Fanfic: Sem Saída-Ponny | Tema: AyA
Any assentiu.
— Eu acho o mesmo.
Maite a abraçou de repente.
— Continuamos sendo amigas? Já sei que não me comportei muito bem no
passado, mas eu também mudei, de verdade. Agora, sei fazer canapés! Fiz um
curso de culinária, assim de agora em diante, mesmo que Jessie não esteja,
jamais farei com que você se encarregue da cozinha.
— Tenho que ver para acreditar! — sorriu Any.
— Já o verá. Vou me encarregar de tudo. Levy diz que estou melhorando
muito — disse Maite ruborizando-se levemente.
— O primo Levy já chegou? — perguntou Any.
— Na verdade não é meu primo, acabo de saber — respondeu Maite. —
Acredito que o primo Levy quer ser muito mais que meu primo.
— Já estava na hora de você perceber — sorriu Any. — É seu tipo de
homem.
— Vamos para cozinha ver o que tem para comer. Não sei quanto a você, mas
eu estou morta de fome — disse Maite avançando pelo corredor. — Não me
leve a mal, mas, por que vieram os dois irmãos do Derek e o que fazem
Poncho e você aqui de repente?
— Bem, na verdade o que ocorre é que alguém pode tentar me matar —
respondeu Any muito séria. — Mas seu irmão vai impedir com ajuda do primo
Derek e de seus dois irmãos.
— Claro, estão tentando matá-la, sim — disse Maite.
— Não é uma brincadeira — disse Poncho aproximando-se de Any e
beijando-a com ternura — Tenho que ir. Derek já está aqui e seus irmãos
chegarão em poucas horas. Não têm que se preocupar com nada.
— Exceto que atirem em você — respondeu Any com preocupação.
Poncho abriu a jaqueta e mostrou a pistola.
— Sim, já sei que é indestrutível, mas agradeceria muito se voltar inteiro,
sem nenhum furo, de acordo?
Poncho a olhou nos olhos e sorriu com doçura.
— Trato feito. Até mais tarde — respondeu despedindo-se também de sua
irmã.
— É incrível como as pessoas mudam — comentou Maite enquanto Any via
como Poncho desaparecia pelo corredor.
Naquela tarde, Poncho se reuniu com seu grupo para trocar dados e
estabelecer um plano.
Não sabiam onde estava Cara Domínguez nem quais eram seus homens.
Tampouco até que ponto Brody Vance estava comprometido, mas sim, sabiam
que o guarda de segurança do estacionamento do armazém estava
comprometido.
De propósito, a DEA não o deteve, mas se limitaram a espionar.
Por esse método, inteiraram-se de que no armazém ainda havia um
importante contrabando de cocaína.
A DEA tinha que apanhá-los com as mãos na massa para ter provas sólidas
para que pudessem mandá-los para cadeia, especialmente Cara.
Mas Cara Domínguez tinha desaparecido da face da terra. Apressaram-se
em deter o guarda de segurança, mas não disse nada.
Entraram no armazém e só encontraram caixas com equipes de perfuração
petroleira. Nem sequer os cães adestrados encontraram rastro da droga.
Para cúmulo, todos os que conheciam Cara Domínguez tinham amnésia de
repente e nem sequer a recordavam.
O único lado bom de tudo aquilo era que a operação os tinha descontrolado e
tinham tido que esconder-se. Obviamente, Any já não estava em perigo.
Poncho estava seguro de que Kennedy tinha tido algo a ver no
desaparecimento de Cara e do contrabando de cocaína, mas não tinham provas
que o demonstrasse. A única coisa que puderam fazer foi prendê-lo com a
acusação de proporcionar informação a um narcotraficante.
Poncho voltou para Jacobsville na sexta-feira e encontrou Maite e
Any na cozinha fazendo canapés enquanto o primo Levy e seus dois irmãos
se encarregavam do embutido.
— Desapareceu — anunciou Poncho. — Não a encontramos por nenhum
lugar e o contrabando de drogas também desapareceu. Me alegro porque você
já não está em perigo, mas não era assim como eu queria que esse caso se
resolvesse.
— Isso quer dizer que podemos voltar para casa? — perguntou um dos
irmãos do Levy.
— Não vão ficar para a festa? — protestou Maite.
— Não, sinto muito — desculparam-se os dois saindo pela porta.
— Parece-me que isso quer dizer que o único representante de minha família
vou ser eu — sorriu Levy.
Enquanto Margie e Levy paqueravam, Poncho tomou Any pela mão e
saíram pela porta traseira.
— Onde vamos? — quis saber ela.
— Agora que ninguém vai atirar em nenhum de nós, eu gostaria de dar um
passeio com você — respondeu Poncho entrelaçando os dedos com os dela.
Rodearam a casa e avançaram pelo atalho que passava junto aos currais.
— Quando terá que voltar para trabalho? — perguntou à Any.
— Não sei exatamente, mas suponho que na semana que vem — sorriu Any
enigmática.
— Sigo acreditando que seu chefe tem algo que ver em tudo isto. Não posso
provar, mas estou certo de que não é tão inocente como quer nos fazer
acreditar.
— Eu acredito o mesmo — disse Any surpreendendo-o. — Fiz certo em
pedir demissão antes de vir para cá.
— Fico contente! — exclamou Poncho abraçando-a. — Estou muito
orgulhoso de você, Any!
— Não esteja muito, porque vou continuar trabalhando para o senhor Ritter
— riu ela —, mas vai ser completamente diferente.
— Do que se trata?
— Vou trabalhar com Colby Lane no departamento de segurança, como
consultora — respondeu Any. — O senhor Ritter me falou que terei que viajar
de vez em quando, mas não vai ser muito freqüentemente.
Poncho ficou olhando-a intensamente.
— Sendo somente de vez em quando, tudo bem. Com certeza será um gênio
nesse trabalho.
— Sim, acredito que o senhor Hunter está realmente chateado pelo fato de
Cara conseguir entrar no estacionamento.
— Sim, mas poderia ter acontecido a qualquer um. Agora, vamos vigiar
Brody de perto e não, não vai se você. Quem vai fazer é o Lane. Me prometa
que não vai correr riscos.
— Prometo — respondeu Any. — E quem foi que me induziu a correr riscos
pondo um microfone de baixo de uma mesa do café?
— O fez maravilhosamente — respondeu Poncho olhando-a nos olhos. —
Estou muito orgulhoso de você. Fizemos um maravilhoso trabalho em equipe.
— Verdade mesmo?
Poncho a tomou entre os braços.
— Acabo de me lembrar outra coisa em que poderíamos formar também uma
maravilhosa equipe — murmurou beijando-a.
— No que está pensando? — murmurou Anyvprocurando seus lábios. — Tem
algo haver com pistolas e investigações?
Poncho sorriu lentamente.
— Estava pensando em algo mais ligado a preservativos…
Enquanto Any tentava assimilar aquela frase, chegou até eles uma voz
penetrante.
— Any! — gritou Maite. — Onde está?
Poncho levantou a cabeça. Parecia tão aborrecido como Any.
— Any! — insistiu Maite.
— Já vou! — Respondeu Any.
— Irmãs realmente são intrometidas — suspirou Poncho.
— Com certeza ocorreu algum desastre que somente eu possa resolver —
comentou Any sorridente.
— Muito bem, mas esta noite é minha — respondeu Poncho com voz
rouca.
Any se ruborizou lembrando do que haviam dito, deu-se a volta e correu
para casa.
Autor(a): AliceCristina106
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 21
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franmarmentini♥ Postado em 11/04/2016 - 11:34:25
Linda história....pena q não teve hot!!! ;)
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franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:34
Vou começar a ler...
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franmarmentini♥ Postado em 09/04/2016 - 23:55:20
Cheguei
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izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 26/01/2016 - 20:42:14
Que pena que acabou :(
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tatianaportilla106 Postado em 24/01/2016 - 17:56:15
Izabela: concordo com vc, mas no final tudo acaba bem. Continuando <3
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izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 21/01/2016 - 15:06:17
a Any devia ter se demitido, sem falar o quer sabia. esse Brody é perigoso, tá certo que o Poncho é forte e lindo pra proteger a Any , *--* mas ela se colocou em risco. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!
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tatianaportilla106 Postado em 20/01/2016 - 18:07:28
Izabela / Continuando :-D
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izabelaSpaniColungaPortillaHer Postado em 19/01/2016 - 00:13:46
que lindo los A, esse Brody é muito estranho e a namorada dele também. Bevaca já era.kkkk... postaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!
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tatianaportilla106 Postado em 13/01/2016 - 22:18:52
Maridamis // ela pode tentar mas conseguir não.
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maridamis Postado em 13/01/2016 - 01:02:44
Cara está a solta? ?? E see ela tentar fazer mal a any? ???