Fanfic: Enquanto Houver Razões ❥ | Tema: RBD

Alfonso: Posso te fazer companhia? - perguntou enquanto se encaixava atrás dela.

Anahí: Você deve me fazer companhia - afastou-se da borda deixando livre para Poncho, assim que sentiu o moreno sentado, voltou a se encostar, agora nele.

Alfonso: Passou seu mal estar? - beijou a curva entre o pescoço e o ombro.

Anahí: Passou - fechou os olhos sentindo o carinho de Poncho - Só estou com muito sono agora.

Alfonso subiu as duas mãos e as apoiou nos ombros de Anahí. Iniciou uma deliciosa massagem, deixando ela relaxada.

Alfonso: O que achou da gravidez da Nina? - perguntou após uns instantes em silêncio.

Anahí: Rápida? - disse ainda de olhos fechados - Mas já esperava que o relacionamento dos dois se tornasse mais intenso, Ian queria mesmo construir uma família.

Alfonso: Então era para ser você - disse tenso, não podia nem imaginar Anahí esperando um filho de outro - Pensou em ter filhos com ele Annie?

Anahí: Segundo nosso antigo professor de Psicologia, Tito se não me falha a memória, toda mulher quando fica interessada em um homem, tem em seu inconsciente filhos com ele.

Alfonso: Isso foi um sim? - deslizou as mãos que estavam no ombro de Anahí pra dentro da água.

Anahí: Poncho, não pare por favor, isso está realmente bom - encontrou as mãos dele dentro da água e as guiou até os ombros, esperou que ele continuasse a massagem para prosseguir - Sim, eu já me imaginei tendo filhos com ele, afinal tivemos um relacionamento relativamente duradouro.

Alfonso: Relativamente? - interrogou enquanto os polegares eram pressionados no meio das costas de Annie, que havia se inclinado para frente para receber melhor a massagem.

Anahí: É, depende do ponto de vista. Se eu comparar com o nosso relacionamento não durou muito tempo, mas se eu comparar com relacionamentos anteriores ao nosso, então acho que ele foi com quem passei mais tempo.

Alfonso: E porque pensou em ter filhos com ele?

Anahí: Poncho... - tentou encontrar as melhores palavras - Ele sempre falava sobre o assunto, ele era atencioso, um bom namorado, tratava bem minha filha...

Alfonso: Sua filha? - interrompeu.

Anahí: Nossa... Nossa filha - rolou os olhos - Me passava segurança, então quando ele me questionava sobre o assunto eu conseguia imaginar uma família com ele, filhos e tudo o mais, respondido?

Alfonso: Uhm - refletiu por alguns segundos - Se ele era tudo isso, então porque não continuou com ele?

Anahí sorriu ao ouvir a pergunta, o ciúmes de Poncho estava visível nas entrelinhas. Abriu os olhos e se virou na banheira, ficando assim de frente pra ele.

Anahí: Por apenas um motivo - juntou o dedo indicador com o polegar fazendo assim o gesto de "pequeno".

Alfonso se mantinha sério, olhava Anahí tentando captar a resposta pelo olhar. Por mais que ela estivesse com a expressão suave, aquele assunto ainda era uma incógnita para ele.

Alfonso: Então me diz, qual é o motivo?

Anahí se aproximou dele antes de dar a resposta. Sentou entre as pernas do moreno já que estavam "abertas", mas agora ela sentava de frente, enlaçando a cintura de Poncho com as pernas dela. Fechou os olhos quando seu nariz tocou no pescoço dele, como amava aquele cheiro. A mão de Poncho tocou o final das costas dela, ainda por dentro da água, subindo lentamente enquanto se arrepiava sentindo o hálito quente de Annie por seu pescoço.

Alfonso: Me diz amor - insistiu - Qual é o motivo?

Então Anahí levantou o rosto, sorriu quando tocou os lábios de Poncho com os seus, e então disparou em um sussurro.

Anahí: Porque ele não é você.

Alfonso ficou aliviado ao escutar as palavras que saiam da boca de Anahí, fechou os olhos passando a língua nos lábios dela que estavam entre abertos para umidecê-los e iniciou um beijo calmo em seguida. Anahí levou as mãos até o pescoço de Poncho fazendo carícias no cabelo próximo da nuca, enquanto iam alternando a posição das línguas explorando cada parte da boca um do outro. Logo os dois estavam na cama abraçados de conchinha para dormir.

Alfonso: Boa noite minha vida - disse encostando o nariz entre os cabelos de Anahí e aspirando o cheiro perfeito que ela emanava.

Anahí: Boa noite bebê - deslizou a mão que estava apoiada no braço de Alfonso por cima de seu corpo, e a deixou em cima das mãos dele, bem perto de sua barriga, entrelaçou os dedos, e então dormiram.

Giovanna acordou no meio da noite, e decidiu ir pro quarto dos pais. A porta dos dois quartos estavam abertas, então não teve nenhuma dificuldade para adentrar o local. Deu a volta na cama até parar na frente de Anahí.

Giovanna: Mamãe - sussurrou passando o dedinho pelo rosto da mãe.

Antes que Anahí pudesse acordar, Alfonso se ergueu por trás dela e se inclinou para acender o abajur.

Alfonso: O que houve Gi? - seus olhos tentavam se acostumar com a recente claridade, assim como os da filha.

Giovanna: Não consigo mais dormir - coçou os olhos olhando o pai.

Alfonso: Vem cá princesa - se afastou um pouco de Annie deixando um espaço no meio para a filha.

Giovanna: A mamãe não pode acordar? - subiu na cama e se deitou entre os pais.

Alfonso: Ela está cansada - puxou o lençol cobrindo as pernas da filha - Mas o papai está aqui com você, não serve? - perguntou rindo.

Giovanna: Serve ué - riu também - É que você não tem cabelo - colocou a chupeta na boca.

Alfonso: Então vamos fazer assim - virou a filha de frente para Anahí e a abraçou de conchinha - Pronto, aí você consegue mexer no cabelo da mamãe.

Giovanna balançou a cabeça sorrindo e esticou a mãozinha entre os cabelos da mãe, ia enrolando os dedinhos por ele enquanto sentia o pai a abraçando, logo pegou no sono sendo acompanhada pelo pai.

(...)

Quando Anahí acordou de manhã, sorriu ao sentir um bracinho em volta do seu pescoço. Segurou a mãozinha da filha levando até sua boca depositando um beijo ali.

Alfonso: Já acordou pequena? - Alfonso entrou no quarto segurando a mamadeira da filha em uma mão e o latte macchiato de Annie na outra, fazendo Anahí dispersar sua atenção que estava totalmente na filha.

Anahí: Acabei de acordar - virou devagar para não acordar Giovanna - Que horas são?

Alfonso: Nove horas, precisamos deixar a Gi na Dulce ainda, acho melhor começarmos a nos arrumar - se aproximou da cama - Hoje a senhora não pode se atrasar - fez Annie virar os olhos.

Anahí: Poncho, como você é implicante - tirou o braço da filha de seu pescoço e se levantou deixando as costas apoiada no encosto da cama.

Alfonso sorriu ignorando o comentário da morena, se sentou ao lado dela se inclinando para dar um selo que se estendeu em um beijo rápido, que foi interrompido por Poncho com três selos seguidos.

Alfonso: Preparei pra você - disse colocando a xícara com a bebida preferida de Annie entre os dois.

Anahí: Que delícia - pegou a xícara da mão dele - Até a mamadeira da bebê? - Sorriu vendo ele aproximar a mamadeira da boca da filha que abocanhou ainda de olhos fechados.

Alfonso: Pra despertarem logo - sorriu e apoiou o braço na cama se debruçando por cima de Anahí e distribuindo beijos pelo pescoço e descendo aos poucos pelo colo.

Anahí: Poncho espera - disse exasperada após dar um leve gole em seu café, deu um empurrão leve no moreno, e se levantou em seguida correndo pro banheiro.

Alfonso se afastou em um susto ao ouvir Anahí, demorou um pouco para entender o que estava acontecendo e então a seguir até o banheiro. Antes que ele pudesse entrar lá, Anahí já apareceu de volta ao quarto.

Anahí: Juro que nunca mais como tantos docinhos de uma vez, ontem me entupi deles e hoje meu estômago não está nada bom - disse colocando a mão um pouco mais abaixo dos seios