Fanfic: Enquanto Houver Razões ❥ | Tema: RBD

Dulce estava sobre a maca, no meio da enorme sala toda equipada para realização de cesarianas. Anahí checava os batimentos e a pressão arterial da amiga enquanto a Dra. Paloma se preparava. Antes de iniciarem saiu da sala e andou até sala de espera do andar. Estavam lá os pais de Dulce, de Christopher, Alfonso e agora Maite que saia do elevador.

Maite: E ai? - disse afobada enquanto andava até eles.

Estela: Annie como está minha filha?

Regina: E os bebês? - segurava a mão do pai de Ucker.

Anahí: Estão todos bem - sorriu - Vamos começar agora o parto, e assim que nascerem eu ou Ucker viremos avisar.

Maite: Certo Narrí, vai lá e trás meu afilhado primeiro, anda - sorriu se sentando ao lado da mãe de Dulce - Espero não ter o ataque de riso que tive quando a Giovanna nasceu, não suportaria aquilo de novo.

Alfonso: Eu quem não iria suportar Mai - virou os olhos e andou até Annie - Não vou te desejar boa sorte, porque é competente demais pra ficar dependendo dela.

Anahí: Obrigada, mas sorte nunca é demais né? Vou ir lá, acalme a Maite, por favor - disse rindo e voltando pra sala onde Dul a esperava.

O parto seguiu sem precisar que Annie pedisse ajuda. Os bebês eram lindos e saudáveis. O segundo era apenas um pouco menor que o irmão, mas nada que precisasse redobrar a atenção, apenas por uma questão de rotina e de prevenção por ser bebê de pré-termo, iria para a incubadora. Anahí estava exausta, apesar de contar com outra obstetra na sala, foi ela quem efetuou todos os procedimentos médicos. Enquanto Ucker babava nos filhos com Dulce, Anahí fechava o corte com pontos e fazia os curativos necessários. Mesmo cansada estava radiante por ter feito o parto dos filhos de sua melhor amiga, que tanto lutou para conseguir tê-los. Além de ter sentido uma emoção fora do comum quando retirou o último bebê, seu pequeno Lucas.

Anahí: Dul, está sentindo algo que esteja te incomodando? - estava próxima do rosto da amiga, já que Dulce teria que permanecer na mesma posição por no mínimo seis horas.

Dulce: Nada amiga, só tenho muito sono - levantou a mão e tocou o braço de Anahí - Obrigada por isso, nem estava de plantão hoje, seus sobrinhos querem te ver trabalhando - deu uma risada baixa e sem força.

Anahí: Ô amiga - segurou a mão de Dul - Obrigada você pela confiança que depositou em mim, estou tão feliz e tão orgulhosa de você! - se inclinou beijando a testa da amiga - Vou te transferir pro quarto certo? - Dul balançou a cabeça sorrindo - O Lucas vai ter que ficar na UTI por poucos dias, só precisamos acompanhar seu desenvolvimento. Nada muito fora do normal, talvez ele até vá pra casa quando você receber alta.

Dulce: Talvez?

Anahí: É amiga, mas não vamos nos preocupar por antecedência - sorriu dando um passo pro lado - Veja só que papai mais bobão - olhou em direção ao enorme vidro naquela sala, onde Christopher apresentava os meninos para a família.

Dulce virou o pescoço lentamente para olhar pro lado, e encontrou a sogra e a mãe aos prantos. Sorriu agradecida por ter uma família tão abençoada e amigos tão maravilhosos, se sentindo muito querida. Assim que Dulce foi acomodada em um dos quartos, Anahí foi se trocar. Quando retornou já não estava mais vestida de "médica", entrou no quarto de Dulce e encontrou todos por ali.

Christopher: Chegou a chefe da tropa, agora todo mundo terá que ralar peito daqui - disse rindo.

Anahí: É isso mesmo - sorriu também - Não quero ser chata pessoal, mas a Dul precisa descansar, foi um fim de noite bem exaustivo para ela, afinal não é todo dia que se dá a luz à dois bebês - parou ao lado de Poncho, que estava sentado no braço do sofá, quase em cima de Maite que segurava o pequeno Bernardo.

Maite: Aí Annie - disse ninando o afilhado - Já não sei se posso viver muito tempo longe dele, e nem ele sem mim, veja ele me adorou! Acho até que Dulce terá que fazer aí um papel concedendo a guarda dessa criança - disse fazendo todos cair na risada.

Anahí: Maite - virou os olhos rindo - Nada modesta você, eu já acho que ele está brigando com você por estar privando que ele esteja bem ali - apontou Dulce - se fartando de leite.

Como Maite estava baixa, Annie apoiou uma das mãos na perna de Poncho e se inclinou para aproximar o rosto de Bernardo. Nesse momento Alfonso levou a mão até a cintura de Anahí. O que passou batido ali por quase todos, que tinham olhos vidrados no bebê, menos Dulce.

Anahí: Não é meu amor? - passava a mão com cuidado pela cabecinha de Bernardo - Fala pra essa doida da tia Mai que você também fez muito esforço pra sair daquela escuridão, e que merece bater um rango.

Dulce: Annie, e o Lucas? - perguntou triste - Não vou poder amamentar ele?