Fanfic: Enquanto Houver Razões ❥ | Tema: RBD

Anahí conseguiu colocar as duas para tomar banho antes que fossem dormir. Mas nem o banho foi capaz de despertá-las, já que haviam brincado durante o fim da tarde até tarde da noite. Anahí colocou as duas em sua cama e dormiu no meio entre elas. Provavelmente estava exausta, pois durante a noite não acordou uma vez sequer.

Giovanna: Mamãe - disse sonolenta colocando a pequena mão aberta sobre o rosto da mãe.

Anahí resmungou baixo e se espreguiçou antes de abrir os olhos e encontrar o rostinho da pequena quase colado no seu, sorriu e envolveu o braço em volta da filha, puxando ela pra deitar.

Anahí: Vamos dormir só mais um pouquinho? - sussurrou de olhos fechados.

Giovanna: Mamãe abre - colocou o dedinho sobre os olhos da mãe forçando abrir.

A mãe notando que a menina não iria mais voltar a dormir se deu por vencida e abriu os olhos, com dificuldade pela claridade.

Giovanna: Mãe - deitou encaixando o rostinho no pescoço da mãe - não quero mais ir com o papai.

Anahí: Porque não? - dobrou o braço que sustentava a cabeça da filha e com a ponta dos dedos alisava o cabelo dela.

Giovanna: Porque quero ficar com você - passou o pequeno braço por cima de Annie tentando abraçá-la.

Anahí: Filha se não queria ir então porque falou que queria meu amor? - se virou de lado para olhá-la melhor - Tem que falar pro seu pai que não quer ir então.

Giovanna: Mas e se ele não gostar mais de mim?

Anahí: Ah! Claro que ele vai gostar de você - beijou a testa da filha - Vamos sair daqui? Se não a Sophi vai acabar acordando.

Foram as duas para a cozinha, Annie preparava o café da manhã delas enquanto Giovanna escovava os dentes. Tinha certeza que se a filha não desistisse de ir com o pai antes, faria ele trazer ela de volta antes da semana acabar. Ela era apegada demais com Anahí, mal dormia fora de casa. As únicas pessoas que conseguiam a fazer passar pelo menos dois dias seguidos sem a mãe era Suzana, isso porque Maite existia naquela casa e virava criança com a sobrinha. E Dulce, porque a afilhada tinha uma paixão doida por ela. Nem com os pais de Annie a pequena deixava de querer a mãe. O que estava preocupando Anahí era como Alfonso iria encarar essa desistência repentina da filha.

(...)

Depois do café as meninas quiseram descer até o playground que havia no condomínio, Giovanna quase nunca ia lá, porque a mãe nunca tinha tempo de levá-la, uma vez ou outra quando Lina ficava com dó dela só passar o dia trancada no apartamento, descia até lá com ela.

Sophia: Eiiiie - gritava Annie e dava tchau enquanto ela e Giovanna se balançavam.

Anahí sorriu e acenou para elas também.

Anahí: Segura direito - ergueu as duas mãos para mostrar para as meninas que deviam segurar com as duas.

Enquanto as duas brincavam, ela conversava com outras mulheres do edifício, Alfonso era tão antisocial que nunca conseguiu fazer uma amizade por ali, era um ou dois casais que sabia o nome, mas quando se encontravam paravam já nos cumprimentos. Brincaram por horas, quanto mais passava o tempo, mais crianças chegavam ao parque. Ela só conseguiu tirar as meninas dali quando a fome bateu, teve que dar outro banho nelas antes de irem porque as duas estavam imundas.

Giovanna: Eu quero comer no mc mamãe - dizia enquanto pulava de um pé só para entrar no elevador.

Anahí: Cuidado filha - segurava a porta esperando Sophi entrar.

Sophia: Eu quero também tia Annie - se encostou no elevador quando entrou.

Anahí: Então não há o que discutir, vamos no mc - disse sorrindo - Gi tira a boca daí! - puxou a filha que encostava a boca no espelho fazendo caras e bocas.

Anahí resolveu levar as meninas no shopping, já que precisava comprar uma sapatilha lilás, por solicitação da professora de Ballet. As meninas quiseram Mc mesmo, e ela optou por uma comida japonesa.

Sophia: Tia, eu vou embora hoje? - olhou Annie enquanto comia uma batata.

Anahí: Amanhã de manhã - bebeu um pouco do guaraná - Porque Sophi? Você quer ir embora?

Sophia: Não - inclinou levemente o rosto toda fofa - Eu queria ficar com você todos os dias.

Anahí: Ô minha linda - sorriu apertando levemente o nariz da pequena - Sempre que quiser ir lá pra casa você pode pedir pro seu pai me ligar, e daí eu vou te buscar.