Fanfic: Sem Saída-Ponny | Tema: AyA
Any recordou o que Poncho havia dito e conseguiu não rir ante as
palavras de Brody. Como podia ser tão ingênuo?
— Por narcotráfico? — disse Any interpretando seu papel. — Cara?
— Isso dizem — respondeu Brody. — Pelo visto, havia vários guardas de
segurança do Ritters por ali e quando começou o tiroteio devolveram os
disparos. Suponho que foram eles que avisaram à polícia. O certo é que seu
amigo Herrera estava ali quando prenderam Cara.
— Sim, eu sei. Ouvimos os disparos do outro lado da rua e Poncho saiu
correndo do carro para ajudar.
— Sim, vi quando fui acompanhar a Cara no estacionamento — disse Brody
envergonhado. — Contaram-me que um dos narcotraficantes levava uma arma
automática e que você impediu que matasse Poncho indo para cima dele com
o carro. Suponho que um gesto tão valente por sua parte quer dizer que
realmente gosta do Poncho.
— Sim, gosto muito — confessou Any.
— Cara me falou que você deve realmente estar louca por ele por ter feito
aquilo.
— Pobre Cara — disse Any tentando trocar de tema. — Sinto muito pelo
que está acontecendo. Por que acreditam que ela tem algo haver com aquilo? O
que aconteceu é que ela estava no local inadequado num momento inoportuno.
Brody pareceu relaxar-se.
— Isso é o que ela diz. Com certeza, Poncho não está envolvido sua
detenção, verdade?
— Estávamos no carro, junto ao estacionamento e não tínhamos nem idéia
de que haveria alguma jogada da rede policial — respondeu Any.
— Então é por isso que ele estava lá — murmurou Brody ausente. — Supus
que devia ser um pouco parecido. Cara não sabia quem eram outros, mas quem a
deteve foi uma mulher.
— Já sabe que terá que tomar cuidado com as mulheres de Texas — sorriu
Any.
Aquilo fez Brody sorrir.
— Pelo jeito sim. Imagino que na operação havia também um agente da DEA.
Cara tem um amigo que trabalha nesse departamento e tentou fazer contato
com ele, mas pelo visto não está na cidade. Suponho que não será Poncho.
Tem idéia de quem poderia ser?
— Não — respondeu Any. — Posso assegurar que Poncho não é porque
me conta tudo e eu saberia.
— Claro.
Any se perguntou se o amigo que Cara tinha na DEA seria Kennedy.
— E o que vai fazer Cara? — perguntou como se estivesse preocupada.
— Suponho que contratar um advogado — respondeu Brody.
— Espero que tudo se resolva bem. Sinto muito, Brody.
— Sim, eu também. Bom, tenho que ir telefonar para Cara, você realmente
está bem?
— Sim, de verdade — sorriu Any.
— Até mais tarde — sorriu Brody afastando-se pelo corredor.
Quando Poncho a telefonou, Any disse que poderia ia na cafeteira para
tomar algo rapidamente.
— Você se converteu numa lenda entre os policiais — sorriu Poncho ante
o capuchino.
— Eu? — exclamou Any.
— «Secretária de empresa petroleira se lança contra um homem armado
para salvar seu namorado» — sorriu Poncho.
Any se ruborizou e o olhou nos olhos.
— Para começar, não sou secretária e para seguir você não é meu…
— Não fui eu quem começou o rumor — defendeu-se Poncho —, mas
estou de acordo de que você é uma heroína. Você gostaria de seguir sendo-o?
— O que quer que faça? — perguntou Any muito atenta.
— Soltaram Cara esta tarde e estamos certos de que cedo ou tarde vai
conversar com um de seus subordinados em algum lugar público onde não
poderemos gravá-la. Quero que quando isso ocorra, passe por ali como por
acaso e ponha um microfone de baixo de sua mesa.
— Como nos filmes do James Bond! — exclamou Any encantada.
— Isso quer dizer que aceita?
— É obvio, mas, por que não pede a um de seus homens?
— Porque Cara jamais suspeitaria de você.
— Quando tenho que fazê-lo?
— Já lhe direi — respondeu Poncho — Enquanto isso, mantenha os olhos
e os ouvidos bem abertos. Pelo visto, um dos sócios de Cara é garçom de um
pequeno café chamado The Beat.
— Conheço-o! Eu vou muito lá! Têm um café riquíssimo e há música ao vivo.
Além disso, quem quiser pode subir ao palco e ler seus poemas… eu o fiz a
semana passada…
Poncho parecia impressionado.
— Subiu em um palco e leu um poema seu diante dos freqüentadores? Não
sabia que continuava escrevendo.
— São coisas muito pessoais — respondeu Any incômoda.
— Sobre mim? — perguntou Poncho com arrogância.
Any o olhou nos olhos.
— Posso assegurar que quando escrevi esses poemas você era a ultima
pessoa em quem me inspiraria.
— Está bem — sorriu Poncho — De qualquer modo é melhor que continue
cliente assídua do local. Assim, ninguém suspeitará — acrescentou entrelaçando
seus dedos com os do Any. — Tem feridas por todo o rosto. Dói?
— Nada em comparação com o que teria doído se tivessem matado você
diante de mim.
— Isso é exatamente o que pensei quando vi você lançar o carro em cima
daquele cara e percebi como estava o pára-brisa por causa das balas —
respondeu Poncho apertando sua mão.
Any ficou sem fôlego. Poncho jamais havia dito algo assim. De repente,
Poncho riu e soltou a mão.
— Estamos muito melodramáticos e tenho trabalho — disse olhando o
relógio. — Não posso prometer nada, mas o melhor que podemos fazer no final
de semana é ir ao cinema.
— Por mim, adoraria — respondeu Any. — Quanto ao outro assunto, diga-
me assim que souber.
— Eu não gosto de voltar a colocar você me perigo-disse Poncho com o
cenho franzido.
— Não se preocupe, estou acostumado a ir nesse café freqüentemente —
assegurou-lhe Any.
— Muito bem — suspirou Poncho. — Não baixe a guarda. Espero que dê
conta se alguém seguir você.
— Fico em pânico só pensar, assim tomarei cuidado. Você faz o mesmo.
— De acordo — sorriu Poncho.
No dia seguinte, Any chegou em casa, preparou uma sopa e um sanduíche
para jantar e em seguida pegou um livro para ler. Surpreendeu que Poncho a
ligasse e pedisse que fosse ao café rapidamente.
— Nos vemos no estacionamento — disse-lhe. — Venha de táxi e depressa,
Any.
— Muito bem, estou indo agora mesmo — respondeu Any tirando o pijama.
Any se apressou em trocar de roupa e correu para o elevador.
Minutos depois, reuniu-se com o Poncho fora do café.
— Já estou aqui — anunciou vendo que Poncho estava muito preocupado.
— O que quer que faça?
— Não estou certo de que queira que faça alguma coisa — respondeu ele
sinceramente — Isto é muito perigoso. Agora mesmo, Cara não tem razões para
suspeitar de você, mas se põe um microfone na mesa e o descobre, poderia
querer matá-la.
— Lembro que foi você que me mostrou a foto desses dois meninos que
mataram — respondeu Any — Sei qual é o jogo e estou disposta a aceitar.
— Você está tremendo — murmurou Poncho.
Autor(a): AliceCristina106
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— Sim — riu Any — e tenho o coração a mil por hora, mas mesmo assim quero seguir adiante. O que tenho que fazer? — Entre no carro que contarei… — Cara está lá dentro? — Perguntou Any uma vez dentro o carro. — Sim, na mesa que está mais perto da porta da cozinha, à esquerda do ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 21
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franmarmentini♥ Postado em 11/04/2016 - 11:34:25
Linda história....pena q não teve hot!!! ;)
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franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:34
Vou começar a ler...
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franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:20
Cheguei
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izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 26/01/2016 - 20:42:14
Que pena que acabou :(
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tatianaportilla106 Postado em 24/01/2016 - 17:56:15
Izabela: concordo com vc, mas no final tudo acaba bem. Continuando <3
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izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 21/01/2016 - 15:06:17
a Any devia ter se demitido, sem falar o quer sabia. esse Brody é perigoso, tá certo que o Poncho é forte e lindo pra proteger a Any , *--* mas ela se colocou em risco. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!
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tatianaportilla106 Postado em 20/01/2016 - 18:07:28
Izabela / Continuando :-D
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izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 19/01/2016 - 00:13:46
que lindo los A, esse Brody é muito estranho e a namorada dele também. Bevaca já era.kkkk... postaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!
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tatianaportilla106 Postado em 13/01/2016 - 22:18:52
Maridamis // ela pode tentar mas conseguir não.
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maridamis Postado em 13/01/2016 - 01:02:44
Cara está a solta? ?? E see ela tentar fazer mal a any? ???