Fanfics Brasil - Capítulo 10 *** Sem Saída-Ponny

Fanfic: Sem Saída-Ponny | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 10 ***

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— Como que você vai me deixar sozinho três dias, assim de repente? —


bramou Brody na manhã seguinte. — O que vou fazer sem secretária? Não 


querer que eu escreva as cartas!


Any se tocou de repente de que aquele era o verdadeiro Brody. Jamais 


tinha visto ele tão furioso.


— Não sou sua secretária — recordou-lhe.


— É a mesma coisa, você sempre cuidou do correio e todo o resto. Chame 


seu cargo como quiser, mas é uma porcaria de trabalho — ladrou. — É por causa 


de Cara? Tem medo e vai fugir, verdade?


Any o olhou nos olhos, ficou de pé e se aproximou dele com cara de poucos 


amigos.


— Você ficaria na cidade se estivessem o procurando para matá-lo? Ouça-


me, Brody, os narcotraficantes não são tolos. Já mataram bebês que não 


tinham feito nada mais que viver na casa do lado. Cara pertence a esse mundo 


tão asqueroso e se você a defende acaba virando seu cúmplice!


Brody ficou assustado. Em todo o tempo que trabalhavam juntos, Any


jamais havia falado com ele daquela maneira.


Any pendurou a bolsa no ombro e terminou de recolher suas coisas.


— Não se incomode de reservar meu lugar nesta empresa. Estou me 


demitindo! —disse cortante. — Não estou disposta a passar a vida elevando o 


ego de um homem que acredita que meu trabalho é uma porcaria. Mais uma 


coisa, Brody, você e sua noiva narcotraficante podem ir para o inferno!


Falando aquilo, Any virou-se e saiu do escritório.


Poncho tinha razão, aquele trabalho era uma perda de tempo. Logo 


encontraria algo melhor, com certeza que sim.


No caminho para saída, esteve a ponto de chocar-se com Phillip Hunter, o 


guarda de segurança que tinha ajudado DEA.


— Vai sair daqui, senhorita Clayburn?


— Vou, Hunter — respondeu Any.


— Maravilhoso, venha comigo.


Any o seguiu surpresa, pois jamais tinha falado com ele.


O guarda de segurança a acompanhou até uma sala e fechou a porta. Dentro 


se encontravam Colby Lane, outro amigo do Poncho, e o Eugene Ritter, o 


presidente da companhia.


— Sente-se, senhorita Clayburn — indicou-lhe Ritter sorridente.


Any se sentou e tentou desculpar-se.


— Senhor Ritter, posso explicar…


— Não precisa — disse o homem de cabelo grisalho e olhos azuis. — Já sei 


de tudo. Quando este caso estiver concluído, e segundo o que me falou o 


senhor Herrera vai ser logo, que tal trabalhar em um departamento onde seus 


conhecimentos serão melhor aproveitados?


Any ficou sem palavras.


— Philip quer trabalhar na nossa filial do Arizona e Lane vai substitui-lo. 


Todos sabemos que é você um ótima com computadores e programas e Lane 


quer que trabalhe com ele. Gostaria que a contratássemos como assessora de 


segurança? Com certeza você receberá um ótimo salário e teria toda a 


autonomia dentro da empresa. O ruim é que teria que viajar de vez em quando 


para visitar nossas filiais. Você vê isso como um problema?


Any negou com a cabeça.


— Ótimo! — exclamou o senhor Ritter esfregando-as mãos. — Então, vou 


fazer que redijam um contrato para que seu advogado o leia e você firme 


quando estiver pronta para voltar. Quando você voltar vai encontrar muitas 


mudanças por aqui. Estava muito ocupado em nossa filial do Oklahoma e não 


estava a parte de nada que acontecia por aqui. Se Alfonso Herrera não tivesse 


alertado Hunter do que estava ocorrendo no armazém, poderiam ter nos 


denunciado por delitos federais, mesmo que não tivéssemos nada haver com 


aquilo. Diga ao Herrera que devemos uma a ele.


Any sorriu.


— Direi — respondeu. — Muito obrigado, senhor Ritter. Prometo que não o 


decepcionarei.


— Sim, senhorita Clayburn — sorriu o homem. — Hunter a acompanhará, 


embora não acredito que você necessite muito amparo depois do que me 


contaram que fez outro dia.


— Não me fará mal companhia até que chegue meu táxi — respondeu Any.


— Obrigado.


— Estaremos em contato — despediu-se o senhor Ritter.


Hunter a acompanhou até o táxi.


— Se acontecer alguma coisa, não se meta em problemas. Deixe que a polícia 


que a está protegendo se encarregue de tudo — aconselhou-lhe.


— Muito bem, mas não acredito que acontecesse alguma coisa.


— Depois de ver o que fez na outra noite, eu tampouco acredito, mas de 


todas maneiras tome cuidado.


— Terei cuidado, obrigado.


Hunter fechou a porta do táxi e observou enquanto o carro escuro que tinha 


estacionado em frente da empresa o seguia.


Enquanto isso, no interior do táxi, Any desejou que Cara e seu grupo 


fossem presos, afinal era o lugar aonde mereciam estar.


Quando chegou em casa, Poncho a estava esperando. Recolheram sua 


bagagem e seguiram rumo Jacobsville.


Any não teve tempo de contar a Poncho todas as mudanças que se 


operaram em sua vida, assim decidiu aguardar para mais adiante e fazer uma 


surpresa.


Sentia-se orgulhosa de si mesmo e a nova confiança em si, devia estar em 


seu semblante, porque percebeu a surpresa de Maite.


— Está diferente — disse abraçando-a.


— É que estive fazendo exercício — brincou Any.


— Sim, agora sua amiga se dedica a atropelar a assassinos com o carro —


brincou Poncho.


— O que? — exclamou Maite.


— Aquele homem ia atirar contra Poncho, assim, o que mais poderia 


fazer? — explicou Any.


Maite olhou seu irmão, que assentiu e sorriu.


— O que você tem nas mãos? — quis saber Any.


— Passamo-nos mensagens por telepatia — respondeu Maite. — Chegou 


bem a tempo de provar o vestido que fiz para você para a festa do Halloween.


— A festa do Halloween?


— Sim, é na sábado — respondeu Maite. — Você se esqueceu ou o que?


— Nossa, as semanas passaram voando! — respondeu Any. — Suponho que 


tenha sido culpa das minhas ocupações.


— Escrevendo poemas sobre mim? — brincou Poncho subindo as malas.


— Eu não escrevo poemas sobre você! — protestou Any.


Poncho se limitou a sorrir.


— E os lê no palco de um café retrô — disse a sua irmã.


— Hei, verdade? — perguntou Maite. — Any, quando for na sua casa em 


Houston quero que me leve a esse lugar. Eu adoro os cafés e a poesia! Não 


posso imaginar você lendo em um palco ou conduzindo um carro contra um 


homem disparando — acrescentou sua amiga sacudindo a cabeça. — Any, você 


realmente está mudada.



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Autor(a): AliceCristina106

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Any assentiu. — Eu acho o mesmo. Maite a abraçou de repente. — Continuamos sendo amigas? Já sei que não me comportei muito bem no  passado, mas eu também mudei, de verdade. Agora, sei fazer canapés! Fiz um  curso de culinária, assim de agora em diante, mesmo que Jessie não esteja,  jamais farei ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 21



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  • franmarmentini♥ Postado em 11/04/2016 - 11:34:25

    Linda história....pena q não teve hot!!! ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:34

    Vou começar a ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:20

    Cheguei

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 26/01/2016 - 20:42:14

    Que pena que acabou :(

  • tatianaportilla106 Postado em 24/01/2016 - 17:56:15

    Izabela: concordo com vc, mas no final tudo acaba bem. Continuando <3

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 21/01/2016 - 15:06:17

    a Any devia ter se demitido, sem falar o quer sabia. esse Brody é perigoso, tá certo que o Poncho é forte e lindo pra proteger a Any , *--* mas ela se colocou em risco. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!

  • tatianaportilla106 Postado em 20/01/2016 - 18:07:28

    Izabela / Continuando :-D

  • izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 19/01/2016 - 00:13:46

    que lindo los A, esse Brody é muito estranho e a namorada dele também. Bevaca já era.kkkk... postaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!

  • tatianaportilla106 Postado em 13/01/2016 - 22:18:52

    Maridamis // ela pode tentar mas conseguir não.

  • maridamis Postado em 13/01/2016 - 01:02:44

    Cara está a solta? ?? E see ela tentar fazer mal a any? ???


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