Fanfic: Enquanto Houver Razões ❥ | Tema: RBD

Alfonso acordou no meio da noite com a boca seca, abriu os olhos sentindo um peso em sua barriga. Após a visão se acostumar ao escuro, verificou que o peso se tratava dos pés de Giovanna que estavam os dois por cima dele e a cabeça nas costas da mãe que dormia de bruços. Deu uma risada baixa, até dormindo ela era inquieta. Se levantou com cuidado para não acordá-las e pegou a filha com o máximo de cautela. Andou até o quarto ao lado e a deitou na espaçosa cama de solteiro.
Saiu do quarto em silêncio e foi até a cozinha beber água. Ao retornar ao quarto, Anahí estava descoberta, deslizou os olhos pelo corpo da mulher. A gravidez só lhe tornara ainda mais linda, deu lhe curvas mais volumosas. Aproximou-se com cuidado e deitou por cima dela sem encostar em seu corpo. Como ela estava de barriga para baixo, ele começou a distribuir beijos por sua nuca, o que a fez ficar arrepiada no mesmo instante.

Alfonso: Amor... – passou o nariz por onde havia beijado – eu quero você...
Anahí: Hum... – sentia o carinho do marido, mas não tinha forças para falar e nem ao menos abrir os olhos – Poncho por Deus, que horas são?! – disse mal humorada. Poncho adorava seu mal humor a qualquer hora do dia, ao ser acordada.
Alfonso: Uma – mordiscava a orelha da esposa – e meia – desceu com a boca próxima ao ombro de Annie, dando uma mordida bem de leve – Acorda amor, temos uma coisa mais interessante a fazer do que dormir.

Anahí quase o esmurrou ao ouvir as horas, não tinha nem duas horas que havia finalmente conseguido pegar no sono, ainda ouvia o blablabla de Poncho e Giovanna em seu ouvido. Mas não teve coragem de manda-lo sair. Estava começando a gostar daquilo. Decidiu se virar, lentamente ainda embaixo do marido e sorrio ao abrir os olhos e se deparar com dois lindos olhos esverdeados.

Anahí: Vai me pagar caro por roubar minhas horas de sono Alfonso Herrera... – passou os braços em volta do pescoço do marido e dobrava uma das pernas, deixando Poncho entre elas – Muito caro na verdade.
Alfonso: Posso começar a pagar agora mesmo se quiser... – selou os lábios e deslizou a boca pelo pescoço de Annie, que soltou os braços do marido para que ele pudesse se mover.

Alfonso dava chupadas pelo pescoço da morena e descia com eles pelo colo próximo aos seios, escutou a mulher reclamar que a deixaria marcada, mas quando abocanhou um dos seios só conseguiu ouviu o arfar de Anahí. Apanhou o outro com a mão, e brincava com o bico enquanto preenchia a boca com o outro. Era ali. Onde mais gostava de tocar, pelo prazer que sentia e porque sabia que a enlouquecia. Deixou o que estava em sua boca e desceu com os lábios úmidos pela barriga da esposa, sentia a mão dela por entre seus cabelos.

Alfonso: Ah meu amor – suspirou – você me deixa louco – sentiu seu membro pulsar por dentro da boxer. Chegou com a boca no umbigo de Anahí e parou, erguendo o rosto em seguida para olhá-la.
Anahí: Amor por favor, não torture... – sentia o corpo tremer querendo Poncho mais e mais – Eu... Ah – a frase morreu na boca ao sentir os beijos que antes poncho distribuia embaixo de seu umbigo, por cima de sua calcinha, finalizando com uma pequena mordida por cima do fino pano de renda branca.

Ambos estavam saudosos um do outro, apesar das coisas terem melhorado nos últimos dois meses, apenas nos últimos dias Anahí deixou baixar a guarda e voltou a ser carinhosa com Poncho. Ele tinha saudade do corpo dela, saudade de tocar sua pele, beijar sua boca, tinha saudade do cheiro, da voz sussurrando no ouvido, das pequenas mãos o tocando. Poncho colocou a mãos na cintura de Annie, onde agora estava o fim de sua camisola, e subiu as mãos pelo corpo dela até que fosse possível retirar aquela peça. Precisava dela. Precisava dela logo, não dava pra esperar mais, estava morrendo de vontade daquela mulher. Rasgou a fina lateral da calcinha, e a jogou em qualquer canto pela cama. Anahí iria reclamar depois, mas agora só pensava no quanto a queria. Em segundos baixou sua boxer, e já se encaixava entre as pernas de Annie, e então como se soubesse que ela estava preparada, a penetrou. Se movimentava devagar, queria sentir Anahí por dentro, era sempre tão gostoso.

Anahí: Poncho, mais... Mais rápido – apertou suas unhas contra as costas do marido, tentando de alguma forma conter os gemidos que estavam presos em sua garganta.

Alfonso gruniu rouco no ouvido da mulher ao escutar seu pedido, e então começou a se movimentar mais rápido. E a cada estocada sentia as unhas cravarem em suas costas e escutava os gemidos vindos de Annie. Ao sentir o corpo da mulher estremecer diminuiu a velocidade de seus movimentos e ergueu um pouco o corpo para olhá-la nos olhos. Encontrou um azul, o mais belo azul que já vira na vida. Juntou os lábios com os dela e juntos chegaram ao ápice.

Alfonso: Eu te amo Anahí, eu te amo demais – disse com o coração apertado, estava com uma sensação ruim. Como se nunca mais tivesse uma noite como aquela. Talvez fosse remorso.
Anahí: E eu amo você meu amor, amo tanto que chega a doer – passou a mão pelo rosto do marido. Sentia que a declaração vinda dele era sincera, se sentiu feliz como há muito não sentia. Era aquele, aquele Poncho por quem se apaixonou. Por quem jurou ser fiel, na alegria e na tristeza. E Deus sabe como levou ao pé da letra esse juramento.
Alfonso: Vem cá minha linda – levantou de cima dela e deitou em seu travisseiro a puxando junto, ela deitou a cabeça em seu peito. Passou os braços por baixo dela, a abraçando e beijou-lhe a cabeça – Estou muito orgulhoso de você sabia? As vezes fico me perguntando o motivo de ainda estar aqui comigo.
Anahí: Está? E porque está orgulhoso de mim? - sorriu ao se erguer um pouco para olhar melhor o marido, tinha o corpo apoiado no dele. Não quis responder a pergunta que ele fizera.
Alfonso: Porque é uma médica fantastica, só ouvi elogios de todos os colegas. Inclusive uma de suas pacientes foi pessoalmente a diretoria nos agradecer por ter te recrutado novamente – passou o dedo pelo pequeno nariz da morena – E quando chegou em casa, foi uma excelente mãe. E agora uma maravilhosa e deliciosa esposa – sorriu – Me desculpe quando te subestimei.
Anahí: Ora, ora. Me diz agora, o que fez com meu marido e quem é você ? – disse graciosa.
Alfonso: Ah Annie – rolou os olhos – E eu aqui tentando ser romantico...
Anahí: Awn meu amor, me desculpe – selou – desculpe, desculpe – três selinhos seguidos – Muito obrigada, isso é realmente importante pra mim – passou o nariz pelo cantinho da boca do marido. Adorava fazer isso. Sentir seu cheirinho – Eu te amo.

Passou a ponta da língua entre os lábios do moreno, e iniciaram um novo beijo, que acabou carinhos meigos. Que acabou em carícias. Que acabou em mãos nervosas e bobas pelo corpo de ambos. Que acabou em desejo. Que acabou em amor, e perderam a conta de quantas vezes se amaram naquela noite.