Fanfics Brasil - Vida Nueva Mi Tormenta Favorita - Ponny - Anahi y Poncho

Fanfic: Mi Tormenta Favorita - Ponny - Anahi y Poncho | Tema: Rebelde


Capítulo: Vida Nueva

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O lugar parecia estranho, sons constantes, bipes em alerta. Anahí aos poucos retomava a consciência, porém seu estado era diferente, como se estivesse em uma inércia permanente. Será que estava nas nuvens? Será que isso seria o paraíso? Ao longe era possível escutar uma voz tão conhecida e reconfortante e  um suspiro lhe foi tomado. Era Alfonso.


Imaginou ele todo de branco, recebendo-a em um lugar lindo, para que pudessem ficar por toda a eternidade.


ALFONSO: Anahi? Está me escutando? – Anahí sentiu um toque sutil em sua mão, os dedos acariciavam sua mão em movimentos circulares carinhosos – Acorde.


Lentamente ela abriu os olhos, um pouco desorientada pelo espaço, tendo sua visão distorcida pela claridade que os poucos foram se adaptando as condições do ambiente. Estava em hospital. Alfonso estava ao seu lado, sentado em uma cadeira próxima a sua cabeceira tendo sua cabeça reclinada sobre seu braço, sua respiração cálida acariciando sua pele. O movimento de seus dedos alertando-o para o seu despertar.


ALFONSO: Olá minha linda! Como se sente? – questionou, beijando sua mão com um sorriso.


ANAHI: Ainda estou um pouco zonza e confusa. Como viemos parar aqui? – perguntou.


ALFONSO: Acalma-se. Não tente pensar nisso, apenas direcione suas forças para recuperar-se e sair daqui. Você esteve inconsciente por dois dias devido a suas lesões e a insolação que sofremos na balsa quando saímos da ilha.  Felizmente está tudo bem com você, apenas seu braço sofreu uma fratura, como pode ver – apontou para o braço engessado de Anahí. – Creio que logo receberá alta.


ANAHÍ: Que felicidade poder ver seu rosto novamente, achei que não sobreviríamos a tudo aquilo. – concluiu, pensativa.


ALFONSO: Graças a Deus um pequeno barco de um senhor nos resgatou já desacordados. Fomos trazidos para o hospital imediatamente. Infelizmente a polícia foi notificada do nosso regresso, e tenho certeza que seu marido já deve ter sido avisado- terminou e em sua expressão era possível perceber a apreensão e tristeza.


ANAHÍ: Duvido muito que ele ainda estivesse me procurando. Tenho certeza que já deve estar sem sua campanha, utilizando de meu desaparecimento para ganhar vantagem. O que mais me deixa preocupada é a possibilidade de que ele venha me buscar.


ALFONSO: Não fique apreensiva. Você protegida ao meu lado. Sempre – Falou, beijando sua testa de forma carinhosa.


 


Nos dois dias que sucederam o resgaste, Anahí foi questionada pela polícia sobre todos os acontecimentos e onde estavam, sobretudo pela desconfiança notável em relação a Alfonso, no qual a incomodou profundamente.


ANAHI: Como eu disse se não fosse por Alfonso, não estaria viva neste momento. Ele cuidou de mim em todos os momentos. Devo minha vida a ele. – concluiu, porém olhando para o delegado com um ar de dúvida – O senhor poderia me dizer se meu esposo já ficou sabendo de meu regresso?


DELEGADO: Ainda não conseguimos entrar em contato com sua assessoria, mas não deixaremos passar de hoje. Tenho certeza que ele ficará extremamente feliz com a notícia de que a Senhora está viva.


ANAHÍ: Tenho certeza que sim. – falou com uma expressão de desgosto.


No dia seguinte estava Alfonso aguardando ansiosamente por Anahi, que havia recebido alta. A apreensão diante do destino incerto que estavam para viver assolou o sono dele durante os últimos dias em que esteve esperando a melhora dela, sobretudo sobre o que seria feita de sua vida depois de tudo o que havia acontecido entre eles. A certeza de que seus sentimentos por Anahí chocava-se com a realidade infeliz dela, de toda a sua incerteza do que fazer diante da vida que tinha antes, do compromisso compulsório com seu casamento, do temor pelo marido inescrupuloso. Precisava deixar que Anahí se mantivesse tranquila e consciente de tudo o que haviam vivido e de todo o seu amor e promessa de felicidade feita na ilha, e pra isso iria leva-la para conhecer sua família e estar em contato com uma vida que ela poderia escolher pra si. Se ela aceitasse sua história, estaria disposto a lutar por ela, mesmo que fosse necessário fugir, construir sua vida em um lugar em ninguém soubessem de sua história. Onde seriam apenas Alfonso e Anahi, sem passado, apenas um futuro construído com muito amor.


De repente Anahí apareceu no corretor, caminhando em sua direção, e a visão era a comprovação de tudo. Seu coração estava completamente entregue a aquela mulher. Em seus olhos ele encontrou a luz que tanto necessitava, em seus lábios havia todo o sabor de felicidade. Não apenas a desejava, a idolatrava pela mulher incrível que era e a amava por ser apenas aquela mulher em um corpo tão frágil, mas que era capaz de suportar todas as adversidades que a vida lhe a direcionasse. Seus pensamentos se converteram em um sorriso sincero, apaixonado, expondo todo o magnetismo dela mulher.


ANAHI: Posso saber o motivo de seu sorriso- questionou, com  uma risada marota, apesar de manter-se distante para que as pessoas não desconfiasse de qualquer proximidade entre ambos.


ALFONSO: Você. Está simplesmente linda! Já estava a tanto tempo vendo você apena com aquele biquíni, que quando a vi assim, com essa saia e blusa fiquei hipnotizado. Ainda bem que minha mãe acertou na roupa! – sorriu.


ANAHÍ: Peço que agradeça a ela por mim por tudo.


ALFONSO: Você terá a oportunidade de fazer isso pessoalmente. Estamos indo para a casa dela agora. – concluiu.


ANAHÍ: Mas não posso. Devo ficar em um hotel até que tudo esteja em seu devido lugar.


ALFONSO: Claro que não! Não discuta! Você ficará na pousada de minha mãe, próxima a mim. Já avisei ao delegado, caso alguém apareça.


ANAHÌ: Eu não quero incomodar.


ALFONSO: Minha mãe já está sabendo e ficou extremamente contente com a sua presença. Agora vamos!


 


A viagem entre o hospital e a pousada na costa da ilha se manteve em silêncio. Ambos mantiveram–se calados diante a proximidade já tão habitual, porém a situação era completamente distinta e os dois não queriam quebrar o encanto que tinham com qualquer assunto relacionado à vida de Anahi. Eles sabiam que precisavam conversar sobre a situação, e confrontarem a realidade. Anahí era uma mulher casada e seu marido já deveria estar viajando para levá-la embora para casa. Contudo parecia que ambos desejavam manter esse assunto adormecido por um tempo como se pudesse ser esquecido.


Ao chegarem à pousada Alfonso estacionou o carro e ajudou Anahi a descer. A visão da casa a deixou completamente extasiada, contemplando a beleza rústica do lugar. A entrada era simples, porém as flores que sobressaiam na fachada de um rosa contrastante com o branco característico das construções de Santorini. O piso era de pedras antigas que davam uma atmosfera rústica, no decorrer do espaço haviam distribuídas mais plantas que davam um aroma estimulante ao local. Ao entrarem a pequena sala que servia de recepção Anahí sorriu com a beleza simples do lugar, tocando nos móveis antigos, admirando a beleza do espaço. Cada detalhe a admirava por ser tão característico do lugar, com as paredes extremamente brancas o ambiente era claro e arejado, com as janelas e portas de um azul intenso que combinava perfeitamente com o branco das paredes e o aspecto marítimo do local. A estrutura das paredes eram em formado arredondado no teto, esculpida diretamente nas montanhas e pedras gregas da ilha, havia pequenos espaços nas paredes com imagens de santos católicos, pequenas flores que exalavam um cheiro incrível. Ao centro da sala haviam algumas almofadas sobrepostas as paredes em um colorido intenso, em tons de azul, verdes, laranja junto com algumas mesinhas de madeira que servia de recepção.


Alfonso a conduziu para a parte externa, que servia de restaurante, onde estavam localizados diversos hóspedes tomando seu café da manhã. Ao longe uma senhora os notaram e caminhou em direção aos dois com um sorriso acolhedor.


MARTA: Olá minha querida! É um imenso prazer conhecer você. Chamo-me Marta, sou a mãe do Alfonso. - Sorriu, abraçando Anahí carinhosamente – Que felicidade ver que está bem, rezei muito por você minha querida. – acariciou com as pontas dos dedos o rosto de Anahí e logo após direcionou seu olhar para Alfonso – Filho, como ela é linda, tudo o que você disse realmente faz sentido. Ela é um anjo. – concluiu, deixando tanto Alfonso como Anahí ruborizados pela situação.


ANAHÍ: É uma honra conhecer a senhora. Primeiramente gostaria de agradecer por todos os regalos que me deu – indicou para a roupa – e agradeço por me acolher em sua casa.


MARTA: Imagine minha filha, desculpe se a roupa não é de boa qualidade como está acostumada a usar. E sobre estar aqui, tudo isso é por agradecimento por ter salvado meu filho. Obrigado por tudo mesmo. – falou beijando sua bochecha.


ANAHÍ: Alfonso disse que fui eu que o salvei – falou olhando para Alfonso fingindo uma briga, socando levemente seu ombro – Ele como sempre exagerando. Na verdade foi ele que me salvou, pois o que seria de mim em uma ilha deserta sem ele.


MARTA: Graças a Deus os dois estão vivos! Mas chega de pensar em momentos de tensão, agora você descansar. Filho leve-a para o quarto que logo em seguida levarei seu café. Tenho certeza que deve estar morrendo de fome de uma comida de mãe – sorriu, afastando-se em direção a cozinha. Anahí a observou com atenção, já com um carinho imediato. Era uma senhora já idosa, baixinha e rechonchuda que transparecia toda uma calma e conforto, e automaticamente sentiu-se em casa naquele lugar.


Alfonso a direcionou para o quarto, e ao abrir a porta sua visão foi suficiente para tirar o fôlego de Anahí. O quarto era simplesmente lindo, havia uma sacada que dava de frente para a imensidão azul do mar, como se fosse possível mergulhar dali mesmo em alto mar. A cama era de casal, grande e antiga, de uma madeira escura que fazia um jogo perfeito com as paredes impecavelmente brancas. O jogo de cama era perfeito, com nuances de branco, creme e marrom na parte inferior, combinando com a mobília do quarto. Haviam dois criados mudos ao lado da cama com abajures rústicos, tudo parecia ter sido pensado nos mínimos detalhes, em uma simplicidade acolhedora. Próximo à sacada havia duas cadeiras sobrepostas de frente ao mar para que fosse possível passar horas admirando a beleza do mar. O banheiro era asséptico, clean, os objetos não era sofisticados mas havia uma delicadeza em cada mobília, o espelho redondo ao topo da pia combinava com a atmosfera rústica do local, de lado havia uma banheira antiga extremamente convidativa para relaxar, levando Anahí a pensar em utiliza-la o mais rápido possível.


ALFONSO: Espero que esteja do seu agrado o quarto, é o melhor da pousada! – disse aproximando-se lentamente por trás de Anahi, abraçando-a pela cintura, inalando o perfume de seus cabelos.


ANAHÍ: Não era preciso tanto, eu poderia me acomodar em qualquer lugar. – concluiu, encostando a cabeça no ombro de Alfonso, completamente relaxada com o calor de toque.


ALFONSO: Não seja boba, você merece todos os cuidados do mundo. Minha mãe simplesmente amou você, para ela tudo é feito com muito carinho, sobretudo por se tratar de você.


ANAHÍ: E por que eu? – questionou.


ALFONSO: Mãe sabe das coisas, como ela mesma disse. Ela viu através de meus olhos o quanto você é especial pra mim, que te amo. Para ela é uma benção de Deus que você tenha aparecido em minha vida. – disse, virando-a de frente para ele – E nisso eu tenho que concordar. – sorriu, beijando-a na testa, olhos, bochecha – Você estava destinada a mim. Eu te quero! – concluiu, beijando apaixonadamente, como se nunca fosse suficiente saborear a doçura de seus lábios.


O beijo foi interrompido com a porta do quarto sendo aberta abruptamente por Marta e um garotinho pequeno que vinha correndo em direção aos dois. O susto e constrangimento eram evidentes entre ambos, mas parecia que a senhora a porta não se surpreendeu com o ocorrido, que vinha trazendo uma bandeja com diversas frutas, suco, pães para alimentar Anahí.


MARTA: Desculpem a interrupção, mas você precisa se alimentar minha querida, saco vazio e debilitado não para em pé. Além disso, o nosso pequeno Heitor não aguentava de curiosidade de conhecer a amiga de seu pai.


HEITOR: Papai! Estava com saudades! Essa é a sua amiga? – questionou, com uma curiosidade nítida em seu olhar. E que olhos, em um tom de verde bem mais claro que o do pai, seu rosto era muito parecido com Alfonso, quadrado, com o nariz e lábios finos, era como ver Alfonso criança, porém a cor dos cabelos era completamente diferente do amado e sua avó, era de um castanho claro que contrastava com a pele branquinha. Tinha um sorriso tão lindo e encantador que Anahí sentiu a necessidade de abraça-lo imediatamente, mas temia assusta-lo com seu acesso de carinho, por isso lentamente e com dificuldade abaixou o corpo o mais próximo da altura do menino.


ANAHI: Olá Heitor, me chamo Anahí. Muito prazer em conhecer você. Seu pai falou de você. – sorriu acolhedoramente.


HEITOR: Olá! O prazer é todo mundo – falou, estendendo a pequenina mão em direção a Anahí, o seu Espanhol era impecável, pelo jeito era educado no idioma de seus parentes. – Nossa pai! Ela é realmente linda! Muito mais linda do que o senhor falou – apontou inocentemente, olhando para seu pai com uma admiração infantil. A atitude ruborizou Anahí instantaneamente que riu da situação.


ALFONSO: Ela realmente muito linda! Não tem como descrever tamanha beleza. – riu.


HEITOR: Quer ser minha amiga? – questionou timidamente.


ANAHÍ: Claro que sim! – sorriu.


MARTA: Agora chega de incomodar nossa hóspede, precisamos deixa-la descansar, tudo o que aconteceu ainda a deve deixar cansada. Aqui está seu café minha querida, coma e durma um pouco. Mais tarde teremos uma festa em comemoração ao retorno de vocês! É tempo de comemorar. Agora Heitor! – concluiu, caminhando em direção a porta, chamando o menino que surpreendentemente correu em direção a Anahí, abraçando-a carinhosamente. A atitude emocionou-a profundamente, que correspondeu da mesma forma.


HEITOR: Nos vemos mais tarde – concluiu, beijando-a no rosto e saindo correndo ao encontro da avó.


Anahí ficou petrificada diante da demonstração de carinho, seus olhos estavam marejados de lágrimas de emoção com um gesto tão simples de uma criança amorosa que não percebeu Alfonso a sua frente, observando-a atentamente, com um sorriso terno.


ALFONSO: O que foi? – questionou.


ANAHÍ: Nunca tinha recebido um abraço assim, tão despretensioso, amoroso de uma pessoa assim. Seu filho é simplesmente lindo!


ALFONSO: Puxou a mãe. – ironizou.


ANAHÍ: Eu vi você nos olhos dele, toda a doçura e educação.


ALFONSO: Ele gostou muito de você. Mas como não te amar. – falou, segurando-a pelos braços, acariciando-os – Agora você precisa descansar, a deixarei dormir para resolver alguns problemas. Não se preocupe, aqui você está segura, e sobre a sua situação, não se angustie, tudo ficará bem! – selou suas palavras com um beijo em seus lábios.


ANAHÍ: Fique comigo, não conseguirei dormir sozinha.


ALFONSO: Infelizmente eu não posso, preciso cuidar das questões sobre o meu barco e o seguro, mas não se preocupe, mais tarde estarei aqui para a festa. – concluiu, beijando-a novamente, caminhando em direção à porta – Te amo.


Ele nunca havia dito eu te amo para ela, e as palavras vieram como um choque de tudo o que estava vivendo e todas as consequências que isso poderia acarretar. Alfonso, seus parentes, Heitor. O carinho que adquiriu por todos de uma forma tão natural, como se pertencesse a este lugar e no qual jamais desejaria sair. Tomou um banho para relaxar e beliscou algumas coisas que Marta a havia trazido, pois o que realmente desejava era dormir e sonhar que tudo isso era seu, que não haveria problemas. E assim o fez, adormecendo lentamente com as imagens de Alfonso e Heitor junto a ela neste lugar maravilhoso em um paraíso sem qualquer vestígio de Manuel.


 


 


 


 


 



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Autor(a): jessyssimoes

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Anahí acordou sobre uma brisa vinda da varanda, um vento gostoso com gosto de maresia trazendo-a novamente para o lugar maravilhoso em que estava, deixando-a feliz e disposta para tomar um banho relaxante, mas antes deveria procurar Alfonso. Saindo imediatamente do quarto se deparou com Maria aproximando-se no corredor com um cabide contendo um lindo vestido florido. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • marygiovana Postado em 06/01/2016 - 13:29:08

    Linda sua web continua por favor. ....

  • jessyssimoes Postado em 06/01/2016 - 00:57:39

    Estarei postando o mais rápido possível!

  • jessica_ponny_steerey Postado em 06/01/2016 - 00:52:39

    Continua <3


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