. Entretanto, havia dito outras coisas que Any não podia esquecer, que a faziam sofrer de maneira incrível.


- Tenho que ir - comentou olhando a hora. Poncho pegou sua mão. - Não deixe que o que passou outro dia na festa interfira entre nós


 - disse.


- Você não costuma beber. Por isso, precisamente, a champanha fez tanto efeito. E eu exagerei, mas não deixe que isso arruíne as coisas entre nós, Any. Anytomou ar para acalmar-se. Não podia olhá-lo nos olhos, assim olhou a boca e aquilo foi pior. Era uma boca sensual e não pôde evitar recordar como beijava. Any morreria para que aqueles beijos repetissem, mas sabia que aquilo não podia ser.


- Já esqueci, Poncho- assegurou retirando a mão com um sorriso.


- De verdade, tenho que ir. Tenho um montão de coisas para fazer no escritório.


- Muito bem, vamos - respondeu ele.   Na manhã seguinte, enquanto estava escrevendo alguns documentos no computador o telefone tocou.


- Você continua gostando de concertos sinfônicos? - perguntou uma voz. Poncho!


- Sim - respondeu Any.


- Há um concerto amanhã do Debussy.


- Sim, vi no jornal.


- Você gostaria de ir?


- É obvio. - Tenho entradas. Pego você às sete.



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Autor(a): AliceCristina106

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- Muito bem, às sete - respondeu Any desligando. As pernas tremiam e estava muito nervosa. Poncho a tinha convidado a sair. Imediatamente, perguntou-se o que ia vestir. Estava tão emocionada como uma adolescente. De repente, deu-se conta de que Poncho simplesmente estava seguindo o disfarce. Any se perguntou por que o disfarce incluía ir a um concerto e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 21



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  • franmarmentini♥ Postado em 11/04/2016 - 11:34:25

    Linda história....pena q não teve hot!!! ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:34

    Vou começar a ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:20

    Cheguei

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 26/01/2016 - 20:42:14

    Que pena que acabou :(

  • tatianaportilla106 Postado em 24/01/2016 - 17:56:15

    Izabela: concordo com vc, mas no final tudo acaba bem. Continuando <3

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 21/01/2016 - 15:06:17

    a Any devia ter se demitido, sem falar o quer sabia. esse Brody é perigoso, tá certo que o Poncho é forte e lindo pra proteger a Any , *--* mas ela se colocou em risco. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!

  • tatianaportilla106 Postado em 20/01/2016 - 18:07:28

    Izabela / Continuando :-D

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 19/01/2016 - 00:13:46

    que lindo los A, esse Brody é muito estranho e a namorada dele também. Bevaca já era.kkkk... postaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!

  • tatianaportilla106 Postado em 13/01/2016 - 22:18:52

    Maridamis // ela pode tentar mas conseguir não.

  • maridamis Postado em 13/01/2016 - 01:02:44

    Cara está a solta? ?? E see ela tentar fazer mal a any? ???


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