Fanfics Brasil - Capítulo 7 Sem Saída-Ponny

Fanfic: Sem Saída-Ponny | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 7

886 visualizações Denunciar


7⃣


Capítulo 7


Any acabava de pôr o moletom e estava terminando de preparar o café da 


manhã quando Poncho bateu na porta.


— Eu não gosto do seu cabelo preso — comentou.


— Não posso correr com ele solto — protestou Any.


— Está tomando o café da manhã?


— Só um pouco de bacon com ovos mexidos e torradas.


— Só? Eu apenas tomei um copo de leite com chocolate.


Any riu nervosa. Era novidade que Poncho estivesse em sua casa 


porque gostava de estar com ela. Não entendia aquela mudança de atitude e 


realmente não confiava nele, mas estava tão encantada que não se atrevia a 


expor aquelas dúvidas.


— Se me der um pouco do seu café da manhã, prometo não correr muito 


depressa — disse Poncho.


— Isso soa chantagem — brincou Any. — O que diria seu chefe?


— Você não é um cliente nem um delinqüente, assim não tem problema.


Any serviu uma xícara de café e reparou que não tinha mais xícaras do 


mesmo jogo e nem mais garfos do mesmo faqueiro.


— Não tem problema — disse Poncho dando-se conta de sua 


preocupação. — Se você soubesse a quantidade de gente que hipoteca até as 


sobrancelhas para ficar bem diante de outros… você vive com o que tem e o faz 


incrivelmente bem.


— Obrigado — respondeu Any.


— Geléia de morango? — perguntou Poncho impressionado.


— Sim, eu mesma fiz — respondeu Poncho. — Prefiro fazer geléia caseira que 


comprá-la e esses morangos recolhi verão passado em seu rancho. São teus…


— Pode recolher todos os que queira sempre e se fizer sempre um pote de 


geléia para mim — riu Poncho.


— Fico contente que você goste.


Tomaram o café da manhã em um agradável silêncio. Quando Any serviu 


uma segunda xícara de café, as torradas acabaram


— Agora sim que preciso ir correr — comentou Poncho. — Estava tudo muito 


bom, Any.


— Isso porque parece que você tinha muita fome.


Poncho tomou a segunda xícara de café entre as mãos e ficou olhando-a.


— Você nunca soube aceitar um elogio — disse amavelmente. — Há muitas 


coisas que faz muito melhor que o resto de nós, mas é tão modesta que cai na 


degradação.


Any encolheu os ombros.


— Eu gosto de cozinhar.


Poncho continuava observando-a. Estava muito bonita sem maquiagem, 


pois seus lábios tinham um brilho natural e uma forma maravilhosa. Recordou 


seus beijos e desejou voltar a beijá-la, mas se deu conta de que devia dar 


tempo a ela.


Não podia pressioná-la se realmente a queria do seu lado, poderia perdê-la. 


Em outro tempo, aquilo não faria diferença, mas atualmente não podia suportar 


a idéia de que Any não fosse parte de sua vida.


— A festa foi um horror — comentou de repente.


— Como diz?


— Belinda abriu todos os presentes e comentou quanto haviam gasto e para o 


que serviam até que todos os convidados ficaram com a cara no chão —


explicou Poncho. — Belinda terminou zangando-se com uma antiga amiga que 


se apresentou com seu ex-noivo e montou uma cena. E saiu com um Táxi sem 


nos dar tempo de reagir.


Any tentou não rir.


— Suponho que com ela se foram também os sonhos de glória de sua irmã —


comentou com tristeza.


— Belinda não teve nunca a mais mínima intenção de ajudar minha irmã —


respondeu Poncho terminando o café. — Não estava disposta a jogar sua 


reputação por uma desenhista que ninguém conhecia. Só interessava estar com 


minha irmã para deitar-se comigo.


— Como?


— Nunca conseguiu — respondeu Poncho.


Any ficou vermelha.


— Quero que saiba que se por acaso chegarem rumores sobre nossa relação


— explicou Poncho. — A nosso nunca foi mais que uma atração superficial.


Jamais poderia me deitar com uma mulher que vai dormir maquiada.


— E como sabe isso?


— Margie me contou — respondeu Poncho sorrindo.


— Vamos? — perguntou Any ficando de pé nervosa.


Poncho ficou em pé também e começou a recolher a mesa.


— É a primeira vez que vejo você fazer isso — comentou Any


surpreendida.


— Se me casar, tal e como eu quero, quero repartir os afazeres domésticos 


em cinqüenta por cento para cada. Não me parece nada romântico me jogar no 


sofá enquanto minha mulher se ocupa de esfregar a cozinhar — disse 


Poncho aproximando-se dela e a pegando pelos ombros. — Estou me dando 


conta que somente agora conheço você. Quer ter filhos ou dá prioridade a sua 


carreira profissional?


Any sentiu verdadeiro pavor. A atitude do Poncho para ela tinha 


passado da total indiferença a um intenso escrutínio.


— Não precisa me responder — acrescentou Poncho dando-se conta.


— Eu adoro crianças — respondeu Any mais calma. — Também gosto de 


trabalhar, mas preferiria que fosse um trabalho mais interessante. Acredito 


que gostaria de poder reunir as duas coisas. Minha mãe fez isso — acrescentou 


olhando-o e imaginando-se que seus filhos teriam aqueles mesmos olhos. — Eu 


adoraria ser uma boa profissional, mas acima de tudo prefiro ter uma família 


que me queira.


— Eu tenho a mesma opinião — disse Poncho beijando-a com delicadeza.


Any não se conformou com aquele beijo, passou os braços pelo pescoço e 


se apertou contra ele. Poncho já estava calculando a distância que tinha 


entre a cozinha e o quarto quando se deu conta estavam indo muito depressa.


— Deveríamos ir agora — disse. — Tenho uma reunião às dez, mas 


poderíamos almoçar juntos.


— Muito bem — respondeu Any muito contente. Sentia-se flutuar, aquilo 


era como um sonho.


— Posso fazer uma pergunta? — disse da porta.


— Diga — respondeu Poncho.


— Sai comigo porque acredita que Brody pode estar comprometido neste 


caso de narcotráfico?


— É inteligente, Any.


— Isso quer dizer que não vai responder?


— Certamente — sorriu esperando que Any fechasse a porta


Durante a reunião que Poncho manteve com um agente do FBI de 


Houston, um detetive da polícia da mesma cidade especializado em bandas, um 


policial do Texas e um agente de alfândegas, ficou claro que as suspeitas se 


centravam em alguém da Ritter Oil Corporation que estava introduzindo droga 


nos Estados Unidos através do armazém onde guardavam os reguladores de 


petróleo e as equipes de perfuração antes de ser enviados à zona sudoeste.


Contavam com a inestimável colaboração de um jovem técnico de 


manutenção que tinha ido ao serviço de alfândegas para avisar que esperava a 


chegada de um grande contrabando de cocaína procedente da Colômbia.


Poncho informou que tinha uma pessoa na empresa em questão que 


estava ajudando a vigiar um suspeito e tinha feito correr o boato de que 


estavam investigando a outra companhia petroleira chamada Thorn Oil e pediu 


encarecidamente que não falassem daquele caso com nenhum outro agente da 


DEA, pois tinha suspeitas de que havia uma toupeira em seu departamento.


Poncho apareceu no trabalho de Any mais otimista que de costume. 


Não faltava muito para levar a cabo uma prisão, mas os dias que estavam por 


chegar seriam críticos.


O contrabando de cocaína ia chegar a Houston na semana seguinte, assim 


devia passar todo o tempo que pudesse na empresa de Any para não perder 


nenhum detalhe.


Convidou-a para almoçar, mas estava preocupado.


— Você está preocupado com alguma coisa, verdade? — disse Any.


— Sim, um pouco — sorriu Poncho. — Você gostaria de vir comigo a uma 


missão de vigilância?


— Eu adoraria! — respondeu Any. — Me dará uma pistola?


— Não.


— Muito bem, mas não espere que eu possa salvar sua vida — disse Any


encolhendo de ombros.


— Espero que esse momento nunca aconteça.


— A quem teremos que vigiar?


— Saberá em seu devido momento e, por favor, nenhuma palavra a ninguém.


— E como se vigia um suspeito?


— Ficamos dentro do carro, tomamos café feito loucos e desejamos a todo 


o momento estar em casa vendo televisão — respondeu Poncho 


sinceramente. — É muito aborrecido, mas fica melhor acompanhado. Por isso 


peço que me acompanhe. Podemos ficar nos beijando no carro e ninguém 


suspeitará de nós.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): AliceCristina106

Este autor(a) escreve mais 11 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

  7 ** — Claro, tem um jaguar e pretende que ninguém perceba nossa presença — murmurou Any. — Não, não iremos em meu carro, e sim com um da polícia. — Com sirenes e tudo? — brincou Any. — É obvio que não — sorriu Poncho — Em um carro camuflado. — Bom, a melhor p ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 21



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • franmarmentini♥ Postado em 11/04/2016 - 11:34:25

    Linda história....pena q não teve hot!!! ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:34

    Vou começar a ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:20

    Cheguei

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 26/01/2016 - 20:42:14

    Que pena que acabou :(

  • tatianaportilla106 Postado em 24/01/2016 - 17:56:15

    Izabela: concordo com vc, mas no final tudo acaba bem. Continuando <3

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 21/01/2016 - 15:06:17

    a Any devia ter se demitido, sem falar o quer sabia. esse Brody é perigoso, tá certo que o Poncho é forte e lindo pra proteger a Any , *--* mas ela se colocou em risco. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!

  • tatianaportilla106 Postado em 20/01/2016 - 18:07:28

    Izabela / Continuando :-D

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 19/01/2016 - 00:13:46

    que lindo los A, esse Brody é muito estranho e a namorada dele também. Bevaca já era.kkkk... postaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!

  • tatianaportilla106 Postado em 13/01/2016 - 22:18:52

    Maridamis // ela pode tentar mas conseguir não.

  • maridamis Postado em 13/01/2016 - 01:02:44

    Cara está a solta? ?? E see ela tentar fazer mal a any? ???


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais