Fanfics Brasil - Capítulo 8 ** Sem Saída-Ponny

Fanfic: Sem Saída-Ponny | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 8 **

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Quando o homem viu que o carro estava se jogando em cima dele, começou a 


disparar. Any deitou no assento e rezou para que as balas não atravessassem 


tão facilmente o motor como tinham feito com o pára-brisa.


Quando o carro bateu contra a parede, alguém abriu a porta. Any levantou 


o olhar e encontrou com os olhos do Poncho.


— Any! Desliga o motor!


Any assim o fez.


Poncho a tirou do carro e começou a apalpar o corpo em busca de 


feridas. Any tinha a cara e as mãos cobertas de sangue pelos cortes feitos 


pelos pedaços de vidro. Notou que Poncho tinha as mãos trêmulas.


— Estou bem. E você? — perguntou Any


— Eu também.


— Ele ia atirar em você pelas costas — explicou-lhe Any.


— Mas eu falei para você me chamar pelo telefone!


— Não funcionava!


Poncho olhou e comprovou que o telefone não tinha bateria.


— E não grite comigo — recriminou-lhe Any. — Não podia permitir que o


matasse!


Poncho a tomou entre seus braços e a beijou com paixão.


— Está completamente louca, mas salvou minha vida! — exclamou Poncho


rindo e girando em volta de dois companheiros — Está bem, só tem cortes 


pelos vidros.


— Isso realmente foi um ato de valentia! — disse um companheiro de 


Poncho. — Muito obrigado.


— De nada — sorriu Any timidamente.


— Deveria levá-la ao hospital — apontou outro homem.


— Sim, tem razão — respondeu Poncho. — Bom, rapazes, no vemos 


amanhã.


Quando o médico terminou de desinfetar os pequenos cortes, Poncho


pediu outro carro para levar Any para casa.


— Você prendeu Cara? — perguntou Any.


— Sim, mas ela não sabe que eu era o chefe da operação. Prendeu-a uma 


agente da polícia de Houston. Prenderam-na junto com outros dois homens que 


ela jura de pés juntos que não conhece. Na caminhonete havia cocaína 


suficiente para que toda a cidade, de fato, os dois homens foram presos em 


flagrante.


— E ela?


— Não, vamos ter que ver a maneira de conectá-la com tudo isto. Isso quer 


dizer que vamos ter que investigar mais a fundo também seu chefe, pois,


embora inocentemente, deu acesso ao armazém — explicou Poncho olhando-


a como lhe pedindo desculpas.


— Não poderia ter simplesmente pedido ao guarda de segurança que desse 


acesso?


— Poderia ser, mas suspeito que Cara queria envolver Brody para o ter bem 


agarrado e poder fazer chantagem se ele não obedecer — respondeu 


Poncho — Não se preocupe, não deixarei que o levem a julgamento — sorriu 


ao ver a cara de preocupação de Any.


— Obrigado, Poncho.


Poncho se aproximou dela e examinou as feridas do rosto e dos braços.


— Minha querida — disse com amabilidade. — A ultima coisa que eu queria 


era que acontecesse alguma coisa com você.


— Se eu tivesse ficado parada, agora você estaria morto — respondeu 


Any. — O telefone não funcionava e estava muito longe para me ouvir caso eu


resolvesse gritar. Além disso, eu não gosto de nada de funerais — acrescentou 


Any estalando a língua.


— A mim tampouco agrada-respondeu Poncho beijando-a até deixá-la 


sem fôlego. — Tenho que voltar para o escritório para atar alguns cabos soltos 


e você deve me acompanhar à delegacia de polícia mais próxima para prestar 


depoimento. É testemunha — disse Poncho franzindo o cenho.


— O que aconteceu?


— Cara sabe quem é e pode averiguar onde vive. Poderia querer se vingar, 


assim vou pedir que ponham segurança.


— Acredita que será necessário?


— Temo que sim — respondeu Poncho. — Sabe qual o valor que seria 


arrecadado caso aquela cocaína tivesse saído à rua?


— Quanto?


— Cerca de trinta a trinta e cinco milhões de dólares.


Any assobiou impressionada.


— Agora entendo que não importam em matar pessoas. Era só um 


contrabando, não?


— Sim, embora muito grande. Agora mesmo, temos outra investigação 


aberta sobre os rebeldes colombianos, mas não posso falar dela, pois é segredo 


de Estado — disse Poncho acariciando o cabelo dela — Muito obrigado por me salvar a vida — acrescentou depois de uma pausa. — Embora tenha sido uma 


loucura, salvou a minha vida e a de dois homens.


Any acariciou a face.


— De nada. Você teria feito o mesmo pela Maite ou por mim.


— Sim, verdade.


Poncho continuava preocupado, assim Any o beijou com carinho.


— É que eu poderia tê-la perdido — lamentou Poncho.


— Posso jurar que não sou tão fácil de matar — sorriu Any.


— Em qualquer caso, quero que tome cuidado. Se Brody perguntar algo, e 


estou certo que vai fazer, não diga nada. Conte a ele que estava comigo quando 


tudo começou e que a única coisa que sabe é que houve um tiroteio, de acordo?


— De acordo.


Poncho suspirou e a beijou pela última vez antes de ajudá-la a ficar em 


pé.


— Tenho que ajudar os meninos com a papelada. Preferiria ficar com você, 


mas é impossível. Quero que vá para casa, feche as portas com chave e tenha o


telefone em mãos. Se precisar de alguma coisa me telefone. Amanhã mesmo, 


terá vigilância policial.


— Não se preocupe, tenho uma lanterna muito grande, como a que você leva 


no carro, assim se alguém tenta entrar vai levar uma boa dor de cabeça de 


lembrança.


«Espero que não venham com pistolas», pensou Poncho.


— Não subestime o inimigo — advertiu-lhe.


Any respondeu com uma saudação militar.


— Incorrigível — respondeu Poncho beijando-a, — mas não posso viver 


sem você, assim tome cuidado.


— Prometo que terei. Quero que você também me prometa isso.


Poncho sorriu.


— Não se preocupe, tenho planos para o futuro — assegurou-lhe. — Falamos 


amanhã.


— Muito bem, boa noite.


— Boa noite — despediu-se Poncho. — Tranca bem a porta.


Any fechou com chave a porta e caiu em uma cadeira, tremendo ao 


recordar o que tinha acontecido naquela noite.


Estava viva e Poncho também, mas recordava o assobio das balas e as 


feridas pelos pedaços de vidro.


Foi para cama, mas não dormiu bem. Poncho telefonou muito cedo na 


manhã seguinte para ver se estava bem e dizer que a buscaria para almoçarem 


juntos.


Any se vestiu e foi trabalhar sabendo que seus companheiros iriam fazer 


muitas perguntas apesar dela tentar esconder os ferimentos. Não havia uma 


maneira de ocultar todos os cortes.


Não podia contar a verdade, assim mentiu e disse que tinha caído da escada.


Todo mundo acreditou exceto Brody. Assim que a viu, dirigiu-se a seu 


escritório. Parecia triste e preocupado.


— Você está bem? — perguntou-lhe. — estive muito preocupado toda a 


noite.


Any o olhou com os olhos muito abertos.


— Como você soube?


— Tive que pagar a fiança de Cara esta madrugada — respondeu Brody. —


Acusaram-na de narcotráfico. É incrível. Ela somente estava estacionando o 


carro quando esses lunáticos começaram a atirar!



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Autor(a): AliceCristina106

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Any recordou o que Poncho havia dito e conseguiu não rir ante as  palavras de Brody. Como podia ser tão ingênuo? — Por narcotráfico? — disse Any interpretando seu papel. — Cara? — Isso dizem — respondeu Brody. — Pelo visto, havia vários guardas de  segurança do Ritters por ali e quando ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 21



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  • franmarmentini♥ Postado em 11/04/2016 - 11:34:25

    Linda história....pena q não teve hot!!! ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:34

    Vou começar a ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:20

    Cheguei

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 26/01/2016 - 20:42:14

    Que pena que acabou :(

  • tatianaportilla106 Postado em 24/01/2016 - 17:56:15

    Izabela: concordo com vc, mas no final tudo acaba bem. Continuando <3

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 21/01/2016 - 15:06:17

    a Any devia ter se demitido, sem falar o quer sabia. esse Brody é perigoso, tá certo que o Poncho é forte e lindo pra proteger a Any , *--* mas ela se colocou em risco. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!

  • tatianaportilla106 Postado em 20/01/2016 - 18:07:28

    Izabela / Continuando :-D

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 19/01/2016 - 00:13:46

    que lindo los A, esse Brody é muito estranho e a namorada dele também. Bevaca já era.kkkk... postaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!

  • tatianaportilla106 Postado em 13/01/2016 - 22:18:52

    Maridamis // ela pode tentar mas conseguir não.

  • maridamis Postado em 13/01/2016 - 01:02:44

    Cara está a solta? ?? E see ela tentar fazer mal a any? ???


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