Fanfics Brasil - Capítulo 8 Sem Saída-Ponny

Fanfic: Sem Saída-Ponny | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 8

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Cap 8


 


Assim que chegou em casa, Any ligou para Poncho.


— Pode vir imediatamente? — perguntou.


— Para sua casa? Por quê?


Any não sabia se seu telefone estava grampeado. Não podia arriscar.


— Porque estou usando uma camisola transparente e estou esperando com 


uma caixa de preservativos na mão — suspirou teatralmente.


— Any! — exclamou Poncho surpreso.


— Tenho que contar uma coisa — disse Any muito séria.


Poncho duvidou.


— Não posso falar por telefone…


— Com quem fala, Poncho?


Ao ouvir aquela voz, Any soube a quem pertencia.


— Perdão pela interrupção — desculpou-se furiosa — Suponho que Belinda e 


você têm muitas coisas que conversar.


Desligou o telefone. E pensar que tinha esperanças que Poncho sentisse 


algo por ela!


Estava claro que não era assim. Estava em sua casa a sós com Belinda.


Por que não se deu conta antes que ele estava a usando? Os Herrera sempre a 


tinham usado. Estava se comportando outra vez como uma idiota. Apesar de 


tudo o que haviam dito, era óbvio que Poncho não estava interessado nela.


Any tentou não chorar e foi para seu computador decidida a investigar a 


senhorita Cara Domínguez. Depois de pedir perdão em silencio à polícia local, 


meteu-se em seu arquivo e consultou sua ficha.


O que averiguou era suficientemente interessante e ajudou que esquecesse Poncho por alguns momentos. Pelo visto, Cara tinha um passado duvidoso. 


Tinha sido detida por posse de entorpecentes em uma ocasião em que a 


acusaram de distribuir cocaína, mas tinha conseguido que retirassem as 


acusações.


Além daquilo, tinha antecedentes em outros países. Pelo visto, um tio sua 


era um dos maiores senhores da droga da Colômbia.


Se perguntava se Poncho sabia disso.


Importar-lhe-ia? Estava com Belinda. Maldita Belinda! Any atirou um copo de 


plástico contra parede.


Naquele momento, o interfone tocou.


— Sim? — respondeu Any zangada.


— Abra-disse Poncho.


— Está sozinho?


— Em mais aspectos dos que possa imaginar — respondeu Poncho. —


Abra, Any.


Any abriu o portão e o esperou com a porta de casa aberta. Poncho


parecia irritado. Entrou na casa e foi diretamente à cozinha.


— Ia convidar você para jantar quando apareceu Belinda em minha casa 


chorando como uma descontrolada e disse que queria falar comigo — explicou 


tomando a pelos ombros — Não quero nada com Belinda. Juro para você que é 


verdade.


— Você me surpreende dizendo isso quando está comigo somente para 


apanhar o narcotraficante que interessa.


— Você acredita mesmo nisso? — perguntou Poncho magoado. — Admito 


que minha irmã e eu não nos comportamos muito bem em relação a você, mas 


jamais fingiria meus sentimentos para apanhar um delinqüente.


Any não disse nada.


— Não tem auto-estima — murmurou Poncho olhando-a aos olhos — Não 


vê algo que é óbvio.


— Pois não, não o vejo…


Poncho a beijou com paixão como resposta.


— Se não se importar, eu gostaria de comer alguma coisa. Estou morto de 


fome. Tenho plantão todas as noites da semana, mas na sexta-feira poderíamos 


ir ao cinema ou fazer algo.


— Ao cinema? — disse Any com o coração acelerado.


— Sim ou, se preferir, podemos ir a uma danceteria.


Any sentiu que a cabeça dava voltas. Poncho queria estar com ela!


Entretanto, a fria realidade se abriu passo em sua mente.


— Não me perguntou para que queria falar com você — disse Any enquanto 


Poncho servia dois pratos de guisado de carne e os colocava na mesa.


— Me conte — disse.


— Cara pediu a Brody que deixe que ela entre no armazém amanhã depois do 


trabalho, às seis e meia. Falou que era somente para deixar o carro, mas me 


soou suspeito.


— Any, é um gênio.


— Isso não é tudo — disse Any provando o café — Aos dezessete anos a 


detiveram por posse de drogas quando estava a distribuir cocaína e se livrou 


porque tiraram a denúncia. Para cúmulo, suspeita-se que um dos maiores 


narcotraficantes da Colômbia é tio dela.


— Como sabe tudo isso?


— Não posso dizer isso. Sinto muito.


— Suponho que entrou nos computadores da polícia, não?


— Não posso dizer isso — repetiu Any ruborizando-se.


— Muito bem, não tem problema, deixemos assim — sorriu Poncho dando 


boa bocada no guisado e do pão de milho caseiro.


Quando terminaram de jantar, sentaram-se no sofá para ver televisão.


— Você não está atrás de Brody, verdade? — perguntou Any. — Cara é a 


pessoa que te interessa.


Poncho estalou a língua e a abraçou.


— É muito inteligente.


— Aprendi com você, que é o perito — sorriu Any olhando-o nos olhos.


Depois de ver um filme, Poncho anunciou devia ir.


— Tenho que fazer muitas coisas. Amanhã virei buscar você às seis e vinte e 


iremos ao armazém no carro de camuflado — disse. De repente pareceu 


duvidar — Não sei se seria melhor que levasse também uma agente feminina…


— Não — disse Any muito séria ficando de pé — Este caso é meu. Se não 


tivesse sido por mim, não teria essa informação.


— Isso é certo, mas não quero corra perigo e nem tenha medo.


— Não me dá medo.


— Muito bem, mas você não sairá do carro!


— O que você queira — disse Any.


O estacionamento do armazém estava deserto. A única pessoa que havia ali 


era o guarda de segurança, que tinha aparecido duas vezes.


— Está preocupado  disse Poncho com frieza. — Sabe que vai vir 


alguém e está esperando.


— Sem dúvida — apontou Any.


— Escuta, trouxe dois telefones móveis e vou deixar um com você caso você 


veja algo daqui que eu não veja de dentro — disse Poncho entregando um 


telefone.


— Terá a alguém cobrindo-o, não? — disse Any preocupada.


— Sim, tenho a uma equipe inteira atrás de mim. Estão escondidos.


— Menos mal.


Poncho tomou Any entre seus braços e fez como que a beijava.


— Tem o coração a mil por hora — murmurou ela.


— A adrenalina — murmurou Poncho — Vivo graças a ela. Não poderia 


suportar um trabalho de escritório.


— Tampouco eu gosto de muito — sorriu Any.


Nesse momento, passou um carro pelo armazém. Pareceu diminuir a marcha 


por alguns segundos e acelerou.


— Esse é o carro de Brody — murmurou Any.


— E aquele atrás? — perguntou Poncho se referindo ao pequeno 


conversível vermelho.


— O de Cara.


— É incrível que tenha uma Ferrari quando ganha trinta e cinco mil dólares 


por ano e diz que sua mãe é pobre.


— Eu estava pensando a mesma coisa — respondeu Any. — Me beije outra 


vez.


— Não há tempo — disse Poncho tirando um walkie. — Atenção, todas as 


unidades em alerta. Objetivo avistado. Repito objetivo avistado. Alerta.


Diferentes vozes responderam por turnos.


No próximo seguinte, o carro de Brody saiu do armazém e se perdeu rua 


abaixo. Assim que saiu perdeu de vista, apareceu uma caminhonete. Cara estava 


esperando na entrada, abriu-lhe a porta do armazém, indicou algo e deixou a 


porta aberta.


Poncho esperou que os ocupantes da caminhonete saíssem e abrissem as 


portas traseiras antes de voltar a ficar em contato com seus companheiros.


— Todas as unidades em movimento. Repito: todas as unidades em 


movimento. Vamos lá!


Continuando, virou-se para Any.


— Não se mova daqui, feche as portas e não saia do carro até que eu chame 


por telefone para dizer que está tudo sob controle. Não entre no 


estacionamento em nenhuma circunstância, entendido?


Any assentiu.


— Muito bem — disse — Não deixe que o matem.


Poncho a beijou.


— Não é minha intenção. Até mais tarde.


Poncho saiu do carro e se reuniu com outra pessoa junto ao edifício que 


havia ao lado do armazém. Any não demorou para perde-los de vista. Deslizou 


o assento e ficou escondida. Esperou até que ouviu um tiro e logo viu sair muita 


gente correndo.


Continuando, mais tiros. Any sentiu seu coração parar de bater. Apertou 


os dentes e rezou para que não acontecesse nada a Poncho.


Então, viu-o. Saía com outra pessoa e tinha algemados um homem e a uma 


mulher. Estavam falando entre eles quando Any viu uma figura solitária fora 


do armazém que se aproximava deles com uma arma automática.


Apressou em chamar o Poncho pelo telefone, mas o telefone não 


funcionava e o assassino se aproximava.


Só ocorreu uma maneira de salvá-lo. Ficou ao volante, pôs o carro em 


movimento e foi em direção ao homem armado, que estava cruzando naquele 


momento a grade.



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Autor(a): AliceCristina106

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Quando o homem viu que o carro estava se jogando em cima dele, começou a  disparar. Any deitou no assento e rezou para que as balas não atravessassem  tão facilmente o motor como tinham feito com o pára-brisa. Quando o carro bateu contra a parede, alguém abriu a porta. Any levantou  o olhar e encontrou com os olhos do Pon ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 21



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  • franmarmentini♥ Postado em 11/04/2016 - 11:34:25

    Linda história....pena q não teve hot!!! ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:34

    Vou começar a ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:20

    Cheguei

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 26/01/2016 - 20:42:14

    Que pena que acabou :(

  • tatianaportilla106 Postado em 24/01/2016 - 17:56:15

    Izabela: concordo com vc, mas no final tudo acaba bem. Continuando <3

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 21/01/2016 - 15:06:17

    a Any devia ter se demitido, sem falar o quer sabia. esse Brody é perigoso, tá certo que o Poncho é forte e lindo pra proteger a Any , *--* mas ela se colocou em risco. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!

  • tatianaportilla106 Postado em 20/01/2016 - 18:07:28

    Izabela / Continuando :-D

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 19/01/2016 - 00:13:46

    que lindo los A, esse Brody é muito estranho e a namorada dele também. Bevaca já era.kkkk... postaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!

  • tatianaportilla106 Postado em 13/01/2016 - 22:18:52

    Maridamis // ela pode tentar mas conseguir não.

  • maridamis Postado em 13/01/2016 - 01:02:44

    Cara está a solta? ?? E see ela tentar fazer mal a any? ???


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