Fanfic: Enquanto Houver Razões ❥ | Tema: RBD

Alfonso remexia-se na cama. Não conseguia pregar os olhos. Sentia uma dor. Um incômodo. Estava com falta de ar. Seu coração doía. Parecia que estava perdendo algo de muito valor. Não conseguia entender o que era aquilo. Sem notar, lágrimas escorriam por seus olhos. Sua boca estava seca, havia um nó em sua garganta. Tinha vontade de gritar, de correr. Queria ligar para Anahí e dizer tudo o que estava sentindo, queria que ela o perdoasse. Iria entender se ela não o quisesse naquele momento. Só queria seu perdão. E lhe mostraria com o tempo que ele a amava de verdade. Se sentou na cama, buscava por ar. O choro agora havia piorado, soluçava feito criança. Acendeu o abajur. E olhou as horas, O4h33. Imaginou Anahí, por tantas noites chorando sozinha, sentindo tudo aquilo que ele estava sentindo agora.

Antônio: Alfonso? – bateu na porta antes de entrar – É você?

Alfonso: O-oi pai – tentou acalmar-se, passou a mão no rosto tentando limpar as lágrimas. Mas a dor era maior. Não conseguia parar.

Antônio: O que faz aqui meu filho? – entrou no quarto e encostou a porta, se surpreso pelo choro do filho – Desci para beber água e escutei você, não sabia que ia dormir por aqui – aproximou da cama do filho e sentou.

Alfonso: É eu não ia – falou entre as lágrimas, respirou fundo tentando se acalmar.

Antônio: Quer conversar? – botou a mão nas costas de Poncho que balançou a cabeça negando – Está assim pelo seu casamento?

Alfonso: Sim pai – secou novamente as lágrimas que agora já iam parando de descer – Me dei conta da merda que fiz – mais calmo olhou o pai – Eu estava tentando procurar o que eu já tinha sabe, busquei amor sendo que eu já tinha, procurei tentar ser feliz sendo que eu já era feliz. E tentando encontrar tudo o que eu já tinha acabei me perdendo.

Antônio: É meu filho, apesar das dificuldades que você e Anahí vinham enfrentando no casamento, todos nós sabemos o quanto ela te amava. E apesar das suas burradas sempre soube que uma hora iria se tocar que perdeu uma mulher maravilhosa e estragou a felicidade da sua filha, que agora só se depara com brigas e xingamentos entre o pai e a mãe... Mas fico feliz por você ter acordado do seu mundinho cor de rosa Alfonso. A vida não espera por ninguém, Anahí também não vai esperar. Se quer ter sua mulher de volta precisa parar com as atitudes que anda tendo e ser agir como homem, e principalmente como pai.

Alfonso: Eu vou mudar, obrigado pelas palavras meu velho – sorriu e deu dois tapinhas nas costas do pai – Um dia se eu me tornar metade do homem que você é, já estarei bem.

Antônio: É um bom homem filho – levantou da cama – Tenho orgulho de você ter conseguido chegar onde sempre quis, afinal, mesmo não indo para Havard, é meu filho quem dirige aquele hospital – sorriu vaidoso tirando um riso rouco do filho – Além de ter me dado uma neta maravilhosa. Só precisa agora trazer de volta a minha nora, estou torcendo por você, certo? – andava pra porta.

Alfonso: Valeu pai, seu apoio é muito importante pra mim. Estava me sentindo um lixo naquele jantar.

Antônio: Dê toda sua atenção para Giovanna meu filho. Anahí pode não voltar a ser sua esposa, mas ela sempre será sua filha. Não se esqueça disso.

Alfonso: Não vou esquecer pai, boa noite – esperou o pai fechar a porta e foi até o banheiro lavar o rosto.

Quando voltou, sentou-se na cama e olhou o criado mudo. Pegou o porta retrato e aproximou de seu rosto. Lembrava-se perfeitamente daquele dia. Ele e Anahí estavam no buffet terminando de escolher os preparativos do casamento. Dulce estava em crises, queria tudo perfeito, andava mais neurótica que Anahí. Lia cada detalhe daquelas diversas folhas do contrato, para verificar se o salão incluiu de fato tudo o que Anahí, na verdade Dulce, havia imposto. Enquanto Maite queria ser a fotografa, já que Dulce estava ocupada demais para registrar cada precioso momento daqueles últimos dias. Andava atrás de Poncho pelo salão implorando que ele tirasse uma foto ali, ele muito chato e para implicar com a irmã, negava a todo custo. Até que Maite desesperada puxou Anahí e pediu que a cunhada o obrigasse a tirar.

E saiu assim: https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRJXBHWqB8TZCDL8vkllBAA3QGMfiZ5P-E24QZq0OvRwrvqE944lgCCcoQPdg     não consegui postar a foto gente,porque estou no celular.

Mai ficou revoltada, dizia que aquela foto seria a primeira do álbum de casamento, e realmente teria feito isso se Dulce não tivesse tido um ataque quando soube, ralhou com Maite por não ter os levado até um ambiente mais adequado, como o jardim que havia lá, ou que ao menos não tivesse batido com ela e o dono do buffet logo atrás. Demitiu a amiga do cargo de substituta em fotografia, e escondeu todas as câmeras que Mai pudesse pegar. Então Maite revelou a fotografia e disse que ela nunca mais sairia da cabeceira de Poncho. E realmente, ali estava ela. Riu com a lembrança. Época boa, maravilhosa na verdade. Ele e Anahí eram apaixonadíssimos. Apesar de terem acabado de concluir a faculdade, e com a resistência do sogro, Poncho a pediu em casamento no baile de formatura. E dois meses depois estavam casados. Fizeram os dois anos de residência, e então Poncho começou a se arrepender do casamento precoce, estava novo demais, queria viver, ser livre e crescer profissionalmente, quando soube que Anahí estava grávida... Bem, o resto já se sabe. Respirou fundo querendo voltar no tempo. Colocou a foto no lugar, deitou e finalmente adormeceu.

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• 09/01/2016 - 21:08:37 
  MilkaGenise: Obg amores por postar, creio q não só eu estava ansiosa por este capítulo kkkk A Anny realmente estava com um fogo guardado desde a separação kkkkk e o Ian foi o sortudo. Só não gostei pq foi na mesma cama, onde ela se ama com o Poncho, apesar d todos os erros dele, não gostei disso q a Anny fez. Posta mais! Q eu qro saber da fofoca, qd ela for contar pras amigas kkkkkk Será q ela vai se arrepender do q fez? Eis a minha dúvida... Continua (pois é, matou o que estava matando ela hahaha bom pro Ian mesmo! Vai ter fofoca, só não sei se estão no capítulos de hj kk)