Fanfic: Enquanto Houver Razões ❥ | Tema: RBD

Oi amores! Eu comecei a repostar achando que ninguém iria reler, por isso a princípio eu ia postar dois capítulos por dia, mas como estão sendo lindas em comentar, sempre que der durante o dia eu correrei aqui pra postar, combinado? Ah, e se quiserem, sexta posso fazer uma mini maratona e postar mais capítulos, haha. Obrigada suas lindas ❤

• 06/01/2016 - 15:56:17 
  jayponny: Caray!!!! Tá na boca do forno agora!!! Se fude*!Quero ver a Annie pisando na cara dessa desdescarada!!! Caramba mesmo pegando no flagra ela não desse do salto,se fosse outra estaria gritando aos sete ventos até todo o hospital estar sabendo!!! Tenho uma dúvida.Afinal,que profissão a Camila exerce? Continua (Eu concordo, ela fez a fina, pelo menos no primeiro momento né? Hahaha e a Camila é médica também, acredito que nos próximos capítulos apareça o que a doida faz haha, bjs!)


• 06/01/2016 - 14:16:45 
  mari_froes: Seguuura na mão de Deeeus e vaaaai! Loouca pelo próximo capítulo!! (kkkkkkk, morri lendo, segure na mão de Deus mesmo!)


• 06/01/2016 - 08:31:13 
  malulinda 🎈: Awinn gnt me preparando pra sofrer nos proximos capitulos ;//// Alfonso burrro!!! (Guenta ai miga haha)


• 06/01/2016 - 06:38:36 
  Potinho: Li no Orkut e não sei se você vai lembrar de mim, eu era a Smart revoltadona que odiava o Alfonso a todo custo, e sinto que vou me de novo só pra ter essa sensação de novo, porque sdds <3 (Naaaaaati! Como esquecer? Claro que lembro, mega feliz de ler seu comentário. A amadora de barracos hahaha ❤)

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Anahí sentiu o coração estilhaçar, em dez. Cem. Mil pedaços. Conseguiu adiantar a consulta antes do almoço e por isso andava pelo hospital quando encontrou a secretaria de Poncho que lhe dissera que o tal senhor com a mulher falante já havia ido embora há alguns minutos. Então decidiu chamar o marido para irem almoçar mais cedo. Queria comprar alguma besteirinha para a filha, por ter ido de bom grado a escola, um incentivo para que sempre fosse assim. Retornou o caminho que estava fazendo rumo à cantina antes de encontrar Sophia, e rumou até o setor da cardiologia. Colocou a mão sobre a maçaneta, mas escutou uma voz feminina falar sem parar. Imaginou ser Maite em mais uma de suas loucuras, até que ouviu algo que a cunhada jamais diria “ANAHÍ HAHAHA essa mulherzinha infeliz me persegue!”.
Segurou a vontade que estava de entrar naquela sala e acabar com a raça daquela cretina! Quem ela pensava que era? Decidiu escutar e ver onde aquela conversa iria parar. Conforme Camila ia se afastando da porta, e se aproximando de Poncho, ia ficando complicado ouvir perfeitamente. Se autocontrole sumiu ao escutar a última frase dita pela mulher. Abriu a porta e chocou-se ainda mais. Ela estava em cima do seu marido! Ele estava praticamente sem camisa, e a posição dos dois estava quase simulando uma transa! Sentia as pernas tremerem, seu coração estava na boca, podia escutá-lo bater descompassado. Respirou fundo. Já chega. Não iria mais tolerar que Poncho a usasse como se fosse um maldito fantoche. Estavam tão desconcentrados que não perceberam quando ela abriu a porta, e pode ver o desespero nos olhos de Poncho, quando ouviu sua voz.

Alfonso: Annie, calma eu vou explicar – dizia enquanto Camila se levantava de seu colo ajeitando o jaleco – Por favor, me deixa explicar – estava apavorado. Por mais que tivesse cogitado a ideia de abandoná-la, no fundo sabia que não teria coragem. Ele a amava. Era pra ela que ele sempre voltava no final. Foi se aproximando de Anahí, enquanto Camila saia de fininho, pro estrago não ser ainda maior.

Antes de Camila sair, Anahí a olhou. Mesmo que o batom não estivesse mais em seus lábios e sim pelo pescoço de Poncho, podia lembrar dela no carro, ao seu lado, enquanto Poncho esperava o verde do farol. Como foi burra, mil vezes burra! Pensava que Poncho estava se envolvendo com uma mulher distante, que se viam uma ou duas vezes na semana, devido a vida corrida de Poncho. Não que isso fosse bom, era doloroso de toda maneira. Mas imaginar que ele passava o dia se esfregando nessa vagabunda era demais pra ela.

Anahí: SAI! – gritou sentindo a mão de Poncho tocar seu braço – Não me toca Alfonso, não me toca nunca mais! – Ia saindo quando Poncho a puxou com força e trancou a porta.
Alfonso: PARA! Será que pelo menos pode me escutar? Droga Anahí! Eu te pedi para me esperar na sua sala – passava a mão pelo rosto nervoso. Seria difícil demais encontrar explicação para aquilo que ela acabara de ver.
Anahí: CLARO, PRA QUÊ HEIN? PRA TRANSAR COM A SUA AMANTE? – Anahí se importou que estava em seu local de trabalho, e nem que outras pessoas poderiam ouvir, queria por para fora toda a dor e humilhação que estava sentindo – PRA ISSO ALFONSO? ENTÃO ERA AQUI? ERA AQUI NA SUA SALA QUE TRANSAVA COM ESSA MULHER? – a voz falhava no meio da gritaria – QUERO VOCÊ FORA DA MINHA CASA! QUERO VOCÊ FORA DA MINHA VIDA! – avançou nele lhe dando socos com os punhos fechados – QUERO VOCÊ LONGE DE MIM, QUERO QUE VOCÊ VÁ PRO INFERNO SEU INFELIZ!
Alfonso: Annie, por favor – tentou desviar dos socos. Estava morrendo de medo de perdê-la, seu coração estava pequeno.
Anahí: Alfonso, só quero te dizer uma, apenas uma coisa – parou cansada, sua voz soava baixo, quase em um sussurro. Estava derrotada – Eu te amo – Poncho levantou a cabeça que estava baixa, e a olhou sem entender. Nasceu uma esperança de que tudo aquilo fosse esquecido, e que ficariam bem, mas a esperança morreu no instante seguinte – É só isso, é tudo isso na verdade. Essa é a resposta do que me perguntou ontem, depois de termos feito amor... O motivo de eu ainda estar ao seu lado, é por isso que ainda estava aqui – lágrimas caiam de seu rosto enquanto as palavras saiam de sua boca – E te amar já bastava, te amar me revigorava, me dava forças pra suportar todo o resto, mas minha força esgotou, acabou Alfonso.

Sem dizer nada andou até a porta, a destrancou e saiu. Pode perceber que a secretaria de Poncho a seguiu com o olhar. Passou direto por sua sala, nem sequer pegou a bolsa, não queria continuar ali. Não podia imaginar sua reação se topasse com aquela maldita mulher. Como viera trabalhar com Poncho, estava sem carro, andou até o ponto de táxi que ficava dentro do hospital e pediu que a levasse até a casa de Dulce.
Anahí não voltou para o hospital, depois de contar tudo para a amiga, que não economizou xingamentos sobre Poncho, decidiu ir para casa. Sua filha iria chegar da escola e alguém precisava pegá-la. Dulce se recusou em deixar Annie ir sozinha, ligou para o marido avisando que estaria na casa da comadre, e foram juntas.

Dulce: Ali, chegaram, vou lá pegar ela – bateu na perna da amiga que estava sentada em um banco em frente ao condomínio.

Annie viu a filha descer da van toda saltitante ao ver Dulce. E pode ler os lábios dela, dizendo para as amiguinhas que aquela era sua madrinha. Engoliu o choro. Não queria ser fraca na frente dela, não havia pensado como explicaria tudo isso. Não queria que a pequena sofresse, se pudesse dar a vida para não ver o sofrimento da filha o faria.