Fanfic: Sem Saída-Ponny | Tema: AyA
Quando o homem viu que o carro estava se jogando em cima dele, começou a
disparar. Any deitou no assento e rezou para que as balas não atravessassem
tão facilmente o motor como tinham feito com o pára-brisa.
Quando o carro bateu contra a parede, alguém abriu a porta. Any levantou
o olhar e encontrou com os olhos do Poncho.
— Any! Desliga o motor!
Any assim o fez.
Poncho a tirou do carro e começou a apalpar o corpo em busca de
feridas. Any tinha a cara e as mãos cobertas de sangue pelos cortes feitos
pelos pedaços de vidro. Notou que Poncho tinha as mãos trêmulas.
— Estou bem. E você? — perguntou Any
— Eu também.
— Ele ia atirar em você pelas costas — explicou-lhe Any.
— Mas eu falei para você me chamar pelo telefone!
— Não funcionava!
Poncho olhou e comprovou que o telefone não tinha bateria.
— E não grite comigo — recriminou-lhe Any. — Não podia permitir que o
matasse!
Poncho a tomou entre seus braços e a beijou com paixão.
— Está completamente louca, mas salvou minha vida! — exclamou Poncho
rindo e girando em volta de dois companheiros — Está bem, só tem cortes
pelos vidros.
— Isso realmente foi um ato de valentia! — disse um companheiro de
Poncho. — Muito obrigado.
— De nada — sorriu Any timidamente.
— Deveria levá-la ao hospital — apontou outro homem.
— Sim, tem razão — respondeu Poncho. — Bom, rapazes, no vemos
amanhã.
Quando o médico terminou de desinfetar os pequenos cortes, Poncho
pediu outro carro para levar Any para casa.
— Você prendeu Cara? — perguntou Any.
— Sim, mas ela não sabe que eu era o chefe da operação. Prendeu-a uma
agente da polícia de Houston. Prenderam-na junto com outros dois homens que
ela jura de pés juntos que não conhece. Na caminhonete havia cocaína
suficiente para que toda a cidade, de fato, os dois homens foram presos em
flagrante.
— E ela?
— Não, vamos ter que ver a maneira de conectá-la com tudo isto. Isso quer
dizer que vamos ter que investigar mais a fundo também seu chefe, pois,
embora inocentemente, deu acesso ao armazém — explicou Poncho olhando-
a como lhe pedindo desculpas.
— Não poderia ter simplesmente pedido ao guarda de segurança que desse
acesso?
— Poderia ser, mas suspeito que Cara queria envolver Brody para o ter bem
agarrado e poder fazer chantagem se ele não obedecer — respondeu
Poncho — Não se preocupe, não deixarei que o levem a julgamento — sorriu
ao ver a cara de preocupação de Any.
— Obrigado, Poncho.
Poncho se aproximou dela e examinou as feridas do rosto e dos braços.
— Minha querida — disse com amabilidade. — A ultima coisa que eu queria
era que acontecesse alguma coisa com você.
— Se eu tivesse ficado parada, agora você estaria morto — respondeu
Any. — O telefone não funcionava e estava muito longe para me ouvir caso eu
resolvesse gritar. Além disso, eu não gosto de nada de funerais — acrescentou
Any estalando a língua.
— A mim tampouco agrada-respondeu Poncho beijando-a até deixá-la
sem fôlego. — Tenho que voltar para o escritório para atar alguns cabos soltos
e você deve me acompanhar à delegacia de polícia mais próxima para prestar
depoimento. É testemunha — disse Poncho franzindo o cenho.
— O que aconteceu?
— Cara sabe quem é e pode averiguar onde vive. Poderia querer se vingar,
assim vou pedir que ponham segurança.
— Acredita que será necessário?
— Temo que sim — respondeu Poncho. — Sabe qual o valor que seria
arrecadado caso aquela cocaína tivesse saído à rua?
— Quanto?
— Cerca de trinta a trinta e cinco milhões de dólares.
Any assobiou impressionada.
— Agora entendo que não importam em matar pessoas. Era só um
contrabando, não?
— Sim, embora muito grande. Agora mesmo, temos outra investigação
aberta sobre os rebeldes colombianos, mas não posso falar dela, pois é segredo
de Estado — disse Poncho acariciando o cabelo dela — Muito obrigado por me salvar a vida — acrescentou depois de uma pausa. — Embora tenha sido uma
loucura, salvou a minha vida e a de dois homens.
Any acariciou a face.
— De nada. Você teria feito o mesmo pela Maite ou por mim.
— Sim, verdade.
Poncho continuava preocupado, assim Any o beijou com carinho.
— É que eu poderia tê-la perdido — lamentou Poncho.
— Posso jurar que não sou tão fácil de matar — sorriu Any.
— Em qualquer caso, quero que tome cuidado. Se Brody perguntar algo, e
estou certo que vai fazer, não diga nada. Conte a ele que estava comigo quando
tudo começou e que a única coisa que sabe é que houve um tiroteio, de acordo?
— De acordo.
Poncho suspirou e a beijou pela última vez antes de ajudá-la a ficar em
pé.
— Tenho que ajudar os meninos com a papelada. Preferiria ficar com você,
mas é impossível. Quero que vá para casa, feche as portas com chave e tenha o
telefone em mãos. Se precisar de alguma coisa me telefone. Amanhã mesmo,
terá vigilância policial.
— Não se preocupe, tenho uma lanterna muito grande, como a que você leva
no carro, assim se alguém tenta entrar vai levar uma boa dor de cabeça de
lembrança.
«Espero que não venham com pistolas», pensou Poncho.
— Não subestime o inimigo — advertiu-lhe.
Any respondeu com uma saudação militar.
— Incorrigível — respondeu Poncho beijando-a, — mas não posso viver
sem você, assim tome cuidado.
— Prometo que terei. Quero que você também me prometa isso.
Poncho sorriu.
— Não se preocupe, tenho planos para o futuro — assegurou-lhe. — Falamos
amanhã.
— Muito bem, boa noite.
— Boa noite — despediu-se Poncho. — Tranca bem a porta.
Any fechou com chave a porta e caiu em uma cadeira, tremendo ao
recordar o que tinha acontecido naquela noite.
Estava viva e Poncho também, mas recordava o assobio das balas e as
feridas pelos pedaços de vidro.
Foi para cama, mas não dormiu bem. Poncho telefonou muito cedo na
manhã seguinte para ver se estava bem e dizer que a buscaria para almoçarem
juntos.
Any se vestiu e foi trabalhar sabendo que seus companheiros iriam fazer
muitas perguntas apesar dela tentar esconder os ferimentos. Não havia uma
maneira de ocultar todos os cortes.
Não podia contar a verdade, assim mentiu e disse que tinha caído da escada.
Todo mundo acreditou exceto Brody. Assim que a viu, dirigiu-se a seu
escritório. Parecia triste e preocupado.
— Você está bem? — perguntou-lhe. — estive muito preocupado toda a
noite.
Any o olhou com os olhos muito abertos.
— Como você soube?
— Tive que pagar a fiança de Cara esta madrugada — respondeu Brody. —
Acusaram-na de narcotráfico. É incrível. Ela somente estava estacionando o
carro quando esses lunáticos começaram a atirar!
Autor(a): AliceCristina106
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Any recordou o que Poncho havia dito e conseguiu não rir ante as palavras de Brody. Como podia ser tão ingênuo? — Por narcotráfico? — disse Any interpretando seu papel. — Cara? — Isso dizem — respondeu Brody. — Pelo visto, havia vários guardas de segurança do Ritters por ali e quando ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 21
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franmarmentini♥ Postado em 11/04/2016 - 11:34:25
Linda história....pena q não teve hot!!! ;)
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franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:34
Vou começar a ler...
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franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:20
Cheguei
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izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 26/01/2016 - 20:42:14
Que pena que acabou :(
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tatianaportilla106 Postado em 24/01/2016 - 17:56:15
Izabela: concordo com vc, mas no final tudo acaba bem. Continuando <3
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izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 21/01/2016 - 15:06:17
a Any devia ter se demitido, sem falar o quer sabia. esse Brody é perigoso, tá certo que o Poncho é forte e lindo pra proteger a Any , *--* mas ela se colocou em risco. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!
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tatianaportilla106 Postado em 20/01/2016 - 18:07:28
Izabela / Continuando :-D
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izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 19/01/2016 - 00:13:46
que lindo los A, esse Brody é muito estranho e a namorada dele também. Bevaca já era.kkkk... postaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!
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tatianaportilla106 Postado em 13/01/2016 - 22:18:52
Maridamis // ela pode tentar mas conseguir não.
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maridamis Postado em 13/01/2016 - 01:02:44
Cara está a solta? ?? E see ela tentar fazer mal a any? ???