Fanfics Brasil - Capítulo 9 ** Sem Saída-Ponny

Fanfic: Sem Saída-Ponny | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 9 **

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— Sim — riu Any — e tenho o coração a mil por hora, mas mesmo assim 

quero seguir adiante. O que tenho que fazer?

— Entre no carro que contarei…

— Cara está lá dentro? — Perguntou Any uma vez dentro o carro.

— Sim, na mesa que está mais perto da porta da cozinha, à esquerda do 

palco — explicou-lhe Poncho lhe entregando uma caneta.

— Não, obrigado, levo duas na bolsa…

— É um microfone — explicou-lhe Poncho.

— Quer que o deixe sobre a mesa?

— Quero que o deixe cair baixo a mesa — particularizou Poncho. —

Estou advertindo-a que se eles verem, estamos perdidos. Não somos os únicos 

a saber como são os jogos deles.

Any estava começando a dar-se conta de que Cara não era imbecil.

— Muito bem, vou me aproximar e cumprimentá-la e me assegurarei de 

deixá-lo em um lugar onde não possa empurrar com o pé. O que acha?

— Muito bem, mas tenha certeza que ninguém se dará conta dele.

— Terei muito cuidado.

Poncho estava se arrependendo. Any era valente, mas valentia não era 

a única coisa que importava naquela missão. Recordou como tinha salvado a sua 

vida na noite que tinham detido Cara. Any poderia ter morrido. Após o 

incidente, Poncho não tinha dormido bem. Estava se dando conta que não 

podia viver sem ela.

— Por que me olha assim? — sorriu Any com curiosidade. — Não sou tola. 

Prometo que não falharei.

— Não era por isso — respondeu Poncho. — Está certa de que quer 

seguir adiante?

— Muito certa.

— Muito bem — respondeu Poncho. — Que desculpa vai dar para estar no 

café?

— Justamente depois que você me chamou, liguei para Johnny, o dono, e 

falei que tinha um poema novo. Afirmei que tinha vergonha de ler diante de 

muita gente e ele me falou que hoje não havia muita gente e que passasse 

quando quisesse.

— Improvisa muita bem.

— Estou o observando há anos — brincou Any. — O certo é que tenho um 

poema novo para ler. Assim, Cara não suspeitará.

Poncho a beijou com paixão.


— Não vai acontecer nada.

— Diz isso para me tranqüilizar ou para tranqüilizar você? — sorriu Any.

— Aos dois — respondeu Poncho com ternura voltando a cabeça. — Ao 

trabalho.

— O que faço quando Cara sair?

— Pegue um táxi e volte para casa. Nos vemos lá. Se ocorrer alguma coisa 

que acredite você ache suspeita, não saia do café e me chame pelo celular, 

certo? — disse Poncho entregando um papel com seu número de telefone.

— Entendido.

Any saiu do carro e aspirou a fresca brisa da noite. Alisou seu casaco e foi 

para a porta do café. Não havia dito a Poncho que seu novo poema era sobre 

ele.

Ao entrar, não olhou ao seu redor e foi diretamente à mesa onde estava 

acostumada a sentar. Levava a caneta apertada em uma mão. Quando se sentou, 

olhou ao seu redor e viu Cara em uma mesa com outra mulher. Sorriu-lhe e Cara 

franziu o cenho.

«OH, OH», pensou Any mantendo o sorriso e levantando-se para 

aproximar-se de sua mesa.

— Tive a impressão de tê-la visto e vejo que não me enganei — saudou-a 

alegremente. — Não sabia que costumava vir aqui. Brody não me falou nada.

Cara a olhou com receio.

— Você vem muito aqui?

— Muitíssimo — respondeu Any sinceramente. — Johnny adora o que 

escrevo.

— Você escreve? — perguntou Cara assombrada.

— Poesia — sorriu Any.

— Você? — disse Cara em tom insultante.

A mulher que a acompanhava, mais velha do que ela, não dizia nada.

Any sentiu medo e lutou para que não notassem. Suas mãos soavam. Nesse 

momento, Johnny foi falar com ela limpando as mãos no avental.

— Olá, Any! — saudou-a. — Não tem com que preocupar-se. Além destas 

duas senhoritas, outros são os de sempre. Com certeza vai ser fenomenal.

— Agora que falei com você me sinto muito melhor — respondeu Any.

— São amigas tuas? — perguntou Johnny olhando a Cara com interesse.

— Cara é a noiva de meu chefe — respondeu Any.

— Que sorte têm alguns — murmurou Johnny em voz baixa.

Cara relaxou e sorriu.


— Sou Cara Domínguez — apresentou-se. — E esta é meu amiga Dedura.

Johnny se aproximou da mesa para apertar a mão e Any fingiu que perdia 

o equilíbrio e aproveitou para deixar cair a caneta baixo a mesa.

— Perdoe-me — desculpou-se Johnny.

— Não tem problema.

— Então, suba no palco e nos deleite com seus poemas. O capuchino com 

baunilha como sempre?

— Sim, e grande!

— Por conta da casa — disse Johnny.

— Obrigado — exclamou Any.

— De nada. Encantado de conhecê-las, senhoritas.

— O mesmo digo — respondeu Cara olhando Any com muito menos receio

— Então escreve poesia, né? Gostaria muito de ouvir.

— Não sou muito boa, mas o público daqui está acostumado a ser muito 

paciente. Até mais tarde.

Cara sorriu e a outra mulher não disse nada.

Any tirou o casaco e subiu no palco tentando ignorar que seu joelhos 

tremiam. Rezou para que Poncho ouvisse a conversação das duas mulheres. 

Assim que ligou o microfone e tirou o papel do bolso, Cara e sua amiga 

começaram a falar a toda velocidade.

Jodie sorriu para o público e começou a ler. Não devia estar tão mal, pois as 

pessoas pareciam prestar atenção nos seus versos. De fato, quando terminou 

de lê-los, ouve uma salva de palmas.

Cara e sua amiga estavam muito concentradas em sua conversação e não

fizeram caso. Any voltou para sua mesa e tomou seu capuchino de costas para 

a mesa onde estavam Cara e a outra mulher para que acreditassem que não as 

estava vigiando.

Alguns minutos depois, Johnny se aproximou dela e deu um tapinha nas 

costas.

— Foi genial — exclamou. — Uma pena que sua amiga não tenha escutado.

— Não gosta muito de poesia — respondeu Any.

— Suponho que terá sido isso. Nem sequer terminou o café.

— Já foram?

— Faz cinco minutos — continuou Johnny. — Melhor.

— Obrigado pelo convite, Johnny, e pelos ânimos.

— Eu gostaria, se não importar, que me desse uma cópia desse poema.

Any o olhou com os olhos muito abertos.


— De verdade?

Johnny encolheu os ombros.

— Pareceu-me muito bom e tenho um amigo que tem uma pequena publicação 

de poesia e eu gostaria mostrar a ele.

— Obrigado, Johnny! — disse Any entregando a folha de papel.

— De nada, aviso assim que souber de alguma coisa — disse Johnny. — Esta 

caneta é sua?-acrescentou tirando o microfone caneta do bolso. — Estava de 

baixo da mesa de suas amigas e estive a ponto de pisá-lo.

— Sim, é meu.

— Espero não ter quebrado. Caso não funcione mais me avise, assim lhe dou 

outra.

— Não tem problema nenhum, Johnny, não é mais que uma caneta — disse Any com indiferença.

— Vou chamar um táxi para você.

— Ótimo.

Any esperou que chegasse o táxi com a cabeça cheia de esperanças, e não 

somente por Poncho.

— Quebrou? — perguntou Any para Poncho uma vez a sós em sua casa.

— Levarei-o a laboratório para que olhem-respondeu Poncho.

— Ouviu bem?

Poncho sorriu encantado.

— Ouvi tudo e gravei. Sem você jamais teria obtido toda esta informação. 

Só há um problema.

— Do que se trata?

— A Cara não gostou nada de sua poesia.

— Pouco me importa, mas Johnny me falou que vai mostrar meu último 

poema a um editor que é amigo dele. Ele gostou bastante.

— Eu também — disse Poncho.

Any ficou nervosa, mas imaginou que era impossível que Poncho

soubesse que o poema era inspirado nele, assim que se limitou a dizer obrigado.

— Cada dia me convenço mais de que sou feita para a espionagem —

murmurou.

— Pode ser que tenha razão, mas um passo em falso, pode ser fatal — disse 

Poncho tomando sua mão. — Não gosto disso, mas tenho que voltar para o 

escritório e escutar atentamente a fita. Amanhã tenho uma reunião com minha





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Autor(a): AliceCristina106

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unidade. Você prossiga como se não estivesse acontecido nada. Simplesmente,  você se encontrou com Cara em seu café preferido, de acordo? — De acordo. — Amanhã ligo para você. — Todos dizem isso — brincou Any. — A quem você se refere? — disse Poncho da porta. — Como? — Qu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 21



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  • franmarmentini♥ Postado em 11/04/2016 - 11:34:25

    Linda história....pena q não teve hot!!! ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:34

    Vou começar a ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:20

    Cheguei

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 26/01/2016 - 20:42:14

    Que pena que acabou :(

  • tatianaportilla106 Postado em 24/01/2016 - 17:56:15

    Izabela: concordo com vc, mas no final tudo acaba bem. Continuando <3

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 21/01/2016 - 15:06:17

    a Any devia ter se demitido, sem falar o quer sabia. esse Brody é perigoso, tá certo que o Poncho é forte e lindo pra proteger a Any , *--* mas ela se colocou em risco. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!

  • tatianaportilla106 Postado em 20/01/2016 - 18:07:28

    Izabela / Continuando :-D

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 19/01/2016 - 00:13:46

    que lindo los A, esse Brody é muito estranho e a namorada dele também. Bevaca já era.kkkk... postaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!

  • tatianaportilla106 Postado em 13/01/2016 - 22:18:52

    Maridamis // ela pode tentar mas conseguir não.

  • maridamis Postado em 13/01/2016 - 01:02:44

    Cara está a solta? ?? E see ela tentar fazer mal a any? ???


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