Fanfic: Enquanto Houver Razões ❥ | Tema: RBD
Escutou o barulho da porta e em seguida o molho de chave ser jogado em um canto qualquer. Era ele. Olhou novamente o relógio e notou que eram O5h12, Deus! Como havia viajado em seus pensamentos. Tirou com cuidado a filha de seus braços e ajeitou ela na cama cobrindo suas pernas em seguida. Se levantou, vestiu os chinelos e ajeitou o shorts do pequeno pijama que vestia. Apagou o abajur que ainda se mantinha acesso e foi atrás de Poncho.
Anahí: Alfonso? – entrou na cozinha, devido ao silêncio passou direto para a área de serviço estranhando o marido ali – Poncho o que esta fazendo aqui?
Alfonso: Hã? – jogou algo direto na máquina de lavar – Ah! Oi Annie, eu estou... Quero um remédio, minha cabeça – colocou o indicador e o polegar rente a testa como se pudesse apertá-la – Está explodindo.
Anahí deu lhe as costas e voltou para a cozinha, procurou pela caixinha de medicamentos retirando uma cartela de comprimidos em seguida.
Anahí: Tome – entregou um comprimido para ele junto com o copo com água – Poncho, sabe que prometeu para Dulce que iríamos almoçar com ela e Ucker hoje certo? – observou o marido virar o copo com água de uma vez só – Não podemos dar outra desculpa.
Alfonso: Anahí... – deixou o copo sobre o balcão da cozinha – Não enche o saco, e ainda mais à essa hora da manhã! Acabei de chegar, estou um caco... – retirou-se da cozinha, e foi seguido pela esposa.
Anahí: Não tenho culpa se prefere virar a noite na rua, ao invés de ficar com sua família. Ou vai me dizer que estava de plantão Doutor? – disse irônica.
Alfonso: Me erra! – bateu a porta do quarto de hóspedes se jogando na cama de sapatos e tudo, caindo em um sono profundo.
Anahí fechou os olhos ao escutar o estrondo que a porta fizera, e encostou-se a parede em seguida. Não aguentava mais essa situação, até quando iria suportar? Lembrou-se do dia anterior, de Poncho saindo para ir trabalhar, estava impecável como sempre, bem diferente do Poncho que vira agora, todo amarrotado e cheirando álcool, então em um pulo já estava de volta na área de serviço. Correu até a máquina e abaixou-se abrindo a tampa. Puxou a única peça que havia lá dentro. Uma camisa, branca, de linho. A camisa que Alfonso vestia na manhã anterior antes de ir para o trabalho. Como se tivesse certeza que iria achar algo, revirou a camisa de cima à baixo, olhava por todo canto, e então como se fosse clichê entrou uma marca, laranja-bem-vivo, bem próximo à gola, eram marcas de batom. Não sabia como uma mulher teria coragem de usar um batom desses, mas tinha certeza que era batom.
Anahí: Idiota! – falava sozinha – Como pode ser tão idiota Anahí? – fechou a mão com força em volta da camisa, se pudesse entraria naquele quarto e faria Poncho a engolir inteira! – Por quê? – sussurrava, sentindo um nó na garganta. Então, enquanto soltava a camisa, percebeu que havia mais marcas, e não era uma ou duas, eram dezenas, fazia um caminho por toda a parte das costas. Estava com os nervos à flor da pele. Então enquanto protegia a filha de um maldito bicho que nem existia, ele recebia diversos beijos de uma grande filha da mãe brega? Ele ia ver só.
Anahí saiu da cozinha como um furacão. Segurava a camisa com tanta força que seria capaz de furá-la, iria limpar aquelas marcas com a língua dele! E então iria mandá-lo embora, iria jogar as roupas dele pela janela, como sempre sonhou em fazer quando era criança, ao imaginar uma briga com o marido. Ele teria que sumir de sua vida, bastava! Não iria tolerar mais nada. Fechou o punho da mão livre, preparou-se para esmurrar a porta quando escutou uma voz, baixinha, mas que ela escutaria até do outro lado do mundo. Então virou para a filha e sorriu.
Anahí: Filha! – amassou a camisa e a deixou em cima de um móvel no corredor – Onde estão seus chinelos mocinha? Lembra que estava tossindo há poucos dias? – andou até a menina a pegando no colo.
Giovanna: Eu escutei um barulho bem grande – coçando os olhos e deitando a cabeça no ombro da mãe em seguida – Daí eu esperei você voltar, mas você demorou.
Anahí: É que o papai estava com dor, e então fui dar um remédio pra sarar logo, porque vamos daqui à pouco para a casa de sua madrinha – andava de volta para o quarto enquanto pensava que além de querer matá-lo pela camisa, queria matá-lo por não ter se preocupado em acordar a filha ao bater a porta – Por isso, eu e você vamos dormir mais uma vez e quando acordarmos já vai estar bem claro, combinado? – ajeitou a menina em sua cama e deitou do seu lado.
Giovanna: OBA! Quero muito ver minha dindinha, estou com saudade do tamanho de um... – olhou para o teto pensativa – Mamãe um prédio de cem andares é muito?
Anahí: Oh sim! É razoavelmente grande – sorriu consigo mesma ao ver a filha procurar algo, que em sua cabecinha era enorme, para assemelhar ao tamanho bem grande do amor/carinho/saudade que sentia por todos.
Giovanna: Minha saudade está do tamanho de um prédio de cem andares!
Anahí: Minha nossa! – tirou a franjinha dos olhos da filha – Então vamos dormir só mais um pouquinho para matar sua saudade logo – sem precisar fazer esforço Giovanna já estava de olhos fechados. Pensou o que teria acontecido se tivesse esmurrado a porta. Seu coração parou, pois doía só de imaginar. Não iria aguentar vê-lo partir, e agradeceu mentalmente à Giovanna por ter lhe chamado. Seria realmente cômico ver as roupas de Poncho voarem do trigésimo primeiro andar.
Poncho acordou sentindo a cabeça pesada, lembrou do remédio que havia tomado e que parecia não fazer efeito nenhum, levantou tirando os sapatos e os deixando no meio do caminho. Abriu a porta encontrando a casa em um silêncio profundo, pelo menos teria um tempo de paz. Ia se dirigindo para a cozinha quando algo chamou sua atenção. Pegou a camisa embolada em cima do móvel e enrugou a testa. Tinha quase certeza que tinha a jogado na máquina. Sorriu ao lembrar da noite que tivera com Camila. Céus, essa mulher estava lhe roubando o juízo. Andou até a área de serviço e jogou novamente a camisa na máquina, torcendo para Adelina, a senhora que cuidava dos afazeres de casa, a lavasse antes de Anahí encontrá-la. Camila bem que tentou arrancá-la e lavar em sua casa, mas Poncho não queria chamar a atenção entrando no prédio sem camisa.
Alfonso: Olá Mel, como tem passado garota? – deu um afago na cachorra antes de ir para o quarto dele e de Anahí. Apenas a filha estava na cama, buscou a mulher pelo quarto e nada. Escutou o barulho do chuveiro, andou até lá já que a porta estava aberta. Viu a morena tomando banho pelo vidro do box, sentiu um arrepio subir dos pés à cabeça. Como era linda. Foi de passo em passo já tirando a camisa que pegou na roupa de passar antes de retirar a com marcas da noite passada, abria a calça e foi deixando cair a cada passo que dava em direção ao chuveiro.
Anahí tomava banho de costas, entretida. Nem notou quando Poncho abriu a porta, se assustando ao sentir ele colocar o corpo no seu e subindo as mãos pela barriga dela, até preencher cada uma com os seios da mulher.
Alfonso: Estou com saudade. – mordiscou a orelha de Annie.
Anahí estremeceu com o toque do marido. Como o amava, como queria que tudo o que estavam vivendo passasse e pudessem ser felizes novamente, os três. Sentiu o corpo de Poncho colado no dela e a respiração quente próxima de seu pescoço, e se lembrou então, de uma única cor: laranja-bem-vivo.
Anahí: Me solta Alfonso! – tirou as mãos dele de seu corpo – Saia daqui.
Alfonso: Annie qual é? Sou seu marido caramba! – estava todo molhado, usava apenas uma boxer preta.
Anahí: Ah você jura? – desligou o chuveiro e se enrolou na toalha que estava próxima dali – E o que fez você esquecer disso ontem a noite, querido? – saiu do banheiro deixando ele com a cara no chão. Ela nunca havia o rejeitado desse jeito.
Após se trocar, acordou Giovanna e lhe deu banho também, Poncho ainda estava trancado no banheiro, sabe lá Deus fazendo o quê.
Giovanna: Manhê, au! – coçou um lado da cabeça que estava amarrado em uma Maria-Chiquinha.
Anahí: Você não para, é isso que dá! – dizia amarrando o outro lado com muita concentração, deixando as duas partes divididas de forma simétrica.
Giovanna: Eu não, e a vovó Suzana disse que você é ferpesc – disse fazendo careta, tentando lembrar a palavra – ciosa! – Anahí deu uma gargalhada alta.
Anahí: Se diz perfeccionista! E pronto sua reclamona, acabou. – pegou a sandália da Monster Hight que a pequena havia ganhado de Maite, e que desde então não aceitava andar com outra coisa nos pés. Lembrou de procurar no Shopping, um tênis das monstrinhas, pois na escolinha a professora já havia alertado que sandálias só nas sextas-feiras. E não estava disposta a enfrentar mais uma semana de birra na hora de calçar o tênis antes de levar a filha para a aula.
Assim que acabou de vestir os sapatos, Giovanna saiu feito foguete para seu quarto, precisava encontrar os desenhos que havia feito para entregar no final de semana. Um para cada avó, um para a madrinha e um para a tia. Anahí levantou da cama, borrifou o perfume por seu colo e se aproximou da porta do banheiro.
Anahí: Estamos indo, não vai ir? – olhava a porta aguardando a resposta do marido.
Alfonso: Pode ir na frente, vou resolver umas coisas e até o almoço estarei lá.
Anahí: Se não for, ligue você para seu grande amigo se justificando Poncho, não vou inventar desculpas dessa vez – saiu sem esperar resposta, pegou a chave do carro e dirigiu-se para a porta da sala – Vamos filha, ainda temos que comprar uma sobremesa – olhou o relógio, estava atrasada mais uma vez.
Giovanna: Calma né – andava em direção a porta com todos os desenhos bagunçados contra seu corpo.
Anahí: Isso não aconteceria se não fosse tão bagunceira como seu pai – pegou as folhas de papel ajeitando todas e entregando de volta para a filha – anda – disse tocando no ombro da pequena fazendo andar para o hall do apartamento, trancaram a porta e desceram pelo elevador.
Passaram em uma doceria e compraram duas tortas para o almoço, Giovanna não se conteve quando encontrou um Cupcake das benditas monstrinhas, implorou para a mãe comprá-lo, jurou que escovaria os dentes todas as noites sem reclamar. Anahí negou de primeira, mas como sempre não conseguiu manter o não para a filha.
Autor(a): nannynegreti
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Anahí e Giovanna subiram a pequena escada que dava acesso à enorme sala, onde Dulce Maria as aguardava ansiosa. Dulce: Annie! Ah que saudade – abraçou forte a amiga – Puxa vida, parece que não nos vemos há séculos!Anahí: Oi minha amiga, que bom te ver – apertando ainda mais o abraço e soltando sentind ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 541
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carolyne_ponny_aya Postado em 05/11/2016 - 05:38:28
Cade voce??? Não acredito que abandonou a Fic... ,continua a sua fic e tao boa continuaa..;;..;.
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carolyne_ponny_aya Postado em 02/11/2016 - 10:50:57
posta,continua a sua fic e tao boa continuaa..;;..;.
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danisouza Postado em 07/06/2016 - 14:35:28
Cade voce??? Não acredito que abandonou a Fic... Já reli pela segunda vez, é muito boa ela, continuaaa!!!!
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franmarmentini♥ Postado em 01/05/2016 - 22:53:36
cade tu mulherrrrrrrrrr
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steph_maria Postado em 23/04/2016 - 22:46:04
Miga sua louca que susto! Procurei sua web pra reler pela milionesima vez e tinha sumidooooo =0000, que bom que estar postando outra vez AMOO demais essa web merecia outra temporada, bjs
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malulinda 🎈 Postado em 21/04/2016 - 09:26:22
Cadê mais???? :((((((
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franmarmentini♥ Postado em 05/04/2016 - 17:23:54
Pronto....ja to em dia....
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franmarmentini♥ Postado em 02/04/2016 - 21:03:11
NANNY....VOU LER ELA NOVAMENTE ;)
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feio Postado em 25/03/2016 - 15:51:50
Cadê vc ????????😢😢😢😢😢 28546;😢😢😢😢😢€ 546;😢😢😢😢😢㈶ 6;😢😢😢😢😢
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pamc Postado em 21/03/2016 - 22:48:26
Saudades dessa web :(