Fanfics Brasil - Siempre em mi mente Mi Tormenta Favorita - Ponny - Anahi y Poncho

Fanfic: Mi Tormenta Favorita - Ponny - Anahi y Poncho | Tema: Rebelde


Capítulo: Siempre em mi mente

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Os dias passavam e Anahi e Alfonso permaneciam perdidos, porém felizes, envolvidos em uma atmosfera de amor e confiança que o medo por estarem em um lugar inóspito foi substituído por calmaria. Anahí se mantinha tensa pela possibilidade de retornar ao cativeiro que sua vida havia se convertido ao estar casada, mas a apreensão era por imaginar o que Manuel poderia fazer ao descobrir que ela havia estado com Alfonso, e sabia que isso seria a última coisa que fariam na vida, mas tinha certeza que seria a melhor coisa que já havia vivido, e poderia morrer feliz por ter vivenciado todo o amor. Diante da lembrança de Alfonso sofrendo por ela, apertou o abraço diante dele, como se tentasse protege-lo de qualquer perigo, despertando-o de seu sono abaixo de uma árvore, ambos exaustos pelos momentos intensos de amor que há pouco compartilharam.


ALFONSO: O que foi linda? – perguntou baixinho


ANAHÍ: Estava pensando.


ALFONSO: Sempre ai com sua cabecinha funcionando, te angustiando. – falou, cutucando levemente a testa dela, brincando – Toc! Toc! Abra para mim seus sentimentos, não esconda nada de mim, pois já conheço cada parte deste corpo lindo. – sussurrou, rindo, beijando-a o pescoço e descendo sua mão pelas coxas macias, provocando-a.


ANAHÍ: Seu danadinho- riu, esquivando-se- Não fale dessas coisas, não exagere, tenho certeza que já esteve com diversas mulheres melhores que eu.


ALFONSO: Não seja tola, você é a mulher mais linda que já vi. Perfeita para mim, acho que estive esperando por você por toda a minha vida. Não se envergonhe. Você é linda, é como um dia ensolarado, me trazendo luz e calor ao meu coração. Não pensei que poderia sentir novamente algo isso na vida. Não sei se te falei, mas não estive mais com nenhuma mulher depois que Helena morreu.


ANAHÍ: Haha, não seja mentiroso. Não acredito que um homem como você, bonito, inteligente, dono de um barco em um lugar lindo como esse não conquistou nenhuma turista para uma aventura fugaz.


ALFONSO: Claro que não. Sempre fui um homem muito reservado, preso pelo o que o coração me diz. Depois que fiquei viúvo, me foquei em fazer o melhor por meu pequeno filho, para suprir a ausência de uma mãe. Meu coração estava despedaçado, não conseguia pensar em trair a memória de minha esposa. Mas no dia em que esbarrei em você, minha vida mudou completamente. Quando seus lindos olhos pousaram sobre os meus, parecia que você veio para guiar meu caminho, e isso levava a você.


ANAHÍ: Lamento por tanto sofrimento, e espero não estar maculando a memória de sua esposa.


ALFONSO: Não diga isso! Tenho certeza que Helena está muito feliz, pois creio ter encontrado alguém para seguir ao meu lado sempre.


ANAHÍ: Que lindo ouvir isso, mas nem tudo é tão fácil. Você sabe que sou casada, que meu marido é alguém muito poderoso, temo que tudo que aconteceu aqui possa ser terrível para nossa vida. Mas de uma coisa você pode ter certeza, você foi à luz que iluminou meus dias. – selou seus lábios ao dele, com um amor profundo, para poder gravar para sempre em seu coração aquele momento, para quando toda sua magia acabasse, pudesse ter um pouco de Alfonso junto a sua memória.


Chiapas, MX


Os noticiários fervilharam com a notícia de que Anahí de Velasco havia morrido após um naufrágio na Grécia. Toda a mídia relatava a linda e curta vida da belíssima dama de olhos azuis que encantava a todos, mas sobretudo destacando o seu casamento com o jovem promissor político Manuel Velasco, e todo o seu sofrimento diante a morte precoce de sua linda esposa.


A comoção em torno do funeral da Sra. Velasco movimentou Chiapas, tornando-se um evento de proporções enormes. Para Manuel tudo saiu como deveria ser, com todos os acolhendo como um pobre homem viúvo, sofrendo pela perca de sua amada esposa em um trágico acidente. Seria perfeito para alavancar sua campanha rumo ao governo estadual.


“Emoção no último adeus a Anahi de Velasco”  O letreiro na TV anunciava a reportagem.


“A Catedral de San Cristobal de las Casas esteve lotado para a homenagem a esposa de Manuel Velasco, Anahi. Milhares de pessoas na praça assistiram emocionados os discursos de despedida de familiares e amigos da falecida. O momento mais triste, sem dúvida foi o pronunciamento bastante emocionado do Senador Manuel Velasco, que chorou ao relembrar de sua esposa, dos momentos felizes que viveram juntos. O mesmo encerrou sua fala pedindo a todos os chiapanecos colocassem em suas orações a alma de Anahí, como também rezassem para que ele pudesse reordenar sua vida depois desta perda. Do lado de fora, diversos cartazes o acolhiam e afirmavam que ele seria o próximo governador de Chiapas.


Questionado sobre a campanha eleitoral, Manuel esboçou distanciamento, afirmando que não era o momento para pensar em política. O momento era para luto, para que pudessem fazer uma despedida digna a sua esposa, apesar não foi encontrado seu corpo. Contudo sabemos que as próximas semanas serão decisivas para a eleição que elegerá o novo governante do Estado.”


Graciela Ventura, San Cristobal de las casas, Chiapas, para o jornal de las ocho.


Manuel assistiu atento a notícia, demonstrando satisfação pelo destaque dado a ele na mídia mexicana.


MANUEL: Como estão as pesquisas de Ibope?


ASSISTENTE: Você está na frente com uma folga de cinco pontos. As campanhas a seu favor estão comovendo o Estado. Tenho certeza que você ganhará!


MANUEL: Assim espero, toda esta tragédia pode me ser útil.


Nos dias que se passaram Alfonso com a ajuda de Anahi começaram a construir uma pequena balsa que pudessem buscar ajuda. O trabalho era árduo, mas tudo era recompensado com a felicidade que os rodeavam, brincando, amando-se.


ANAHÍ: Não acredito que estamos quase a ponto de sair desta ilha, a felicidade é tão grande que vou tomar um banho na cachoeira enquanto você termina de amarrar essas cordas. Quero aproveitar no mínimo aquele lugar magnifico uma última vez antes de irmos.


ALFONSO: Que delícia, me espere lá. Assim que concluir aqui também irei me refrescar. – Beijando-a no cangote.


 


Anahí estava distraída caminhando, observando toda a aquela natureza, guardando todas as imagens para que pudesse recordar todo aquele lugar quando estivesse longe. Sem perceber acabou pisando em uma valeta, torcendo o tornozelo automaticamente, de uma forma aguda, desequilibrando-a para uma pequena descida. A dor era dilacerante, que a deixou sem condições para gritar em socorro a Alfonso, que se encontrava muito distante para escuta-la. Sua consciência foi se esvaecendo com o aumento da dor.


Algum tempo depois Alfonso finalizou as amarras para que no dia seguinte pudessem tentar sair daquele lugar. Os quase vinte dias que estavam naquela ilha serviram para que sua vida fosse renascendo a cada beijo daquela mulher que sem aviso entrou em sua vida, transformando sua pacata existência em um turbilhão de amor, de felicidade, iluminando sua vida com apenas um sorriso. Depois de tantos anos mantendo-se distante de qualquer relação sentimental, Anahí veio para arrebatar seu coração, que imaginava estar acomodando-se a reclusão, e por incrível que pareça, não houve qualquer esforço para tentar afasta-la.


Chegando a cachoeira, Alfonso notou que Anahi não estava lá, pois não havia nenhuma roupa que indicasse que ela pudesse ter se afogado, e a princípio o tranquilizou, contudo não compreendia para onde ela poderia estar e começou a buscar nos arredores, desesperando-se imediatamente diante do silêncio da mata. E se ela tivesse sido mordida por algum animal peçonhento, ou tiver caído em algum buraco.


ALFONSO: Anahí! Anahí!- gritou na expectativa de ser ouvido por ela em algum lugar – Anahí! Está me ouvindo? - A angústia aumentando.


Depois de algumas chamadas em silêncio, Alfonso percebeu alguns sons vindo da um barranco logo ao seu lado, como se houvessem folhas se movimentando pesadamente, e logo em seguinte escutou o que parecia uma pequena tentativa de pronuncia de uma pessoa. Era Anahi. Como que impulsionado pela adrenalina, Alfonso correu em direção ao barranco, escorregando ao descer e encontrar Anahí jogada sobre uma relva de mato, completamente suja, mantendo sua consciência há pouco tempo, ao notar a presença dele ao seu lado, fechando os olhos e sorrindo de forma lenta e angustiante.


ALFONSO: Não durma, por favor! Acorde! Quero você acordada!


ANAHI: Alfonso, perdoe-me, não consigo, acho que bati a cabeça e estou com sono.


ALFONSO: O que aconteceu meu amor?


ANAHI: Eu estava a caminho da cachoeira quando tive uma torção muito brusca em meu tornozelo e com a dor perdi o equilíbrio caindo nesta ribanceira, bati a cabeça em algo e acho que machuquei meu braço. Dói muito.


ALFONSO: Não se mova, deixe-me ver você. – falou iniciando a inspeção sobre o corpo de Anahi, buscando os locais feridos.


Ao chegar ao tornozelo esquerdo automaticamente percebeu que estava ficando roxo, mas nada que indicasse uma fratura. Contudo ao chegar ao braço comprovou o que imaginou. Estava quebrado na altura cotovelo, e ao toca-lo Anahí estremeceu de dor. Seguindo a inspeção, chegou até a cabeça, analisando onde havia sido o impacto através do sangue que escorria pelo lindo rosto dela, mas notou que não havia sido nada muito grande, apenas um corte na altura da testa.


ALFONSO: Precisamos sair daqui imediatamente, temos que te levar pra retirar toda essa sujeira e pensarmos o que iremos fazer - Disse, apoiando- a pelo outro ombro sadio para que pudesse erguê-la em seus braços, seguindo com dificuldade o topo da ribanceira com um peso duplo, sobretudo pelo fato de que seu braço ainda não estava completamente recuperado do acidente, mas não poderia perder a força, pois tinha que protege-la sempre. Chegou à cachoeira, sentando-a com cuidado em uma pedra, iniciando lentamente uma pequena limpeza em seu rosto, braços, acariciando-a carinhosamente.


ALFONSO: Vamos sair desta ilha agora mesmo, não posso deixar você ficar aqui sofrendo com esses hematomas, precisamos tentar nossa liberdade. Preciso apenas buscar água potável e alguns alimentos. Peço que fique aqui e tente não adormecer- concluiu, beijando-a.


Alfonso correu o máximo de sua capacidade, pegando algumas frutas que encontrou no caminho para que pudessem se alimentar. A maior dificuldade foi como iria abastecer com água potável, encontrou alguns cocos ocos que serviriam para armazenar pequenas quantidades de água, mas que seria útil para saciar a sede de Anahí por um tempo, sem se importar com ele, o que realmente interessava era tirar ela dali.


Depois de alguns minutos organizando todos os utensílios sobre a pequena balsa, Alfonso retornou ao local onde havia deixado Anahi esperando e a visão foi desesperadora. Anahí estava deitada com olhos fechados, a posição do corpo demonstrava um desfalecimento horrível, que causou medo a Alfonso sobre a possibilidade de que Anahí estivesse morta.


ALFONSO: Anahí, meu amor, por favor, acorde! Não me deixe, não posso viver ao saber que você não está mais aqui – clamou agarrado ao pequeno corpo desfalecido, banhando-o de lágrimas. Aos poucos notou o corpo movimentando-se lentamente, apenas ressonando.


ANAHI: Alfonso, que bom que está aqui, não consegui resistir ao sono. Pensei que demoraria mais – sussurrou sonolenta.


ALFONSO: Não seja boba – riu entre as lágrimas que se converteram em lágrimas de alegria- agora vamos, já está tudo pronto.


Carregando-a no colo Alfonso caminhou em direção à praia, para senta-la na pequena balsa, e em seguida empurrando-o em direção ao mar. O início da viagem se mostrava tranquila, os movimentos de Alfonso no remo improvisado não demonstravam cansaço, e nem poderia, pois ele via que Anahí sofria com dores pelo corpo e o risco de sofrerem uma insolação era enorme, seu corpo começou a entrar na exaustão, mas não deveria se abater diante do desconforto muscular, devia todo o esforço a ela e promessa de mantê-la viva. E assim seria, mesmo que custasse sua vida.


 


As horas foram passando, o cansaço estava tomando conta de seu corpo. Seus braços estavam doloridos e os movimentos já não acompanhavam o mesmo ritmo, sendo lentos, menores. Alfonso já não suportava o calor excessivo e sua blusa já não conseguia fazer o evento de protegê-lo. Porém a imagem de Anahí era mais desanimadora. Ela estava deitada de uma forma tão jogada, segurando seu braço machucado com dificuldade, gemendo de dor. Seu rosto estava muito vermelho devido a grande quantidade de Sol que recebeu mesmo tendo-o coberto por sua túnica que a envolvia protegendo partes de seu corpo. As frutas já haviam acabado e o pouco de água Alfonso guardou para ela.


ANAHI: Eu não aguento mais, não sei se vou conseguir suportar. Meu corpo está doendo demais.


ALFONSO: Aguente mais, não desista. Tenho certeza que conseguiremos chegar a algum lugar.


ANAHI: Estamos no mar há horas e não avistamos nada, somente água. Estou cansada. Foi ilusão acreditar que conseguiríamos sair daquela ilha. Iremos morrer.


ALFONSO: Não diga isso! Iremos conseguir.


ANAHI: Seria bom acreditar nisso.


 


As imagens da ilha se misturavam com a visão do alto mar, azul, inóspito. Anahí já não sentia tanta dor, sobretudo pela anestesia fruto de tanta dor, e estava começando a delirar imaginando Alfonso sempre tão lindo sorrindo para ela que logo se convertia em um momento horrível, com ele afogando-se sem que ela pudesse salva-lo. O grito veio rápido e angustiado com a possibilidade de perdê-lo.


ALFONSO: Acalma-se meu amor, estou aqui – deitou-se ao seu lado, abraçando-a carinhosamente – não vou a lugar nenhum.


ANAHI: Estou com medo, não tenho mais forças. Mas antes de morrer quero te dizer que você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Estou indo feliz, pois sei que o curto tempo que vivemos na ilha foram os momentos mais importantes da minha existência. Você me fez sentir mulher, plena, amada. Só tenho a agradecer por me proporcionar essa felicidade plena. Eu te amo. – suspirou


ALFONSO: Por favor, não diga isso, tenho certeza que conseguiremos sair desta. Você não morrerá aqui. Eu prometo!


ANAHÍ: Não está vendo, não tenho saída, estou machucada, cansada. Só peço que ao morrer, você jogue meu corpo ao mar. Quer permanecer neste lugar por toda a eternidade, como forma de manter eternizada nossa história.


ALFONSO: Jamais diga isso. Não poderei sair daqui sem você. Se você for, eu não sobreviverei sobre a simples possibilidade de um mundo em que você não existisse. Quero estar com você toda a eternidade. Se for o fim, que seja para nós dois – terminou, aproximando sua testa a dela, sussurrando palavras de amor, adormecendo-os um nos braços do outro sob a certeza de que se eternizariam assim.


 


 



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Autor(a): jessyssimoes

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

O lugar parecia estranho, sons constantes, bipes em alerta. Anahí aos poucos retomava a consciência, porém seu estado era diferente, como se estivesse em uma inércia permanente. Será que estava nas nuvens? Será que isso seria o paraíso? Ao longe era possível escutar uma voz tão conhecida e reconfortante e  um ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • marygiovana Postado em 06/01/2016 - 13:29:08

    Linda sua web continua por favor. ....

  • jessyssimoes Postado em 06/01/2016 - 00:57:39

    Estarei postando o mais rápido possível!

  • jessica_ponny_steerey Postado em 06/01/2016 - 00:52:39

    Continua <3


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