Fanfic: Enquanto Houver Razões ❥ | Tema: RBD

O beijo só teve fim depois da porta dar o segundo apito informando que iria se fechar, então antes das duas portas se encontrarem no meio, Alfonso apertou com desespero o botão para que voltassem a abrir. Ambos estavam ofegantes, o beijo ali dado só fez aumentar o desejo de um pelo outro ainda mais. Poncho saiu do elevador ainda agarrado com Anahí, distribuía beijos pela lateral do pescoço dela, enquanto a abraçava por trás.

Anahí: Po-Poncho - ofegava enquanto sua mão remexia insistentemente a bolsa em busca da chave - Assim não vou conseguir encontrar nada, nem se tivesse buscando um hipopótamo aqui dentro! - seu comentário fez Alfonso gargalhar.

Alfonso: Tudo bem pequena, me dê isso - soltou Anahí para que pudesse pegar a bolsa dela nas mãos, fez um apoio para que ela pudesse procurar melhor.

Anahí: Droga - abriu a bolsa o máximo que pôde, e vasculhava cada canto atrás das benditas chaves - Todos os dias eu juro para mim mesma que deixarei um lugar fixo na bolsa apenas para ela. Mas todos os dias mudando de bolsa isso fica quase impossível! - olhou o moreno tentando se justificar.

Alfonso: O que leva dentro disso aqui? - aproximou o rosto do enorme buraco que Anahí havia feito para que pudesse encontrar - Tem certeza que nossa filha não está por aqui também?

Anahí: Argh - resmungou irritada - Me dá - puxou a bolsa das mãos de Alfonso e a colocou no chão, se abaixando para procurá-la - Você não está me ajudando em nada.

Alfonso: Mas amor - coçou a nuca - Eu tenho até medo de colocar minhas mãos aí.

Anahí: Alfonso por Deus! - virou os olhos e então conseguiu sentir algo firme e gelado tilintando por ali, agarrou rapidamente retirando o pequenino molho de chaves - ACHEI! - disse satisfeita.

Pegou a bolsa do chão e se levantou abrindo a porta. Quando entrou no apartamento seguida por Alfonso trancou a porta e jogou a bolsa pelo sofá.

Anahí: Ufa - disse enquanto prendia o cabelo em um coque mal feito - Preciso de um chaveiro mais chamativo.

Alfonso riu baixo. Até em situações cômicas sua Annie era fascinante. Ele deu alguns passos até ela, fazendo com que o corpo de Anahí ficasse prensado entre o dele e a porta de entrada.

Alfonso: Meu amor - dizia enquanto seu nariz deslizava suavemente pelo dela - Tive tanto medo de não ter a chance de ficar assim com você novamente.

Anahí: Não vamos pensar nisso agora, estamos aqui e isso é o que importa - sua voz soava afável, tudo o que queria agora era estar bem ali. Com ele - Não quero pensar em nada do que aconteceu Poncho - disse fechando os olhos ao sentir a mão dele levantar sua blusa conforme ia espalmando suas costas.

Alfonso apenas concordou com a cabeça antes que seus lábios famintos tomassem novamente os de Anahí, que se encontravam já inchados pelo beijo que haviam dado no elevador. Anahí sentia como se várias borboletas estivesse revirando sua barriga. Queria matar cada vontade que passou nesses quase oito meses longe de Alfonso. Queria aproveitar cada toque. Cada beijo. Cada momento vivido. Queria aproveitar antes que alguma coisa pudesse dar errado. Antes que sua consciência retomasse todo o sofrimento do passado e bloqueasse esse desejo avassalador que estava sentindo por esse homem.

Anahí: Ah Alfonso - sussurrou jogando a cabeça levemente para trás ampliando o espaço para a boca de Alfonso que resvalava alucinada por seu pescoço.

Sentiu a mão direita dele deslizar até sua perna a puxando, e em seguida fez o mesmo com a outra, deixando Anahí suspensa com as pernas envolvidas em sua cintura.

Anahí: Vamos pro quarto - disse ofegante. Suas unhas escorregavam pela nuca de Poncho deixando o moreno ainda mais fora de si.

Alfonso não resistiu ao pedido de Annie, e no mesmo instante a desencostou da porta que agora já apoiava os dois, e se virou em direção ao quarto. Suas mãos apertavam firme as pernas de Anahí, que gemia a cada pressão sentida em sua coxa. Eles seguiam para o quarto entre mordidas, beijos e chupadas. A porta do quarto estava encostada, fazendo com que Anahí tivesse que se inclinar um pouco para abrir. Depois que passaram por ela Poncho seguiu direto para a cama, já que não havia mais ninguém ali que pudesse presenciar os dois. Depois de subir pelo meio da cama e deixando Annie cuidadosamente, Poncho deslizou a mão deliberadamente pelo corpo dela, acelerando a ferocidade na região dos seios, arrancando um rouco suspiro de Anahí.

Alfonso: Que saudade de tocar você meu amor - Alfonso estava por cima de Anahí, mas seu corpo não tocava no corpo dela. As duas mãos do moreno estavam o apoiando na cama. Enquanto sua boca distribuía beijos pela barriga dela - de te beijar, de sentir seu cheiro - dizia extasiado.