Fanfic: Enquanto Houver Razões ❥ | Tema: RBD

Depois que todos se foram, inclusive Maite que precisava acordar cedo no dia seguinte, Dulce foi até a UTI Neonatal ver o Lucas, já que o efeito da anestesia já havia passado. Anahí estava com Bernardo ainda no colo, esperava os amigos voltarem de lá para que pudesse ir embora.

Alfonso: Tem saudade de quando nossa filha era desse tamanho? – olhava ela com Bernardo no colo, andando pelo quarto o ninando.

Anahí: Um pouco – sorriu baixando o rosto para olhar o pequeno – Agora ela é mais companheira, me sinto menos sozinha.

Alfonso ficou quieto, não sabia se aquilo era uma indireta por ele ter sido sempre tão ausente na vida delas, ou se tinha falado simplesmente por ter a filha como companheira mesmo. Anahí percebeu que ele tinha ficado desconfortável com a resposta, mas preferiu não arrumar o que tinha dito, porque ia acabar piorando. Lembrando de coisas que agora ela só queria esquecer.

Anahí:  Dormiu – andou até o pequeno “berço” que havia ali ao lado da cama de Dulce, e o ajeitou ali – Tão pequenininho né Poncho? – dizia cobrindo as pernas do bebê com uma fina mantinha.

Alfonso deu alguns passos até eles, e parou atrás de Anahí. Seus braços envolveram a cintura da morena, e então apoiou o queixo no ombro dela para que pudesse ver o bebê. Anahí apoiou a mão sobre os braços dele.

Alfonso: Pequeno mesmo, mas vamos fechar os olhos e eles vão estar falando sem parar, correndo por ai – disse rindo.

Anahí: Não fala isso – disse sorrindo e se virando de frente pra ele – Não quero que minha bebê cresça mais, acho que pode ficar do tamanho que está pra vida todinha – Poncho gargalhou e apertou mais os braços em volta dela, fazendo os corpos colarem.

Alfonso: Também prefiro ela assim – disse beijando o rosto de Annie, que fechou os olhos sentindo o carinho – Só pensando em brincar, nada melhor que isso – sentiu os braços de Anahí envolver seu pescoço.

Anahí: Preciso ir embora – sentiu o nariz de Alfonso deslizar pelo seu pescoço – Vou ter poucas horas pra dormir, e logo estarei aqui de novo.

Alfonso: O que acha da gente abrir mão das horas de sono hoje? – disse malicioso apertando a cintura de Anahí.

Escutaram a voz de Dulce e Christopher próxima, então se soltaram depressa. Quando os dois adentraram no quarto, Anahí estava ao lado do berço, e Alfonso encostado na cama. Ambos olhavam pra porta.

Dulce: O que foi gente? – disse rindo vendo os dois olharem de modo estranho para a porta.

Anahí: Que foi o que? – olhou Poncho – Não foi nada ué – sorriu nervosa – E o Lucas? – mudou o assunto.

Christopher: Ele estava faminto! – disse rindo e se jogando no sofá – E o pai está acabado.

Dulce: Ele é tão pequeno – disse chegando perto do berço junto com Annie – E eu aqui achando que nunca tinha visto bebê menor que Bernardo – passou a mão pelo corpinho do filho.

Alfonso: Mas Dul, assim que ele estiver já liberado da UTI, vai se desenvolver normalmente.

Anahí: É! – olhava Alfonso e se virou para a amiga – Poncho está certo. Daqui uns meses nem vai haver diferença entre os dois – tirou a mão que estava apoiada no bercinho – Gente vou indo, preciso pegar a minha bebê também – sorriu – E você já pra cama Dulce Maria, precisa de repouso, se não teremos problemas com a cicatrização dos seus pontos.

Dulce: Pode deixar Doutora – se deitou rindo – Volta amanhã pra me fazer companhia aqui né?

Anahí: Companhia? Agora você está sob minha supervisão mocinha, amanhã vai conhecer a verdadeira Anahí, haha – disse rindo e abraçando a amiga – Boa noite, até amanhã amiga.

Christopher: Ei Poncho, tem como deixar seu carro comigo? – coçou a cabeça – Amanhã eu pego o meu lá e a gente destroca, pode ser?

Alfonso: Por mim sem problemas – olhou Anahí – Pego uma carona com você até a minha mãe e fico por lá.

Anahí: Uhum – balançou a cabeça – Então vamos? – andou até Christopher – Tchau papai coruja, vou trazer um babador amanhã – disse rindo e o abraçou assim que o amigo se levantou do sofá.

Depois que Poncho também se despediu dos amigos ele e Anahí saíram do quarto. Annie quis ainda passar pelo Neonatal para ver o afilhado. E então foram embora.

Alfonso: Quer que eu dirija? – disse quando se aproximaram do carro de Anahí.